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terça-feira, 3 de julho de 2012

Empregada domestica... a caminho dos altares: Salvado­ra dei Hoyo Alonso




No passado dia 18 de Junho, foi dado início ao processo de beatificação de Salvado­ra dei Hoyo Alonso. Esta mulher nascida em Castela, Espanha, em 1914, veio a falecer, em Roma, no ano de 2004. Viveu todo este tempo como ‘empregada domésti­ca’ entre Madrid e, posteriormen­te até à morte, em Roma.

Esta mulher simples serviu, desde 1939 - época da guerra civil em Espanha - várias famílias e servi­ços do ‘Opus Dei’, ao qual aderiu, em 1946, tendo desde esse ano passado a viver em Roma, onde trabalhou com pessoas de todo o mundo ligadas à ‘Obra’. Atendendo à singularidade des­ta pessoa e da função que viveu em santificação, ousamos trans­crever excertos referidos naque­le ato de caminho para a glorifi­cação nos altares. Disse o pre­lado do ‘Opus Dei’: «Estou cada vez mais convicto do papel fun­damental que esta mulher teve e terá na vida da Igreja e da so­ciedade. O Senhor chamou Dora dei Hoyo a ocupar-se de tarefas semelhantes àquelas que foram cumpridas por Nossa Senhora na casa de Nazaré (...). O exem­plo cristão desta mulher, com a sua fidelidade à vida cristã, contri­buirá para manter vivo o ideal do espírito de serviço e para difun­dir na nossa sociedade a impor­tância da família, autêntica Igre­ja doméstica, que ela soube en­carnar com o seu trabalho diário, generoso e alegre»

Num tempo ávido de figuras com protagonismo - real, empolado ou virtual; credível, irônico ou ide­al, sincero, possível ou fabrica­do - como que temos de intuir nesta mulher que se santificou na ‘vida doméstica’ algo mais do que a promoção de um elemen­to do ‘Opus Dei’, mas antes nos devemos situar diante duma cris­tã com lições de vida normal, nas tarefas do dia a dia e sob a con­dição de simplicidade sem artifí­cios ou armadilhas.

Quando vemos que tanta gente se encavalita para aparecer, seja qual for o palco ou mesmo o pla­no de difusão, torna-se urgente que se promova quem vive, por opção de vida, na sombra, em­bora seja mais do que a imagem projetada ao sabor dos interes­ses de ocasião!

-            Quando vemos até certos pur- purados - no contexto eclesial (ci­vil ou militar) e não só - fazerem alardo da discordância, em vez de serem promotores da concórdia, tanto na vida de proximidade como no contexto nacional, considera­mos que exemplos de mulheres como esta são desafios à humil­dade sem rótulo nem condecora­ção, agora ou no futuro!

-            Quando vemos uns tantos indí­cios de assalto à família, empur­rando as mães para tarefas (di­tas) importantes, mas um tanto descartáveis da sua feminilidade, sentimos que esta mulher 'a ca­minho dos altares' nos dá lições de cuidado aos outros sem pro­tagonismo nem (talvez) usufruin­do de uma remuneração corres­pondente à atenção aos que es- tavam à sua volta!

Mesmo que duma forma um tantc simples, como que podemos co lher algumas lições para a noss; vida, tendo em conta o que foi dit< da vida de Dora dei Hoyo:

-            A santificação no nosso dia dia, fazendo o trabalho que nos dado realizar e nas condições er que somos chamados a viver;

-            Estar em atitude de serviço, fc zendo das pequenas coisas, grar des momentos de partilha e de ed ficação para com os outros;

-            Dedicação ao trabalho - seja qu for a ‘categoria’ ou até a (pretei sa) remuneração - como meio  com participação na obra criado de Deus, hoje;

-            Viver o momento presente con etapa de maior crescimento h mano, espiritual e cultural.

Pelo muito que temos a apre der, queira esta venerável int ceder por nós, já!    

                                                                                                                    de António Sílvio Couto,in D.M. de 2/07

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