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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Educação para os valores...

A doutrina da igreja é inquestionável a propósito da indissolubilidade do matrimónio. São bem fundamentados os seus argumentos na mensagem de Boa Nova do Evangelho e na doutrina de S. Paulo, como por exemplo, em relação aos documentos processuais da nulidade dum casamento.
Algumas “seitas” cristãs são ainda bem mais exigentes na sua interpretação, baseadas nos textos sagrados.
No entanto, o que se pode questionar é a formação que muitos jovens levam para a vida. Na maioria, são educados para uma vida vazia, sem sentido, sem valores, ou melhor, com valores invertidos onde o materialismo, consumismo da vida, o descartável, o “deita fora” que já não interessa, é o importante!...São assim conduzidos para um vazio igualmente inquestionável, para aceitar que o Amor não é sexo, a eutanásia não é amor, abortar não é amor. Uma vida apenas de prazer e, fora disso, acabe-se com ela, ainda que se recorra ao suicídio!
Parece que hoje ninguém quer o sofrimento ainda que seja por amor; sem masoquismo.
Quantas mães, para dar à luz um filho, com medo do sofrimento, preferem recorrer a cesariana? É melhor assim quando uma mãe não é capaz de aceitar, à partida, qualquer sofrimento por um filho...Que apesar de tudo já não é como noutros tempos... e ainda bem...
Isto talvez faça os jovens, nesse aspecto, menos generosos no dom dos filhos...
Educar para os valores não é meter na mão da criança um telemóvel, uma moto ou um carro daqueles que não precisam de carta de condução... Alguns pais dão tudo...e dão semanadas ou mesadas abundantes e os meninos podem e devem fazer o que quiserem. Às vezes, os pais nem se apercebem do que se passa com os filhos e com o dinheiro que lhes dão...serve para tudo, menos para comerem o que devem na cantina da escola, etc...
Tudo isto traz um modo de ser e estar no mundo muito diferente do que aquilo que era há uns anos. Isto não é motivo para trazer uma nova doutrina, mas pode ser motivo para novas disciplinas.Não uma nova interpretação das leis, mas uma mais rápida ou célere, menos burocrática e economicamente mais leve para a declaração da nulidade do matrimónio.
Na minha opinião a maioria dos casamentos religiosos que hoje se fazem, não fazem sentido nenhum. Os casamentos fazem-se na igreja, ou noutro local, apenas por tradição da família, da fotografia, do vestido e por aí fora... daquilo que é essencial é apenas uma seca, algo que não interessa e ,por isso, até se marcam os casamentos com antecedência no restaurante e fazem-se os convites, enquanto a questão religiosa processual é algo que aborrece, que não tem interesse e “o padre é um chato, exigente, fora do mundo...vejam lá que até temos um Curso de Preparação para o Matrimónio. Que história é essa?”

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