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terça-feira, 13 de março de 2012

A Paróquia tem 3 coordenadores da pastoral paroquial- Viana do Cstelo

A Paróquia tem 3 coodenadores da pastoral paroquial: O Dr. José Lima (P. Social), o Dr. Cristhofer ( P. Litúrgica) e o Dr. Duarte( P. da Evamgelização).






Agentes de Pastoral So­cial reivindicaram a criação de uma Comissão Nacional de Proteção dos Seniores


Por Paulo Gomes, in DM no dia 04/2012

Os agentes de Pastoral So­cial da Diocese de Viana do Castelo, ontem reunidos numa ação de debate e formação, reivindicaram a criação de uma Comissão Nacional de Proteção dos Seniores para uma defesa mais efetiva dos mais idosos, uma população com cada vez maior expres­são no nosso país.

A proposta saiu no contexto de uma mesa redonda na qual representantes de diversas Ins­tituições Particulares de Soli­dariedade Social (IPSS), par­tilharam «boas práticas» no quotidiano, em ordem a re­solver os problemas que en­frentam.

Maria Névoa, assistente so­cial do Centro Paroquial de Barroselas, após ter falado das iniciativas daquela instituição em ordem a um «maior envol­vimento» dos familiares dos utentes, sejam eles institucio­nalizados ou em Centro de Dia, realçou a necessidade de uma maior defesa da pessoa idosa. Infelizmente, como relatou, os mais idosos andam a ser en­ganados e espoliados, tarefa que se torna mais fácil devi­do ao abandono a que mui­tos são votados. Por isso, de­fendeu esta assistente social, à semelhança do que aconte­ce para a infância e juventude, também para a terceira idade urge uma maior proteção cuja comissão poderia trazer outra forma de agir.

Durante cerca de duas ho­ras, partilharam-se formas de enfrentar as problemáticas, seja de crianças abandona­das, como no caso do Berço, seja dos idosos através das valências de Apoio Domiciliá- rio, Centro de Dia ou Lar resi­dencial. Genericamente, a co­laboração interdisciplinar e in- terinstitucional são o modelo adotado para evoluir e ter res­postas mais adequadas para os utentes das instituições. 0 trabalho em rede vai fazendo o seu caminho, embora ainda não seja uma realidade insti­tucional. Vive mais das rela­ções pessoais.

Neste debate ficou-se a co­nhecer melhor a ação do Refei­tório Social, que hoje tem um acordo para servir «36 almo- ços e outros tantos jantares», mas que já chegou a servir 90 refeições porque «não se fecha a porta a ninguém que neces­site». Esta valência não se li­mita a dar uma refeição, hoje pedida por pessoas com uma vida desestruturada pelas de­pendências, mas também, na ordem dos «40 por cento», por aqueles que, sem emprego, até levam em marmita para comer em casa.


Os agentes da pastoral so­cial «não podem descuidar a formação do coração sob pena de se tornarem meros buro­cratas» advertiu Eugênio da Fonseca, o presidente nacio­nal da Cáritas, durante a ma­nhã, nesta ação promovida pelo secretariado diocesano da pastoral social.

Dirigindo-se a dezenas de profissionais da área social, sobretudo de IPSS da Igreja e agentes da pastoral social, o responsável nacional da Cá­ritas sublinhou que «perante o que está desprotegido te­mos que ser sinais de salva­ção» fazendo «aquilo que está ao nosso alcance assumindo- -nos corresponsáveis» para ul­trapassar a situação.

Neste capítulo, teceu du­ras críticas a uma nova moda que dá pelo nome de «enca­minhamento» considerando que esta «nova terapêutica social» não passa de um pre­texto para «não dar uma so­lução de imediato» empurran­do a «brasa a arder na mão do outro».

Por seu turno, os agentes da pastoral social, membros de uma comunidade cristã, «têm de viver em coerência os princípios religiosos e éti­cos», «capazes de distinguir

o erro de quem o comete» adotando como exemplo de ação a figura evangélica do "bom samaritano". Aquele rela­to pedagógico de Jesus Cristo apresenta valores que «deve­mos desenvolver», nomeada­mente «capacidade de apro­ximação», sendo para isso ne­cessário «ter compaixão», ou seja, «colocar-se na pele do outro» e «fazer do problema do outro o seu problema». É necessário, ainda, «saber ver sem passar ao lado», empe­nhando-se na resolução glo­bal da situação.

Este espírito será mais fá­cil desenvolver com a cons­ciência de se poder contar com a comunidade cristã porque a «paróquia é o pri­meiro agente da caridade». Nesse domínio, insistiu Eu­gênio da Fonseca, é preciso uma consciência bem forma­da para a «caridade global», para «evitar a sua redução à ação assistencial e à esfe­ra privada ou associativa» a fim de que a ajuda permita a superação dos problemas e não «apenas a gestão das necessidades».




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