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terça-feira, 13 de abril de 2010

Flashadas da República: Qual o melhor regime regime?

* Amadeu Rodrigues nasceu após dois anos da República, em Longos Vales, Monção, irmão de mais onze, todos filhos de Vitorino José Rodrigues e de Maria de Lima.


Dois irmãos morreram em criança. À morte dos pais eram vivos dez. Dos dez irmãos casaram seis e todos com geração.

Casou aos 25 anos com Esmeralda Vieira Ramos, de Santa Marta de Portuzelo.

O pai era Monárquico e ele tem coração de monárquico, embora não se interesse pela política, nem lute por um regime ou por outro, mas se fosse chamado a pronunciar-se por uma coisa ou outra seria monárquico, como democraticamente aceitaria ser republicano.

O Centenário da República é uma data importante para o regime.

O pai sempre foi Monárquico e esteve na tomada de posse do rei D. Carlos, em Lisboa. O Amadeu, como escrivão do Tribunal, chegou ao topo máximo da carreira com a classificação de muito bom.

*Maria das Dores Pires, nascida em 1927 em Lovelho, Vila Nova de Cerveira, filha de Subchefe Pires da P.S.P., trabalhou sempre na secretaria Notarial e chegou ao topo da carreira, Ajudante Principal do 1º Cartório. Vive com Maria da Luz Lima de Campos Teixeira da Costa e toda a família de Maria da Luz, que Domingo a Domingo, a visita. Diz ela que "está cheia de mimo".

O regime republicano passou-lhe ao lado, já tinha a Monarquia ficado para trás e toda a educação foi republicana. Pessoalmente se houvesse possibilidade de mudar "escolheria a Monarquia".

Celebrar cem anos é muito bom e digno de registo, mas foram 800 anos de monarquia, desde a fundação de Portugal.

*Rosa Vieitas Bravo (da Quinta de Baixo) ou “Rosa das Magras”. Esta alcunha já vinha de família pelo lado da mãe, filha de António Gonçalves Bravo, de Perre (falecido aos 42 anos) e de Rosa Beatriz Vieitas Franco, de Outeiro, casou aos 28 anos, em 25 de Dezembro de 1942, na Capela de Jesus Maria José, com Manuel Luís Carvalhido Pinheiro, neto de antigos caseiros da Quinta de Baixo, na Abelheira, oriundos dos Felgas, de Perre, falecido aos 79 anos de idade.

Foi mãe de 8 filhos, 4 rapazes e 4 raparigas, que os criou e educou, nunca faltando nada para comer: Rosa, Ana, Manuel, Fernando, Fernanda, Carlos, Fátima e José.

O mais novo faleceu na guerra colonial solteiro e sem geração. O Manuel Luís faleceu há 5 anos e são na maioria moradores na Abelheira à excepção do Fernando que vive na Meadela e do Manuel que vive em Perre e o José na Areosa. A Fátima mudou para a Meadela. Todos com filhos.

A Rosa “das Magras” conta 96 anos de idade, criou os filhos que Deus lhe deu e ajudou sobrinhos. Trabalhou muito na Quinta de Baixo, quase 40 anos.

Solteira, trabalhou no Hotel de Stª Luzia no tempo da guerra Civil de Espanha como jardineira e levando 12 litros de leite do Hotel Central pelo monte acima sem elevador e vinha de Outeiro a pé, depois subiu de carreira e de lá casou.

O primeiro proprietário da Quinta era um médico General e o seu filho “Manelzinho” Oliveira, um dia, por ser monárquico, vieram buscá-lo a casa para o prender e o pai atendeu da varanda e pediu que esperassem, indo-se fardar e quando apareceu de novo na varanda, foram-se embora. No entanto, convenceu o filho a ir no dia seguinta entregar-se à Polícia e foi, depois dessa diligência, para Espanha onde esteve até tudo acalmar. Morreu solteiro e sem geração. Era uma jóia de pessoa, mas quis que fossem os caseiros a levá-lo aos ombros para o cemitério, onde tem um jazigo.

Naturalmente o corpo que apareceu na capela seria do pai ou de outro antepassado, quem sabe, o fundador da Capela, onde havia missa para as senhoras da Quinta. Era primo dos Espregueiras.

Esta senhora nascida em 1914 e com 96 anos, houvesse possibidade de escolha de novo regime votaria pela República.

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