Madalena casou com Crispim Araújo da Silva, funcionário da Caixa Geral de Depósitos e que foi tesoureiro da Direcção do Centro Social Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, do Conselho Paroquial de Pastoral e do Cecan/rd – um grande colaborador de quem já aqui abordámos.
Madalena e Crispim tiveram 3 filhos:Maria Isabel, enfermeira parteira especialista,solteira; José Carlos, Engenheiro do Ambiente, casado com a enfermeira especialista Paula Cambão de quem tem um casal de filhos; Conceição, licenciada em Economia e gerente bancária, solteira.
A senhora Madalena, desde os tempos da Catequese, começou a andar pela capela de Nossa Senhora das Necessidades com D. Maria da Luz, que foi sua catequista.
Como a sua catequista já era velhinha, Madalena ajudava-a sempre e, aos quatorze anos, assumiu zelar durante um mês a capela e tratar das roupas da Senhora das Necessidades, recebendo este serviço da “Mariquinha da Luz” e das toalhas do altar. Tendo depois deixado o altar, ficou apenas com o arranjo da Senhora. Há uns anos, Madalena passou o testemunho à sua filha Maria Isabel que continua ainda hoje.
Agora, Madalena, depois de ter repousado e devido às saudades que tinha de zelar e dos arranjos florais ligados à liturgia, começou a zelar o altar-mor da Igreja Paroquial, como resposta ao apelo feito pelo pároco, o qual ninguém assumia. É um encargo tão generoso, necessário e belo numa comunidade.
Contudo, sente-se cansada e sem as forças que tinha, motivo pelo qual já tem pedido ajuda. Sempre gostou e ainda gosta muito do que faz, mas sabe que um dia terá de passar esta responsabilidade a alguém, a gente nova, criativa e generosa. – Pois é ... mas apareça ela!...
A senhora Madalena é uma abelheirense de gema, embora os seus ancestrais tivessem vindo de Perre para a Quinta de Cima da família Espregueira Mendes.
Madalena Rodrigues Carvalhido está de parabéns porque, para além dos seus 76 anos, ainda consegue fazer o que muitos não conseguem, sendo generosa ao ponto de estar ao serviço da Comunidade sem esperar recompensa. Apenas tem fé e acredita que trabalhar na Igreja é um dever que já nasceu com ela, desde os tempos da Catequese.
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