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terça-feira, 25 de maio de 2010

O Conselho Permanente da Conferência Espiscopal - Bento XVI-Paróquia de Nª Sª de Fátima


O Conselho Permanente da Conferên¬cia Espiscopal não esconde o "júbilo pascal" pela visita que o Papa Bento XVI fez a Lisboa, Fátima e Porto, manifestando também "gratidão ao povo português", às "entidades públicas" e aos "meios de comunicação social".


Tal como os bispos portu¬gueses, também Bento XVI, de¬pois de regressar a Roma, não perde uma oportunidade para revelar a sua satisfação de ter visitado o nosso pais, particu¬larmente o santuário de Fátima, parecendo confirmar a Impren¬sa internacional que diz que há um "antes" e um "depois" no seu pontificado, após ser aco¬lhido entusiasticamente pelos portugueses.





Os bispos enaltecem a "cor¬rente de profunda e simples hu¬manidade" que "percorreu dis¬tâncias e aproximou tantas pessoas, irmanadas na busca de sa-bedoria e na procura de sereni¬dade para as enormes apreen¬sões do futuro". Dizem mesmo que houve uma "experiência de irradiante afecto (...), sem visar atingir ninguém, sem pretender competir com outros" e que se distinguiu como "momento fes¬tivo (...) para louvar a Deus, co¬mungar com os irmãos, nunca esquecendo os mais gravemen¬te atingidos pela situação eco¬nómica que atravessamos".

Com tanta alegria e agrade¬cidos, insistem os bispos, a Igre¬ja Católica tem necessidade de “ir ao encontro das pessoas como elas vivem e são", e como se manifestaram no acolhimen¬to caloroso do Papa. Em Igreja, as comunidades cristãs têm, de modo especial e responsável, de renovar "a qualidade de ofer¬tas rituais, em ordem a assumi¬rem, com fervor espiritual, os espaços da festa cristã".

Os bispos reconhecem que o Papa deixou à Igreja Católica em Portugal "mensagens e orientações", que devem ser hoje estímulos para renovados "projectos pastorais". Daí a ne¬cessidade de atenção da Igreja, especialmente "no incentivo inovador da caridade, na valo-rização missionária e nas pro¬postas de uma cultura credível e convincente".

A Conferência Episcopal Portuguesa promete que, em Ju¬nho próximo, dará a conhecer "algumas linhas orientadoras, como itinerário sinodal propos¬to para repensar a pastoral em termos de uma unidade nacio¬nal, sem prejudicar as particu¬laridades de cada diocese". Por isso e para isso, os bispos conti¬nuarão "a revisão pastoral", que, por sua iniciativa, já está a ser preparada através dos conse¬lhos diocesanos, para que a Igreja em Portugal entre numa nova fase de renovação.

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