Raquel Dias de Passos, filha de José de Passos e de Joaquina Dias, nascida à Rua Nova de S. Bento e irmã de 3 irmãos; o Francisco, que foi engraxador no Girassol, casado e com filhos; Maria, casada, a viver em Lisboa e com filhos, e o João, bombeiro, casado e com filhos, morador nas Ursulinas, que faleceu novo como consequência do serviço de bombeiro municipal.
A Raquel, doméstica, era casada com Raul Simas, que faleceu em Angola, em 1968, de doença, onde esteve com três filhos que, à morte, vieram ao Continente e levaram a mãe e os restantes irmãos, ao todo 8 (Joaquim, Maria Madalena, José Passos, Maria Fernanda, Fernando, Dores, Esmeralda e Carlos), para Luanda.
Cada um tinha a sua actividade profissional. Todos os filhos casaram, à excepção da irmã Maria das Dores, que viveu com a mãe no Bairro do Jardim.
Vieram de Angola, na altura da Independência, e tiveram de refazer a vida, todos com filhos e hoje praticamente todos bem, apesar de tantas contrariedades, sobretudo as da Independência.
O seu marido, Raul, era muito conhecido, trabalhava nas Serrações reunidas no Campo d’Agonia e não chegou à reforma porque faleceu aos 60 anos devido a doença. Era uma boa companhia no bairro do bicho da seda (Bairro Jardim), muito sociável e um grande amigo de todos, conhecido pelo Churro, por andar sempre vestido de roupa branca, à moda dos que andavam pelas romarias ou festas a vender churros.
Um dos netos da Raquel é o Raul Simas, nome do avô, é um jovem muito sociável e prestável, cuidadoso e amigo de fazer bem, procurando, sobretudo, ajudar os idosos do Centro de Dia do Centro Social Paroquial de Nª Sra. de Fátima, uma pessoa com 26 anos, oficial da Marinha Mercante.
O Raúl veio ao Paróquia Nova pedir para agradecer a todos os que no funeral ou pela ocasião do passamento, se interessaram e se mostraram solidários na dor. Não o podendo fazer particu-larmente a cada um, aproveitou este meio para o fazer publicamente.
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