A porta na Bíblia
Depois de todos terem
entrado na Arca, Noé fechou a porta (G. 6.16).
“Ló saiu de casa e fechou a
porta atrás de si” (Gén. 9.1) e depois arrombaram-lhe a porta (Gén. 19.6); mas
dois visitantes agarraram Ló e puxando-o para dentro fecharam a porta (Gén.
19.9) e os de fora ficaram cegos, não conseguiram, por isso, encontrar a porta (Gén.
19.10).
Esta é a porta dos céus
(Gén. 23.18). Também há a porta da cidade (Gén. 23.10).
O profeta será o porta-voz
do povo (Gén. 34.24) porque através dele chegamos a Deus.
A porta é sempre um local
singular e anunciador de algo que se passa dentro, se a padieira da porta e as
suas vigas laterais tiverem sangue, não haverá morte (Ex. 7.1) e à porta da
cidade se vem por mal apedrejai-o até morrer (Deut. 15.7). O pai e a mãe
levarão os filhos à porta da cidade (Deut. 17.15).
Na Bíblia, a palavra “porta”
é citada cerca de 350 vezes como lugar de passagem. Feche a porta do quarto e
ore em segredo (Mt. 6,6). A porta é utilizada nas Escrituras Sagradas como
linguagem simbólica: “Deus diz a Caim: o pecado jaz à tua porta, vigia a porta
dos meus lábios” (Salmo 14.3); a porta está sempre no mesmo sítio, por isso é a
analogia do preguiçoso, a porta vai e vem sem sair do sítio (Prov. 26.14). Aliás,
como a porta faz nos seus gonzos assim faz o preguiçoso na sua cama. Por isso
tende cuidado que a porta do Céu é estreita (Mt. 7.13).
Jesus é a própria porta que
nos leva ao Pai, à salvação. Ele próprio diz: “Eu sou a porta” (João 10.90). Às
vezes pode ser larga, isto é, uma grande oportunidade para vencer as forças do
mal. Eis que estou à porta e bato, se alguém abrir a porta, entrarei e farei
festa com quem me recebe (Apoc. 3.20).
Enfim, uma porta é sempre
uma porta para o bem ou para o mal. O acto de abrir a porta deve ser um acto de
escuta, de proximidade, de intimidade, mas muitas vezes, distraídos com as
coisas do mundo a fechamos para ela não se abrir com facilidade às coisas de Deus.
Como cristãos, temos que ser tudo, uma porta de salvação, de libertação, de
protecção, de provisão, de felicidade, de amor, de prisão e, às vezes, fechamos
esta porta por caprichos, desejos, vícios, vaidades, orgulhos e demasiada
ambição pelo ter e sem querer ser.
A porta é para os irmãos
quando se abre para Deus, é para a verdade, para a harmonia, para o diálogo,
para a paz e para o amor. Como podemos abrir a nossa porta a Deus se vivemos
agarrados à televisão, aos vídeos, aos vícios e a todas as formas de
materialismo, sem darmos lugar para o silêncio e abrir o nosso coração para o
absoluto, o transcendente…
Gostava que, apesar de tudo,
todos tivéssemos coragem para abrir algumas portas que se fecham por vergonha
ou preconceitos, por medo dos outros, por falta de coragem… Que nenhuma porta
seja tão pesada! Que haja sempre uma pessoa bondosa, que tenha alma para ver o
que os olhos, às vezes, se recusam a ver e, suficientemente, coragem para abrir
portas. Que o humanismo crente seja mais forte que a solidão que uma porta pode
esconder.
Depois de todos terem
entrado na Arca, Noé fechou a porta (G. 6.16).
“Ló saiu de casa e fechou a
porta atrás de si” (Gén. 9.1) e depois arrombaram-lhe a porta (Gén. 19.6); mas
dois visitantes agarraram Ló e puxando-o para dentro fecharam a porta (Gén.
19.9) e os de fora ficaram cegos, não conseguiram, por isso, encontrar a porta (Gén.
19.10).
Esta é a porta dos céus
(Gén. 23.18). Também há a porta da cidade (Gén. 23.10).
O profeta será o porta-voz
do povo (Gén. 34.24) porque através dele chegamos a Deus.
A porta é sempre um local
singular e anunciador de algo que se passa dentro, se a padieira da porta e as
suas vigas laterais tiverem sangue, não haverá morte (Ex. 7.1) e à porta da
cidade se vem por mal apedrejai-o até morrer (Deut. 15.7). O pai e a mãe
levarão os filhos à porta da cidade (Deut. 17.15).
Na Bíblia, a palavra “porta”
é citada cerca de 350 vezes como lugar de passagem. Feche a porta do quarto e
ore em segredo (Mt. 6,6). A porta é utilizada nas Escrituras Sagradas como
linguagem simbólica: “Deus diz a Caim: o pecado jaz à tua porta, vigia a porta
dos meus lábios” (Salmo 14.3); a porta está sempre no mesmo sítio, por isso é a
analogia do preguiçoso, a porta vai e vem sem sair do sítio (Prov. 26.14). Aliás,
como a porta faz nos seus gonzos assim faz o preguiçoso na sua cama. Por isso
tende cuidado que a porta do Céu é estreita (Mt. 7.13).
Jesus é a própria porta que
nos leva ao Pai, à salvação. Ele próprio diz: “Eu sou a porta” (João 10.90). Às
vezes pode ser larga, isto é, uma grande oportunidade para vencer as forças do
mal. Eis que estou à porta e bato, se alguém abrir a porta, entrarei e farei
festa com quem me recebe (Apoc. 3.20).
Enfim, uma porta é sempre
uma porta para o bem ou para o mal. O acto de abrir a porta deve ser um acto de
escuta, de proximidade, de intimidade, mas muitas vezes, distraídos com as
coisas do mundo a fechamos para ela não se abrir com facilidade às coisas de Deus.
Como cristãos, temos que ser tudo, uma porta de salvação, de libertação, de
protecção, de provisão, de felicidade, de amor, de prisão e, às vezes, fechamos
esta porta por caprichos, desejos, vícios, vaidades, orgulhos e demasiada
ambição pelo ter e sem querer ser.
A porta é para os irmãos
quando se abre para Deus, é para a verdade, para a harmonia, para o diálogo,
para a paz e para o amor. Como podemos abrir a nossa porta a Deus se vivemos
agarrados à televisão, aos vídeos, aos vícios e a todas as formas de
materialismo, sem darmos lugar para o silêncio e abrir o nosso coração para o
absoluto, o transcendente…
Gostava que, apesar de tudo,
todos tivéssemos coragem para abrir algumas portas que se fecham por vergonha
ou preconceitos, por medo dos outros, por falta de coragem… Que nenhuma porta
seja tão pesada! Que haja sempre uma pessoa bondosa, que tenha alma para ver o
que os olhos, às vezes, se recusam a ver e, suficientemente, coragem para abrir
portas. Que o humanismo crente seja mais forte que a solidão que uma porta pode
esconder.
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