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terça-feira, 12 de setembro de 2017

A dobradiça


A dobradiça

A dobradiça é o conjunto de duas peças unidas por um pino que as une e as fazem rodar de 0º a 360º no caso de uma porta rotativa, caso contrário basta até 90º, um ângulo recto.
As dobradiças também são chamadas gonzos ou charneiras. Há dobradiças comuns, contínuas, as que giram no assoalhado, à escondida. Quanto ao fabrico podem ser estampadas, usinadas e fundidas, ou incrustadas. Tanto a dobradiça como os batentes, as  fechaduras, as chaves, as aldravas, trancas, tranquetas, a entrada da caixa de correio, e outros adornos, as escoras, os martelos, as bases, sempre foram ao longo dos tempos evoluindo e são também objecto de imaginação e arte do seu fazedor. Era ao seu gosto ou a pedido do seu cliente para aplicar a melhor novidade ou criatividade e chamar a atenção.
O que acontecia aqui, acontecia em todo o mundo por onde já andei e tenho provas com fotos de todos os continentes à excepção da Oceânia.






















Uma janela ou uma porta perdem o seu efeito sem a dobradiça, daí o seu casamento sempre bem feito para ser boa janela ou boa porta, através de um pitão.
A dobradiça fica na bunda e bem preza na toba. Agora, há dobradiças flexíveis que ajudam a porta ou a janela a não magoar a miaça com o seu guinar. De qualquer modo, a segurança da porta contra o ladrão está na dobradiça e na fechadura.
A dobradiça, para além do ligamento com o pino, precisa de ser lubrificada para não roçar ferro com ferro. O mesmo acontece com as “dobradiças” do nosso corpo (e são muitas) que têm de ser lubrificadas, as suas cartilagens. Elas têm de estar no lugar certo como numa porta os parafusos, normalmente seis são suficientes, mas o seu tamanho depende da grandeza e do peso da porta.
Há dobradiças para estojos, caixas, escadotes, armários, portas interiores, segurança, a metro, de chumbar, de alumínio, de biombo…
Antigamente, quando as portas começaram a rodar, do lado interior tinha um eixo de madeira que entrava numa cova da soleira e numa cova no tranqueiro, ou padieira, na parte superior. Depois apareceram as argolas de ferro chumbadas na parede e eram esses eixos que faziam rodar uma só portada ou as duas portadas (folhas), que abrem ambas uma para cada lado.

Apareceram as dobradiças, desde as mais simples às mais complicadas, com o corpo maior ou mais pequeno, primeiramente chamado gonzo e directo às paredes e à madeira ou ferro, isto é, à porta, entre o tranqueiro e a bunda. Podem ainda ser de outro modo, quando se abrem de forma horizontal, pois têm um eixo, não na vertical, mas sim na horizontal.

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