Papa lança em Chipre desafios ao Médio Oriente
__Chipre está numa das rotas usadas por peregrinos judeus e cristãos de e para Jerusalém, sendo também um ponto de passagem entre Este e Oeste e entre Ásia e Europa É aí que hoje o Papa Bento XVI preside a uma missa durante a qual apresentará o instrumento de trabalho da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, que decorrerá em Roma, em Outubro próxima A viagem do Papa começou an-teontem e terrnina hoje. O país tem apenas 25 mil católicos, pouco mais de 3% da população, estimada em 800 mil habitantes. O território acolhe uma diocese e 13 pa-róquias, que têm ao seu serviço dois bispos, 12 padres diocesanos e 18 pertencentes a congregações, 12 religiosos e 42 religiosas. A Igreja Católica é responsável por 18 es-colas primárias e pré-primárias, e quatro do ensino secundário, frequentadas por cerca de 6300 estudantes, além 12 unidades de saúde. A Igreja Católica tem ali uma expressão menor, mas é um ponto estratégico para o Médio Oriente que vai merecer análise no Sínodo dos Bispos. È uma região em que cristãos, judeus e muçulmanos, se vivessem em paz, colaborariam para um efectivo desenvolvimento solidário.
Do ponto de vista do diálogo ecuménico, a viagem de Bento XVI foi marcada pela visita à sede arquidiocesana ortodoxa de Nicósia, onde o Papa almoçou com o arcebispo Crisóstomo II. A Igreja Ortodoxa Cipriota assinala que a visita de Bento XVI é um "sinal de amor e fraternidade" e uma oportunidade para apresentar a sua "longa experiência de multiculturalismo, mostrando como católicos, ortodoxos e muçulmanos podem viver juntos apesar das diferenças religiosas". ruiosorio@tugamail.pt- in JN de 06/06/2010
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