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sábado, 18 de setembro de 2010

Sinos a rebate

Antigamente quando tocava o sino arebate não havia ninguém que ficasse em casa.


Toda a gente corria de balde nas mãos, sachola e vassoura de giesta…e quando os bombeiros chegavam, às vezes, limitavam-se a apagar melhor o rescaldo.

Hoje a solidariedade só é para algumas coisas, toquem ou não, os sinos a arebate!

A caminho das termas ia eu e passado o caminho de acesso à barragem de Touvedo, encontrei o reinício de um incêndio.

Parei. Com os pés e um pau que ali estava no chão procurei apagar as chamas que estavam a uns quatro metros de um pinheiral verdinho e elas perseguiam com certeza e o resto também era para arder.

Quanto mais batia e apagava brasas com os sapatos, mais incendiava, parecia petróleo.

A fagulha era muita e a erva seca também. Comecei a lançar terra com o pau e parecia que até esta ardia, ardia.

Ao fim de muito esforço… venci aquela história, mas não me esquece que passaram muitos carros e ninguém parou para me ajudar.

Um dos carros, olhei e era um gipe cheio de gente e uma senhora com o polegar virado para cima dizia (?) muito bem, seria!...

Liguei depois o telefone do carro e chamei o 112 uns minutos e foi abaixo. Ninguém atendeu.

Depois de andar uns quilómetros, havia fogo dos dois lados da estrada. Estavam 4 bombeiros e carro a controlar ou a ver como fazer, um deles era uma menina.

Falei-lhes no que estava mais atrás que era conveniente irem ver. Tive pena dos bombeiros, só não gostei de quem passou, viu e andou, não quis saber. Como se isso não fosse nosso.

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