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domingo, 18 de março de 2012

Lé com Cré, gesso-cré, divindades indo-europeias

Lé com Cré

Leite com creme? Ler para crer? Cré com Cré? Por que se chama gesso Cré? Leu-Leu? La está ele léu, léu…léu, léu, quer dizer… lá está ele a falar, por falar, ou a dizer balelas.













Coisas díspares, não diz nada com jeito, com coerência ou “mistura alhos com bugalhos”.

Andar lé com cré pode ser depreciativo, uma amizade de cochicho.

No entanto, pode ser positivo, quando o lé com cré quer significar que há uma boa amizade como a de uma mulher com o marido que sempre juntos passeiam ou andam para todos os lados ou maria com a sua avó.

Na idade média, com o clericalismo muito acentuado começaram a dividir-se as posições dos cristãos e então “leigos com leigos” e clérigo com clérigo que segundo Tuiter de Flavilla simplificando deu “lé com lé” e “clé com clé”.

Não disse lé com cré, só disse disparates.

Na Galiza existe o topónimo cregos dos clérigos segundo Elígio Ribas Quintas sobre a toponímia límica.

Léu é o mesmo que ar segundo alguns dicionários de expressões populares. De facto diz-se de alguém que está nú, aquele que traz tudo ao léu.

Também o léu-léu aparece nos dicionários de expressões populares portuguesas de 1926 de Guilherme Simões. Léu-léu é um fala-barato.

Quanto ao Léu poderá vir de uma divindade celta Lup, Lug, Lugo variante Leu, divindade com centro na cidade de Lugo, por indicação de Joaquim Caridad Arias, in Cultos e Divindades indo-europeias.

O gesso cré é proveniente de uma mistura de gesso com uma substância de carbonato de cálcio artificialmente preparado com cola ou fundo para pintar a óleo porque dá ao gesso uma cor branca e brilhante.

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