O Estado enquanto educador sexual
Falhada a utopia de construir uma sociedade sem classes, os defensores da tese tentam agora construir uma sociedade ig ualitária, de preferência sem referências culturais, religiosas ou ideológicas.
A ideia é convencer as gerações futuras de que viver em liberdade é prescindir de optar, é, basicamente, tomar como certo e sem alternativa um modelo de sociedade que é enfiado na cabeça dos mate novos, desde tenra idade, no banco da escola.
Na senda deste projecto, entra em cena, no próximo ano lectivo, a educação sexual contada pelo Estado, por este Estado que não perde oportunidade ou poupa recursos para explicar às nossas crianças o que é o sexo. Uma matéria que o Estado conhece
mais do que qualquer pai ou qualquer mãe que queiram ensinar outras coisas aos filhos. Isso, diz o Estado, é pôr ideias retrógradas nas cabeças das crianças.
É assim que este nosso querido Estado benfeitor quer construir uma sociedade moderna e sem complexos e, já agora, se puder ser, também sem capacidade de pensar pela própria cabeça.
Se tudo correr bem, espero que os meus filhos chumbem por faltas às disciplinas em que lhes quiserem ensinar aquilo que o Estado não tem direito de ensinar.
Está na hora de explicar ao Estado quem manda na nossa casa! Raquel Abecassis
in Página 1 (jornal on-line da Rádio Renascença), de 14.06.2010
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