Não. “O povo é sereno”, mas
que toda a ajuda entende que
se pode poupar muito com a junção
de freguesias e municípios
é verdade, que há deputados e
vereadores a mais também, que
há autarcas que têm trabalho de
manhã à noite nas autarquias é
verdade, que há quem não tenha
necessidade de uma hora por dia
também, ou por semana.
Juntar freguesias vai ser muito
complicado, mas tudo irá ficar em
paz. Criar zonas não vai ser difícil,
mas retirar a identidade própria de
cada aldeia vai ser difícil.
Eu não creio que vá ser complicado
porque “cada terra o seu
uso e cada roca o seu fuso” e
o povo sabe dar a volta. Entra
na globalização, mas em “Fafe
não se fafe”, o seu líder, tavez
nasçam “régulos” ainda que seja
por carolice como antigamente
todos os presidentes da junta e
os regedores.
Vamos chegar ai?
Cada freguesia vai ser mais
aberta, mas mais zelosa pelos
seus costumes e diferenças, vai
cuidar mais de si. Os caminhos e
os riachos vão estar mais limpos
e as outras obras estruturais e
básicas vão demorar mais tempo
pela falta de dinheiro ou por interesses
ou prioridades causadas
pelos chefes da zona ou seja os
presidentes da Junta.
Isto vai criar mais estímulo pela
própria identidade e pode haver
algum desfavorecimento ou dores
de cabeça em relação aos responsáveis
autárquicos.
Das crises sejam morais ou
financeiras há sempre algo que
nasce, naturalmente, para melhor.
Não queria misturar alhos com
bogalhos, mas não é verdade que
em casa onde não há pão todos
ralhão e ninguém tem razão, que
foi depois de uma sexta-feira
santa que veio a ressurreição, que
não há bonança se não houver
tempestade?...
Sem comentários:
Enviar um comentário