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sábado, 12 de dezembro de 2009

Honra e Mérito

Foi em Outubro, a 23 de 1938 que, na freguesia de Campanhã, António Manuel Mota e Maria Beatriz Abreu Teixeira Mota viram, como fruto do seu amor conjugal um rapaz que levaram a baptizar com o nome de António Valeriano Abreu Mota.
O António Valeriano estudou em Coimbra e no Porto, onde acabou o curso de Engenheiro Mecânico. Foi logo estagiar dois anos para a EFACEC, vindo depois para o ENVC,em 1971, de onde se veio a reformar.
O António Valeriano conheceu a sua esposa em Viana, a Maria Nair Silva Macedo Cunha Mota, irmã de quatro irmãos “os Macedo e Cunha”, o Aurélio Jorge, otorrino, que ainda vem todas as sextas-feiras a Viana atender os seus doentes na Cruz Vermelha.
António Valeriano na cidade é conhecido como Engenheiro Mota, que o foi nos ENVC.
É de origem de gente de prestígio. O seu avô, António Valeriano Mota, era gerente de uma Fábrica de sedas, à rua da Alegria, no centro da cidade do Porto e foi um homem de grande prestígio na cidade tripeira, de grande notoriedade e bem conhecido e famoso, não porque fosse religiosamente muito praticante, mas por ser um homem sensível à misericórdia. Era muito solidário e ajudava um Asilo de Crianças. Educou o seu pai que se formou em económico-financeiras tendo, no fim da formatura ido trabalhar na Alfandega do Funchal, mas seu pai chamou-o para a Fábrica, onde era gerente e onde trabalhou desde 1936 a 1959.













O pai do Engº António Mota teve um problema grave de saúde que coincidiu nessa altura, com uma crise no comércio das sedas pelo que, depois da cirurgia e de restabelecido, veio depois de um concurso a que foi sujeito, a retomar os serviços alfandegários na Fronteira de Vilar Formoso, onde atingiu o topo de carreira na Direcção da mesma Alfândega e, como tal, se reformou. Posteriormente viveu na Guarda, onde faleceu, em 1996.
Enquanto o seu avô era homem economicamente conservador, austero e homem de partilha, granjeando assim a simpatia de todos tanto no campo comercial como no industrial, o seu pai era muito dedicado à casa e não muito ambicioso no aspecto económico. Procurava viver a vida sem se preocupar muito com o futuro.
Enquanto a sua esposa Maria Nair era irmã de mais quatro irmãos e ainda com mãe, que outro dia celebrou 89 anos, ainda cheia de muita energia, a viver em Cervães, numa grande quinta, numa casa solarenga, com capela harmoniosa, com arte e bem conservada, parecendo até uma casa nobre, o nosso amigo Eng.Mota é filho único e sua mãe faleceu em 2003 com 92 anos, sem se esperar de imediato, pois também ela tinha uma aparência de chegar a fazer o centenário. Assim não calhou.
A Maria Nair Mota deu a seu marido dois filhos , o Pedro Manuel Macedo e Cunha Abreu Mota que , solteiro, partiu para a eternidade e o Luís Miguel, Engenheiro Civil , casado com Joana Sofia Agostinho Mota, Licenciada em relações Públicas, ambos a trabalhar. Já deram ao Engº Mota e sua esposa um neto que baptizei na Capela da Quinta da bisavó materna, em Cervães e a quem deram o nome de Rodrigo Macedo e Cunha Agostinho Abreu Mota.
O engº Mota tinha uma única tia pelo lado do pai e a sua esposa pelo lado do pai e da mãe, tinha 12 tios.
O nosso amigo Mota foi ainda caçador como seu pai, que fazia parte do clube de caçadores do Porto e de atiradores de tiros aos pratos, ou aos pombos.
Para além desse passatempo, torce pelo futebol clube do Porto, como é natural; gosta do convívio com amigos, com a família, de passeios culturais e sente-se feliz quando consegue na sua casa juntar a família. Gostava dos programas do Artur Agostinho e dos seus relatos de futebol. Agora ocupa muito tempo com o netinho, o Rodrigo, e desde 1997 faz parte da Direcção do Centro Social Paroquial de N. S. de Fátima, na qualidade de tesoureiro e responsável pelo Jardim de Infância de Nª Srª de Fátima. Outrora dedicou muito do seu tempo a dar explicações de Matemática o que lhe dava prazer, sobretudo quando eram os trabalhadores dos ENVC, onde deixou saudades. Depois do 25 de Abril foi eleito Presidente da Comissão de Trabalhadores durante um ano, tempo que confessa não lhe ter sido fácil, mas gratificante. Aliás, a vida, como é natural, sempre tem altos e baixos, mas é feliz e sente-se feliz por ocupar tempo em benefício dos outros, através do Centro Social de Nossa Srª de Fátima, seguindo um pouco a vocação do seu avô Mota.

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