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sábado, 15 de agosto de 2009

Adelaide Malheiro quase com cem anos e última carreteira da Abelheira-PN 2007

Adelaide Malheiro da Silva nasceu com a república em 13 de Outubro de 1910, filha de Maria Malheiro da Silva, seus avós eram lavradores, assim como sua mãe e ela continuou.
Nasceu em Cossourado (Tamel) mesmo junto a Balugães, concelho de Barcelos. Trabalha a sua mãe e ela para o Rosas e o Dr. de Agrelo, dali de Balugães.
Ela veio parar à Abelheira para trabalhar para “Bate-Malho” e depois para o “Pintor” e estava lá quando nasceu a Conceição, a mulher do Zé Maduro, e foi ela que a levou ao colo à Igreja no dia do Baptismo.



Um dia foi à festa de S. Mamede, num Domingo, na Areosa onde conheceu o João Rodrigues Gaivoto e na segunda-feira apareceu na veiga da Areosa com uma aliança para lhe meter no dedo. Tinha ela 24 anos , tendo casado um ano depois com aquele jovem mais velho do que ela 3 anos.




Deu a seu marido 4 filhos, a saber: a Maria das Dores, o Manuel, o João e a Helena.Dos quatro casaram 3 e todos têm geração.O João Gaivoto morreu aos 44 anos de morte repentina. Era carreteiro. E assim governava com a sua esposa a sua casa.
À sua morte a filha mais velha tinha 16 anos e a Adelaide agarrou-se ao carro e aos bois como o marido. Foi a primeira e a única mulher na Abelheira que se fez carreteira para poder levar a vida e sobreviver com os filhos, educando-os. Teve um jornaleiro, o Joaquim de alcunha ”Pistolante”.
A Adelaide foi uma das primeras a inaugurar o Centro de Cnvívio em 1982. Ultimamente não tem aparecido por causa das pernas, mas uma vez ou outra aparece para ver os amigos.
No entanto, o calor da filha Maria das Dores e da neta Júlia com quem vive e dos filhos e noras que vivem porta com porta traz-lhe um afago familiar muito bom que a vai levar a celebrar o centenáio daqui a 4 anos porque parece ter condições físicas e espirituais para isso.
Adelaide sempre foi uma pessoa muito positiva. Gostava de discursar, de falar em nome dos colegas e até de falar em quadras populares.
Era uma grande animadora no Centro de Dia e sempre aí deu um contributo muito importante na sua coesão desde que nasceu o Centro de Convívio na Sacristia da Igreja.

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