Surpresas do Papa
O 3.º segredo de Fátima, esteve no sofrimento de João Paulo II e continua no sofrimento de Bento XVI pelos pecados no interior da Igreja...A Igreja a partir, muitas vezes, das hierarquias superiores até aos simples fiéis leigos não é santa, é pecadora. “Errare humanum est”. A Santidade está na busca diária da perfeição, de transformação permanentre na pessoa de Jesus Cristo, de santidade, tanto para consagrados como para leigos.
O Papa apresenta-se em Fátima, como peregrino, filho de Maria, sucessor de João Paulo II na devoção a Nossa Senhora de Fátima e repete gesto de João Paulo VI e João Paulo II e aos sacerdotes e seminaristas encoraja-os, na lealdade e fidelidade aos ideais sacerdotais.
A preocupação de qualquer cristão, sobretudo, o da pessoa consagrada só pode ser essa e porque todos somos responsáveis pelo anúncio da fé. Afinal o Papa "é cordial e gentil" segundo chegam à conclusão aqueles que já reuniram com ele.
Aos da cultura encorajou-os a procurar coisas belas e a fazer de suas vidas lugares de beleza. "Sede, navegantes do Bem, da Verdade e da Beleza”. Foi um encontro de beleza entre a fé e a razão, entre crentes e não crentes cheio de muita afabilidade.
Foi um encontro autêntico, sincero, oportuno, inteligente e trouxe o transcendente para reflexão, apresentado novas pistas para a reflexão contemporânea.
Foi pena o nosso primeiro ministro cometer a gafe ao tratar por eminência a sua Santidade.
Para Reflexão
"...a cultura reflecte hoje uma «tensão», que por vezes toma formas de «conflito», entre o presente e a tradição. A dinâmica da sociedade absolutiza o presente, isolando-o do património cultural do passado e sem a intenção de delinear um futuro."
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"A referida tradição originou aquilo a que podemos chamar uma «sabedoria», isto é, um sentido da vida e da história..."
"Este «conflito» entre a tradição e o presente exprime-se na crise da verdade,"
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"...um povo, que deixa de saber qual é a sua verdade, fica perdido nos labirintos do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectivos grandiosos claramente enunciados. Prezados amigos, há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo,"
"A fidelidade à pessoa humana exige a fidelidade à verdade, a única que é garantia de liberdade (cf. Jo 8, 32)"
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"Para a Igreja, esta missão ao serviço da verdade é irrenunciável» (Bento XVI, Enc. Caritas in veritate, 9). Para uma sociedade composta na sua maioria por católicos e cuja cultura foi profundamente marcada pelo cristianismo, é dramático tentar encontrar a verdade sem ser em Jesus Cristo."
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"...respeito por outras «verdades» ou com a verdade dos outros é uma..."
....é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza."
E não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita»
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