O escritor e autor de vários livros, nasceu em Barroselas, em 23 de Abril de 1924. É irmão da "Estelinha de Monserrate".
O Artur depois da Escola foi para Braga para o Seminário e veio a ordenar-se na Arquidiocese de Luanda para onde D. Moisés Alves de Pinho o levou. Foi missionário no interior de Angola, mais concretamente, nos distritos de Quanza Sul e Quanza Norte. Depois veio para Luanda onde para além de missionário foi secretário do Bispo Auxiliar D. André Muaca e exerceu ainda durante um ano a função de chanceler interino da Cúria Arquidiocesana.
Ao fim de 23 anos, mais ou menos, pediu a desvinculação do exercício de ordens sacras para casar religiosamente (suspensão do exercício do sacerdócio ministerial), que lhe foi concedido por Paulo VI).
Depois do casamento veio com a família para o continente, em 1975. Esteve em Lisboa onde se licenciou em letras e concorreu ao ensino com a média de 16,2. Ficou colocado em Lisboa na Escola Secundaria de Stª Maria de Sintra, mas logo depois, foi colocado em Viana do Castelo, no Liceu, onde leccionou Latim e Português; não chegou leccionar Grego.
Sempre se dedicou a escrever e após a reforma preenche páginas de vários jornais com temas de índole apolegética no Aurora do Lima, no Notícias de Viana, no "A Ordem" do Porto, no Falcão do Minho, no Jornal da Barca, no Jornal de Melgaço e no Valenciano. Escreveu 100 "Raízes para Crer". Já escreveu 86 de 100 "Candeias ao Anoitecer" e está já no nº 44 de “Badaladas do Poente”.
Conta com muita graça que a melhor viagem que fez na sua vida foi em camioneta a Roma organizada por esta Paróquia.
O Dr. Artur Alvarães e sua esposa Rosa Parente, irmã do Augusto Parente vive em Sta Marta, um pouco limitado pela saúde, mas que fala com entusiasmo, escreve com entusiasmo e de modo apologético sobre doutrina da Igreja.
Vem à cidade conduzido pela sua esposa quando precisa, mas, sobretudo faz da casa bonita um convento onde convive com a família e no escritório passa a maior parte do termpo, ficando sempre à espera de quem o visite para receber com alegria e satisfação. São-lhe sempre muito queridas as visitas de qualquer amigo, sobretudo de antigos colegas e com certo queixume nem todos os que esperava que o visitassem o fazem, sem saber a razão.
Sempre foi meu amigo e colega no Liceu.
1 comentário:
Fui e sou um grande amigo do Dr. Artur Alvarães.
Não o vejo desde 1974, mas o tempo não apagou a minha amizade e admiração por ele e, tenho a certeza que ele me recorda com saudade e a mesma amizade de sempre. Falta dizer aqui que ele foi também professor do Liceu Paulo Dias de Novais, em Luanda, sendo muito querido dos alunos e, julgo eu que também deu aulas no Seminário de Luanda. Um Homem, um Amigo. Raul Almeida
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