O Barrete
O barrete
semelhante ao gorro ou à carapuça e à touca. Só que esta terminologia apareceu
mais tarde e significaria a materialização da república. “Enfias o barrete”,
isto é o, adufe, tipo de pandeiro quadrado de origem árabe, ou as namoradas se orgulhavam
dizendo “a todos enfiei o barrete”. Também se chamou barrete a uma capa de
origem moçárabe usada para a chuva. Talvez hoje, ou mais tarde, tivesse tomado
o nome de capuz.
Utilizava-se o
barrete feito de lã e cinta preta enrolada à volta.
Do barrete
surgiu a mitra, isto é, um barrete achatado e pontiagudo, geralmente de duas
faixas, utilizado pelos bispos da Igreja Católica, Anglicana, os cardiais e o
Papa.
No caso do Papa
pode ter a forma de uma coroa tripla, que remota com uma cruz chamada tiara. O
uso da tiara foi abolida pelo Papa Paulo VI para dar mais ênfase ao carácter
pastoral do papa do que do poder temporal. Mitra é uma palavra que já vem do
paganismo, pois existia a deusa Mitra, divindade persa que se aliou ao sol para
obter o calor. Mitra é o génio da luz celestial…
No cristianismo
a Mitra Diocesana era a origem de toda a vocação baptismal, era serviço e
ministério que o cristão vai exercer ao longo da sua caminhada. Toda a criança
que nasce tem na origem a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Esta é a beleza da nossa fé católica, onde tudo tem a sua razão e sentido
segundo um escritor brasileiro.
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