Lugares de Serviço na Comunidade
Na continuação do editorial de Outubro a Igreja é sempre comunidade, pois quando um cristão se isola, não é cristão ainda que seja baptizado; não pode dizer que é da Igreja.
Como assembleia de convocados a Igreja só se compreende em colectividade, em comunidade, interligada com outras comunidades até ao reconchecimento da comunidade Diocesana, Nacional e Universal.
Devido ao baptismo, em idade de infância, no qual os pais têm o direito de o pedir, mas não têm o direito de ignorar os compromissos que vão assumir. Não estando dispostos a cumpri-los, os pais estão, moralmente impedidos de fazer encenações baptismais para fazer uma festa de família. Ao padre ou à Igreja, enquanto humana, podem enganar, mas a Deus não. A ignorância, às vezes, é tanta que pensam que baptizar é ir comprar um sabonete ao hipermercado.
Antes da marcação do dia do baptismo na Igreja e da hora, marcam primeiro no restaurante e fazem os convites, sem terem pesado a sério a razão de só depois irem pedir à Igreja o primeiro dos sacramentos, sem perceberem porque não se podem baptizar em qualquer lugar e porque há-de ter de haver licenças, atestados de idoneidade para os padrinhos, enfim, as regras usadas em Comunidade, na Igreja, da qual, só fazem parte pelo baptismo, mas que nunca dele fizeram uma opção adulta e madura.
Onde estão aqui os lugares na comunidade?
1º A Igreja é lugar para o perdão consciente, responsável e livre.
2º É preciso cada vez mais que haja formação, actualização cristã dos adultos, a Catequese dos Adultos que existe em muitas paróquias.
3º É preciso lembrar que a Diocese de Viana tem na cidade um Instituto Católico com horas de formação pós-laboral e os moradores nos domínios da antiga cidade, freguesia de Santa Maria Maior ou Monserrate que até a pé se podem deslocar ao centro da cidade para enriquecimento cultural religioso e actualização.
4º Todos os que precisam ou queiram baptizar os filhos devem fazer, por isso, nas paróquias há encontros de formação específica para o sacramento do baptismo, também para pais como para padrinhos; o que já existe há muitos anos na nossa paróquia, desde 1984.
5º O dia de baptismo deverá ser escolhido em dia próprio a ser feito em comunidade, em assembleia eucarística, na hora da missa para existir uma partilha mútua de satisfação para todos, isto é, da comunidade celebrativa ali presente. O que não impede o contrário, mas é mais assinalável e comunitário.
6º A prática religiosa dos pais é o primeiro testemunho para a comunidade paroquial e razão suficiente para que os pais baptizem os bebés, as crianças antes do uso da razão.
7ºContinua a haver lugar de serviço na comunidade para a esperança quando por coerência dos pais, estes deixam para a idade da catequese o baptismo.
8ºA comunidade deve promover sempre esforços de encontro, abertos a todos para a vivência na justiça com verdade a viver em comunidade cristã nos mais variados aspectos da vida humana, reconhecendo que Deus é Amor.
9º A comunidade é sempre um lugar de comunhão nas alegrias e nas tristezas, nas vitórias e nos fracassos, nos teres e nos haveres. A comunidade plena está na Santíssima Trindade: no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
10º A comunidade é família que, fraternamente, vive a fé celebrando-a na vida com comportamentos e atitudes cristãs atentos à evangelização, à celebração e às obras de caridade.
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