AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Família Carqueijal, Umbelina Lajoso,Maria da Conceição Reguengo Sordo,Manuel Gonçalves,Rosa da Conceição Gonçalves,Maria Zulmira Franco,Ivone de Lurdes Rodrigues,Custódia de Castro Caridade,José Joaquim gonçalves Costa, Maria das Dores Mesquita

Era o António Pires, de Serrape,


a esposa Lurdes do Carqueijal e

a Aurora do Carqueijal, pessoas

de Dem a viver aqui na Paróquia e

já com provecta




















idade. A Família

Carqueijal, em

Dem, l a n ç o u

uma Banda de

Música que teve

como nome, a

Banda de Dem,

ou a Banda do

Carqueijal. Manuel Joaquim Pires

Carqueijal foi pai de 13 filhos:

9 rapazes e 4 raparigas. Eram

os rapazes: o Elias, que vive no

Brasil; o Abel e o Ezequiel, que

faleceram no mesmo dia em

circunstâncias diferentes; o Álvaro;

o Evaristo; o Isaías; o Constantino;

o Sidónio e o António, já falecido.

As raparigas eram: a Olívia, a

Elvira, a Aurora, que vai fazer 90

anos, e a Lurdes.

Hoje fui encontrar uma Aurora

diferente, a viver aqui na Paróquia,

ao cuidado de sua irmã mais nova

e da sobrinha Dr.ª Fernanda e

seu marido Dr. Gil Francisco,

com as suas filhas, Catarina e

Leonor. Todos felizes e alegres,

à excepção de Lurdes que tinha

tido, por casualidade neste Dia de

Domingo, problemas de saúde.

Fiquei contente porque fui

muito bem recebido não só

pelos mais velhos como pelos

mais novos, a Fernanda e o Gil,

dentistas, que casaram aqui na

Paróquia, embora na altura ainda

não habitassem nesta zona da

cidade, mas em Darque.



* M a r i a d a C o n c e i ç ã o

Fernandes Reguengo Sordo,






nascida na Meadela, em 1932, filha

de José Mário Sousa, proprietário

da Tipografia José de Sousa, e

de Maria das Dores Fernandes

Reguengo, da Meadela. O seu

pai era da Abelheira, casada com

Albano Gonçalves Sordo, que tem

agora 91 anos.

Trabalhou

na Fábrica

das Boinas,

reformou-se

por invalidez,

por causa da

vista, mas

vê ainda o

necessário

ao que falta

de casa e

ir fazer compras para a casa.

Tem 79 anos e está a cuidar do

marido… Era a única filha e não

tem geração. Gostava de passear

com o marido, mas agora não

pode. No dia 1 de Junho de 2011

fizeram 50 anos de casados.




*Virgílio de Passos Menezes,

nasceu em 23 de Junho de 1930,

filho de funcionário público

que trabalhava, em Braga, na

pecuária.

Teve mais duas irmãs: a

Ana Maria e a Eugénia. Todos

casados.

O Vergílio andou na Escola do

Carmo, depois foi trabalhar para

os Silvas e Irmãos e reformou-se

de 35 anos de caixeiro-viajante.

Casou com Teresa da Conceição

da Costa Rodrigues, que faleceu

aos 57 anos com câncer dos

pulmões, e não fumava, enquanto

o marido fuma desde os 12 anos. A

sua esposa era de Ponte de Lima.

Deixou viúvo o Vergílio e filhos: a

Alberta, solteira e que cuida do

pai; José Augusto; José Carlos

e Manuel, todos casados e com

geração.

O Vergílio está por casa, pouco

anda cá por fora, não pode, e tem

muitas saudades da sua carrinha e

de percorrer as terras portuguesas

onde tinha amigos e que, agora

nada sabe deles.

“Sou católico ao meu jeito, sou

religioso e admiro o Papa!”.


*Manuel Gonçalves tem agora

88 anos e era da Ribeira, mas

casou para a Bandeira com Maria

do Carmo Lopes Correia, que lhe





deu a Margarida,

a Rosa, a Gorete,

a L u r d e s , a

Lucinda e o José

Manuel, o mais

novo e que é

solteiro.

E l e e r a

conhecido na

Ribeira pelo “Sotaina”, por andar

sempre com uma farda grande.

Era pescador do mar. O seu

sogro era pescador do rio e era

conhecido pelo Xaveco. Aqui na

zona e, na Abelheira, o genro

tomou a alcunha de “Xaveco”.

Seja como for, encontra-se

sempre muito sereno e calmo

quando o visito.

A palavra xaveco refere-se

aos peixes pequenos do rio,

conhecidos por Caliços ou

xaliços.




*Umbelina Soares Pereira

de Brito, nasceu em 1928, em

Santa Marta. Andou na escola

de Santa Marta

e frequentou a

4ª classe. Era

filha de António

Pereira, caiador e

de Maria Barbosa

Soares.

Teve irmãos e casou com 20

anos na Igreja de Santa Marta

com José Parente Lajoso, empregado

de escritório nos ENVC.


e de 5 filhos, todos casados

e com geração.

A casa paterna era junto à casa

do Sales (Funerária), em Santa

Martinha. A Umbelina sempre se

dedicou ao regional e é conhecida

por Lina Lajoso.




*Rosa da Conceição Gonçalves

era filha de Joaquina Maria,

falecida em 1968, e de Manuel

Gonçalves,


j o r n a l e i r o ,

falecido em

1956.

Depois da

morte da mãe

veio para Viana,

onde foi

cozinheira no

Seminário do

Carmo, quando este tinha 90 alunos.

Passou dali para a Congregação

de Nª Srª da Caridade, de

onde se reformou aos 50 anos por

motivos de acidente de trabalho

– partiu a coluna em duas vértebras.

Sempre gostou de cozinhar.

“Conheci eu um cozinheiro que

numa semana serviu 37 pratos

diferentes num Congresso”.

No entanto, as ementas da

Rosa eram menos porque era o

que se podia e a Direcção mandava.

Está viúva de Manuel Pereira

Gonçalves, da PSP. Não tem

geração, mas criou 5 sobrinhos e

tinha 6 irmãos, todos nascidos em

Calheiros, Ponte de Lima.




Maria Franco: Maria Zulmira

Franco Gomes nasceu em 1934,

filha de Francisco Gonçalves Fonte

e de Maria Alves Franco. Era irmã

de António Alves Franco e de José

Alves Franco;



na

Abelheira.

Ficou solteira

p o r “ v o n t a d e

própria”, fez a 4ª

classe, aprovada

com distinção

na Escola da

Avenida, mas fez até à 3ª classe

no Posto de Ensino da Abelheira,

na Casa da Viscondessa Malheiro

Reymão. Por trás morava o Senhor

António Puga.

Tratou dos pais até falecerem

e trabalhava para os Cerqueiras,

Madalena e João. Depois da

morte dos pais, ela foi para a Drª

Alzira Cerqueira e sua sogra, onde

trabalhou.

“A Madalena Cerqueira faleceu

há 28 anos e - diz ela - o meu

irmão faleceu no mesmo mês e

ano. É uma família que deu de

comer a muita gente da cidade e

não só.”




Ivone de Lurdes Rodrigues,

1931, em Resende, Paredes de

Coura, filha de Isaías Pereira

Bacelar, pracista de Paredes de

Coura, e de Piedade da Pureza

Rodrigues. Não a conheceu, mas

era filha de gente

rica.

A avó não a

deixou andar na

escola. Fez a

4ª classe sem

vontade dos pais

e foi para um

Colégio de Valença.

Os pais não consentiram no

casamento dela com um viúvo,

que chegou de Venezuela, mais

velho e tinha dois filhos. Casou

em Paredes de Coura pela

Igreja, com 18 anos,António

Cândido de Araújo que teve o

Barrete Verde, à Bandeira, e

trabalhou na SAPPE e padaria

do Cais Novo.

Tem 5 filhos: José Manuel,

Maria do Livramento, José

António, falecido, solteiro,

Armindo e António Reinaldo.




















Todos estão casados e com

geração, à excepção de Maria do

Livramento, conhecida por MIA e

voluntária na Paróquia.






Custódia de Castro Caridade

- Ponte de Lima, 92 anos, mãe

de 9 filhos: Jorge, António, Maria

Amélia, Estela, Fernanda, Aires,

Carlos, Paulo

e o Manuel,

falecido.



















Todos

c a s a d o s e

c om f i l h o s .

Tem 11 netos

e 4 bisnetos.

Casou, com

mai s de 30

a n o s , c o m

Manuel João Franco, falecido

aos 83 anos, mais novo 3 anos

que ela. O marido era lavrador

e andou nas Barragens. Uma

família muito modesta, mas

toda a gente está a trabalhar

e “estão razoavelmente bem,

graças a Deus”. “Só eu é que

estou mal, tenho muita idade,

mas não me falta o conforto dos

filhos. Gostava de saber ler, mas

naquele tempo…”.Vai às festas

da terra de que tem saudades

quando está fora…





José Joaquim Gonçalves da

Costa, de 77 anos, natural de

Monserrate, era sapateiro. Herdou

a alcunha de “Zé do Relógio”





que vinha do seu sogro que era

electricista, talvez

do pai do sogro

tenha vindo esta

alcunha... Encontras

e v i ú v o h á 11

anos. Tem 77 anos

casou com Teresa

d a C o n c e i ç ã o

Gonçalves de quem

tem um filho, o José, solteiro.

Deixou de trabalhar de sapateiro

há 12 anos. Dedica-se à pesca

de cana, gosta de cozinhar já o

fazia quando a mulher foi trabalhar

para o Liceu e a cunhada também.

Também nos tempos livres gostava

de jogar a Sueca no “Nosso Café”

e na “Trincheira”. Teve 3 irmãos.

O seu sogro teve nove filhos e só

ficaram duas. Morreram todos de

meningite.

A Teresa, mulher, chegou a

trabalhar nos Silvas e a Maria José,

sua cunhada, era calceira.


*Maria das Dores Gomes

Mesquita, f i lha de Manuel

Gonçalves e Virgínia Soares

Mesquita, mãe de Darque e o pai

da Rua da Bandeira.O Pai era um

dos pescadores da Bandeira. A

Maria das Dores tem 88 anos e

viveu 71 anos na Casa da Rua da

Bandeira, na Rua das Taboínhas,

como dizem, mas era a Rua do

Taco. “Eu não sei quem crismou a

rua, mas era lá que vivia e gostava

mais do que agora aqui. Havia

mais vizinhança, proximidade entre

os vizinhos e no prédio como este

não se sente essa intimidade. É

tudo novo!...

Casou na Matriz, mas foi lá que

viveu, onde nasceram 11 filhos,

dois deles gémeos. Tem filhos

casados: uns com geração e outros

sem geração, e o João Manuel que

vive com ela e que é solteiro.

O pai dos seus filhos era o

António Alves Franco, natural da

Abelheira, da geração dos Francos,

por exemplo, era irmão da Zulmira,

solteira, que está ligada à Casa dos

Cerqueiras, da Abelheira. Tinha um

outro irmão, José Franco, casado e

com geração, em Cristelo.

Foi costureira nos “Badamecos”,

No Centro de Dia os utentes jogam e

trabalham!...

junto à Farmácia Simões.Tratou

dos filhos, trabalhava os campos

junto à casa e ainda ajudou a criar

3 netos.


















Dos 11 filhos são vivos: António

(em Itália), Maria das Dores, na

Avenida Conde Carreira, o Mário

(Âncora), a Helena (Lisboa), o

João Manuel, Rua da Bandeira,

o Manuel João (Abelheira), a Ana

Maria, também na Avenida Conde

da Carreira e o José Carlos, o mais

novo, na Suiça.

Faleceram: a Maria das Dores, o

José e o Manuel, em crianças.

Casou- se aos 20 anos .

Nessa altura, a maioria da Rua

da Bandeira eram pescadores,

sapateiros, alfaiates, costureiras,

normalmente gente pobre. Poucos

eram os ricos.

Até aos 14 anos viveu na Casa

onde hoje é do José do Relógio,

pois são primos.

Era a Rua alegre e repartia-se

do que cada um tivesse pelos

vizinhos… Faziam trocas de

espécies para a cozinheira e para

vestir.

Um Arquitecto casou com uma

sardinheira da Bandeira, um dia,

eu com 8 anos

fui à Taberna do

Frasquinha que

ficava onde hoje

é o Ozanan2 com

um garrafão de

vinho e parti-o

e a senhora do

dito arquitecto

c h a m o u - a

e disse-lhe pega dinheiro, vai

comprar outro para levares para

a tua mãe.

A Casa dos Coutos, dos

Barrigas, dos Pintos da Cunha,

Rodrigues Abreu, Capitão Mendes,

Abrunhosa, Zamith, Veríssimos,

Brancos, Capitão Cruz, Merícia,

Espregueira, mas falavam com

toda a gente e também partilhavam

e recebiam.

A Bandeira era muito alegre,

“até se morria a dançar”.

Tem muita fé no Sagrado

Coração de Jesus oferecido pelo

seu marido já há 68 anos, Senhora

do Carmo...”e olhe a imagem para

ali” apontando uma grande imagem

de NªSª de Fátima “também me cai

bem fundo...era da minha mãe.

 

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