João Carlos Armada Garcez
O João Carlos Armada Garcez, é um nosso bom colaborador voluntario e que nos tem apoiado na sobrevivência através de amigos seus. É filho de Manuel Garcez e de Palmira Soares Armada, Chefe da Delegação da EDP e doméstica. Tem 2 irmãos casados e com filhos. Casado com Luísa Celeste Fernandes Gomes Garcez e com duas filhas… Uma médica e outra anda em Ciências Farmacêuticas, em Coimbra.
Apesar de ser de longe, visita-nos com frequência e traz dos seus amigos,ajuda.
Aguinaldo Augusto Ferreira de Miranda
Aguinaldo Augusto Ferreira de Miranda nasceu a 3 de Agosto de 1924, em Manaus, Brasil, porque os pais estiveram lá 25 anos, pois tinham uma farmácia. Armando Arnaldo Ferreira de Miranda e Guilhermina de Jesus Ferreira de Miranda, de Boticas, distrito de Vila Real.
Aos seis anos veio para Portugal, para Braga, estudar num Colégio, Dublin, junto à Igreja do Carmo.
Fez o Liceu em Braga no Liceu Sá de Miranda, e depois passou para o Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa.
Acabou o curso e fez estágio nos Arcos de Valdevez, em 1944.
Ficou a trabalhar a aerofotogrametias feitas pelos ingleses sem conhecimento de Salazar.
Os serviços topográficos percorreram o país, todo e outra equipa estudava os solos, durante 3 anos.
Casou com 30 anos, em 1954, na Igreja de S. Vicente de Braga, com Augusta Eduarda Froes Arantes Lobato de Azevedo, ela professora de artes. A sua esposa deu-lhe os seguintes filhos: Armando Manuel, Guilhermina, António Pedro e a Maria Isabel. Todos casados e com filhos, menos o Pedro.
Em 1963 veio como Administrativo florestal e trabalhou nesta terra de Viana até 1994.
Fez uma carreira de tarimba e acabou como Engenheiro Silvicultor Assessor Principal, o máximo da Carreira.
Era irmão de mais três e a sua esposa irmã de mais oito.Os filhos estão todos formados, menos o Pedro.
Agora não há serviços florestais. Quando veio tinha 52 guardas e deixou doze, uma vez que os serviços ficaram reduzidos a quase nada.
Por onde passou antes do 25 de Abril nunca viu um incêndio florestal, a não ser em Viana e aqui no Norte.
Foi convidado a dar aulas de matemática.
Na Administração Florestal era o ordenamento florestal definida como linha de acesso, e com linhas curvas de nível e outras do mesmo nível a cruzar para fazer talhões.
O Zé Dias era Mestre Florestal, chefe dos guardas de uns determinados talhões. Eram percorridos, de 5 em 5 anos, uma área de 200 hectares.
Foi perito do Tribunal da relação do Porto e Guimarães.
Manuel Loureiro Machado
Manuel Loureiro da Silva Machado, nascido a 7/9/1928, à Rua Grande, na cidade. Vive há 60 anos no Bairro Jardim. Frequentou a Escola numa casa em frente ao Governo Civil até à 3ª ou 4ª classe.
Depois foi para “a pá e pica”, ou seja, trabalhar. Depois foi para a Alemanha durante 20 anos como soldador vindo para Portugal para os E.N.V.C. como soldador e de onde se reformou.
A casa onde vive era do falecido Costa Lima que se suicidou em Darque, tinha dois irmãos já falecidos. Casou, com 21 anos, com Maria do Carmo Branco Rodrigues Lima, nascida nesta casa do Bairro Jardim, sendo uma família grande, de 10 pessoas, os pais e os 8 irmãos. Dos oito irmãos só faleceu um deles que foi o Costa Lima, em frente à Senhora das Necessidades, casado e com geração.
A Maria do Carmo trabalhou na Fábrica das Boinas, reformou-se com 30 e tal anos por motivos de doença, mas agora com 78 anos ainda vive com “Deus no seu coração”.
Fez uma promessa de ir nove anos a pé a Fátima. Daqui foi a Fátima a pé nove anos seguidos “ia como vinha a pé”. Esta fé leva-a sentir-se feliz e a viver com o seu marido, filhos e netos. É mãe de dois filhos: José Loureiro Machado, casado e com filhas e a Orquídea, casada e com um filho, já casado e é mãe de uma bisneta, deste modo ele e a esposa já são bisavós.
A Orquídea é casada com o Brito do Café da Rua Camilo Castelo Branco e nora da D. Laura, com 84 anos, que se encontra no Centro de Dia, da Abelheira.
O Loureiro jogou futebol. Na natação salvou pessoas: o Pedra e outro. Foi nadador na Doca Comercial e participou em provas e levou o filho pelo mesmo caminho. A filha também aprendeu a nadar na doca…
Na sua mocidade usavam-se os calções para o banho e quando o fizessem de cuecas iam para a cadeia. Também quando eu era criança d e adolescente no Rio Lima, no poço da Gamela, da Veiga de S. Simão, era o mesmo sem calções, a nu, lá se andava, uns mais velhos outros mais novos e cada um a mostrar as suas naturezas, “as misérias”, assim se dizia.
Uma visita muito gratificante num Domingo um pouco fresco, mas cheio de vida, onde às 12 horas, animou a Missa o Coral da Paróquia de S. Martinho de Candoso, em frente a Pevidém, Guimarães e à qual presidiu o Pe. Freitas Moreira.
Maria Fernandes Marques de Balinha
Maria Fernandes Marques de Balinha vai fazer 99 anos de idade e com alegria cantou (e batocou), batendo palmas… tantas e tantas até se cansar!
“Batuca, batuca
Já sei batucar
Já tenho dinheiro
Já me posso casar.”
“Ai quanto a namorados, eram uns a ir e outros a vir. Ah! Ah! Ah!”
Olhe, agora a minha maior devoção “é comer e rezar a Nossa Senhora de Fátima”.
Adeus D. Maria despeço-me eu! Responde: “Maria Cotovia, põe-te a pé, que já é dia.”
Reconhece o acompanhamento das filhas Aida e Dores; assim como os filhos Augusto e Fernando, casados e com geração.
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