Dia do 25º Aniversário da Conferência Vicentina
Ocorreu o dia Nacional Vicentino, despercebido na Paróquia, e é este mês que a Paróquia celebra os seus 25 anos de Vicentinismo.
As Conferências Vicentinas recordam-nos a nossa vocação de manifestar o amor preferencial de Cristo pelos pobres. Esta afirmação é de João Paulo II quando, em 14 de Fevereiro de 2001, o Papa recebeu em audiência a Comissão Internacional da Sociedade de S. Vicente de Paulo. Grande elogio este à "Caridade Vicentina".
São 25 anos de Conferência Vicentina Mista de N.ª Sr.ª de Fátima, nascida por iniciativa minha porque senti e vivi alguns dramas de pobreza e miséria ao chegar a esta Paróquia. A mim aderiram um grupo de leigos, alguns ainda se mantêm desde a primeira hora que, naturalmente, movidos pelo serviço dos pobres, como serviço a Cristo. Ainda hoje se mantêm, embora fosse necessário ornamentar o grupo com a força e a generosidade de mais juventude.
Ou então, surja uma Conferência Vicentina de jovens para que esta caridade inventiva seja mais expressa e interpelativa na comunidade, onde vivemos e onde temos obras concretas de serviço às obras de Misericórdia. Os Vicentinos devem e podem chegar, sempre, seja às crianças, seja aos jovens, seja aos idosos, aos doentes, aos que passam fome, aos sem abrigo, aos passantes, aos pedintes, aos marginais... O que se vai fazendo?...
Como associação internacional de fiéis leigos, busca a santidade na Igreja de Cristo, servindo os pobres.
O Vicentinismo é um desafio actual e o Beato Frederico Ozanan era jovem estudante e a sua iniciativa foi altamente compensatória porque os seus seguidores facilitam na Igreja, nesta Paróquia, um acolhimento diferente, um atendimento singular, através do Cecan/RD em colaboração com o Centro Social, do Ozanan e da Comissão Fabriqueira, por exemplo.
"O Vicentino autêntico é aquele que se faz Apóstolo ao serviço permanente de Deus, vivido na relação com o próximo", seguindo um texto distribuído para celebrar os 150 anos da morte de Frederico Ozanan, hoje Beato.
Aos paroquianos de N.ª Sr.ª de Fátima queria apenas lembrar mais uma expressão de S. Vicente de Paulo: "Os pobres abrem-nos as portas para a eternidade."
Pois onde está o "cem por um" e "o reino do céu"? Segundo Frederico Ozanan, a propósito da visita domiciliária ao pobre, sempre aprendemos, "que ganhamos mais com esta, do que ele. Porque a presença da sua miséria servirá para nos tornar melhores".
Se a visita domiciliária ao pobre é o tipicismo deste momento,como já afirmara, hoje se abrem novas perspectivas mesmo aqui na Paróquia, com as instituições e valências que a Comunidade dirige,sem nunca dispensar o serviço domiciliário.
Parabéns!
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