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terça-feira, 13 de março de 2012

Eliminação de freguesias?

Eliminação de freguesias?

Não há consulta pública que resulte como não resultou a das regiões. Ninguém fica contente que lhe retire o seu BI, a sua terra natal e o diga em voto secreto, se quer ou não, ser doutra freguesia.





Na minha modesta opinião, acho que não haveria necessidade, para vencermos a crise, de tirar a identidade de alguém, mas manter tudo como está. Talvez fosse menos controverso dividir as freguesias por zonas, terras de Lima, terras de Neiva, terras de Gerês, etc… no nosso concelho por exemplo. Menos controverso ainda  seria se nas freguesias com menos de 2500 habitantes, o presidente de Junta tivesse um ganho correspondente a 4 dias úteis por mês e se acabasse com o pagamento de reuniões, seja de outro elemento de junta, seja quem for; as freguesias entre os 2500 e 10000, pagamento de 10 úteis de trabalho a um empregado, 10 dias úteis, ao presidente; de freguesias superiores a 10000, pagamento de tempo inteiro de um funcionário e de 15 dias úteis ao presidente.

Não sei se estou a ser justo até porque não sei da situação atual, só tenho ouvido dizer que há presidentes de junta que passam o tempo todo no café na cavaqueira em vez de tratar das assuntos mais simples de sua competência, na junta ou na sua terra. Assim todos querem ser presidentes de junta, daí a grande guerra e a impopularidade para qualquer um dos governos gerir esta questão.

Quando era pequeno, o presidente de junta da minha terra era um voluntário e trabalhava pela freguesia como um louco e, em vez de receber dinheiro ao fim do mês porque não podia agradar a todos, tinha um rosário de críticas; era a gratidão de um povo cego. Agora pagamos e as críticas continuam.

Estes dias, a veleidade de ser uma opinião que juntamente poderia ser aplicada na atualidade proporcionalmente aos habitantes e deixem estar as freguesias em paz. Muitos estão a esquecer que elas são anteriores ao Estado.


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