Assim era conhecida uma família que viveu no "Bairro do bicho da seda" - Bairro do Jardim.
Os Bravos vieram de Braga através de um nome de baptismo Artur Bravo Rodrigues da Silva que casou com Maria José Martins, de São Mamede, de uma família muito honrada e que ainda hoje se cruza com a história da "Tia Libera" que era empregada nessa família e que depois ficou a governar. Hoje ainda é um genro da "Tia Libera" é o zelador da Capela de S. Mamede na Areosa, onde se faz a festa do mel. Também esta “Tia Libera” tem um nome dado a uma rua.
Este casal teve numerosa geração, daí os "Bravos". Eram 11 ao todo. O Artur Bravo era funcionário dos Serviços Municipalizados do tempo em que nestes serviços ainda se utilizava a farda com boné.
A sua esposa era muito bondosa. Ficou viúva cedo e teve de trabalhar para sustentar tanta família. Quando um pobre lhe batia à porta... ela acompanhava-o a dar a volta ao Bairro do Jardim, a pedir para o pobre, aos vizinhos.
Depois de viúva começou a trabalhar e o Fernando Martins da Silva, um dos filhos, deixou a escola para ficar com os dez irmãos.
Afinal tudo se vingou. O mais novo faleceu aos 32 anos e solteiro.
O Fernando Martins da Silva casou com Filomena da Conceição Guia da Silva Martins e do casal há duas filhas casadas e com geração. O Fernando era electricista nos E.N.V.C., depois emigrou para França, voltou e geriu um restaurante que era seu. Fundou uma empresa em Paços de Ferreira, de Têxteis. Já faleceu e a sua esposa encontra-se viúva e vive na casa que foi dos sogros. A geração de primos é grande, pois todos os dez filhos dos "Bravos" casaram e foram pais.
1 comentário:
Boa tarde,
Sou neta desta família e há uma imprecisão. A minha avó não ficou viúva, ela faleceu em 1967 deixando 2 filhos ainda menores e o meu avô viúvo que ainda viveu muitos anos.
Obrigado!
Ana Cristina
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