Varredores de rua

O varredor de rua é a imagem procurada também pelos artistas. Os pintores também deram vida e cor ao trabalhador que se chamou “ O homem do lixo”, “ o varredor de rua”, uma profissão tão nobre como outras porque valoriza o ambiente. É por esse motivo que muitos se preparam, mesmo depois da jornada do trabalho, de varrer a rua e lavar os contentores ou os levar para lugar próximo, chegam à sede para tomar um banho, mudar de roupa e correr para ouvir um professor especializado no ensino sobre a estima pelo meio ambiente, uma melhor qualidade de vida e a defesa da ecologia. É que, normalmente, este trabalho ainda é, em grande percentagem, um trabalho para aqueles que não tiveram na idade juvenil sucesso escolar… mas conseguem depois descobrir algo que os enobrece. Se todos fôssemos mais responsáveis, naturalmente, usufruiríamos de um melhor ambiente e pouparíamos mais os nossos homens que lutam todos os dias para que o lixo inorgânico provoque menos danos à saúde e à poluição do ar. O nosso habitat vai sendo cada vez mais perigoso porque cada vez há mais lixo não biodegradável que polui o ar e causa doenças pulmonares.
Se estivermos à espera apenas ” dos homens do lixo” bem nos vamos destruindo a nós e aos outros.
Agora podemos mecanica-mente ambientar o ar no nosso habitat e até desinfectá-lo, mas ninguém sabe os efeitos secundários que poderão vir depois…
Não era por acaso que as casas antigas tinham, às vezes, nos quartos uma cimalha ou cornija falsa e lá colocavam maçãs. De facto está provado que o perfume da maçã é repousante, relaxante e sonorífero. A lima e o limão eram hidratantes para a pele, amaciador da mesma e anticéptica. Era também usado como remédio contra a preguiça e o mau humor, ou nervosismo mental. Assim como as algas que antigamente se procuravam na praia norte da nossa cidade aliviava as tensões diárias, revigoram a energia ao nosso corpo. Há quem vá pela manhã cedo andar na praia norte e tem dois remédios: é o andar, movimentar as articulações dos membros, muscular os músculos e, ao mesmo tempo, ganhar saúde para o tronco. Quantas vezes fazia falta andar por lá “ o homem do lixo”, não só para o não biodegradável, como para o biodegradável.
No entanto e a fugir ao assunto do “Varredor”, as pessoas mais importantes parecem ser aquelas que aparecem todos os dias na televisão ou aquelas que aparecem sempre em todo o lado, que falam bem, arrastam as massas, têm dinheiro, ou se exibem, ou querem ser diferentes dos outros e coitados… dos outros que, às vezes, até são nossos vizinhos e conhecemos bem, mas porque são “varredores de rua” são “homens do lixo”, ora essa, “são homens da cacofonia” e parece que não olhamos para eles como irmãos que tratam e zelam por nós.