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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Remédios Caseiros- P.N. 2007

O homem primitivo sempre procurou defesas naturais como medidas instintivas para se curar de alguma agressão corporal.
Deste modo ainda hoje se se pica um dedo é vulgar metê-lo à boca e chupar-lhe o sangue.
Muitos animais lambem as próprias feridas, os seus ferimentos.
Os primeiros remédios foram os chás que chegaram até hoje, sempre evoluindo como remédio natural para muitos males do corpo e do psíquico. É a história das ervas da tradição mais antiga na China, 3000 anos a.c.. No Médio Oriente, o primeiro médico egípcio conhecido foi Inhoteps ( 2980 a 2900 a.c.), foi sacerdote que desenhou uma das primeiras pirâmides, foi curandeiro, foi deificado e utilizava ervas medicinais. Há papiros no Museu de Leipzig com 125 plantas e 811 receitas. cf. (www.cotianet.com.pr/eco/herb/crist/htm).
Na Grécia no século XIII a.c., adquiriram conhecimentos de ervas da India, Babilónia e da China.
Entretanto a doença tida como um castigo levou a medicina, à volta das plantas, a restringir-se aos monges nos mosteiros e a algumas mulheres de aldeias mais longínquas.
No século XV foi a época dourada das ervas. Na Idade Moderna a ciência levou a fazer sínteses e concentrações doseadas das ervas, fazendo disso uma autêntica ciência.
Já se tinham percorrido muitos séculos, passando pelos curandeiros, os ervanários, os benzedores, isto é, aqueles que pretendem ou julgam que curam. Já se tinha passado pelos bruxos, pelos feiticeiros: os primeiros que tiveram contacto com o espírito dos mortos e dos deuses e os seus seguidores realizavam feitiços, género da magia com o objectivo e interferir no estado mental ”astral” físicamente...
A caça às bruxas começou na Europa na Idade Média.
Assim foi aparecendo o imaginário, a fantasia, a magia, a superstição, o feiticeiro que fazia as funções do sacerdote e do médico, pois as doenças eram, supostas serem sempre de causas sobrenaturais.
Daí o desafio do feiticeiro aos demónios... mas foi assim que se chegou à medicina egípcia, babilónia, cretense, misocrática e romana, documentada historicamente.
Seja como for não podemos dizer que a medicina como ciência é um bem absoluto e, às vezes, uma mesinha, um chazinho caseiro resolve um problema, se não for pela eficácia por si, será pela sugestão. As pessoas acabam por ficar agradecidas ao conselheiro e ingratas para com o médico. Quem sabe, se mais tarde tudo se vira ao contrário quando chegar a hora “da verdade” e descobre-se que afinal o médico tinha razão e o conselheiro é que errou.
O percurso histórico foi tal que hoje é tudo muito diferente, antes e depois da “caça às bruxas”, um erro talvez religioso e social do passado, assim como do martelo dos feiticeiros, mas não vamos alongar, basta. Deixemos os boticários, os farmacêuticos.
Ainda assim há, à minha volta, um conjunto de tratamentos caseiros ancestrais que aqui deixo àqueles que ainda os usem... Nestas coisas, normalmente, há 90% contra 10%, os que se dizem com a razão toda e os de razão nenhuma.
Abcessos- cebola assada sobre o mal, ou argila; Afta-passar mel ou carne verde crua; Alergias-Chã de pinheiro; Ameba-Chã de semente de alho; Anemia-suco de cenoura; Ansiedade-Chã de Valeriana (erva de gato); Apendicite-chã de raiz de meliça; Asma-chã de alho, chã da semente de girassol; Asma-Chã de pele (camisa) de cobra; Avivar a voz-Chã de flor de sabugueiro; Azia-Chã de marcela; Bronquites-Açúcar mascavado com nabo de bálsamo, depois de 3 noites ao relento, ficando em xarope; Calmantes - Chã de Tília; Calo-passar cera-de-ouvido; friccionar com sumo de alho; Cálvice-Esfregar a cabeça com água de ter cozido cebola; Caspa-esfregar o couro cabeludo com limão; Coceira e sarna- Enxofre; Colesterol-Comer alho; Cólica-As massagens aliviam a dor, Constipações-Chã de limão com mel; Contra a Fadiga-Chã de alecrim; Coração-Alimento à base de banana; Colesterol - Chã verde; Depressões-Chã flor de laranjeira, aveia, valeriana (erva de gato); Diabetes-chã da flor do sabugueiro;Diabetes-Chã de Carqueja;Diarreia-Água de arroz e arroz…;Doenças Respiratórias-no quarto deve queimar-se alecrim porque elimina os germes do ar; Dor de dentes-Chã de Alfazema; Dor-de-barriga-chã de moela de galinha; Dores de Cabeça-Chã de cidreira, camomila…;Dores Menstruais-Chã de salsa; Depressões - Chã de Cidreira; Eplepsia-sementes de girassol; Exaqueca-chã de semente de cravo; Febre-chã de alho bem forte; Flatuência - Chã de Cidreira; Fígado-Copo de água morna com sumo de um limão em jejum; Gripe-aguardente queimada com açúcar; Hipertensão-Chã de folha de oliveira; Indigestão e dores de estômago-Chã de cidreira; Inflamação nos olhos-Gota de sumo de limão em cada olho; Insónias - Chã de folha de Eucalípto; Lombrigas-Chã de alho; Micose-Uma fusão de azeite e cravo, tintura de mostarda e de iodo; Mal de garganta-Chã de flores de Sabugueiro e gargarejos;Miopia-Uma gota de óleo de germen de trigo; Nervos - Chã de folha de Laranjeira; Doença Pulmonar - emplastro de linhaça sobre a região pulmonar; Pedra na vesícula-Uma colher de sopa de vinagre de cidra em meio copo de água às refeições;Prisão de ventre-Chã de semente de linhaça pisada; Psoríase-Chã de urtiga, chã de salsaparrilha ou de folha de nogueira; Pulmões-Chã de figos com ovos e mel; Pedra no Rim - Chã Quebra-Pedra; Queimaduras-emplastro de gemas de ovos com borralha; Ressaca-Chã de Ortiga e de Menta;Reumatismo - Chá de Freixo; Rouquidão-gargarejar com água do mar morna e com uma colher de sopa de vinagre ou sumo de limão; Soluços-Chã de Hortelã; Tosse-cenoura em raspa com açucar ao relento até ficar em xarope e tomar às colheres; Tosse-chã das folhas de hortelã; Vias Respiratórias - Chã de folha de Eucalípto; Vias urinárias - Chã de Barba de Milho.

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