Rosa Amélia Barrosa Moniz Arriscado, nascida em 4 de Janeiro de 1935, no Lugar de Barrosa, Vila Franca, frequentou até ao 7º ano, em Vila Franca e nas freiras do Colégio de S. José.
Já os seus avós eram vicentinos em Vila Franca. Tem Viana, com o Senhor Pe. Constantino, trabalhou como Vicentina e fez parte da Direcção da Casa dos Rapazes, depois, da Direcção do Centro Social Paroquial de Nª Srª de Fátima e é ainda Vicentina, mesmo em Lisboa, e catorze anos no voluntariado no Hospital. Continua no Cecan-rd, na qualidade de vicentina e tem a colaboração de Maria do Livramento, D. Conceição Mendes de Monserrate, Geraldina de Menezes.
Casou com 23 anos com João Duarte Parente Soares Rodrigues, um bom marido e pai de Rosa que já faleceu, de acidente, a um do mês do casamento; Teresa Andreia e João Duarte, ela casada e com dois filhos e ele solteiro… Para além disso criou a Vitalina Maria, que hoje é casada e com filhos, e continua a criar a neta “adoptada” mais velha, filha de Vitalina.
No Cecan/rd é a sua maior preocupação dar a todos os que precisam, mas no meio da pobreza, há muita exigência.
São muitos os envergonhados que lá recorrem, tendo-se feito muita gente feliz, graças às doações dos vianenses e não só…
É certo que, por vezes, há coisas novas, outras usadas em bom estado e outras que são para deitar fora. Parece que algumas pessoas não têm consciência daquilo que mandam, inclusivamente lixo, roupas sujas ou a cheirar mal e até ao xixi, que vão logo para o contentor. É vergonhoso como muitos querem dar aos pobres aquilo que só serve para queimar.
Isso é que às vezes faz doer o coração e a alma porque as pessoas que trabalham voluntariamente merecem também respeito e dignidade, como os pobres.
Gostaria a Amélia de ter outros espaços, que espera arranjar nos anexos da Igreja.
Também, às vezes não é fácil atender o público que alguns, para além de serem pobres, chegam exigentes e malcriados.
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