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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CONSELHO PAROQUIAL DE PASTORAL




Os conselheiros não são a “nata” da Paróquia.
Os leigos estão chamados a participar na missão salvífica da Igreja.

Decorreu na tarde de 4 de Julho, no Humanitus Forum, uma jornada de formação destinada aos elementos do Conselho Pastoral da nossa Paróquia.
Tendo em conta as responsabilidades deste órgão de apoio e aconselhamento do pároco no que à dinâmica da pastoral da comunidade diz respeito, eram objectivos da acção consciencializar todos os elementos deste órgão paroquial para a assunção das suas responsabilidades na dinamização dos respectivos movimentos e a uma maior participação na vida paroquial.
Para o efeito, deslocaram-se até nós duas personalidades que transmitiram as suas experiências de compromisso na acção da Igreja no âmbito da suas comunidades e segundo o chamamento de cada um: Carvas Guedes, director da Casa Ozanan do Porto, e Carlos Santos, da Paróquia de S. Lourenço de Ermesinde.
Nas suas intervenções, os oradores insistiram na atitude fundamental do cristão no mundo: a fé que conduz à aceitação do desígnio de Deus de se manifestar aos homens através da sua presença na Eucaristia e da pessoa dos mais débeis, os pobres. Tal atitude não se conforma com uma vivência meramente individualista, antes exige abertura e solicitude para com os outros. Segundo a Lumen Gentiun, do Vaticano II, “os leigos, congregados no Povo de Deus em razão da sua fé e confirmação, estão chamados a participar na missão salvífica da Igreja”. Paulo VI, na encíclica Populorum Progressio, diz que o novo nome da paz é desenvolvimento e, para o alcançar, todos os cristãos são chamados a contribuir através de uma atitude de serviço disponível, desinteressado, alegre e confiante.
Sendo a Igreja Povo de Deus manifestação da vida com abundância, é missão de todo o cristão criar condições para que outras pessoas possam vir ao encontro desta fonte de vida e dela desfrutar em plenitude. Assim, a função dum conselho de Pastoral será a dinamização da paróquia, como fonte de vida da Igreja, juntamente com o seu pároco. Para tal os conselheiros deverão estar atentos às necessidades da paróquia e dos paroquianos e fomentando uma ampla participação de todos de forma a que vida que jorra de Jesus, fonte da vida, a todos beneficie abundantemente e que a caridade, que entre todos os filhos de Deus deve reinar, se torne visível.
Assim, longe de se considerarem os melhores, “ a nata” da Paróquia, os membros do Conselho de Pastoral devem sentir-se particularmente obrigados a um testemunho mais verdadeiro de vida cristã no seio da comunidade, de compromisso sério nos respectivos movimentos e de melhor participação em todos os actos significativos da vida paroquial. Os membros do conselho de pastoral paroquial devem ser os verdadeiros animadores da vida paroquial, assumindo plenamente o papel que como leigos lhes compete na Igreja, deixando para o Pároco o que em virtude do seu ministério específico lhe compete. Para tal exige-se que estejam dispostos a assumir a responsabilidade dos seus actos, a manifestar espírito de iniciativa e liderança no âmbito dos seus movimentos, em estreita comunhão com o seu pastor, o pároco da comunidade.
Albino Ramalho

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