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quinta-feira, 14 de julho de 2011

João de Castro da Costa Ferreira,Alexandre Rodrigues do Rego,A Carmo do Quiosque,José Gonçalves Dantas de Brito e Olívia Costa Silva Franco

João de Castro da Costa Ferreira




João de Castro Sanches da Costa Ferreira, nasceu em 14 de Janeiro de 1921, em Belém, de raiz alfacinha, Lisboa. Ali foi criado e ali vive, viúvo de sua esposa há 16 anos que lhe deu duas filhas: a Maria João que casou com João Miguel Sá Urbano desta Paróquia no Mosteiro dos Jerónimos talvez por 1982, uma data que me falha, mas fui eu o presidente da celebração e, agora, com um casal de filhos; a Maria Judite casada em Lisboa e também com geração. O genro João Miguel era filho de João Urbano e de Ana Sá, viúva e falecida há pouco tempo, e é irmão da Sofia, e da Teresa e é TOC nos Aurélios Sobreiros.

A filha Maria João sempre foi professora de matemática.

Às vezes encontro o Senhor João Costa, na Leitaria do Carmo. Desta vez o vi muito livre da leitura que é algo que muito gosta. Foi um actor e encenador da arte cénica. Uma coisa que ele muito gosta é ouvir música e de ballet. Dirige um grupo de jograis no Sport Algés e Dafundo. É declamador de poesia e está viúvo há 16 anos. Os seus genros são uns autênticos filhos.

Diz ele que as pessoas do norte são extraordinárias.

Alexandre Rodrigues do Rego

Alexandre Rodrigues do Rego nasceu em Vila Nova de Anha, em 16 de Agosto de 1921. São 90 anos feitos e ficou viúvo em Fevereiro de 2011.

Andou na Escola Antiga de Anha que era na casa da Quinta da Camula, depois ao Jardim D. Fernando, na Escola Técnica tirou o curso de contabilidade, os guarda-livros, da ocasião.


Foi trabalhar nos Caminhos de Ferro e casou com Rosalina de Sampaio, natural de Chafé, tinha ela 21 anos de idade, na Igreja de Anha, em 13 de Outubro de 1945 e era doméstica. Em Anha nasceram.

Foi para Moçambique para Quelimane, onde nasceu o Alexandre José e o Victor, depois esteve na Beira e em Lourenço Marques. Sempre trabalhou como guarda-livros e para subir de carreira foi concorrendo e andando de terra em terra, mas sempre para os Caminhos de Ferro. Voltou ao Continente e, em Anha, teve mais a Isabel Maria, a Gorete que morreu aos 8 dias e Rosa do Carmo. A Isabel, o Alexandre e a Rosa estão casados e têm filhos. O Victor é solteiro.

O Senhor Rego tem assim 6 netos e 3 bisnetos.

Foi sempre uma pessoa que não passou fome, mas soube viver uma vida sóbria e dar uma licenciatura a todos os filhos. O Victor e a Rosa foram meus colegas na Escola Secundária de Santa Maria Maior, antigo liceu.

Conheceu muito bem o “falecido prior de Anha”que era um padre muito recto, disciplinador, de muito rigor e de uma personalidade forte… Foi ele que herdou a quinta da Camula destinada à Diocese se ela viesse no tempo determinado. A Camula era a alcunha da empregada do Prior.

Este prior era primo carnal dos meus avós paternos.

Os seus tempos livres eram passados com jogos de mesas, damas, dominó, meca, etc… e era um bom jogador pelo que os filhos sabendo as regras do jogo não jogam com ele porque ele ganhava sempre.

Hoje a Rosa continua no antigo Liceu e o Victor é Professor na Escola de Formação Profissional em Santa Marta.

A Carmo do Quiosque



A Maria do Carmo Barros, nasceu em Maio de 1947, mesmo no Bairro do Jardim, na casa que habita.

É filha de José de Barros e de Maria da Conceição e irmã do José de Barros casado e com filhos, irmão que cresceu também na mesma casa.

Casou ela com José Alves Fernandes, falecido já há quinze anos, de doença, deixando-lhe uma filha que hoje é casada com Ricardo Santeno de Darque, tem quatro filhos.

A Andreia é auxiliar de educação e o Ricardo é vigilante e educam os quatro filhos: o Rafael de 10 anos, o Ruben de 7 e a Matilde e o Tomás, gémeos de dez meses. A Maria do Carmo Barros, nasceu em Maio de 1947, no Bairro do Jardim, na casa que habita.

A vida não lhes é fácil porque com os encargos da casa pouco lhes fica para o resto.

A Maria do Carmo é que, apesar de reformada, vai dando uma mão como empregada no café do mercado e isso vai dando para poder ajudar a filha a criar os netos, mas com dificuldades porque a reforma é só de, se a memória não me falha, de duzentos euros.

Explorou, antes de reformada, o quiosque do mercado, junto à sede cultural dos trabalhadores dos estaleiros e ao mercado municipal e o Café do Mercado que mudou com o Mercado cá para cima, onde é hoje, onde foi, em tempos, edifício ligado à lavoura e ao Grémio.

Só fez a 4.ª classe, porque as mulheres nessa altura não podiam estudar mais.

Tinham que trabalhar…

A filha e o genro têm casa para pagar e 4 filhos e todas as ajudas são poucas.

Dantas de Brito e Franco, de Lanheses



José Gonçalves Dantas de Brito, nasceu em 1934, a 4 de Maio, em Lanheses, no Largo da Feira. Andou na Catequese e na Escola de Lanheses. Fez a 4ª classe. Os pais eram padeiros em Lanheses: Firmino Dantas de Brito e Joaquina Maria Gonçalves.

Ajudou o pai na padaria até à idade de se casar, 23 anos, com Olívia Costa Silva Franco, prima do Dr. Franco de Castro, membro da Direcção do Centro Social Paroquial de Nª Srª de Fátima, porque a mãe da irmã do pai da Olívia, que já foi advogado, juíz e Conservador, também segunda prima do Pe. Quintas, capelão de Santa Luzia, e sobrinha de uma irmã do Sagrado Coração de Maria, Brízida Franco, a tia freira, que já faleceu. Era a Olívia oriunda de uma família de grande respeito e consideração em Lanheses, embora ela não ligue a essas coisas.

O Dantas de Brito foi trabalhar para um Bar do Sogro, em sociedade, com ele na Rua Grande.

Depois tirou o passaporte de Turista e, por intermédio de um irmão que estava em França, emigrou. Um ano depois foi também a esposa e já mãe de duas filhas, antes de ir para a França, com as meninas: Olívia e Natália que hoje são casadas e têm filhos. Os netos estudam ainda. Mais… na França, 13 anos depois deu-lhe uma filha que se chama Ângela, casada e já com um filho, isto é, mais um neto.

Na França fazia de tudo, não na construção civil, mas em Fábricas, enquanto a esposa era “babysitter” e costureira.



O que mais gosta é de Futebol. O Dantas de Brito foi o primeiro sócio-fundador do Núcleo de Viana do Castelo do Sporting Clube de Portugal, com o Zé Emílio. Não haverá em Viana quem tenha tão grande espólio do Sporting Club de Portugal, tanto em Literatura (livros e jornais) como estampas, equipas, etc… É um autêntico museu.

Jogou futebol na Equipa desportiva de Lanheses, no antigo campeonato da F.N.A.T.

Não é político, mas participa nas eleições e, embora evite a esquerda gosta muito até da esquerda comunista ou socialista porque “tenho encontrado pessoas muito honestas e autênticas, como na direita. Todos fazem falta à democracia”. É democrático e aceita, embora contragosto o que bem o povo escolhe…

Esquecia-me de referir que era primo do Pe. Dantas de Brito que viveu na Residência desta Paróquia, com o Padre Sequeiros, mas, nesta altura, já falecido e teve sobrinhos que andaram no Seminário, um deles já era clérigo tonsurado. Participou na Missa Nova do Pe. Euclides Rios.

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