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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Os puxadores

Os puxadores

Antigamente, assim se chamavam aos que começavam ou davam ordens, estimulavam, animavam em qualquer trabalho a determinado ritmo; assim, havia o puxador da malha do milho, do centeio, do linho; o guiador, o puxador do que pegava na soga de uma junta de bois. Hoje, isso, praticamente, já não existe. No entanto, ainda há o puxador de uma assembleia, o mesmo que animador, aquele que procura de algum modo animar o grupo para que todos lhe adiram, se aproximem e caminhem no mesmo sentido, ou no mesmo objectivo a atingir, tanto para trabalhar como para se divertir ou até rezar.
No entanto, eu não me refiro a esses puxadores que são pessoas e, só em sentido figurado, as podemos tratar, mas aos puxadores das portas.
Um puxador é algo que está à mão para puxar algo para si, para se aproximar de si, segundo alguns dicionários.












O puxador de uma porta pode ser a própria aldrava, pode ser uma peça fixa em forma de punho, ou noutras variadíssimas formas, mais ou menos trabalhada, com espelho na base ou sem ele, espetados ou pregados com a base à porta em local que é fácil deitar a mão para puxar quando se sai, mas também para empurrar quando se entra, embora o nome esteja no aproximar e não no afastar, daí puxador e não empurrador. Para mim, serve para as duas coisas: puxar e empurrar. Aproximar e afastar a porta de ser obstáculo para entrar ou para sair.
O puxador pode ser de uma gaveta de cómoda, de secretária, de armário, de guarda-jóias, de uma porta interior de uma casa, da porta principal da mesma, ou portada no seu quintal, assim como pode ser de um cofre ou de uma caixa de esmolas, de um peteiro, de porta de um carro, de um capoeiro, ou de vacaria.


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