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terça-feira, 15 de junho de 2010

Manuel de Passos Oliveira Cambão- Matou a sede aquem precisou em tarde de calor- Senhora das Necessidades e Menino Jesus na Abelheira

Fui à tipografia da Casa dos Rapazes a fim de resolver problemas relacionados para tratar de últimos preparos de uma publicação de iniciativa inédita e ia a "correr" num dia de muito calor que tive de parar para beber. Entrei, ao acaso, na antiga Casa de Pasto, hoje, Restauração, de um abelheinense de gema, o Manuel de Passos Oliveira Cambão, quase à porta dos 63 anos, ali perto na Praça 1ª de Maio.


Aí conversámos. Vi como este homem tinha um coração abelheirense. Era filho de Cândido Rodrigues Cambão e de Conceição Oliveira Viana, neto, portanto, de Luís Pedro Viana, o ferreiro, a casa do lado poente da Capela da Senhora das Necessidades.

Nasceu na casa junto à Capela de Nª Sª das Necessidades e, como jovem, regressava a casa de noite e se visse, de seu quarto a lâmpada do Santíssimo apagada ia acendê-la, aconteceu isso milhares de vezes.

Nessa altura faziam o presépio num canto arrumadinho para as pessoas estarem à vontade na assembleia na entrada do lado esquerdo, foi da iniciativa dele e mantiveram o altar da Anunciação por baixo do Sagrado Coração de Jesus. Da equipa faziam parte o Manuel Joaquim Moreira Rodrigues Cambão, António Malheiro, Amadeu Cambão e Fernando Mota. Esta equipa da Comissão do Menino era constituída por adolescentes, dos 14-15 anos, e já mais velhos, idade da tropa. No primeiro ano do Pe. Neiva, primeiro pároco eram eles os cantores da novena do Menino. Em 1967, fez uma revolução na Abelheira, com os seus colegas da Comissão de festas, na festa da Senhora das Necessidades. O andor nesse ano, e de lá para cá, deixou de levar flores e ramos de papel brilhantes, para levar flores naturais.

Aqui fica este registo que ouvi com agrado e, sobretudo, por o ver com tanto entusiasmo a falar da sua terra natal, a Abelheira, e da casa que foi depois do "Luís ferreiro" já falecido.

O Cambão aliás está sempre disponível para a sua terra natal e faz o que pode pelo berço e pelo rincão onde veio ao mundo.

Para terminar, ainda me quis cantar uma das quadras da novena do Menino: "Irmãos unidos no Amor, / Cantai um hino de Glória, / A Cristo cantai, louvor, / A Cristo cantai Vitória."

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