Bento XVI afirmou que Deus nunca abandona a humanidade, mesmo nos momentos de “trevas” em que sobressaem a morte o mal.
O Papa comentava, na sua catequese da audiência semanal, a oração de Jesus no momento da morte, ao ser crucificado, deixando votos de que a mesma leve os católicos a “rezar com amor por tantos irmãos e irmãs que sentem o peso da vida quotidiano, que vivem momentos difíceis”.
“Que também essas pessoas possam sentir o amor de Deus que não nos abandona nunca”, prosseguiu.
Em português, Bento XVI lembrou o brado de Jesus na cruz, ‘Meu Deus, meu
Deus, porque me abando- naste?’, afirmando que este “não é o grito de um desesperado, que se sente abandonado”.
“No momento extremo da sua rejeição pelos homens, Ele [Jesus] reza, deixando transparecer tanto a solidão do seu coração como a certeza da presença do Pai, a quem reafirma plena adesão aos seus desígnios de salvação da humanidade”, referiu.
Para o Papa, este é “um sofrimento que brota do amor e, por isso, já contém em si a redenção, a vitória do amor”, o que ajuda a entender que “Deus não inter- venha para libertar o seu Filho desta prova terrível”.
“Ao rezar um salmo de
Israel - as palavras referidas são o início do salmo 22 -, Jesus toma sobre si o sofrimento do seu povo e de todos os homens oprimidos pelo mal e leva-o até ao próprio coração de Deus, seguro de que o seu grito será atendido na ressurreição”, explicou.
Após a catequese, Bento XVI deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa: “Com a sua ressurreição, Cristo abriu a estrada para além da morte; temos a estrada desimpedida até ao Céu. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade do Pai celeste, e testemunhar a todos a sua bondade e misericórdia! Sobre vós e vossas famílias, desça a sua bênção generosa”.
AL.. in Notícias de Viana
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