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Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

616 TOPÓNIMOS DE MAZAREFES


616 TOPÓNIMOS DE MAZAREFES apontamento de 1973





Abelheira, Açafrão, Açafrões, Agra (Por cima do terreiro), Agras (Pedro Domingues), Agrinha, Agrinhas, Aguinha, Alferes, Alto, Alto da Cerqueira, Altozinha, Alvarães, Alvorodas, Amadorna, Amial, Amieiros, Anha, Areia Cega, Areosa, Arjão, Aterro, B. da Castela, Baetas, Baixo, Barcelinhos, Barcelos, Bargiela, Barziela - pequena várzea, Bate-Estacas, Bateladas, Beltram, Beltrão, Bertiandos, Betoca, Bicho, Bichos, Bispa, Boa Nova, Boas Novas, Boavista, Bois, Boldrão, Boldrões, Boldrones, Borralheira (ao lado da Capela da Srª Boas-Novas: Quinta da Borralheira), Borras, Bouça da formiga, Bouça da forneira, Bouça da porta, Bouça da Porta da Couta, Bouça da renda, Bouça da terra, Bouça da Torre (Dias e Galhofas), Bouça das Borras, Bouça das Cabreiras, Bouça de Domingos Vaz, Bouça de Pascoal, Bouça do cabaço, Bouça do Cetra, Bouça do Malhado, Bouça dos Baetas, Bouça nova, Bouças, Boucinha, Bragiella, Branca, Brasil, Breias, Brejo, Broeira, Broeiro, Cabacinha, Cabaço, Cabecinha, Cabreiras, Cachada, Cachadas, Cachadinha, Caipota, Calçada, Calvário, Calvete, Caminha, Caminho das Travessas, Caminho do Conde, Caminho Novo, Caminho Velho, Campinho, Campo da Marta (Augusto), Campo da Morta, Campo da Teima, Campo da Veiga, Campo das Oliveiras, Campo de Baixo, Campo do Franco, Campo do Miguel, Campo do Paço, Campo do Tio (marosca), Campo novo, Campos, Capela, Capota, Capotas, Capote, Caramuja, Cardosa, Carneçaria, Carriça, Carrilo, Carvalhais, Carvoeiro, Casa das Alvoradas, Casa das Castelas, Casa das Castelhanas, Casa das Deiras, Casa das Marinheiras, Casa das Turesmas, Casa do Forno, Casa dos Bateladas, Casa dos Estivadas, Casa dos Fornos, Casa Nova, Casal, Casinha das Pulgas, Castela, Castelas, Castelhanos, Cavezinha, Cebe, Cerqueira, Cetra, Chastre, Chossas, Chouso, Chouzo, Codeçal, Codessal, Coibino, Coibinos, Coimbra, Comendador, Comporta, Conchada, Conchada, Conde, Congosta, Contas, Cordas, Corgas, Cortinha, Cortinhais, Cortinhas, Corvos, Costinha, Couta, Coutada, Coutas, Covo, Cu de Seda, Cunhas, Darque, Deveza, Deveza das Cabreiras, Domingos Vaz, Domana, Donana, Eira, Eirado, Entre-Bouças, Ermigio, Ermijo, Espadanais, Espadanal, Espadaneira, Espinhal, Estacada, Estacadinha, Estivadas, Estrada Velha, Ferrais, Fojos, Fontaínhas, Fontam, Fontão, Fonte, Fonte Branca, Fonte dos Anjinhos, Fontela, Fontela de Baixo, Fontela de Cima, Fontela do Manto, Fontinhas, Fontões, Forca, Formiga, Formom, Forneira, França, Franco, Franjós, Fritosa, Fritoza, Gabriel, Goldroins, Gregórios, Horta, Infesta, J. Vaz, João Velho, Junqueira, Junqueirinha, Lagoa, Lamas, Lameiro, Lamiar, Laranjal, Laranjal Paço, Lavadeiras, Lavandeiras, Lavradio, Leira do Mato, Lg. das Penas, Lima, Limoeiro, Lisboa, Lombada, Lugar de Baixo, Madornas, Mage, Magé, Malhado, Maria da Vila, Mariano, Marinheiras, Marta, Mata, Mazarefes, Meal, Melo, Mial, Midões, Miguel, Milhão, Milheiras, Mira, Mirado, Moleca, Monte, Monte (Domingos), Monte do Ribeiro, Monte Souto, Montezelo , Monticelo, Moradas, Moradas, Morta, Mouro, Muro, Muros, Namorada, Norte, Norte S. Simão, Nova, Novas, Novo, Olival, Oliveiras, Paço, Pascoal, Passal, Passos Freitas, Pedrinha, Pedrinhal, Pelote, Penais, Penas, Penedo da Vaca, Pereira Cunha, Pereiras, Péres, Pernas , Perre, Perua, Pinhais, Plotes, Poiares, Pomar, Pomar Paço, Ponte da Veiga, Ponte de Lima, Porta da Couta, Porto, Portos, Pr. Pena Ma, Prado, Preguinho, Prejuminho, Prezas, Pulgas, Queimada, Queixadas, Quinta, Quinta do Bicho, Quinta do Mariano (Boavista), Quinta do Sol ( Deira Broeira), Raindos, Raposeira, Redondelo, Regada, Regadia, Renda, Repeidade, Repeidade, Retorta, Ribeiro, Ribeiros, Rio Covo, Rio D. Cris, Roncal, Rondello, Rondo dello, S. Bento, S. Joane, S. Simão, Safrões, Sagapal, Saloa, Salôa, Salta, Sanches, Santa Marta, Santoinho, Sapagal, Seixais, Seixal, Senhora, Senras, Serreleis, Serrobada, Sítio da Bouça, Sítio da Perua, Sítio de Lisboa, Sítio de Peres, Sítio de S. Simão, Sítio do Carrido, Sol, Sorrobada, Sousos, Souto, Souto d'Abade, Soutovado, Souvado, Sta. Marta, Surrobada, Tapada, Teima, Termo, Terra, Testados, Testados (2º), Testados dos amieiros, Testados do grou, Tiro, Tomé, Tomom, Torre, Torre (perto da Borralheira Dias), Torto, Travessas, Turesmas, Veiga, Veiga de S. Simão, Veiga de Sta Marta, Veiga S. Simão, Velho, Ventura, Vermoim, Vermoim de baixo, Vermoim de cima, Viana, Vila Franca, Vila Fria, Vila Mou, Vinha d'Agra, Vinha das Gregórias, Vinha das Gregórias, Vinha de Riba, Vinha Vira, 

CURIOSIDADE- UM TOMBO incompleto?

CURIOSIDADE- UM TOMBO incompleto?

Não se trata mais que um apontamento meu de 1970 que teria sido digitalizado por não sei quem, mas que refere nomes (Famílias) e Topónimos. Aparecem diversas formas de escrever alguns topónimos como por exemplo Calvite e Calvete,  Brodan e brodões,  Beltram e  goldrões, - sempre ouvi na minha infância e juventude chamar Boldões, - cabecinha que deve estar por cabecinha penso, Termo e Terué,  Raindo e Raindos.

Portanto, não passa de um apontamento que, para um trabalho exacto, deve ser consultado o respectivo livro. Também parece não estar completo porque não vejo aqui os limites  do lado sul e poente que me recorda de existirem no livro de Mazarefes


António Fernandes Novo, Leira de Devesa e Mato, Cabreiras, Quinta de José António Matos (Avô de Pe. Matos); Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Devesa, Cabreiras; Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Mato, Bouça das Cabreiras; João Alves Viana, Leira de mato, Bouça das Cabreiras; António Loureiro de Anha, Leira de Mato,  Bouça das Cabreiras; Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Mato, Bouça das Cabreiras; Francisco Rodrigues Carvalho, Leira de Mato, Bouça das Cabreiras;                 Manuel Martins, de Vila Franca, Leira de Mato,               Bouça das Cabreiras; José António Matos,         Bouça de Mato     Cabreiras; António Alves Calheiros, Bico de Mato, Fontão;         Manuel Brito de Lima, Leira de Mato, Fontão; Caetano Fernandes, Leira de Mato, Fontão; Fernandes de Vila Franca, Leira de Mato, Fontão;  José António Matos, Leira de Lavradio e Mato, Lamas               ; Inácio Barbosa de Amorim, Leira de Mato, Bouça Nova; António Luís Barbosa, Leira de Mato, Bouça Nova; José Barbosa, Leira de Mato, Bouça Nova; António Alves Calheiros, Leira de Mato, Campinho; José António Matos, Leira de Lavradio e Devesa, Redondelo; Matias Alves Salgueiro, Leira e um Acento,     Caminho de Fontão, Redondelo         ; João Pereira Cibram,   Casas e Acento, Cabreiras e Redondelo; Manuel Rodrigues Carvalho Novo, Leira de Mato, Redondelo; Manuel Rodrigues Carvalho Velho, Leira de Mato, Redondelo - Caminho de Fontão; Rosa Mainarte (Manarte), Assento em que vive, Redondelo;  João Alves Ferreira, casas e Acento, Redondelo; António da Cunha, Bouça de Mato, Penas; Domingos José, Casas e Acento em que vive, Penas; António Domingos, Casas e Acento em que vive, Penas; António da Cunha, Leira de Mato, Penas; Domingos José Viana,             Leira de Lavradio, Cortinha, "Caminho de Bouças – Sul- Caminho de Vila Franca - Poente"; António Alves Calheiros, Leira de Lavradio, Cortinhas; António Domingos (Soldado), Leira de Lavradio, Cortinhas;  Domingos José Viana, Leira de Lavradio, Cortinhas; António de Matos, Leira de Lavradio, Lamas; António Alves Calheiros, Leira de Lavradio; António Alves Calheiros, Leira de Lavradio, Lamas; José António de Matos, Leira de Lavradio, Lamas; João Francisco de Carvalho, Leira de Mato, Morada "Caminho de V. Franca - Nascente e Sul; Poente - Caminho de campos, com terra de V. Franca a Norte"; Feliciano da Rocha, Leira de Mato, Morada; Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Mato, Morada;     António Alves Franco, Leira de Lavradio, Morada;  João Francisco, Leira de Lavradio", Morada";      Manuel Gonçalves, Leira de Lavradio, Morada  ; António da Cunha, Leira de Lavradio, Morada; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Morada         ; Padre Gonçalo de Deocriste, Leira de Lavradio, Morada;  António da Cunha                Leira de Lavradio, Morada; Domingos José, Leira de Lavradio, Morada;                António Luís, Leira de Lavradio, Morada;  António da Cunha, Leira de Lavradio, Morada; Domingos José Viana, Leira de Lavradio, Morada; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Morada;    José Gonçalves                , Leira de Lavradio, Agra; Maria Rodrigues, Leira de Lavradio, Agra; José Gonçalves Rato, Leira de Lavradio, Agra;       Caetano Gonçalves Pita, Mordomo, Leira de Lavradio,                 Agra; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Agra; Manuel Rodrigues Carvalho,           Leira de Lavradio, Agra; Manuel Gonçalves, Lugar de Lavradio, Agra;  José António Matos, Leira de Lavradio, Agra; Manuel Francisco, Brasileiro, Leira de Lavradio,             Agra; Poente - António Francisco dos Reis;-António Francisco dos Reis, Leira de Lavradio, Agra; António de Araújo,                Leira de Lavradio, Agra; António Francisco dos Reis, Leira de Lavradio, Agra; João Francisco de Carvalho                , Leira de Lavradio e Mato, Vinha D'Agra; Manuel Francisco de Carvalho, Leira de Devesa,         Vinha D'Agra;    João Alves Ferreira, Leira de Devesa, Vinha D'Agra; Maria, filha de José Gonçalves; Leira de Devesa               Vinha D'Agra;    João Francisco,           Leira de Devesa, Vinha D'Agra; António Francisco dos Reis, Leira de Devesa, Vinha D'Agra; Jerónimo de Vila Fria        , Leira de Devesa, Vinha D'Agra;              Teresa, Solteira, filha de José Gonçalves, Leira de Devesa, Vinha D'Agra; António Alves Calheiros, Leira de Mato e Devesa, Vinha D'Agra; José António de Matos, Leira de Devesa, Vinha D'Agra;                 Manuel Pereira, Leira de Devesa ,Vinha D'Agra,              José Jerónimo de Vila Fria , Leira de Devesa      ,Vinha D'Agra;                 Manuel Francisco de Carvalho, Leira de Devesa               , Vinha D'Agra; 
                Manuel Francisco da Rocha, Brasileiro, Leira de Devesa               Vinha D'Agra;    António Francisco dos Reis, Leira de Devesa, Vinha D'Agra;  António Alves Calheiros, Leira de Devesa, Vinha D'Agra; António Francisco dos Reis, Leira de Devesa, Vinha D'Agra; Manuel Pereira, Leira de Mato, Testado; Manuel Pereira, Leira de Lavradio, Testado;     Feliciano de Faria, Leira de Mato, Testado;               João Afonso Forte, Leira de Mato, Testado; Maria Gonçalves, Viúva, Leira de Mato, Testado; Maria Gonçalves, Viúva, Leira de Lavradio, Testado; Herdeiros de Feliciano Alves, Leira de Lavradio, Testado; António Alves Calheiros, Leira de Lavradio, Testado; António Gonçalves Franco, Leira de Lavradio, Testado;   Manuel Francisco de Carvalho,            Bico de Mato, Penas; António Fernandes, Leira de Mato, Penas; António Fernandes, Leira de Lavradio, Penas; João Pereira Cibram, Leira de Mato, Saloa; João Barbosa, Leira de Mato              , Saloa; Francisco Gonçalves Rato, Leira de Mato, Saloa; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Mato, Saloa; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Mato, Saloa; João Barbosa, Leira de Lavradio,“Sa Loja”( saloa); João Pereira Cibram,          Leira de Mato, Saloa; João Barbosa, Leira de Mato, Saloa; Manuel Francisco e Carvalho, Casas e Acento em que vive; João Francisco de Carvalho, Casas e Acento em que vive;                 António da Cunha, Casas e Asento em que vive; António Fernandes, Leira de Lavradio, Penas; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Mato, Penas; António Fernandes, Leira de Lavradio, Cavesinha; António Luís, Leira de Lavradio, Cavesinha;                 Inácio Barbosa, Leira de Lavradio, Cavesinha; António Luís, Leira de Lavradio, Cavesinha; José Barbosa, Leira Lavradio, Cavasinha; Maria Rodrigues, Casas e Asento em que vive, Junto aos Raindos; Sebastião Luís Rodrigues, Casas e Asento em que vive      Cachada, Junto aos Raindos; Manuel Rodrigues de Carvalho, Casas e Asento, Bispo, "Junto aos Raindos; Andrade, Caminho da Veiga - Poente"; Manuel Rodrigues de Carvalho Novo, Leira de Lavradio, (Terué) Termo; Domingos José,               Leira de Lavradio, (Terué) Termo; Manuel Pereira, Leira de Lavradiio, (Terué) Termo; Domingos José, Leira de Lavradio, (Terué) Termo; João Alves Correia, de Viana, Leira de Lavradio,  (Terué) Termo; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, (Terué) Termo; Joana, filha de José Gonçalves,      Leira de Lavradio, Terué, Termo; João Barbosa, Leira de Lavradio, Terué, Termo; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Terué            ,Termo; João Francisco, de Vila Fria, Leira de Lavradio, Terué, Termo; José Figueiredo, de Castelo de Neiva, Leira de Lavradio, Terué, Termo; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Cortinha Poente - Caminho da Fonte; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Carvalhais; Manuel Rodrigues de Carvalho, Leira de Lavradio, Carvalhais; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Lavradio, Carvalhais; Manuel Rodrigues de Carvalho Novo, Leira de Lavradio, Carvalhais; António da Cunha, Leira de Lavradio, Carvalhais     ; José de Araújo Coutinho, Leira de Lavradio, Carvalhais Norte; - João Pereira do Souto. João Jerónimo, de Vila Fria, Leira de Lavradio, Carvalhais; Maria Gonçalves, Viúva, Leira de Lavradio, Carvalhais Norte; - João Afonso Forte. João Afonso Forte, Leira de Lavradio, Carvalhais; António Fernandes, Leira de Lavradio, Carvalhais Poente;- Caminho da Veiga.  Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Lavradio, Carvalhais Poente - Caminho da Veiga;       Manuel Rodrigues Carvalho Velho, Leira de Lavradio, Carvalhais; João Pereira do Souto, Leira de Lavradio, Carvalhais; Manuel Francisco da Rocha, Norte; António da Cunha, Leira de Lavradio, Carvalhais; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Carvalhais; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Carvalhais; Teresa Rodrigues, Leira de Lavradio, Carvalhais; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Campo Novo; João Rodrigues Carrega, Leira de Lavradio, Campo Novo; Manuel Gonçalves, Leira de Lavradio, Campo Novo; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Campo Novo; João Barbosa, Leira de Lavradio, Fontela; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Fontela; João Barbosa, Leira de Lavradio, Fontela; Belchior Pinto, de Vila Franca; Leira de Lavradio, Fontela; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Fontela; Manuel Fernandes Pita, Leira de Lavradio, Fontela.                
                João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Fontela, Norte - Padre Manuel Pita; Manuel Ribeiro Carriço,    Leira de Lavradio, Fontela; Manuel Francisco da Rocha, Leira de Lavradio, Termo,            Norte com Caminho do Raindos; João Rodrigues Carrega, Leira de Lavradio, Termo; Manuel Francisco Carvalho, Leira de Lavradio, Termo; Maria, filha de António Fernandes, Leira de Lavradio, Termo; Simam António Barbosa, Leira de Lavradio,          Termo;                 Maria Rodrigues, solteira, Leira de Lavradio, Termo; João Barbosa, Leira de Lavradio, Termo; António de Araújo, Leira de Lavradio, Termo; Manuel do Brasileiro, Leira de Lavradio, Termo; Manuel do Brasileiro, Leira Gonçalves, Viúva, Leira de Lavradio, Vermoim                ; António Barbosa, Leira de Lavradio, Vermoim; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Lavradio, Vermoim Poente - Caminho da Veiga. João Miguel, Leira de Lavradio, Vermoim; Manuel Rodrigues Barbosa, Leira de Lavradio, Vermoim; José Alves Calheiros Leira de Lavradio, Vermoim; Maria, Solteira, filha de António Fernandes, Leira de Lavradio, Vermoim; Padre João Fernandes, de Vila Franca,               Leira de Mato, Fontela; Capitão Manuel António, Leira de Mato, Fontela; Francisco Machado,           Leira de Lavradio, Fontela; António Alves Franco, Leira de Lavradio, Fontela; Matias Alves Salgueiro, Leira de Lavradio e Mato, Fontela; Maria Pereira, Solteira, Leira de Lavradio e Mato, Fontela; António Alves Franco, Leira de Mato, Fontela;  Capitão Manuel António, Leira de Mato,          Fontela; Domingos José Viana, Leira de Lavradio, Fontela; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Fontela; António Alves Franco, Leira de Lavradio, Fontela; Matias Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Fontela; Caetano Fernandes Pita, Leira de Lavradio, Fontela; Belchior Pinto, Leira de Lavradio, Fontela; Caetano Fernandes Pita, Leira de Lavradio, Fontela; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Fontela; Domingos José Viana; Leira de Lavradio, Fontela; Miguel António, Leira de Lavradio, Fontela; António da Cunha,  Leira de Lavradio, Fontela; João Pereira Cibram, Leira de Lavradio, Fontela; Padre Manuel Pita, de Darque, uma Leira, Raindos;               Sebastião Rodrigues Lima, Leira de Lavradio, Raindos; José António de Matos, Leira de Lavradio, Raindos; João Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Raindos; Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Lavradio,          Raindos; João Barbosa,                Leira de Lavradio, Raindos; Manuel Martins, de Vila Franca, Leira de Lavradio, Raindos; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Lavradio, Raindos; Leonarda de Chafé,       Leira de Lavradio, Raindos; João Alves do Correio de Viana, uma Leira, Raindos; Maria, Solteira, filha de António F. Pita, Leira de Lavradio, Raindos;Teresa Rodrigues, Solteira, Leira de Lavradio, Raindos,   Leonarda de Chafé, Leira de Lavradio, Raindos; Manuel Francisco de Carvalho, Leira de Lavradio, Raindos; Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Lavradio, Cortinha; Caetano Fernandes Pita, Leira de Lavradio, Campo de Asafram; João Francisco de Carvalho, uma Leira de Mato, tapada, Calvete;  António Alves Calheiros, uma Leira de Mato, Calvete,                 António Alves Calheiros               , uma Leira de Mato, Calvete, José do Couto de Serreleis, uma Leira de Mato,             Calvete                , Manuel Rodrigues Carvalho, uma Leira de Mato,        Calvete; José Gonçalves, uma Leira de Mato, Calvete;  José do Couto de Serreleis,  uma Leira de Mato, Calvete; Belchior Pinto, uUma Bouça de Mato chamada Calvete; Manuel Rodrigues Carvalho, uma Bouça de Mato, Raindo; Domingos José Viana,uma Leira de Mato,          Calvete; Manuel Alves Salgueiro, uma Leira de Mato, Calvete;  Manuel Rodrigues Carvalho, uma Leira de Lavradio, Campo do Franco;                José António de Matos, uma Leira de Lavradio, Raindos; António Fernandes Novo, uma Leira de Lavradio, Raindos; Joana Guerra de Vila Fria, uma Leira de Lavradio, Raindos; Manuel Rodrigues Barbosa, uma Leira de Lavradio, Raindos; António Alves Calheiros, uma Leira de Lavradio, Raindos; Joana Gonçalves Guerra de Vila Fria,  uma Leira de Lavradio, Raindos; Francisco de Cortegaça, uma Leira de Mato, Raindos; António Lima, de Vila Franca, uma Leira de Mato, Raindos; João Lima, uma Leira de Mato, Raindos; Francisco de Cortegaça, uma Leira de Mato, Raindos;   António Lima uma Leira de Mato, Raindos; João Lima, Leira de Mato, Raindos; Manuel Rodrigues Carvalho, leira de Mato,     Raindos, Maria Ribeiro Taborda               , Leira de Mato,  Raindos; Maria Ribeiro Taborda  Leira de Mato, Raindos ; Manuel Alves Salgueiro, Leira de Mato, Raindos;  Bras, de Vila Franca,                 Leira de Mato, Raindos; Herdeiros de Belchior Alves; Leira de Mato, Raindos; Domingos José,                Leira de Mato,                Raindos; Belchior Pinto,               Leira de Mato,  Raindos; Herdeiros de João Machado de Vila Franca, Leira de Mato, Raindos;              Belchior Fernandes Junqueira, Leira de mato, Raindos;               Herdeiros de João Machado, Leira de Mato, Raindos;              Paula Ribeiro, Viúva,Leira de Mato, Raindos;     João Machado de Vila Franca, Leira de Mato, Raindos;                 Pedro José Vieira, Leira de Mato, Raindos; Manuel, filho de Sebastião Fernandes, Leira de Mato,Raindos;        Pedro Fernandes Junqueira, Leira de Mato e Devesa, Raindos;             João Alves Taborda, uma Devesa, Raindos         ; Pedro José Vieira de Vila Franca, Uma Devesa          , Raindos; João Machado, Leira de Mato, Raindos; Herdeiros de João Machado                , uma Leira de Devesa, Raindos; Pedro Fernandes Junqueira, uma Leira de Mato, Raindos; Capitão Manuel António de Vila Franca, uma Bouça de Mato, Raindos;  Maria Ribeiro, Viúva, uma Leira de Mato, Raindos;          Belchior Pinto, Leira de Mato, Raindos;          João de Silva, Leira de Mato, Raindos; Maria Ribeiro, Viúva, Leira de Mato, Raindos; Belchior Pinto, Leira de Mato, Raindos; Herdeiros de António Gonçalves Grilo, de Sta. Marta, Leira de Mato, Raindos; Manuel da Silva Ribeiro, Leira de Mato, Cachadinha; Capitão Manuel António e João da Silva, Leira de Mato, Raindos; Manuel Martins, Leira de Mato, Raindos; Manuel da Silva Ribeiro, Leira de Mato, Raindos;      João Manco, Leira de Mato, Raindos, Bras Ribeiro Forte, de Vila Franca, Leira de Mato, Raindos; António Rodrigues Lima, Leira de Mato, Raindos; Brás Ribeiro Forte, Leira de Mato,Raindos; José de Sousa, Leira de Mato, Raindos;                Bras Ribeiro Casa Nova, Leira de Mato, Raindos; João de Lima,     Leira de Mato,  Raindos; Herdeiros de António Gonçalves Grilo, de Sta. Marta,               Leira de Mato, Raindos; Herdeiros de António Gonçalves Grilo, de Sta. Marta,  Leira de Mato, Raindos;               Maria Ribeiro Taborda, Leira de Mato, Raindos; António Franco, Leira de Mato,Raindos;           Capitam Manuel António, Leira de Mato, Raindos; Francisco António, Leira de Mato, Raindos;               António João de Vila Franca, Leira de Mato, Raindos;    Maria Ribeiro Taborda,Leira de Mato, Raindos; Manuel Rodrigues Carvalho, Leira de Mato, Raindos;                 Maria Rodrigues, Viúva, Leira de Mato, Raindos; Manuel Fernandes Ribeiro, de Vila Franca, Leira de Lavradio, Brodão; Manuel Silva Rodrigues de Vila Franca, Leira de Mato, Brodão; Manuel Alves Taborda, Leira de Escampado, Boltrão, Francisco Fernandes Ribeiro, Leira Areia Cega;                 Bras Ribeiro, Leira de Mato,                 Beltram; José Martins, Leira de Mato, Beltram;                João Manco, Leira Areia Sega; Padre João Rocha Ribeiro, Leira de Lavradio e Mato, Portos    ; Capitam Manuel António da Rocha, Leira de Mato, Portos; João Alves Manco, Leira de Lavradio,               Portos; Francisco Fernandes Ribeiro, Leira de Lavradio,               Ponta da Veiga; Manuel Fernandes, Leira de Lavradio, Ponta da Veiga; Pedro Fernandes Junqueira,     Leira de Lavradio, Ponta da Veiga; Francisco Fernandes Ribeiro, Leira de Lavradio,               Ponta da Veiga; Domingos Machado, Leira de Lavradio, Ponta da Veiga; Paula Ribeiro, Leira de Lavradio, Ponta da Veiga; Francisco Fernandes Rocha, uma Leira, Ponta da Veiga; Manuel Fernandes Ribeiro, uma Leira, Ponta da Veiga; António João, uma Leira, Ponta da Veiga; Francisco António da Rocha, uma Leira, Ponta da Veiga;   Capitam Manuel António da Rocha, uma Leira,                Ponta da Veiga; Herdeiros de Belchior Alves Taborda, uma Leira, Ponta da Veiga; Fidalgo de Azevedo, uma Leira, Ponta da Veiga; Belchior Pinto, uma Leira , Ponta da Veiga; António Fernandes, uma Leira e Mato, Ponta da Veiga;                 Francisco Franco de Sta. Marta, Uma Leira de Mato, Ponta da Veiga; Herdeiros de Belchior Alves Taborda, uma Leira de Mato, Ponta da Veiga; Manuel Martins, uma Leira de Mato, Ponta da Veiga; Manuel Francisco, uma Leira de Mato, Ponta da Veiga; João Francisco, uma Leira de Mato, Ponta da Veiga; António Fernandes          , uma Leira de Lavradio, Goldroins; João Barbosa,  uma Leira de Lavradio, Goldroins; José Gonçalves, uma Leira de Lavradio, Goldroins; João Pereira, uma Leira de Lavradio, Goldroins, João Afonso Forte, uma Leira de Lavradio, Goldroins; José Gonçalves, uma Leira de Lavradio, Goldroins;        Maria,filha de José Gonçalves, uma Leira de Lavradio, Goldroins;       Manuel Fernandes Pita, uma Leira de Lavradio, Goldroins; João Barbosa, uma Leira de Lavradio, Goldroins; Manuel Alves Salgueiro, uma Leira de Lavradio, Goldroins; Manuel Francisco, uma Leira de Lavradio, Goldroins; João Francisco de Carvalho, uma Leira de Lavradio, Goldroins; José António de Matos, uma Leira,         Espadanal ou Veiga; Manuel Alves Salgueiro, uma Leira de Lavradio,               Goldroins; Manuel Francisco, uma Leira de Lavradio, Goldroins;                 João Francisco de Carvalho, uma Leira de Lavradio, Goldroins; José António de Matos, João Pereira Viana, uma Leira, Campo da Veiga; Joana Guerra de Vila Fria,uma Leira de Lavradio, Veiga; João Francisco de Carvalho, uma Leira de Lavradio, Veiga; Manuel Francisco de Carvalho, uma Leira de Lavradio, Veiga; Maria Rodrigues, uma Leira de Lavradio, Veiga                ; Manuel Rodrigues Carvalho,   Uma Leira de Lavradio, Veiga;  Francisco Gonçalves Rato             , uma Leira de Lavradio, Veiga.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Armindo Henriques Peixoto

Armindo Henriques Peixoto




Armindo Henriques Peixoto tem 88 anos feitos e completará os 89 em Dezembro. É irmão de mais 5, um deles, foi um sacerdote muito conhecido na região porque foi 50 anos pároco da Senhora da Boa Morte, na Correlhã, Concelho de Ponte de Lima, o padre Dalmo Peixoto.
O Armindo seguiu, mas por ordem da mãe, as pegadas do irmão que já era padre, o Pe. Dalmo Manuel Henrique Peixoto nascido em Fafe. No entanto, não era a sua vocação e o padre influenciou a mãe para dar liberdade ao Armindo para deixar o seminário, ingressando depois num colégio de Ponte.



Casou aos 26 anos, e foi presidido pelo próprio irmão Pe. Dalmo, com Maria da Conceição Bata, irmã de um missionário Francisco Bata e de mais 5, professora durante 41 anos, era natural de Freixo de Espada à Cinta. Este missionário exerceu as funções de Vice-Cônsul de Singapura e ainda administrador de todos os bens das missões portuguesas no Oriente. Foi um grande animador da dependência de Macau o que lhe custou muito a vida pela parte política chinesa. O padre Bata nasceu a 16/12/1923 e faleceu a 22/6/1988.




O Pe. Dalmo nasceu a 15/3/1914 e faleceu 26/6/1988.
O Armindo foi professor e delegado escolar em Ponte Lima, amigo pessoal de Vila Afonso, diretor escolar. É pai de duas filhas: a Isaura Maria Bata Peixoto, ex-professora na Escola Superior de Enfermagem, do IPVC, em Viana, casada e mãe do Eduardo Miguel Henriques Branco, engenheiro mecânico. É o único neto que tem; a filha Maria Amélia Bata Peixoto, professora e solteira. O Armindo e a Maria da Conceição foram professores exemplares não só como pessoas, mas como profissionais competentes. O Armindo encontra-se bastante limitado, mas vive cheio de carinho e afabilidade da mulher, das suas filhas e neto. Toda a família vive nesta Paróquia.


Falar Limiano de José Rosa Araújo, no Serão do "NOTÍCIAS DE VIANA"

OS PORTUGUESES NA INDONÉSIA

Francisco Serrão e António de Abreu, navegadores portugueses , em 1511 chegaram as ilhas Molucas, mas o poder militar dos holandeses que, desistindo de Timor, vieram no século XVII a dominar os nativos. O pouco tempo que os portugueses tentaram comercializar, foi o suficiente para deixar na língua Indonésia a sua influência em mais de um cento de palavras, sobretudo em Aceh e em Lamno, algumas palavras como: Kemeja (camisa),Noda (nódoa), Bendera (bandeira), Jendela(janela), Garpu (garfo), Keju (Queijo), Meja (mesa), Boneka (boneca), entre muitas outras. Dá-me muita satisfação ver que os portugueses por onde passaram deixaram marcas. Aqui na Indonésia constituíram família e dando origem aos indonésios de olhos azuis em Lamno e Aceh onde havia uma população de 500 descendentes de portugueses, assim se mantendo casando sempre dentro do mesmo bairro, ficando com o Tsumani reduzida a uma população de menos de 1/5.










Vi a indonésia de longe, da Malásia e de Singapura.
Na Malásia ainda existe um bairro de descendentes portugueses onde almocei com um grande grupo uma punheta de bacalhau que deve corresponder à origem dos portugueses quando lá chegaram.


Para além disso nas poucas igrejas cristãs onde encontrei encontrei nomes de portugueses e de origem portuguesa.


À singela Quando não há necessidade de solejar diz-se que foi à singela. Serão Nº 42
Abanico O lume esperta-se utilizando-se um abanico. É um utensílio de cozinha, feito com um tronco de giesta fendido até certo ponto da sua altura e devidamente distendidas e encanastradas as delgadas fasquias. Serão Nº 82
Abécer Apetecer. "Não me abèce fazer nada". Serão Nº 84
Abecinhar Avizinhar. Serão Nº 177
Abisourar Irritar. Serão Nº 88
Aboiar Vir à tona, andar à tona de água. Serão Nº 146
Abondo Bastante. Serão Nº 177
Abranquear Abranger. Serão Nº 177
Acompanhante Companheiro. Serão Nº 177
Acotoar Amadurecer, fermentar (o pão), aperfeiçoar. Serão Nº 84
Acucar Dar um berro para chamar a atenção de pessoa que se encontra distante. Pode ser: ú-ú-úú - ou: ei-ei-ei-ei - ou de qualquer outra forma. "Acuca daqui a ver se ela ouve". Serão Nº 42
Adicar Dedicar. Serão Nº 177
Adicar Juntar. Serão Nº 178
Adicatória Dedicatória. Serão Nº 177
Afeito Afecto. Serão Nº 178
Afracalhar Enfraquecer. Serão Nº 177
Agrupação Agrupação. Serão Nº 178
Aito Acto. Serão Nº 178
Alarado Esfomeado. Serão Nº 76
Alarado Tarado, tolo, larvado. Serão Nº 84
Alhos Os alhos vendem-se aos molhinhos de 16, de quatro por quatro, devidamente atados pela rama. A estes molhinhos chamam-lhe resteas. Cada bolbo de alhos tem o nome de cabeça. Uma cabeça de alhos. E a cada parte dela chamam-lhe dente. Um dente de alho. À rama chamam-lhe: palha , ou melhor, palhas alhas. As palhas alhas são utilizadas para feitiçaria. A cinza delas é utilizada para remédios caseiros, misturada com azeite. Serão Nº 88
Alumiar Mencionar. "Eu já o ouvi alumiar". Serão Nº 76
Amouxar (ou Amochar) Abaixar-se; sujeitar-se. Serão Nº 88
Andar como uma sanfona Anda numa "dobadoira", i. é., não se tem paragem; trabalha-se sem qualquer momento de sossego. Serão Nº 80
Andar no larú, Andar ao breio É o mesmo que andar às moças. Serão Nº 80
Andar nos bambozinhos Andar por aqui e por acolá sem ter que andar. Serão Nº 80
Andar numa rodilha Anda numa "dobadoira", i. é., não se tem paragem; trabalha-se sem qualquer momento de sossego. Serão Nº 80
Anzol do badejo É constituido este aparelho pelas seguintes peças: baliza, a que prende a pernada para o fundo, rematada pelo piobeiro. Do moínhão parte a linha madre que é mantida em linha sinuosa por meio de bolas buçadas e xíxaros pela sua diferente flutuabilidade. Da linha madre partem os filais ou sejam fios rematados pelo anzol e isca respectiva. Os filais têm todos a mesma altura: braça e palmo, e devido à sinuosidade da linha madre os anzois encontram-se à altura correspondente o qual permite apanhar o peixe que nada em qualquer altura. A partir da pernada, a linha madre desenvolve-se assim: 6 anzois, xíxaros, 12 anzois, boia buçada, 12 anzois, xíxaros, 6 anzois, pedra e depois novamente: 6 anzois, xíxaros, 12 anzois, boia buçada, 12 anzois, xíxaros, 6 anzois, pedra.De fila a fila há uma distância de braça e palmo. As linhas madres têm diferentes comprimentos, mas uma menos de 200 anzois (ou seja um cesto). Há-as de 5, 6 ou7 cestos normalmente. Serão Nº 146
Apanhar nas bitáculas Nas fossas nasais. Serão Nº 102
Apanhar nas bochechas Na parte carnuda da cara. Serão Nº 102
Apanhar nos focinhos Comparação deselegante da cara das pessoas com o focinho do porco. Serão Nº 102
Apartadiço Solitário. Serão Nº 178
Apostos (bois) Colocados ao carro. Serão Nº 84
Arrabunhar Arranhar com as unhas. Serão Nº 76
Arranhar a cara É pior do que apanhar bofetadas, porque faz sangue e pode originar infecções por causa dos micróbios das unhas... Serão Nº 102
Ascordar O mesmo que acordar. (S. M. Portuzelo) Serão Nº 76
Assobalhar Envilecer. Serão Nº 177
Atibanco Arquibanco. Serão Nº 84
Atinar Ajuizar. Serão Nº 177
Atopar Encontrar. Serão Nº 177
Atricar Levar, conduzir. Serão Nº 177
Atristecer Entristecer. Serão Nº 177
Aviar Arranjar. "Estás bem aviado". Serão Nº 84
Azevieira (ou Zevieira) Moça alegre e espevitada. Serão Nº 88
Bágoa Choro, lágrimas. Serão Nº 177
Baixidade Baixesa. Serão Nº 177
Baliza A baliza é constituida por: 1) pela haste - vara de pinho com cerca de 3 metros, aproximadamente; 2) a um terço da haste estão confiados 4 rectângulos de cortiça, o conjunto de forma piramidal seguros uns aos outros por pinos ou tocos de madeira que desempenham as funções de pregos; 4) a haste é rematada superiormente pela senha, que pode ser uma bandeira de pano, um ramo, dois ramos, etc, colocados de diferentes formas e feitios, que é o sinal individual de arrais ou da campanha; 5) as cortiças, além de enfiafas na haste estão também amarradas por meio de um cabo delgado, o cote, que acompanha a haste até à parte inferior onde está amarrada uma outra corda, a asa disposta em forma de anel. A este anel prende a pernada ou seja uma outra corda, o moínhão, a que está amarrado o piobeiro. Serão Nº 146
Bando Pregão. Serão Nº 177
Baril Varonil. Serão Nº 177
Batelada Grande quantidade. "Comi hoje uma batelada de batatas". Batelada deve provir de batel, embarcação, - batel cheio de peixe. Serão Nº 76
Beateira Beata. Serão Nº 177
Broco Pessoa que não "goza" de inteligência.
Chieiras Vaidade.
Estar à espera do pio pardo Estar à espera de algo que não chega.
Bebesil um golinho, um nadinha, (de líquidos). "Bote-me aí um debelzinho de aguardente." Serão Nº 84
Beirada Primeira restinga de pedra que se encontra na costa de Viana, para quem vem do mar e corre de NW para SE. Serão Nº 146
Bibos Galinhas. "Vai dar de comer aos bibos, rapariga". Serão Nº 84
Bisouro/Abisouro Abelha brava. Serão Nº 88
Bôço Amarrilho. Serão Nº 146
Bola As bolas de vidro que fazem o papel de boias para as redes são de uso recente na Ribeira onde a sua introdução deve dotar, mais ou menos, de 1930. Usam-se muito na Galiza e os nossos pescadores apanham-nas no mar. A sua flutuabilidade tem, porém, inconvenientes, dizem os velhos pescadores. As cortiças, uma vez aberradas de água, mantinham as redes mais ou menos no mesmo sítio, onde as deitava. Os bolas de vidro, ao contrário, mal elas se desprendem por qualquer razão, deixam-nas arrastar ao sabor das correntes. As bolas são de vidro grosseiro e vulgar; o seu diãmetro regula por 10 cm. Serão Nº 146
Bonda! Basta! Serão Nº 84
Brece Berço (Santa Marta de Portuzelo). Em Mazarefes dizem Brêce. Serão Nº 76
Buçar Amarrar uma coisa a uma linha ou a uma corda. Bola buçada. Bola de vidro devidamente amarrada que serve de boia no anzol do badejo. Serão Nº 146
Buligar Bulir. Serão Nº 177
Cabaneira Mulher cuscuvilheira. Serão Nº 84
Cabaneira Homem ou Mulher dada a meter-se na vida do semelhante. Serão Nº 88
Cabaneirar Cortar na casaca; falar dos outros. Serão Nº 88
Cabaneiro Nas aldeias limianas chama-se cabaneiro aos humildes trabalhadores agrícolas que não possuem terras próprias e que, por isso, mourejam nas alheias. O termo cabaneiro provém, certamente, de habitante de cabana, uma chavola onde os pobres trabalhadores moravam com a família. Hoje, praticamente, não há cabaneiros, devido à promoção social, lenta mas seguramente adquirida. Mas ficou o termo, ainda corrente, indicando pessoa de baixa extracção e consequentemente despida dos elementares princípios de civilidade que o nosso lavrador tanto aprecia. Por extensão chama-se ainda cabaneiro às crianças mimalhas, ou àquelas muito apegadas às mães. De cabaneiro, vem cabaneirar, ou seja: bisbilhotar e cabaneiredo bisbilhotice. (Geraz do Lima). Serão Nº 76
Cabanice Acto de cabaneirar. Serão Nº 88
Cabano Espigueiro. Serão Nº 84
Cabidro Termo antigo, muito utilizado nas crónicas monásticas, significando alpendre. Mas ainda hoje se ouve, pelo menos na freguesia de Santa Marta de Portuzelo. Serão Nº 76
Cachadolo Leirinha murada, onde mal se pode semear um punhado de milho. Há, também, em relação com o tamanho , os diminutivos: Cachadolinho e Cachadolito (Outeiro). Serão Nº 84
Cachar Cavar fundo terrenos bravios. Serão Nº 84
Cacheira Bengala. Serão Nº 84
Cala Altura da borda do barco ao anzol lançado para o fundo do mar. Serão Nº 146
CAN Cão. (pl. CANS). Serão Nº 178
Caneco No séc. XVI, ia-se, em Viana, buscar a água para usos domésticos ao chafariz do Campo do Forno (hoje Praça da República). As mulheres transportavam à cabeça um caneco e uma longa cana com os nós furados, ao ombro. Subiam os degraus, apoiavam os canecos no rebordo do tanque e, por meio da cana, conduziam a água que jorrava das bicas para dentro dos recipientes. Pode ainda verificar-se as antigas lages do patamar raiadas em losangos, para que as socas ferradas ou os pés descalços não escorregassem nos limos e até o bordo do tanque com as arestas limadas pelo atrito secular das cântaras e dos canecos. Mais tarde - já no séc. XIX - o chafariz foi alindado; gradearam o tanque (para lhe impedir o acesso), cortaram a escadaria em quatro pontos, e ali colocaram torneiras metálicas com o seu poial acessível e prático. Até à criação dos serviços municipalizados de água e electricidade (mais ou menos 1929) salvo as raríssimas famílias que tinham pena própria, a cidade vivia abastecendo-se dos chafarizes da cidade e das fontes. Ou iam as mulheres da própria casa, ou as criadas ou contratava-se uma aguadeira que diariamente arrastava tantos canecos de água. Os canecos eram feitos por tanoeiros e assemelhavam-se a pequenas pipas destampadas de um lado. Constituiam-nos aduelas de carvalho e cintas de ferre, com duas asas: uma minúscula na aduela inferior (para meter no dedo) e outra, grande, entre as duas cintas superiores, para ser agarrada por toda a mão - e ambas, claro, para facilitarem a colocação da vasilha à cabeça depois de cheia. Para que não magoasse a cabeça da portadora, e mesmo para melhor equilíbrio, usa-se uma rodilha, ou seja qualquer pano torcido e depois enrolado. Mas havia lindas e artísticas rodilhas à venda, muito bem enchumaçadas. E também para que, durante o transporte, a água não extravasasse, usava-se colocar à superfície uma rodela de cortiça, de palmo de diâmetro. Serão Nº 76
Cano ou Canucho Ramo de árvore, despegado de árvore, que serve para deitar ao lume. Serão Nº 76
Canteiria Cantaria. Serão Nº 178
Capítulo ou alto Dar um tombo a qualquer coisa no sentido do comprimento. "Se levarmos um toro de pinheiro a rolar diz-se assim mesmo: que vai a rolar ou que vai de rolo. Mas se o levantarmos sobre uma das extremidades e o deixamos cair para o lado oposto diz-se que lhe demos um capítulo ou um alto. quantas vezes se pergunta: Não será melhor dar-lhe um capítulo?" Serão Nº 42
Carolo Caroço da espiga de milho. Serão Nº 84
Carregar Virar no caminho. "Vais por aqui abaixo, carregas à mão direita…". Serão Nº 76
Ceibo Baldio. (Voê julga que isto é Ceibo?) Serão Nº 84
Ceibo Térreo. "Entrava-se a porta e era tudo ceibo". Serão Nº 76
Chicharo Conjunto de pedaços rectangulares de cortiças, enfiadasnum pau que serve de boia no anzol do badejo. Serão Nº 146
Cocho "Com sua licença", o porco. Serão Nº 84
Coisa de nada, coisinha de nada Insignificância. Serão Nº 84
Comprida (maneira comprida). Mais cumpridamente. Serão Nº 177
Concensa Consciência. Serão Nº 177
Correr a congreira Levar boa vida. Também se diz com o mesmo significado"Levar vida flauteada". Serão Nº 88
Correr a coxia Andar sem sentido de um lado para o outro. Serão Nº 88
Coruto Cimo do monte. Formas derivantes: corito, corutêlo ou coritêlo. Serão Nº 76
Costar Constar. Serão Nº 177
Cotio De todos os dias. "Isto é roupa de cotio". Serão Nº 76
Crase Classe. Serão Nº 177
Crianço Criança do gén. masculino. Serão Nº 177
Cunca Malga. Serão Nº 84
Curjildoso O mesmo que cursidoso. Serão Nº 177
Cursidoso Curioso. Serão Nº 177
Cuspir na cara Gesto de desprezo e de desonra que faz sofrer moralmente. Serão Nº 102
Dali para Cristo Morre assim mesmo. Assunto pronto e acabado. Não tem outro remédio. Serão Nº 88
Dar água sem caneco Não fazer trabalho útil; andar despreocupadamente de um lado para o outro. Serão Nº 88
Dar com um trapo na cara Para que o paciente fique bem marcado, com o rosto sujo. Serão Nº 102
Dar nas bufas Nas barbas, nos matacões. Serão Nº 102
Dar nas trombas Faces salientes da cara. Serão Nº 102
Dar nas ventas Nas janelas do rosto. Serão Nº 102
Dar pé Dar origem. Serão Nº 177
Dar um panásio Tanto pode ser uma bofetada, como um pontapé. Serão Nº 102
Dar um par de galhetas Uma bofetada de cada lado da face. Uma representa a galheta do vinho e outra a da água, mas com sabor bem diferente. Serão Nº 102
Dar um tabefe É uma palavra de origem árabe, designado leite grosso. Um castigo paternal faz tanta falta como o leite. Serão Nº 102
Dar uma bofetada É o vocábulo mais usado. Serão Nº 102
Dar uma chapada Em cheio. Serão Nº 102
Dar uma estalada Chama-se assim pelo ruído, pelo estalo que produz na atmosfera. Serão Nº 102
Dar uma estampilha Porque a palma das mãos cola-se momentaneamente nas faces da cara, como as estampilhas (selos fiscais) ao papel selado. Serão Nº 102
Dar uma lambada Bofetada com lomba da mão. Serão Nº 102
Dar uma lamparina À espanhola. Serão Nº 102
Dar uma pastilha Como quem come uma pastilha. Serão Nº 102
Dar uma solha Pela analogia da palma da mão com o peixe, chamado solha. Serão Nº 102
Dar uma ventosa Uma bofetada bem tangida que faça acudir o sangue à epiderme do rosto, como se fosse o efeito duma ventosa. Serão Nº 102
Dêbeda Dívida. Serão Nº 178
Delepido Fraco, adoentado. "Está delepido de todo, coitadinho!". Serão Nº 84
Demeniar Administrar a casa. "Fulana nem sabe demeniar!..." (Areosa). Serão Nº 88
Dentamia Dentição. Serão Nº 178
Desprocatar Descuidar. Serão Nº 177
Destemperar/Destemperado Destemperar, usa-se no Alto-Minho, no sentido de sofrer de diarreia. "Tenho andado muito destemperado" ou "Tenho um destemperamento". Destemperar também se aplica a tempo demasiado quente. É forma clássica, utilizada pelos nossos cronistas. Vd p.e. a notícia da trasladação do corpo de Santa Isabel, na Lenda: "Por aquele Julho muito destemperado". Serão Nº 80
Determinança Determinação. Serão Nº 177
Devandito Dito acima. Serão Nº 178
Dino Digno. Serão Nº 177
Direito Obrigação. "Quando quiser o dinheiro da rendada casa que venha aqui recebê-lo que eu não tenho o direito de o levar lá". Serão Nº 42
É de se lhe tirar o chapéu Uma coisa difícil e importante. Serão Nº 80
Eira varrida Trabalho concluido. Com o mesmo sentido se usa também "Eira raída". Serão Nº 88
Eiro (sufixo) Em Geraz do Lima (Santa Maria) é muito vulgar ouvir-se aplicar-se este sufixo. "Telheira - uma telha; Mateiro - um ramo de mato; Caneiro - um ramo de árvore; Espinheiro - um pico de roseira, ou de mato; Pregeiro - um prego". Serão Nº 80
Empécer Estorvar. Na Ribeira de Viana de Viana, diz-se Empachar. Serão Nº 84
Engamiar Cair de cama por doença impeditiva de movimento dos membros locomotores. "-Fulano? -Lá está, engamiado..." Serão Nº 82
Enrabar Se o carro, por ter a rabadilha muito comprida, se não inscrever nas curvas do caminho, diz-se que não passa porque enraba. Serão Nº 42
Entrepostos (bois) A andar sem ninguém a pegar à soga. Serão Nº 84
Escadairo Escadaria. Serão Nº 178
Escoitar Escutar. Serão Nº 177
Escordar Acordar. Serão Nº 84
Espertar Despertar. Serão Nº 177
Esta raiz Camb... Meu caro: Dei-me a reparar neste conjunto de palavras formadas da raiz CAMB... Não sou filósofo e não sei donde deriva. Mas parece significar um conjunto de coisas da mesma espécie. Ora repara: As cebolas vendem-se tradicionalmente em CAMBOS, ou seja, umas doze ou dezoito, com os caules (PÉS) metidos num encanastrado de palha. Às vezes, para lavrar uma terra, há necessidade de duas juntas de bois; para tal, utiliza-se um CAMBÃO ou digamos um tronco de madeira com um gancho e umas correntes de ferro para ligar à canga dianteira. As solhas pescadas no Lima vendem-se em CAMBOS, espetadas pelas guelras (umas seis ou doze, conforme o tamanho) num raminho de giesta; em Ponte de Lima, para venderem o peixe do rio usam umas varinhas de carvalho e chamam-lhes uma CAMBULHA; CAMBULHA também lá chamam a um conjunto de pinhas que raramente surdem do mesmo tronco de pinheiro. Estas pinhas são tidas como propiciatórias de boa sorte. Dantes viam-se nas tabernas e casas de negócio, junto do nichinho de Santo António estas cambulhas e igualmente as tecedeiras as amarravam aos teares. CAMBAS se chamam às partes laterais do chadeiro dos carros de bois. Veio tudo de cambulhada por aí abaixo, é costume dizer-se quando, por exemplo, um conjunto de indivíduos invade subitamente uma casa. CAMBADA é um grupo de pessoas mal educadas. Temos, por conseguinte: CAMBO, CAMBÃO, CAMBULHA, CAMBULHADA, CAMBA, CAMBADA,... Serão Nº 82
Estar a expedir Estar à morte. Serão Nº 84
Estar de furrica/Andar de furrica Padecer de diarreia. Serão Nº 88
Estrelecer Nascer das estrelas. Serão Nº 177
Falar à política Falar à moda da cidade. Serão Nº 84
Falar demais... Em Ponte de Lima, o povo, interrompe, directamente a inconveniência das más línguas desta maneira:"-Ah sim? Você quer conversar? Pois então compre um c... e fale p'ra ele!!!". Serão Nº 83
Falar ou conversar Namorar. "O Zé agora fala ou conversa para a Maria do Chico. A Maria é a conversada do Chico". Serão Nº 42
Falsia Falsidade. Serão Nº 177
Fazer impossible Até faz impossível que tal sucedesse. Serão Nº 42
Feble Firmeza. Serão Nº 178
Febre Substantivo masculino no Alto Minho. Toda a gente diz o febre em vez de a febre. A febre vem em crescentes. "Esta noite deu-me um crescente de febre...". Serão Nº 82
Feira Bom negócio, coisa barata. "Que feira!" Serão Nº 82
Fertuna Fortuna. Serão Nº 177
Fio de água Os pescadores da Ribeira denominam assim qualquer corrente marítima. Serão Nº 146
Firmidia Firmeza. Serão Nº 178
Formas Os botões que servem nas apostas em alguns jogos. (No dicionário de Augusto Moreno dá-se-lhes o significado de "botões de osso". Em Viana vai-se mais longe ao determinar-se-lhes a aplicação nos jogos infantis). Serão Nº 88
Fortalhaço Rapaz ou homem muito forte. Serão Nº 88
Frialdade Frieza. Serão Nº 178
Frol Flor. (Plural - flores). Serão Nº 177
Fruita ou Froita Fruta. Serão Nº 76
Gabança Elogio. Serão Nº 178
Gafeteira Cafeteira e leiteira. "A gafeteira do café e a gafeteira do leite". Serão Nº 42
Gaiteira Espalhafatosa. "Onde vais tu, toda gaiteira?". Serão Nº 76
Gás Petróleo. Serão Nº 84
Gasalheiro Agasalhador. Serão Nº 177
Goidos Seixos, ou sejam, calhaus rolados. (Alvarães). A certa louça fabricada outrora na freguesia de Lanheses e que era alisada exteriormente com um seixo, chamavam: louça godada. Estes seixos eram previamente polidos. A louça de Alvarães deixou de fabricar-se por 1945. Serão Nº 76
Grandecho Maior. "O meu irmão grandecho..." Serão Nº 177
Grandor Grandeza. Serão Nº 177
Grangear Além do sentido próprio significa também levar a fêmea do animal doméstico a ser beneficiada pelo macho reprodutor." -A sua porca está cheia ou vazia? _Conto com ela cheia; levei-a ao grangeio e não tornou a alevantar". Serão Nº 42
Grolo Ovo choco. Serão Nº 84
Habitude Costume. Emprega-se no masculino. "Isso não é meu habitude". (Vila de Punhe). Serão Nº 80
Herdo Herança. Serão Nº 177
Homêla/Homêle Essa é boa. Serão Nº 80
Humildoso Humilde. Serão Nº 177
I por U Umage por Imagem; Adubunhar por Adivinhar; Dureito por Direito; Curitelo por Corutelo. (S. M. Portuzelo) Serão Nº 80
Imo Íntimo. Serão Nº 177
Infuste Comilão. Serão Nº 76
Infuste Funil, embude. Serão Nº 84
Inorar Criticar e reprovar. "- O Sr. F. tem sido muito inorado por casar com a velha só por ela ser rica. - Toda a gente inorou que ele, para não pagar, alegasse a prescrição". Serão Nº 42
Insultar Incitar. Serão Nº 177
Ir à loja Tanto pode significar ir à mercearia, como ir à adega duma casa de lavoura. Serão Nº 80
Ir aos fagotes Bater na cara como se fôra um instrumento de música. Serão Nº 102
Ir de caminho Imediatamente. "Anda, vai de caminho". Serão Nº 80
Ir de caminho Imediatamente. "-Fulana: vai fazer isto ou aquilo, mas vai de caminho". Serão Nº 82
Ir para o céu Sarcasticamente, quando se quiser que alguém é um hipócrita, ouve dizer-se: "Fulano? É um songuinha! É dos que vão para o céu vestidos e calçados. É só lavar-lhes os pés e pronto!". Serão Nº 88
Isso-tô rola!... Isso não pode ser. Era o que faltava!... Serão Nº 80
Junta Significa parelha. Serão Nº 42
Juntança Ajuntamento. Serão Nº 177
Ladeira Mulher ladeira. Mulher que fala muito depressa e em voz alta. (Paredes de Coura). Serão Nº 82
Lambaz Indivíduo muito forte e desajeitado (encontro este termo registado em dicionários com o significado de "comilão"). Serão Nº 88
Lar toucinho Esfolar; ficar em carne viva. "Raspei a perna numa pedra e ficou tudo num lar toucinho". (S. M. Portuzelo). Serão Nº 76
Larada Fogo grande. "Deita grabalha, grabalha ou caruma, ou garavalha na lareira; quero uma larada". Serão Nº 76
Lareiro Pedra grande, mas transportável. Serão Nº 76
Ledicia Alegria. Serão Nº 177
Lésero Paralítico de braço e perna, pessoa a quem deu o "malzinho". Serão Nº 84
Levar a sanfona; Andar como uma sanfona; Andar numa rodilha Anda numa "dobadoira", i. é., não se tem paragem; trabalha-se sem qualquer momento de sossego. Serão Nº 80
Levar para tabaco É o mesmo que "Ora toma!". Quando a coisa não bem, costumam dizer: "O diabo leve o diabo" e, muitas vezes, em vez de diabo dizem diabo, porque certas pessoas piedosas mas sem instrução religiosa dizem que é pecado pronunciar o nome do demónio. Tendo isto em vista, costumam dizer, em vez de "Diabo leve o diabo", "o dianho leve o dianho", "o dianho leve o diabo", e "o diabo leve o dianho". Serão Nº 80
Levar para trás na pavana Ser vencido ou ficar sem razão nenhuma. Costuma-se empregar mais esta expressão para mostrar a derrota de um indivíduo com uma certa basófia. Serão Nº 80
Lhe por L Em Santa Marta de Portuzelo é vulgaríssima a troca. Assim dizem: "lhume por lume; lhenha por lenha; lhá por lá; etc". Serão Nº 76
Loio (Mandar ao) Ganhar todas as formas na posse dos adversários. O mesmo que "levar à Glória", os parceiros do jogo. Serão Nº 88
Lorvo Diz-se do pão quando leve e fofo. Serão Nº 88
Loubança Louvor. Serão Nº 177
Lucelinha Luminária. Serão Nº 178
Lumes prontos Fósforos. Serão Nº 84
Magacia Grandeza. Serão Nº 178
Manualidade Manejo. Serão Nº 177
Maridar Juntar. Serão Nº 177
Mascato Ave de grande envergadura que anuncia a presença do sorêlo e consequentemente da pescada que muito gosta de tal peixe. Ao mascato também chamam alcatrazes. Serão Nº 146
Masgar Esmagar. Serão Nº 84
Matinar Tentar. Serão Nº 177
Meca Jogo de rapazes. (Na maior parte de outras regiões é conhecido por "Mancha" ou "Macaca"). Serão Nº 88
Mente Intenção. Serão Nº 178
Merecente Merecedor. Serão Nº 177
Migalho Bocadinho; coisa muito pequena. "Isto é um migalho de gente". Serão Nº 76
Mistro Fulminante de arma de carregar pela boca . "Tenho que ir comprar mistros prá raiuna". Serão Nº 84
Montaria Almotolia. Serão Nº 84
Mortinha (Farinha). Bem moída. Serão Nº 84
Mosca Jogo de rapazes. Serão Nº 88
Musgar Espiar. "A obrigação dos gatos é musgar os ratos". (S. M. Portuzelo). Serão Nº 76
Nairo/Nairinho Suave, brando. Vento Nairinho - diz-se de uma brisa suave. Registe-se que este termo também tem sido usado, inclusivamente, para designar certa maneira de jogar futebol, tanto que até houve jogadores vianenses a quem serviu de crisma consagrador. Serão Nº 88
Namorar ou deshonrar Desflorar. Aquela moça já está namorada; namorou-a o filho do Sr. F.. Ou já está deshonrada. Serão Nº 42
Nebrinas Tempo borrasco constituido intervaladamente por ventania e chuveiros. "Fazia nebrinas na barra" e foi por causa delas que naufragou o Rodolfo, veleiro vianês. Serão Nº 146
Nemigo Inimigo. Serão Nº 177
Nenice Meninice. Serão Nº 177
Oh que caneco! Exclamação aflitiva. Oh que caramba! Serão Nº 80
Ornear Zurrar. Serão Nº 84
Oubiar Uivar de lobos; falar sem nexo: "Que estás tu p'raí a oubiar?". Também se emprega a forma ubiar. Serão Nº 76
Ourelo Esperteza, atenção. "É preciso ourelo" quer dizer: é preciso cuidado. Serão Nº 88
Ourentação Orientação. Serão Nº 177
Padricar Apadrinhar. Serão Nº 177
Pandilheiro As volantes tem, na parte inferior uns chicotes armados em seio onde se prendem as pedras que mantém a rede afundada. A esses chicotes ou amarrilho dá-se o nome de pandilheiros. "Pandilheira à rede!" é, por vezes, a voz do arrais, indicando ao moço que tem de preparar uma pedra para imediatamente colocar no sítio onde ela falta por qualquer motivo. Serão Nº 146
Partidista Partidário. Serão Nº 177
Partir a cara Trata-se duma força de expressão, muito em voga. Serão Nº 102
Penduras Colchas penduradas. Serão Nº 178
Pichel Aos antigos copos, com asa, de estanho (que precederam os copos de vidro e até os de louça exactamente do mesmo formato) chamavam-lhes picheis. Deviam ter desaparecido há séculos do número dos nossos utensílios caseiros. Mas ficou o nome Pichêlo, para indicar uma vasilha quase imprestável e pichelada, indicativa de qualquer comida mal preparada e vinda para a mesa menos decentemente. Pichêlo era a alcunha de um antigo sacristão da matriz, há muitos anos falecido, figura muito característica que mereceu a honra de ser retratado por mestre Joaquim Lopes quando aqui esteve em 1940. Serão Nº 83
Pichelo Recipiente pequeno, geralmente de barro. Serão Nº 84
Pifar Roubar. Falhar! Serão Nº 76
Pilhar Apanhar. Roubar! Serão Nº 177
Pinchos Aparelho de congro, pargo, cabre, etc. Serão Nº 146
Pintar a cara A Polícia, quando utiliza as mangueiras para dispersar os motins, as caras ficam pintadas para os devidos efeitos. Carnaval! Serão Nº 102
Pirtego Ligação do mangual do malho ao respectivo cabo. Serão Nº 84
Podente Poderoso. Serão Nº 177
Pola Ramo de arbusto. Serão Nº 76
Pranta Couve tronchuda. "Traz-me da feira para plantar: - Meio cento de couve lombarda; - Um quarteirão de repolho; - Meio cento de pranta e etc...". Serão Nº 42
Precurar Procurar. Serão Nº 177
Pregar uma rebendita ou Fazer uma rebendita Fazer uma coisa por vingança. "Fulano vingou-se de ti, então, vinga-te tu dele, em rebendita". Serão Nº 80
Pulso de uma cana! Homem valente. Aos ossos do antebraço chamam canas. E dizem que os homens de muita força os têm reunidos num osso só. Serão Nº 80
Puxente Pujante. Serão Nº 178
Quedulo? (Que é de ulo?) Onde está ele? (Havia em Outeiro um indivíduo que tinha alcunha de Tio Quêdulo). Serão Nº 84
Quêdulo? Onde está ele? Quêdulo emprega-se apenas com referência a pessoas. Manuel de Boaventura, no seu livro Zé do Telhado no Minho, emprega a forma CADULO. Serão Nº 82
Rabadilha Parte da carga de um carro de bois que excede em comprimento o recadém. Serão Nº 42
Racha Lasca de bacalhau cru, ou presunto, utilizado nas casas dos lavradores para puchavantes de vinho. Serão Nº 76
Rachão Bruto. Serão Nº 84
Rachão Para utilizar nos fogões, compra-se lenha em rachões. Cortam-se os troncos de pinheiro em secções de cerca de meio metro e cada uma destas secções racham-se em quatro. Cada uma destas partes é que se chamam: rachões. Serão Nº 76
Raia A raia, quando calha de ser amarrada, pelo anzol, dá ao pescador a ilusão de que a linha se prendeu a uma pedra do fundo. Serão Nº 146
Ramalho Ramo. Serão Nº 177
Ramo ou Raminho Hemiplégia. "-Vocemecê que teve? -Deu-me o raminho..." Serão Nº 82
Rêbo Idem, idem. Serão Nº 76
Recadém Terço posterior do carro de bois. Serão Nº 42
Reito Recto. Serão Nº 177
Ringleira Fileira. Serão Nº 178
Roçar Cortar (mato) à sachola. Serão Nº 84
Roupa velha Comida que se arranja no dia de Natal, aproveitando o que sobra da ceia anterior: bacalhau e batatas cozidas, que se passam no tacho com um fio de azeite. Serão Nº 83
Sabência Sabedoria. Serão Nº 177
Safios Os safios comem a isca de uma forma tão singular que o pescador logo percebe tratar-se de um big-wine que está lá no fundo. A linha é puxada verticalmente com intervalos muito curtos. Imediatamente o pescador vai baixando a linha até sentir um estremeção forte, sinal que o peixe está engatado. Para alar depois a linha é necessário cuidado e força, pois o peixe faz uma pressão terrível e se consegue cruzar o rabo com a quilha do barco é um caso sério para o tirar dali. Uma vez dentro do barco dá-se-lhe uma machadada no degoladouro para lhe tirar a força . Em alguns sítios (Póvoa) bate-se-lhe no umbigo uma forte paulada, e o peixe fica quebrado. Toda a força do safio reside no rabo. Apoa-se nele para saltar para fora do barco ou para se atirar aos homens como fera. Serão Nº 146
Sainte Saliente. Serão Nº 177
Salú Saúde. Serão Nº 177
Salvação Cumprimento, saudação (nem me deu a saudação...). Serão Nº 84
Segredairo Secretário. Serão Nº 177
Sembrante Semblante. Serão Nº 177
Ser um chinchorro Significa uma coisa muito complicada. Serão Nº 80
Socairo Recanto abrigado do frio ou dos ventos. (Encontro este termo registado em dicionários com valor mais limitativo: abrigo no sopé de um monte). Serão Nº 88
Sogra Rodilha que se põe à cabeça debaixo do cântaro da água, ou de outra carga. Serão Nº 84
Solejar Deitar mais do que uma junta (parelha) de gado a um carro carregado. Além da primeira, todas as juntas que forem necessárias vão a solejar. Serão Nº 42
Songuinha Criatura fingidamente pacata. "- Aquele? É daqueles que parece que não quebram um prato e deitam o louceiro abaixo!". Serão Nº 88
Tala Utensilio de madeira, em forma de seta com a cauda seccionada por largo sulco, servindo para colocar duas fieiras de anzóis. Serão Nº 146
Tamem Também. Serão Nº 177
Tamoeiro Tanga baixa para bois. Serão Nº 84
Tantisimos Tantíssimos. Serão Nº 177
Tarde a mal Dali a pouco (S. M. Portuzelo). Serão Nº 76
Tempero Temperamento. "O tempero de meus filhos..." Serão Nº 177
Tenresa Ternura. Serão Nº 177
Ter a cobra É o mesmo que ter preguiça. "Fulano tem a cobra!". Serão Nº 80
Tóla Rego que rega as leiras, uma por uma. "O nosso rio nasce numa tólinha...". Há também o verbo TOLAR, significando regar as leiras por meio das tólas. "Vou tólar o campo; vou tólar o milho". (Rio Frio - Arcos de Valdevez). Em Santa Comba (P. Lima) existem os termos TÓLA, TÓLE e também o verbo TÓLAR, mas com significado ligeiramente diferente de RIO FRIO. Assim, tóla, tóle ou atóle quer dizer o próprio desvio da água nos regos. Tóla-se o rego. A água vem pelo rego e aqui ou ali, conforme a necessidade, desvia-se (tóla-se) com um torrão grande, ou com um pigeiro, para outro sector da leira. Noutras aldeias de Viana chama-se a esta operação: TALHAR. TALHA-SE a água, isto é, encaminha-se, nos campos, para onde faz preciso. Serão Nº 83
Tolher O mesmo que engamiar. "-Fulano? -Está na cama, tolhidinho de todo..." Serão Nº 82
Trabucar Trabalhar. Serão Nº 177
Trapalho Roupa velha, já imprópria para aparecer em público."Sabes? Fulana ia à missa com uns trapalhos". Serão Nº 83
Trasnada Traquinice. Serão Nº 177
Trazer/Trazer uma terra Cultivá-la; pagar dela renda. "Quem traz esta terra? Esta terra é de Fulano; mas quem a traz é Cicrano." Por terra deve entender-se um terreno de cultivo; um campo ou uma leira. Serão Nº 82
Tribua Tribuna. Serão Nº 178
Triste Só (ou reforçar o só). "O médico quer que eu passe um mês com o triste leite e mais nada." Também pode dizer-se: " - Só com o triste leite". Serão Nº 42
Tristeiro Triste, melancólico. Serão Nº 177
Trombalazana/Trambalazana Indivíduo desajeitado, de gestos desordenados e deselegantes. (Encontra-se assinalado nos dicionários como "palerma"). Serão Nº 88
Ulo? (adv. u+artº lo). Onde está ele? Serão Nº 84
Unhas Quando a uma criança crescem muito as unhas, as mães dizem que, quando for grande vai ganhar muito dinheiro. Serão Nº 76
Vaguedade Ligeireza. Serão Nº 178
Validar Tornar válido. Serão Nº 177
Veraz Verdadeiro. Serão Nº 177
Viajeiro Viajante. Serão Nº 177
Videira Mulher muito activa. Serão Nº 84
Videras Aparas de videira. Quando secas, ardem admiravelmente e dão grande calor (S. M. Portuzelo). Em Mazarefes chamam Vides. Serão Nº 76
Vidras Vides (depois de podadas). Serão Nº 84
Vieiro Caminho. Serão Nº 178
Viltança Velesa. Serão Nº 177
Xenreira Rancor. Serão Nº 177
Xestiós Sugestões. Serão Nº 178
Xisqueira Aparelho de faneca. Serão Nº 146
Zaquelitraque Instrumento sonoro, usado pelos rapazes de Carreço e Afife durante a Quaresma e até à Serração da Velha em que os zaquelitraques aparecem na sua máxima força. O que vi (e era infantil) era constituido por uma tábua de pinho rectangular de 0,34X18,5nm, com duas ordens de martelos, feitos também de madeira a que chamam macicos. estas duas ordens de macicos são enfiados em dois pedaços de arame; os macicos têm 0,10 de comprimento. Há também zaquelitraques com três ordens de macicos e estes são a maioria. Pega-se lateralmente e com as duas mãos. Depois imprime-se-lhe um movimento rápido e enérgico de cima para baixo (é preciso jeito e força) e obtêm-se o som característico. Na freguesia de Afife chamam-lhes Triquelitraques. (Vide o verbete Serração da Velha). Serão Nº 76
As crianças da escola costumam andar com um arco de ferro pelo chão e que é tangido por um pedaço de arame a que dão muitos nomes; eis alguns: Forquilha, Mangueira, Trave, Travão, Gancho, Guiador, Gancheta, Forma,... Serão Nº 80
Como é que chamam à maçaroca da espiga depois de desfolhada? Há diversos nomes na região de Viana , mas só consegui recolher estes: Carucho, Carôlo, Caroço e Carulo. Serão Nº 80