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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

JOAQUIM BARBOSA - ANTIGO AGULHEIRO DOS CAMINHOS DE FERRO

Joaquim Barbosa Batista,


natural de Ponte de Lima, veio

muito novo trabalhar para uns

lavradores de Carreço e casou

depois com Adelaide Fernandes

Moreira e são pais de 3 filhos: a

Maria Aldina, aMaria Fernanda

e o Manuel.

Depois foi trabalhar nos

caminhos de ferro e começou

a andar pelas vias de limpeza




















da erva, das pedras fora de

sítio, tudo tinha de andar

direito e acompanhava o chefe

Lanço com a barra de medição

(com uma régua para ver se

havia desvios dos carris que

se chamava gueija e verificar

também as juntas dos carris ou

os trifusos que apertavam os

carris às travessas de madeira.

Ainda foi do tempo dos

comboios a carvão, mas só foi

por um período pequeno.

Passou a agulheiro, um

trabalho difícil, uma coisa de

muita responsabilidade porque

uma agulha mal metida, um

ponta de ferro que entrasse

mal podia fazer um comboio

descarrilar. Era um perigo.

“Nunca me aconteceu nada.

Agora estou reformado”.

Na estação também engatava

os vagões, ou desengatava,

enchia as cisternas.

Havia vagões que transportavam

barris de vinho “Ia muito vinho de

Caminha para Faro”. Os vagões

fechados e abertos cada um para

a sua missão.

A zorra era para transportar

ferramentas, travessas, ferros,

etc…Era composta a zorra por

quatro rodas de ferro com dois

eixos onde assentava uma base

de madeira. Quando ganhava

balanço, só podia ser travada

com um caibro que era metido

por um buraco que ia à roda para

a premir e travar à custa da força

dos trabalhadores.

O Joaquim começou em

Viana, mas andou por outros

sítios até vir para Viana e onde

se reformou.

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