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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um nome invulgar digno de DE MUITO MÉRITO


Gílio Bazenga Mão Cheia é da Direcção do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, profundamente empenhado em obras sociais e bom dirigente.
Nasceu na cidade da Beira, Moçambique, em 29.11.1946, andou nos Maristas, foi despachante, depois foi tropa e despachante militar, ainda muito jovem, mas só outro dia subiu ao estatuto de avô, através da filha Sónia e do genro Carlos que lhe deram uma neta.
O apelido “Mão Cheia” que ele não deu às filhas, é muito interessante, pois tinha um significado de abundância, de riqueza. O seu bisavô era empreiteiro e fez-se muito rico e, na aldeia, deram-lhe a alcunha “Mão Cheia”, por ser generoso. Era rico e dava sempre de “Mão Cheia”, de olhos fechados.
De alcunha, o bisavô deu ao seu avô, 3º filho, o apelido “Mão Cheia” e todos os outros três últimos filhos tiveram o mesmo apelido e aos primeiros o apelido Gonçalves.
Seu pai era António Gonçalves Mão Cheia e sua mãe era Eduarda Gomes Bazenga, outro apelido pouco vulgar. Eram sete irmãos.
É por isso que é Bazenga Mão Cheia, mas Bazenga é de origem inglesa que depois de passar pela Madeira, passou à Africa, e poderá ter vindo de Congo Zaire, segundo a origem genealógica que um primo está a fazer e que chegou já ao século XVI. Segundo Alexandre Bazanga é de origem Francesa.
Por outro lado também é pouco vulgar o nome Gílio. Este nome deve ter origem do Estado de S. Paulo pela sua abundância ou levada por africanos.
Há um Bispo no Brasil que se chama Gílio Felicio. Faz-me lembrar o S. Filipe Benício que se venera na capela do Senhor do Alívio, desta Paróquia.
O nome Gílio aparece muito no Brasil e na África. Há uma povoação S. Gílio na proximidade de Turim, na Itália, no entanto, o padroeiro dessa povoação é Santo Egídio. Não existe no Santoral Católico S. Gilio, pode ser um Santo sem canonização, isto é, de canonização popular como Santo Aginha, em Arga de S. João, que mesmo assim fez parte do calendário Litúrgico Bracarense, salvo erro, celebrado a 14 de Fevereiro.
Quanto ao nome Gílio não viria de Cilius, antropónimo Celta que deu Cilo a significar quinta ou chilaios com o significado de pedra, numa zona de pedra de qualidade, muito utilizada e chamada pedra de Lio, por ser perto duma cidade com este nome.
O radical gil em francês antigo significava antigamente “cheio de juventude” e Lio, em hebraico, significava “olhos tristes, cansados” O Gi(l) em tempos ancestrais, era uma cultura religiosa à modo do espiritismo.. São Lio é uma praça, em Itália, muito próximo da praça , para mim a mais bela, a de S. Marcos, em Veneza. Devia ser de origem latina e ter dado o nome a uma cidade greco-romana.
Há o topónimo Gilé em Nampula, Moçambique. Gillo foi antropónico no sec.X, de origem germânica segundo Pedro Machado e Gild como valor, imposto.
No seu prefixo existe Gil de origem francesa Gille. Virá do Egídius que deu Egídio, nome de um ateniense do sec.VII. Existe muito como topónimo, antopónimo, apelido e nome.
Começou a trabalhar no Banco Santander&Totta em 1971, na Beira. Veio para o BCPP, no Porto. Veio ainda abrir o balcão do CPP em Viana do Castelo e em Barroselas e terminou o seu trabalho no Totta&Açores, reformando-se em 2001.
Agora dedica-se a passeios, convívios, pesca, caça, caminhadas, gosta do iodo da praia Norte e de dar muito do seu tempo às obras sociais da Paróquia.
Tem duas filhas; a Sónia casada com o Carlos e já lhe deu o estatuto de avô e a Ana, enfermeira, solteira ainda.
Conheceu a Isabel, sua esposa, na Beira, filha de Manuel Vaz Gonçalves Sordo e de Maria da Conceição Martins Marques. Este Sordo era do lado dos Sordos do jardim D. Fernando, Viana do Castelo, foi ela que lhe deu as duas filhas.
A esposa exerce funões de escriturária e casaram em 7 de Março de 1977.
A filha Sónia foi catequista na Paróquia e hoje é funcionária pública, o marido, Carlos Alberto Alves Magalhães, em Celerico de Basto, é solicitador e agente de execução. Também foi escuteiro e acólito até aos 22 anos.
Seja como for, o nosso amigo Gílio Bazenga Mão Cheia é invulgar no nome e invulgar na sensibilidade, na disponibilidade e na generosidade. Um homem feliz com uma família cheia de aconchego e de amor e luta pelo bem-estar dos outros.É Solidário e um grande homem que não anda com sino ou campaínha para mostrar o trabalho que faz. Discretamente trabalha!...
Honra e mérito não lhe falta, mas não está interessado nessas condecorações ou louvores, sei que nem gostará deste texto, mas não me vai levar a mal porque trabalhamos ambos com o mesmo espírito.

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