Um de cada Vez
José Abreu
Nasceu em 11 de Março de 1920. Fez a 4.ªclasse e foi alfaiate. Depois foi para o E.N.V.C. como guarda de onde se reformou aos 65 anos. Casou com Maria Sousa Gonçalves da Papanata que vivia junto a um ferrador Cândido e o ferreiro conhecido pelo “Arturinho dos Montes”
José Abreu no Centro de Dia
Foi sacristão em S. Bento e depois na Igreja das Carmelitas. Foi um dos que esteve no princípio de abertura desta igreja ao público com outros homens da Bandeira, alguns deles ainda vivos.
A esposa Maria Gonçalves aos 18 anos, falecida com 84 ano em 2007
Viveu junto ao Paínhas e Arieira e depois foi viver para a rua da Bandeira, na zona do Taco (a rua do Taco) talvez uma rua coberta a tacos de madeira e como hoje é conhecida também pela rua das Tabuínhas porque é a zona das enchentes de água pelas casas dentro e as pessoas, há anos atrás, tinham de pôr umas tábuas de contra-águas.
À frente da porta e entre as suas ombreiras. Apesar de não ser agora necessário ainda estes dias entrei numa casa cujo à entrada tive de levantar as pernas para poder ultrapassar o obstáculo agora não de madeira, mas de alumínio.
Madalena de anjinho na Procissão de Santa Filomena
No tempo dele era a “Maria dos Caracóis” que zelava o altar de Sta. Filomena e havia outras zeladoras, como a Josefina Soares.
Para além disso o Zé Abreu, com os seus colegas, procurava comprar alfaias que ele próprio dizia terem desaparecido como uma Custódia muito rica comprada em Braga.
Jogava futebol participando em torneios de casados e solteiros.
Grupo da Bandeira na Festa de santa Filomena
A “Mariazinha Nevinhas” era a zeladora do altar do Senhor dos Pássos. Esta senhora teve um acidente foi queimada com uma máquina de petróleo e vivia onde hoje vive a viúva do Zé da Quelha, assim conhecido, pai de José Galvão e onde vive hoje a filha a Maria José Galvão.
O Zé Abreu era um dos que nunca tínhamos aludido à sua acção, mas foi sempre, assim o conheci enquanto não morreu em 1993, mas homem muito afecto a esta igreja e sempre pronto a ajudar e a colaborar com alma.
Madalena Abreu à lavradeira com talvez 4-5 anos
Fez falta no nosso Centro de Dia e era um animador natural. Gostava muito de música e tinha uma colecção enorme de músicas populares, religiosas e clássicas algumas das quais oferecia ao Centro de Dia para animação.
Recordação da festa de Santa Filomena,em 1953. A letra é do José Abreu
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