Secretariado
Diocesano
da Pastoral Social
Encontro do dia 23 de Fevereiro de 2012, no Centro Paulo VI, em Darque
A crise é o resultado do homem competitivo, concorrente, sem capacidade de olhar para o outro como um irmão, mas como um objeto de exploração. É próprio do homem economicista que produz riqueza a qualquer preço à custa da natureza e de uma distribuição mal feita dos bens que produz. Uns têm direito a tudo, outros não têm nada ou muito pouco.
Quando o verdadeiro desenvolvimento integral e solidário atinge o homem todo e todos os homens, em todas as dimensões da vida humana: social, cultural, religiosa, espiritual, económica e por aí fora. A dimensão solidária é criar no homem os deveres de solidariedade, de justiça social, caridade (conf. Nº 44 da Solicitude Social da Igreja do Beato João Paulo II).
“A solidariedade é uma das pedras indispensáveis para a construção do desenvolvimento integral e integrado”, Eugénio de Fonseca – presidente da Caritas Nacional.
O desenvolvimento natural não basta para gerir a pobreza dos que são pobres ou o sofrimento dos que sofram (conf. nº 38 Solicitude Social da Igreja).
A solidariedade é a determinação perseverante, firme e constante de se empenhar pelo bem comum porque todos nós somos responsáveis por todos. “A solidariedade é afinal a atitude mais eficaz para vencer o corroído egoísmo” – Eugénio de Fonseca.
A caridade tem de ser libertadora, há que olhar e ver com os olhos do coração não é despachar para outros porque enquanto a batata quente queima a boca dos outros não queima a nossa. A caridade que falamos é pessoal, comunitária, universal é seguir o processo do bom samaritano. Proceder desta forma é criar futuro com esperança e desenvolvimento com futuro justo.
Desta forma olhamos com olhos do coração o crescimento das crianças e o envelhecimento com qualidade com a colaboração da Dra. Joana Arantes e da Dra. Marta Freitas Rosa, ambas psicólogas e professoras na Universidade do Minho.
Pela tarde, a mesa redonda multidisciplinar e multifunções foi uma amostra do muito trabalho desenvolvido nas IPSS e que o Dr. Paulo Gomes, diretor do NV e na redação do Diário do Minho moderou, foi um descer à realidade da nossa região e da qual saíram uma panóplia de ideias que terão de ser realidade entre as IPSS, uma maior intervenção e com mais qualidade, uma maior interação entre as instituições, criar uma comissão de proteção sénior, à semelhança da comissão de proteção de menores.
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