José Gonçalves de Araújo
, filho de Serafim Pereira de Araújo e de Maria Clara Gonçalves Parola, pai falecido e mãe viva, nascido a 16 de Julho de 1948, frequentou o Seminário de Tamanca (Seminário de Nª Srª da Conceição) onde andou até ao 4º ano, hoje 8º ano e onde o conheci e nos fizemos amigos.
Deixou o Seminário porque achou que devia vir para casa e tirou o curso de Aperfeiçoamento de Montador de Electricista, na Escola Industrial de Viana. Estudava e trabalhava no Eugénio Pinheiro, como empregado de balcão.
Foi tropa 37 meses, 11 no continente e 26 meses em Angola.
Acabou por ir trabalhar para a Portucel (Celnorte), hoje Europac, donde se reformou depois de 33 anos de trabalho naquela empresa.
Conhecia a Maria das Dores desde criança, mas já mesmo muito depois de ter saído do Seminário se enamorou da que viria a ser sua esposa, a Maria das Dores Barbosa Lima que lhe deu duas filhas: a Madalena, solteira e noiva, e Maria José, casada e ainda sem geração.
O Zé Araújo foi voluntário no Centro Social e Paroquial de Nª Srª de Fátima e na Paróquia onde se entregou de alma e coração, angariando estima e admiração de toda a gente, sobretudo os utentes do Centro de Dia e dos trabalhadores.
Infelizmente, um simples, ao que parecia, talo duro numa das coxas, o retirou do trabalho que realizava com muita vida e alma, entregando-se apaixonadamente até à última possibilidade. Ambas as filhas trabalham com generosidade e competência, é que são filhas da Maria das Dores e do José Araújo.
Afinal aquilo, que parecia uma coisa simples, foi complicada e até hoje o Araújo não voltou, tendo, nesta altura, amputado a perna direita, devido a sarcomas.
Maria do Carmo Fernandes Cunha
é filha dos caseiros da Quinta do Ameal: "Os dos Grelos", o pai era Manuel Barros da Cunha, da Abelheira e a mãe Cândida Fernandes Moreno. A mãe do pai era das Liquitas (Liquito) de Mazarefes, com primos em Mazarefes e em Anha, parente dos Liquitos da Regadia, Mazarefes. O pai dela era dos Cunhas da Meadela. Nasceu a 14 de Janeiro de 1941, esposa de José Meira da Cruz, que também se assina por José Meira de Miranda, filho da segunda mulher do pai, Rosa Meira da Cruz e a primeira, era Maria Luísa que morreu sem geração. Era irmão de António e de uma irmã que morreu ao nascer. O irmão tem um casal de filhos. A Maria do Carmo, oriunda de Mazarefes não tem geração. Nasceu à rua da Bandeira junto à casa dos Barrigas e, depois, os pais foram para caseiros da Quinta dos Natários por cima do S. João d’Arga. Era ela e mais 3 irmãos. Dois são casados e têm geração e um é solteiro. Era prima, pelo lado do pai, do Firmino Viana da Cunha, um veterano atleta vianense, falecido há 5 anos, com 89 anos de idade. Também é prima da esposa do António Alves, a Maria do Carmo Gigante, conhecida popularmente, pela Lita, também o António é um homem ligado ao desporto e de quem já aqui escrevemos.
100 anos de nascimento de uma familiar
Ela foi doméstica, 35 anos na mesma casa, em França para onde foi aos 20 anos para melhorar a situação de seus pais e irmãos e serviu o Embaixador dos EU da América.
O marido foi só aos 29 anos também para pagar as dívidas que a mãe tinha contraído com a doença do pai, da qual faleceu quando ele tinha 9 anos de idade.
Agora encontram-se um pouco limitados pela doença óssea do José que tem controle, mas não tem cura.
São católicos e praticantes tanto na França, onde traba-lharam e onde casaram, em 27 de Outubro de 1965, pelo civil e pela igreja assistidos por padre brasileiro, irmão de 26 e que eram todos vivos, na altura. O José foi pedreiro, "linda arte em França", diz a Maria do Carmo.
Josefina da Silva Rolo
, filha de Manuel Rolo (das Taman-queiras) e de Zulmira da Silva Vieira (dos Agras), nasceu no dia 23 de Abril de 1923. O pai era tamanqueiro, fogueteiro e
fazia de tudo. Irmã mais velha de Manuel, Eduardo (já falecido) e de Maria. Todos casados e com geração, à excepção do Eduardo.
Andou na escola primária e chegou a ser aluna de Isabel de Sousa Santos Lima, como depois os seus filhos. Estava pronta para fazer a quarta classe, mas por uma birra deixou e ficou só com a terceira. Trabalhou na lavoura a jornal e quando chegou aos 15 anos foi para a seca do Bacalhau, de onde se reformou. No Cais Novo trabalhou também na mata do Cerqueira durante 28 anos e nas folgas ia ao sargaço para vender.
Casou aos 29 anos com Armindo Floriano Rodrigues Salgueiro, filho de António "Jaroz (jarós)" e de Rosária Salgueiro. Foi mãe de dois filhos, ambos casados e com geração; o mais velho já falecido.
O Armindo foi calceteiro, trabalhava nas obras, minas de estanho de Vila Mou, guarda de animais na Serra de Santa Luzia, depois nos ENVC de onde se reformou aos 60 anos devido a um acidente. Há coisa de um ano e meio deu um tombo que lhe fracturou a coluna, desgastando-a e ele próprio superou ao ponto de andar como se nada tivesse acontecido e frequentava aos Domingos o Ponto de Encontro, à Rua da Bandeira, 639, para dançar e era um animador natural. Ambos naturais de Mazarefes, agora a viver com o filho mais novo na Abelheira.
Pela manhã e à noite sempre rezava e não gostava de ser interrompido, quando se encontra em oração. Muito devoto do Sagrado Coração de Jesus.
Sem comentários:
Enviar um comentário