A Paróquia e o Trabalho
Assumir a Cruz é assumir um compromisso que deve ser feito em liberdade e dignidade.
Que cada um dos paroquianos possa dizer que é livre apesar de sentir que esta Cruz não nos permite ser egoístas, individualistas, insociáveis...que os paroquianos não ponham em igualdade de circunstâncias a Cruz e o trabalho que segundo João Paulo II nos diz que este constitui uma dimensão social da vida e dos cristãos: trabalhar nas realidades temporais. Com esta Cruz poderemos construir os novos Céus e a nova terra.
O trabalho é por isso um direito e um dever. O dever que a Igreja tem de proclamar o Evangelho que é o Caminho do Homem, encarnado em Jesus Cristo, filho de Deus.
Há trabalhadores e há homens do trabalho, isto é, o homem é sujeito do trabalho; antes do trabalho está sempre o homem, a mulher, a pessoa em si. O valor ético do trabalho está na dignidade humana, está no Homem e na Mulher que são imagem de Deus. Cf. Encíclica Laborem Exercens.
A Paróquia é uma Comunidade de relação, de comunhão em que há pessoas, membros e há trabalho que cada um tem direito e o dever para sobreviver e há trabalho, a que cada um tem direito e o dever, por vontade de Deus, de criar individual, ou em conjunto, por se esforçarem na descoberta de melhores condições de vida. (Cf. Gaudium et Spes).
O homem, imagem de Deus em Cristo, e Cristo fundamento da Doutrina Social da Igreja e do actuar ético dos cristãos. Eis o motivo pelo qual não nos podemos alhear do bem que Deus quer para o Mundo.
Daí que as nossas relações interpessoais, têm a dimensão de Trindade. (Cf. R. Deus, Rico em Misericórdia).
A relação de irmãos, filhos de Deus, ao jeito da Trindade Santíssima: Pai, Filho e Espírito Santo, unidade perfeitíssima.
O trabalho é condição fundamental ao homem, mas há um conflito entre o Trabalho e o Capital, actualmente, ideológico e político, que se encontra na base de luta de classes e se conclui que o trabalho está primeiro e depois o capital, como princípio da ordem moral.
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