«O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador». Entretanto não se vê como privilegiada no meio de um povo estéril, antes lhe profetiza as doces alegrias duma prodigiosa maternidade de Deus, porque «a sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem» (Lc 1, 47.50).
Esta ideia da maternidade de Deus tão cara a Isaías e tão esquecida da teologia tradicional é aqui assumida sem equívocos. Maternidade que é equivalente a “misericórdia” e a “amor” (“rahamin” hebraico ou “elehemon” grego
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Sim! O Senhor, a nossa grande esperança, está connosco
Este foi anunciado com o grande tema da Viagem Apostólica. Um convite a reler “Spe salvi” que explica muita coisa, mesmo a alocução aos doentes bem como a dimensão actual de Fátima na relação com o sofrimento da Igreja. É que este é um dos “lugares da aprendizagem da esperança” (Spe ssalvi, n. 35-40)
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Mais ainda, aquela Luz no íntimo dos Pastorinhos, que provém do futuro de Deus, é a mesma que se manifestou na plenitude dos tempos e veio para todos: o Filho de Deus feito homem.
Acho estranha esta expressão que até fui consultar nas outras versões… “futuro de Deus”.
Quererá dizer “aquela dimensão de Deus que nos espera no futuro”, ou “a nossa relação futura com Deus”, quer dizer a escatologia. O texto francês é o que melhor o explicita dizendo simplesmente “eternidade de Deus”. Afinal uma espécie de “revelação” ou “apocalipse” no verdadeiro sentido do termo. Uma escatologia realizada. Valerá a pena reler a Interpretação da Mensagem de Fátima a propósito do Terceiro Segredo, feita em 2000 por Joseph Ratzinger
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Mas quem tem tempo para escutar a sua palavra e deixar-se fascinar pelo seu amor?
Esta palavra “fascínio” caracteriza a relação dos pastorinhos com Maria e também a “paixão” dos santos como Teresinha do Menino Jesus.
Ver “Deus caritas est”)
Quem vela, na noite da dúvida e da incerteza, com o coração acordado em oração? Quem espera a aurora do dia novo, tendo acesa a chama da fé? Mais ainda, aquela Luz no íntimo dos Pastorinhos, que provém do futuro de Deus,
Acho estranha esta expressão que até fui consultar nas outras versões… “futuro de Deus”. Quererá dizer “aquela dimensão de Deus que nos espera no futuro”, ou “a nossa relação futura com Deus”, quer dizer a escatologia. O texto francês é o que melhor o explicita dizendo simplesmente “eternidade de Deus”. Afinal uma espécie de “revelação” ou “apocalipse” no verdadeiro sentido do termo. Uma escatologia realizada. Valerá a pena reler a Interpretação da Mensagem de Fátima a propósito do Terceiro Segredo, feita em 2000 por Joseph Ratzinger…
é a mesma que se manifestou na plenitude dos tempos e veio para todos: o Filho de Deus feito homem.
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Só com este amor de fraternidade e partilha construiremos a civilização do Amor e da Paz.
Acho estranha esta expressão que até fui consultar nas outras versões… “futuro de Deus”. Quererá dizer “aquela dimensão de Deus que nos espera no futuro”, ou “a nossa relação futura com Deus”, quer dizer a escatologia. O texto francês é o que melhor o explicita dizendo simplesmente “eternidade de Deus”. Afinal uma espécie de “revelação” ou “apocalipse” no verdadeiro sentido do termo. Uma escatologia realizada. Valerá a pena reler a Interpretação da Mensagem de Fátima a propósito do Terceiro Segredo, feita em 2000 por Joseph Ratzinger
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queria dirigir-vos uma palavra de ânimo e de esperança, que estendo a todos os doentes que nos acompanham através da rádio e da televisão e a quantos não têm sequer esta possibilidade, mas estão unidos connosco pelos vínculos mais profundos do espírito, ou seja, na fé e na oração:
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Meu irmão e minha irmã, tens
Repare-se que fala a cada um, no singular.
para Deus «um valor tão grande que Ele mesmo Se fez homem para poder padecer com o homem, de modo muito real,
Esta é a teologia da Cruz: Nós não temos que sofrer porque Jesus sofreu, mas sim, Ele sofreu porque o sofrimento faz parte da nossa vida.
na carne e no sangue, como nos é demonstrado na narração da Paixão de Jesus. A partir de então entrou, em todo o sofrimento humano, Alguém que partilha o sofrimento e a sua suportação;
Mal traduzido do italiano. A “suportação” do sofrimento chama-se “paciência”. Como bem traduz a língua francesa. O Espanhol diz e muito bem: “el sofrir y el padecer”.
a partir de então propaga-se em todo o sofrimento a consolação do amor solidário de Deus, surgindo assim a estrela da esperança» (Bento XVI, Enc. Spe salvi, 39). Com esta esperança no coração, poderás sair das areias movediças da doença e da morte e pôr-te de pé sobre a rocha firme do amor divino.
Ver a relação com a frase final “Maria estava de pé junto da Cruz”.
Por outras palavras: poderás superar a sensação de inutilidade do sofrimento que desgasta a pessoa dentro de si mesma e a faz sentir-se um peso para os outros, quando na verdade o sofrimento, vivido com Jesus, serve para a salvação dos irmãos.
Ver, a propósito, a Carta Apostólica “O Sentido cristão do sofrimento humano” (Salvifici doloris) de João Paulo II que resultou da sua experiência no hospital aquando do atentado em Roma. Veja-se o que vem a seguir e a sua relação com a teologia paulina: “basta-te a minha graça pois é na fraqueza que se manifesta o meu poder” (2Cor 12, 9)
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Como é possível? As fontes da força divina jorram precisamente no meio da fragilidade humana. É o paradoxo do Evangelho. Por isso o divino Mestre, mais do que demorar-Se a explicar as razões do sofrimento, preferiu chamar cada um a segui-Lo, dizendo: «Toma a tua cruz e segue-Me» (cf. Mc 8, 34). Vem comigo.
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….meio de redenção para o mundo inteiro. Sereis redentores no Redentor, como sois filhos no Filho. Junto da cruz… está a Mãe de Jesus, a nossa Mãe.
Uma expressão muito feliz para terminar esta alocução. A Corredenção que não se estende apenas a Maria, mas, afinal, a todo aquele que sofre em união com Cristo e com Maria. Daí a frase seguinte cuja interpretação deixa em suspenso… para nós, mas é esta.
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