Os Outros Pecados da Igreja
O prosélito, lutador por causas próprias, sectário, o elitista que, no sentido perjurativo, pode fazer-se também sectário, se julga sempre o melhor, criando divisões, o escol, a fina flor, o protagonista que se supõe o melhor figurante da sociedade que o envolve, são modos de estar que, sobretudo, em religião, na Igreja, é afogar a mensagem que pretende passar. A beleza do nosso trabalho é fruto da humildade e do escondimento, para deixar passar o testemunho que se quer dar…
Em todas as religiões, ou políticas, existem os prosélitos, os da elite (politicamente algumas são necessárias para estimular, como fermento , os outros. Mas todos os que gostam de aparecer, deitar foguetes e depois, como verdadeiros "missionários" vão humildemente bater a outra porta para lançar os mesmos foguetes e apanhar as canas porque até acabam por serem reconhecidos por pessoas especiais que merecem alguma reserva. Mostram vaidade excessiva, enquanto dizem servir para dar nas vistas, mas preferem ser servidos. Quando se fazem "reservas" não interessam as palavras. É que, na realidade, só querem fazer grupo com os que se sujeitam às suas ordens, às suas ideias, aos que fogem dos outros que não lhes deixam "pôr o pé em ramo verde…"
Cristo condenou este modo de estar no mundo, chamando, a quem assim procedesse, hipócritas, sepulcros caiados de branco, raça de víboras…
Estes são surpresos, se quisessem ouvir Cristo, numa consciência bem formada, a dizer-lhes: "Ai Irmão!... que tanto sofri por ti e, até hoje, bates tanto com as mãos no peito para fingires que és dos meus, mas o que tu queres, é que os meus sejam teus. Idólatra!" "Vai-te Satanás"!
Ama e serás amado, querido pelos outros e arrastarás para o Pai os que andam perdidos!
Irmão, digo-to eu, observa, ouve a voz de Deus e, se te consideras prosélito, elitista ou protagonista, neste sentido de te fechares no teu casulo e pores de lado os outros, procura deixar-te transformar naquele que tudo fez, porque muito amou, foi o servo dos servos e deu a Sua vida na Cruz pelos outros, passando a mensagem até aos dias de hoje.
Não se trata da vivência radical do Evangelho porque só a viveu Cristo, e nós, apenas, lutamos por chegar lá e não podemos pensar em radicalismos hoje, como fundamentalismos…
Ama, escuta o Espírito de Deus e faz o que quiseres com generosidade e disponibilidade total para os outros. SDempre prontos! Alerta!
Observação: Quando digo Igreja, refiro-me desde o mais simples fiel baptizado eem cunhão com a Igreja até aos padres e por aí fora
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