Sobre este tema "Mar de Viana" do meu amigo Martins é importante uma consulta a este blog "Mar de Viana", pois tem imagens belas e importantes para um investigador e com conteúdo em textos importantes, conforme abusivamente talvez esteja a transcrever. Faço-o apenas para os meus amigos que gostem de pesquisar, foi por isso que não Transcrfevi as fotos.
Mar de Viana
Blog que retrata os acontecimentos do mar e porto de Viana e arredores, nos bons e maus momentos, dos pequenos aos grandes senhores.
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19
Out 09
SANTA MARIA E AS VIAGENS PARA A AMÉRICA DO SUL
Encontrei este cartaz numa feira de antiguidades e chamou-me à atenção por se tratar de um navio em que estive para embarcar, mas também por se tratar de publicidade em espanhol a uma companhia de navegação portuguesa - a Companhia Colonial de Navegação e do paquete Santa Maria que já tive ocasião de referir anteriormente (vide post "Assalto ao Santa Maria"-30-05-2008).
publicado por dolphin às 22:41
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tags: navios
14
Out 09
CONSTRUÇÃO NAVAL EM CIMENTO ARMADO
No princípio do Século passado, Viana do Castelo foi pioneira na construção naval em cimento armado num dos cinco estaleiros então existentes - O Estaleiro da Moderna Construtora Naval, Lda. - sito a montante da Ponte Eiffel.
O Estaleiro da Moderna Construtora Naval, Lda., foi criado por escritura pública lavrada no escritório do Dr. João Caetano da Silva Campos, à Praça da República no dia 28 de Agosto de 1919, tendo como sócios Bernardo Pinto Abrunhosa (tio-avô do cantor Pedro Abrunhosa), casado, industrial e proprietário, natural de Vila Nova de Gaia mas a residir em Viana do Castelo, Dom Cipriano Salvatierra Y Iriarte, solteiro, maior, engenheiro, natural de Pamplona e Dom Afonso Peña Boeuf, também solteiro, maior, engenheiro, da cidade de Madrid, tendo como objecto "a exploração e fabrico de barcos, pontões, barcaças e construções navais flutuantes de toda a espécie em cimento armado ".
O primeiro pontão ou armazém flutuante construído por este estaleiro ocorreu em 28/10/1920 e foi-lhe dado o nome de "GIGANTE" devido ao seu tamanho e tonelagem.
A Aurora do Lima descreve desta forma o lançamento à água:"O barco, pelas 2 1/2 horas da tarde deslisou rapidamente pela carreira, movendo-se aquella enorme móle com uma facilidade admiravel. Ao entrar na agua levantou uma grande ondulação e depois, com o impulso adquirido e com a direcção que o leme lhe imprimiu seguiu um pouco rio acima, sendo então rebocado até a jusante do caes de S.Lourenço,..."
Foi o primeiro deste género construído em estaleiros portugueses e mesmo em toda a península.
Depois de vistoriado na baixa-mar, entrou na doca para aprestamentos (mastro e outros equipamentos), seguiu para a Ria de Vigo conduzido por um rebocador portuense.
publicado por dolphin às 23:00
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tags: navios
04
Out 09
ENTRADA DE UM NAVIO
Manhã fumada de Outubro. Começaram as neblinas do Outono. Já não apetece a caminhada no molhe. O chiparraço da maresia estatela-se contra os doles e cobre de limo o passadiço cimentado, tornando-o escorregadio.
Sem muita vontade, avanço cauteloso na esperança que a neblina se esfume e o sol brilhe. Abstraído com os meus pensamentos, só perto do farolim da ponta do molhe, reparo que a neblina está a dissipar-se. Já se vê a praia do Cabedelo e um rebocador "Monte Xisto" junto à bóia de entrada ou de espera.
Rebocador "Monte Xisto"
Está um navio para entrar, penso eu, arreigado ainda ao hábito de muitos anos naquelas andanças.
Saco da máquina fotográfica, minha companheira inseparável e vai de fotografar a cena, apesar das condições de luminosidade não serem as ideais.
O nevoeiro ainda se mantinha por fora, do lado do mar quero eu dizer (sempre à baila os termos profissionais!). Enquanto isso vou fotografando as gaivotas, eternas companheiras do homem do mar em todos os mares!
Gaivotas,eternas companheiras!...
O nevoeiro vai limpando e começa-se a divisar a silhueta dum navio que demanda a barra, devagar, como mandam as regras, na calma silenciosa do mar debaixo de neblina.
Silhueta do navio...
Uma traineira, vinda do Norte, avança para a barra, apressada para vender a sardinha na lota.
A traineira
A lancha dos pilotos, a velhinha "Quebramar" que há muitos anos (mais de 25) fui buscar a Aveiro, ainda no tempo do velho piloto Agostinho, cumprida a sua missão de levar o piloto a bordo, passa célere em direcção ao cais.
A lancha "QUEBRAMAR"
O navio-tanque NEPHELI, com carregamento de asfalto, está dentro da barra. O reboque acompanha-o, aguardando ordens do piloto da barra para, em caso de necessidade, auxiliar na manobra de atracar ao cais.
O navio "NEPHELI"
Missão cumprida. Esta é uma das tarefas do piloto da barra, conduzir o navio com segurança ao cais ou levá-lo com segurança até fora da barra. Tarefa árdua e de responsabilidade que passa despercebida à maioria das pessoas, mas que é bom lembrar que existem e que são importantes na actividade portuária.
publicado por dolphin às 13:27
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tags: pilotagem
02
Out 09
ABEL MATUTES
Chegou assim como se pode ver na fotografia. Atracou no cais do Bugio, aguardando vaga na doca-seca n.º 1 dos ENVC.
Pouco a pouco foi ganhando cor
Deram-lhe um nome, Abel Matutes e lavaram-lhe a cara
Na doca de aprestamento dos ENVC recebe os últimos acabamentos
De proa virada para o mar prepara-se para sair brevemente para a 1.ª viagem
publicado por dolphin às 23:56
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tags: navios
26
Set 09
PILOTAGEM E TREINO DE VELA
Do meu posto de vigia - esplanada da praia do Coral - presencio e relembro as manobras de entrada e/ou saída dos poucos navios que ainda demandam o porto de Viana do Castelo, nesta época de crise económico-financeira, que se repercute em todos os sectores de actividade, em que o dos transportes marítimos, é um barómetro importante na determinação desta crise.
Regata frente à Estação de Pilotos
Hoje, fui testemunha de um acontecimento, à primeira vista de menor importância ou mesmo nenhuma, para a maioria das pessoas que não estão ligadas à actividade marítima, especialmente às manobras de entrada e/ou saída de navios em porto - à pilotagem.
Este facto fez-me lembrar outros em que fui interveniente directo e por isso não posso deixar de referir as consequências que daí podem advir, prevenindo e tomando medidas que evitem tais situações.
Antes de relatar o que se passou quero deixar bem claro que esta menção não me foi encomendada, nem tão pouco os meus colegas pilotos da barra têem conhecimento que a escrevi.
Navio a sair a barra
Na análise que faço (sempre fiz) dos factos, procuro isenção e independência, colocando-me dos dois lados da "barricada" como é costume dizer-se.
Gosto imenso da actividade desportiva da vela e tenho pena do meu filho não a ter praticado enquanto jovem, precisamente consequência dum caso análogo ao que hoje aconteceu e que vou relatar.
Aproximação do barco-instrutor
Estamos em finais de Setembro (26). Está um dia espectacular em temperatura, vento,ondulação e visibilidade. Sento-me na esplanada e deleito-me a olhar o mar e costa adjacente na direcção do Sul, percorrendo com o olhar a Amorosa com o seu casario policromático, o Castelo do Neiva com o paredão escuro do portinho de pesca bem visível no horizonte de mar, Ofir com os edifícios em altura dos hotéis, A-Ver-o-Mar igualmente visível em dias límpidos, devido à altura dos "mamarrachos" que aí foram erigidos consequência duma construção àvida de dinheiro e sem controle nem planificação.
Em primeiro plano, um grupo de "optimists" que vogam ao sabor da aragem branda que escoa de terra, completam o quadro maravilhoso que me delicia o olhar e me enche de prazer.
Embarcações a desviarem-se da barra depois das ordens do monitor
Saboreava o meu café, sem açucar, para não fazer tão mal, quando sou aturdido pelo som rouco e familiar da busina de um navio que saía a barra, escoltado por dois rebocadores, conforme é determinado pela legislação portuária, em função do tamanho. Trata-se portanto, para aqueles que não percebem, dum navio que necessita, para ser manobrado em segurança, do apoio de meios auxiliares de manobra para se poder movimentar sem risco em águas restritas, como é a entrada e/ou saída da barra.
O apito do navio é para avisar as pequenas embarcações de vela (optimists), tripuladas por jovens com idades a rondar os 10 anos que se devem desviar do caminho do navio.
Acompanhei atentamente a manobra, como se estivesse em funções e verifiquei que as embarcações, embora movendo-se para sul, não se desviavam do enfiamento da barra, local por onde o navio devia passar, por isso o navio emitiu um segundo apito.
Imediatamente me veio à mente o que por diversas vezes se passou comigo, anos atrás, quando me vi confrontado com um panorama análogo.
Barra livre de embarcações no enfiamento do canal de entrada
A tensão sobe, a pressão aumenta perante a dupla responsabilidade de pilotar o navio em segurança e evitar abalroar as pequenas e frágeis embarcações tripuladas por crianças com pouca experiência. Ponho-me no lugar da criança que, ao avistar o "monstro" que se aproxima na sua direcção, cada vez maior e mais próximo, não sabe como agir e se defender, dispondo apenas de um leme, vela e vento cuja força cessará quando o navio servir de "parede" e a instabilidade da ondulação provocada pelo deslocamento do navio a obrigar a balouçar descontroladamente, porque neste como noutros casos não tem alguém responsável, um instrutor ou monitor que lhe dê instrucções para agir em conformidade.
Parece que estou a ver o "filme" de há anos atrás e que originou a não inscrição do meu filho na escola de remo e vela. O barco com o instrutor veio a toda a velocidade, no último minuto, sem consciência do que é a responsabilidade do piloto que tem de agir com tempo para evitar o pior e o que é mais grave, o abandono e perigo a que são expostas as crianças.
Embarcações com instrutor
No fim da manobra, depois do navio ter saído em segurança, porque essa é a missão do piloto da barra, dei instrucções ao mestre da lancha de pilotos para abordar a embarcação do clube de vela e enérgicamente chamei à atenção do monitor, para a negligência de deixar crianças de tenra idade, indefesas, em frágeis embarcações abandonadas perante um perigo daquela natureza e da responsabilidade que é pôr um navio em perigo.
Embarcações rebocadas pelo barco instrutor
Fui maltratado pelo monitor e decidi que o meu filho não estaria sujeito a tamanha irresponsabilidade. Se o deixasse frequentar tal clube seria tão ou mais irresponsável que o pretenso "monitor", que me ofendeu em vez de pedir desculpa, pela incúria em deixar abandonados e expostos ao perigo crianças tão inaptas.
Tal como acabo de relatar, hoje sucedeu o mesmo com o barco da escola de vela que rio abaixo ultrapassou o navio e foi ao encontro dos optimists dando instrucções para se desviarem para barlavento, deixando assim o caminho livre ao navio.
Barra "tapada" com embarcações à vela
É possivel coabitarem todos no mesmo espaço, é necessário regras e especialmente comunicação entre os intervenientes. Defendo e sempre sugeri e apresentei soluções para que tal viesse a ser regularizado. É muito simples, basta um mero telefonema do clube de vela para a estação de pilotos a perguntar se vai haver movimento no período que pretendem efectuar os treinos ou regatas e nunca, em circunstância alguma deixar sózinhas as frágeis embarcações.
Esperemos não ter que lamentar um dia uma catástrofe que a ninguém interessa, para depois agir e tomar medidas à posteriori.
publicado por dolphin às 17:52
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26
Ago 09
MALABAR
Segundo o Grande Dicionário Enciclopédico, MALABAR refere-se à costa ocidental da Índia, que em finais do Século XVII, se estendia desde o cabo Camorim, a sul, até ao monte Deli, segundo o cronista Fernão Lopes de Castanheda.
Dos reinos do MALABAR, o mais poderoso era o de Calecute, que frequentemente tentava afastar os portugueses dessa costa.
A frota de Vasco da Gama chegou aquelas paragens em 1498 quando da descoberta do caminho marítimo para a Índia. Desde logo o samorim de Calecute tentou afastar os portugueses, mas o Vice-Rei da Índia Duarte Pacheco Pereira ao derrotar os exércitos do samorim de Calecute, possibilitou a permanência lusa no Malabar.
Afonso de Albuquerque arrasou o comércio de Calecute, conseguindo em 1513 estabelecer pazes favoráveis e construir no local uma importante fortaleza-feitoria.
Foi curta a permanência dos portugueses em Calecute, sendo a primeira possessão que os portugueses perderam na Índia em 1525, tendo mais tarde, no Século XVII os ingleses edificado uma feitoria no local.
Actualmente faz parte do território da União Indiana. A principal riqueza do malabar assentava na pimenta, e menos no gengibre e na canela.
Malabarismo, (de malabar). s. m. Prática de jogos malabares. Também se diz quando queremos referir-nos a coisas difíceis e engenhosas ou a manigâncias ou manobras.
O MALABAR foi um vaso de guerra francês que efectuou uma visita de cortesia ao porto de Viana do Castelo e região do Alto Minho em 25, 26 e 27 de Julho de 1986, a convite do Cônsul Honorário de França nesta cidade o sr. José Augusto Lima de Matos.
Tive ensejo de lhe dar entrada para o cais do novo Porto Comercial, na margem esquerda do rio Lima, e saída para o mar com destino a França.
Era um rebocador moderno com 51 metros de comprimento, sob o comando do Capitão de Fragata Mr. Benoit, com uma tripulação de 40 Oficiais, 15 sargentos e 15 marinheiros.
A exemplo de visitas anteriores de outros navios da Marinha de Guerra Francesa, foi proporcionado ao comandante e tripulação, um vasto e bem elaborado programa, delineado pelo sr. José Lima de Matos, com visitas aos concelhos dos vales do Lima e Minho.
O comandante e oficiais, retribuíram com um cocktail a bordo do Malabar, às autoridades civis e militares.
Na saída para o mar o comandante Benoit teve a amabilidade de me oferecer um porta chaves do navio, em prata, que guardo como recordação.
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
EVANGELIZAÇÃO- Transcrição
“ai de mim se não evangelizar”
Rir é o melhor caminho…
Por vezes a nossa oração é demasiado séria. É muito importante que ela se deixe atravessar pelo humor. Aprender a rezar com Sara e Abraão, com estes dois, é aprender a rezar com os nossos risos, com os nossos impasses e descrenças, com esta espécie de jogo bem-humorado que a oração introduz. Há uma desproporção tão grande entre o céu e a terra, entre a fidelidade de Deus e a nossa fragilidade que, depois de tudo e através de tudo só pode fazer a diferença. Por alguma razão o Pai do filho pródigo faz com que a sua casa se ilumine com música e danças (Lucas 15,25).
A bíblia e seu fascinante Humor
Olhemos para a Bíblia e divertamo-nos com a sua leitura, sentindo como a Alegria é um lugar da Revelação de Deus. É impossível avizinhar-se de Deus, sem perceber essa dimensão necessária. Encontremos na bíblia páginas cheias de alegria, representada e transmitida segundo estratégias muito diferentes.
Deus faz-me rir
Um dos textos emblemáticos diz respeito Abraão e Sara sua mulher. Na história de Fé que eles escrevem, o riso e humor emergem naturalmente. Há aquela situação inicial que todos n´s conhecemos: a de Sara ser estéril e os dois se encontrarem numa idade muito avançada e ainda sem filhos. Dá-se então, a inesperada promessa de Deus, que passado um ano, Sara será mãe! E Sara quando ouve dizer isto, fica a rir baixinho, por detrás do céu do pano da tenda.
O Senhor disse a Abraão: “Porque está Sara a rir e a dizer: “será verdade que eu hei-de ter um filho, velha como estou?” Haverá alguma coisa que seja impossível para o senhor? Dentro de um ano, nesta mesma época, voltarei à tua casa, e Sara terá já um filho.” Cheia de medo, Sara negou, dizendo: “Não me ri” Mas Ele disse-lhe: “ Não! Tu riste-te”.Génesis 18,13-15)
O diálogo do Senhor é delicioso e vai determinar o nome da criança que vai nascer. É o nome Isaac significa “Deus Sorri”. Sara rira primeiro por incredulidade, por pura descrença perante um anúncio desconcertante de Deus, que ela não via como pudesse desencadear-se! Mas precisamente neste contexto, ela é desafiada a sorrir, percebendo como o humor de Deus desbloqueia a história dos seus impasses, e torna possível quilo que ela, no seu coração, tinha j+á por impossível. Ela vai ter um filho e poder dizer: “Deus faz-me sorrir, e todos os que o souberem podem sorrir comigo!” (Génesis 21,6). Um riso absolutamente novo: o da confiança nos imprevisíveis caminhos de Deus.
O riso conduz-nos à sabedoria
Muitas vezes encontramos o riso associado à construção da verdade e sabedoria. A Bíblia ensina-nos a rir dos nossos juízos e saberes, das coisas cheias de seriedade que fazemos, da esperteza com que tentamos salvar as aparências ou sobreviver às dificuldades. Este riso de nós próprios é um riso altamente purificador e abre-nos um sentido novo, a um outro sorriso, que é o sorriso de Deus. Sobretudo nos livros Sapienciais, encontramos uma série de máximas para ler com um riso nos lábios, porque colocamo-nos a nu descaradamente.
Não consultes uma mulher ciumenta sobre a sua rival,
Um medroso sobre a guerra,
Um negociante sobre os negócios,
Um comprador sobre uma coisa para vender,
Um invejoso sobre a gratidão,
Um egoísta sobre a bondade,
Um preguiçoso sobre qualquer trabalho,
Um criado preguiçoso sobre uma grande tarefa
(eclesiástico 37,11)
Ao lermos este conselho no Livro Eclesiástico rimo-nos por reconhecermos a nossa realidade, mas o riso depura-nos, abre-nos a uma consciência profunda de nós mesmos. O riso serve de espelho: em vez de andarmos num esconde-esconde de aparências, dá-nos a possibilidade de uma contemplação desdramatizada que construtivamente nos incita à mudança.
O PREGUIÇOSO DIZ:
“Anda uma fera no caminho, Um Leão na estrada!”
como a porta gira sobre os seus gonzos,
Assim o preguiçoso no seu leito.
O preguiçoso mete a mão no prato,
Mas cansa-se de a levar à boca (provérbios 26, 13-15)
Goteira a pingar em dia de chuva,
E mulher briguenta, tudo é a mesma coisa. (Provérbios 27, 15)
A sanguessuga tem duas filhas, que se chamam: dá-me, Dá-me (provérbios 30, 15)
O eclesiástico e os Provérbios estão pejados de máximas muito inspiradas pelo humor Oriental, talvez em alguns aspectos um tanto divergentes do nosso. Mas o importante
É dar-se conta que o riso é uma forma sábia de entrarmos em nós próprios, na nossa realidade, e quebrarmos a falsa solidez das aparência, ousando vermo-nos como somos. Neste sentido o riso tem uma função sapiencial: é um indutor de sabedoria espiritual, conduz-nos a ela.
SNPC – José Tolentino Mendonça
Que o nosso riso seja o sinal da nossa confiança em Deus e no Seu Projecto de Salvação. Aprendamos o caminho da Alegria no encontro com o Senhor que fala na e através da Bílblia
Rosário
Rir é o melhor caminho…
Por vezes a nossa oração é demasiado séria. É muito importante que ela se deixe atravessar pelo humor. Aprender a rezar com Sara e Abraão, com estes dois, é aprender a rezar com os nossos risos, com os nossos impasses e descrenças, com esta espécie de jogo bem-humorado que a oração introduz. Há uma desproporção tão grande entre o céu e a terra, entre a fidelidade de Deus e a nossa fragilidade que, depois de tudo e através de tudo só pode fazer a diferença. Por alguma razão o Pai do filho pródigo faz com que a sua casa se ilumine com música e danças (Lucas 15,25).
A bíblia e seu fascinante Humor
Olhemos para a Bíblia e divertamo-nos com a sua leitura, sentindo como a Alegria é um lugar da Revelação de Deus. É impossível avizinhar-se de Deus, sem perceber essa dimensão necessária. Encontremos na bíblia páginas cheias de alegria, representada e transmitida segundo estratégias muito diferentes.
Deus faz-me rir
Um dos textos emblemáticos diz respeito Abraão e Sara sua mulher. Na história de Fé que eles escrevem, o riso e humor emergem naturalmente. Há aquela situação inicial que todos n´s conhecemos: a de Sara ser estéril e os dois se encontrarem numa idade muito avançada e ainda sem filhos. Dá-se então, a inesperada promessa de Deus, que passado um ano, Sara será mãe! E Sara quando ouve dizer isto, fica a rir baixinho, por detrás do céu do pano da tenda.
O Senhor disse a Abraão: “Porque está Sara a rir e a dizer: “será verdade que eu hei-de ter um filho, velha como estou?” Haverá alguma coisa que seja impossível para o senhor? Dentro de um ano, nesta mesma época, voltarei à tua casa, e Sara terá já um filho.” Cheia de medo, Sara negou, dizendo: “Não me ri” Mas Ele disse-lhe: “ Não! Tu riste-te”.Génesis 18,13-15)
O diálogo do Senhor é delicioso e vai determinar o nome da criança que vai nascer. É o nome Isaac significa “Deus Sorri”. Sara rira primeiro por incredulidade, por pura descrença perante um anúncio desconcertante de Deus, que ela não via como pudesse desencadear-se! Mas precisamente neste contexto, ela é desafiada a sorrir, percebendo como o humor de Deus desbloqueia a história dos seus impasses, e torna possível quilo que ela, no seu coração, tinha j+á por impossível. Ela vai ter um filho e poder dizer: “Deus faz-me sorrir, e todos os que o souberem podem sorrir comigo!” (Génesis 21,6). Um riso absolutamente novo: o da confiança nos imprevisíveis caminhos de Deus.
O riso conduz-nos à sabedoria
Muitas vezes encontramos o riso associado à construção da verdade e sabedoria. A Bíblia ensina-nos a rir dos nossos juízos e saberes, das coisas cheias de seriedade que fazemos, da esperteza com que tentamos salvar as aparências ou sobreviver às dificuldades. Este riso de nós próprios é um riso altamente purificador e abre-nos um sentido novo, a um outro sorriso, que é o sorriso de Deus. Sobretudo nos livros Sapienciais, encontramos uma série de máximas para ler com um riso nos lábios, porque colocamo-nos a nu descaradamente.
Não consultes uma mulher ciumenta sobre a sua rival,
Um medroso sobre a guerra,
Um negociante sobre os negócios,
Um comprador sobre uma coisa para vender,
Um invejoso sobre a gratidão,
Um egoísta sobre a bondade,
Um preguiçoso sobre qualquer trabalho,
Um criado preguiçoso sobre uma grande tarefa
(eclesiástico 37,11)
Ao lermos este conselho no Livro Eclesiástico rimo-nos por reconhecermos a nossa realidade, mas o riso depura-nos, abre-nos a uma consciência profunda de nós mesmos. O riso serve de espelho: em vez de andarmos num esconde-esconde de aparências, dá-nos a possibilidade de uma contemplação desdramatizada que construtivamente nos incita à mudança.
O PREGUIÇOSO DIZ:
“Anda uma fera no caminho, Um Leão na estrada!”
como a porta gira sobre os seus gonzos,
Assim o preguiçoso no seu leito.
O preguiçoso mete a mão no prato,
Mas cansa-se de a levar à boca (provérbios 26, 13-15)
Goteira a pingar em dia de chuva,
E mulher briguenta, tudo é a mesma coisa. (Provérbios 27, 15)
A sanguessuga tem duas filhas, que se chamam: dá-me, Dá-me (provérbios 30, 15)
O eclesiástico e os Provérbios estão pejados de máximas muito inspiradas pelo humor Oriental, talvez em alguns aspectos um tanto divergentes do nosso. Mas o importante
É dar-se conta que o riso é uma forma sábia de entrarmos em nós próprios, na nossa realidade, e quebrarmos a falsa solidez das aparência, ousando vermo-nos como somos. Neste sentido o riso tem uma função sapiencial: é um indutor de sabedoria espiritual, conduz-nos a ela.
SNPC – José Tolentino Mendonça
Que o nosso riso seja o sinal da nossa confiança em Deus e no Seu Projecto de Salvação. Aprendamos o caminho da Alegria no encontro com o Senhor que fala na e através da Bílblia
Rosário
Mazarefes dos povos límicos (influências)
Mazarico – Também o nome de uma ave… topónimos na Galiza Mazericos.
Mazarefes foi uma localidade de um grupo de povos Limicos com sede talvez no Xingo de Limia, no local, onde as estradas pré-romanas se encontravam e aí se sintetiza um Fórum Limicorum.
Nesse local nasce o rio Lima que desagua no mar de Viana e o topónimo Mazarefes está bem conectado com a agua, casa, pela sua morfologia.
Outro aspecto que me lembra é de pássaros coloridos que apareciam na Veiga de S. Simão, em Mazarefes, junto do lodo andando por perto do limão ou da lama. Quem sabe se alguns deles seriam da família das aves limícolas, do latim Limus.
Mazarefes foi uma localidade de um grupo de povos Limicos com sede talvez no Xingo de Limia, no local, onde as estradas pré-romanas se encontravam e aí se sintetiza um Fórum Limicorum.
Nesse local nasce o rio Lima que desagua no mar de Viana e o topónimo Mazarefes está bem conectado com a agua, casa, pela sua morfologia.
Outro aspecto que me lembra é de pássaros coloridos que apareciam na Veiga de S. Simão, em Mazarefes, junto do lodo andando por perto do limão ou da lama. Quem sabe se alguns deles seriam da família das aves limícolas, do latim Limus.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
CARTA ABERTA -- Igreja NOVA
Carta Aberta
Durante o mês de Junho visitou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e a nova igreja o arquitecto alemão Eugen Viehmann.
Este arquitecto, que conhece desde há muitos anos o trabalho do Padre Coutinho, graças à geminação desta paróquia com a sua congénerealemã de Glehn, já tinha prometido cinco telas pintadas para a decoração do interior da Igreja.
Após a sua visita à obra, ficou tão entusiasmado com o que viu, que acabou por dizer “Padre Coutinho, as cinco telas que eu disse que dava para esta igreja são muito poucas para uma obra tão grandiosa como a que está aqui a ser feita. A obra merece muito mais do que aquilo que eu pensei dar e por isso vou dar quinze telas, em vez das cinco prometidas”.
Que belo exemplo este, vindo de um artista que não só não é da nossa paróquia, como nem sequer é português. Este cidadão alemão deu-nos uma lição de generosidade, que nos deixou muito orgulhosos, porque foi motivada pela sua visita à igreja e pela boa impressão com que ficou.
Será que nós, os paroquianos de Nossa Senhora de Fátima, não saberemos seguir este exemplo?
É que a grande maioria dos paroquianos ainda não conhecem esta grande obra. E muitas vezes, critica-se com desconhecimento, por isso, é importante que a conheçam para poderem ter uma opinião bem formada sobre o que está a ser feito.
Nesta Carta Aberta vimos, portanto, fazer um apelo a que venham visitar esta obra, a partir de Setembro, quando recomeçarem os trabalhos. Estão previstas visitas guiadas por técnicos e que serão oportunamente anunciadas - para que todos possamos ver a grande obra que está a ser construída.
Por outro lado, todos sabemos que a nossa actual igreja de N. Sra. de Fátima, já não tem condições para albergar os seus paroquianos, até porque serve uma zona da cidade que cresce com grande rapidez: faltam salas para catequese – que é frequentada por cerca de mil crianças - e outras actividades sociais e religiosas, como os escuteiros, apoio à terceira idade, etc.
Por isso, esta nova Igreja é de uma grande necessidade. É uma obra que fazemos em conjunto não só para todos nós, mas também para os nossos filhos, netos e todos os que se seguirão, que verão nela um exemplo do nosso empenho
A nossa paróquia tem cerca de cinco mil fogos. Se todos pudermos dar 5 euros em média por mês, será uma grande ajuda para completar, com rapidez, esta obra. Para além disso, os donativos dados podem contar para descontos no IRS.
Se todos dermos as mãos e ajudarmos um bocadinho mais, podemos tornar realidade o ditado popular: “De migalhas se faz pão”.
Fica, portanto, o apelo a que visitem a obra da igreja e contribuam para a sua rápida conclusão.
A Grupo dos Amigos da Obra
Durante o mês de Junho visitou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e a nova igreja o arquitecto alemão Eugen Viehmann.
Este arquitecto, que conhece desde há muitos anos o trabalho do Padre Coutinho, graças à geminação desta paróquia com a sua congénerealemã de Glehn, já tinha prometido cinco telas pintadas para a decoração do interior da Igreja.
Após a sua visita à obra, ficou tão entusiasmado com o que viu, que acabou por dizer “Padre Coutinho, as cinco telas que eu disse que dava para esta igreja são muito poucas para uma obra tão grandiosa como a que está aqui a ser feita. A obra merece muito mais do que aquilo que eu pensei dar e por isso vou dar quinze telas, em vez das cinco prometidas”.
Que belo exemplo este, vindo de um artista que não só não é da nossa paróquia, como nem sequer é português. Este cidadão alemão deu-nos uma lição de generosidade, que nos deixou muito orgulhosos, porque foi motivada pela sua visita à igreja e pela boa impressão com que ficou.
Será que nós, os paroquianos de Nossa Senhora de Fátima, não saberemos seguir este exemplo?
É que a grande maioria dos paroquianos ainda não conhecem esta grande obra. E muitas vezes, critica-se com desconhecimento, por isso, é importante que a conheçam para poderem ter uma opinião bem formada sobre o que está a ser feito.
Nesta Carta Aberta vimos, portanto, fazer um apelo a que venham visitar esta obra, a partir de Setembro, quando recomeçarem os trabalhos. Estão previstas visitas guiadas por técnicos e que serão oportunamente anunciadas - para que todos possamos ver a grande obra que está a ser construída.
Por outro lado, todos sabemos que a nossa actual igreja de N. Sra. de Fátima, já não tem condições para albergar os seus paroquianos, até porque serve uma zona da cidade que cresce com grande rapidez: faltam salas para catequese – que é frequentada por cerca de mil crianças - e outras actividades sociais e religiosas, como os escuteiros, apoio à terceira idade, etc.
Por isso, esta nova Igreja é de uma grande necessidade. É uma obra que fazemos em conjunto não só para todos nós, mas também para os nossos filhos, netos e todos os que se seguirão, que verão nela um exemplo do nosso empenho
A nossa paróquia tem cerca de cinco mil fogos. Se todos pudermos dar 5 euros em média por mês, será uma grande ajuda para completar, com rapidez, esta obra. Para além disso, os donativos dados podem contar para descontos no IRS.
Se todos dermos as mãos e ajudarmos um bocadinho mais, podemos tornar realidade o ditado popular: “De migalhas se faz pão”.
Fica, portanto, o apelo a que visitem a obra da igreja e contribuam para a sua rápida conclusão.
A Grupo dos Amigos da Obra
Um parto natural-testemunho de uma mãe jovem
Um dia especial
“Em 31 de Janeiro de 1999, estava um dia lindo, quando acabei de almoçar. Era por volta das duas da tarde, saí para dar um passeio, quando senti uma ligeira dor no fundo da barriga, senti que o meu menino ia nascer, logo de seguida as águas arrebentaram, não disse nada para não ir logo para o hospital, sabia que o parto podia demorar e não me apetecia ficar tanto tempo na maternidade. Só por volta das 17 horas é que disse ao meu marido que tinha de ir a casa buscar as coisas para ir para o hospital que o menino ia nascer. Ele não me deixou ir a casa levou-me logo para o hospital, entrei foi examinada por uma enfermeira, que mandou logo alguém ir a casa buscar o saco que eu já não saía dali. Estava muito calma, o momento mais feliz da minha vida estava a chegar, tinha consciência que não ia ser fácil que tinha que sofrer muito, mas tinha fé que tudo correria bem e, em breve, o meu filho estaria nos meus braço. Assim foi cerca de meia hora depois já tinha forte contracções, uma das enfermeiras perguntou se queria a epidural , logo respondi que não queria um parto natural. Estava na mesma sala uma senhora que gritava muito com dores e já estava lá desde manhã, ela admirou a minha calma, por volta das 18.15 senti o meu filho a querer nascer, comecei a senti-lo a descer, chamei a enfermeira examinou, e gritou este já vai sair, vamos para a sala de partos, levantei-me e foi pelo meu próprio pé, quando entrei naquela sala só pedi a Deus que me desse força para que o meu filho nascesse rápido para nenhum dos dois sofrer muito tempo. Sabia que quanto mais depressa ele nascesse, quanto melhor colaborasse com as enfermeira mais fácil seria. Não tinha tido qualquer preparação para o parto, mas isso não me preocupava, só pensava em abraçar o meu menino, senti-o pouco depois a sair levantei-me para assistir aquele momento maravilhoso de o ver nascer, foi uma alegria tão grande que não dá para explicar ver o meu filho ali, ver que era um menino perfeito, colocaram-no no nos meus braços para lhe cortar o cordão. A felicidade era tão grande que nem sentia dor, tudo tinha passado, é uma sensação de felicidade tão grande que não dá para explicar, um momento na nossa vida que é mágico, inesquecível, mas foi só por segundos. A minha aflição começou quando a enfermeira gritou por um pediatra com urgência foi tudo tão rápido que fiquei assustada, ali sim, fiquei com medo, não sabia o que tinha acontecido ao menino toda aquela alegria e felicidade desapareceu, pois não me explicaram o que tinha acontecido retiraram o menino daquela sala e deixaram-me sozinha ali à espera que um médico viesse para acabar o serviço. Naqueles breves minutos fiquei com muito medo porque me tinha parecido que o menino tinha o cordão à volta do pescoço ao nascer. Então entrou a pediatra com ele no colo colocou novamente em cima de mim e disse que o tinha que levar para cima para examinar, mas que não era nada grave, era só por precaução por eu ter tido uma pneumonia quinze dias antas dele nascer. Chamaram o pai para subir com ele, colocaram-no nos braços do pai durante a viagem até ao 8º andar, depois tiraram-lho dos braços, e entraram mandando-o esperar cá fora, só duas horas depois é que lhe disseram para ele vir embora que estava tudo bem, mas que tinha que passar 24 horas na incubadora, foram as horas mais longas e angustiantes da minha vida não ter o meu filho ali comigo e, pior, não saber o que se estava a passar. A outra senhora estava ali ao meu lado com a sua menina que nasceu quinze minutos depois da meu, feliz ao olhar para a filha a dar-lhe o peito e eu não tinha o meu foram horríveis aquelas horas. Depois, no Domingo, à noite deixam-me ir lá cima buscá-lo para a minha beira, jurei que nunca mais o ia deixar, já tem dez anos e nunca mais o deixei, só peço a Deus que me dê saúde para o criar que é a coisa mais bela que tenho na vida por ele dava a minha própria vida.”
M. G..38anos,escriturária
“Em 31 de Janeiro de 1999, estava um dia lindo, quando acabei de almoçar. Era por volta das duas da tarde, saí para dar um passeio, quando senti uma ligeira dor no fundo da barriga, senti que o meu menino ia nascer, logo de seguida as águas arrebentaram, não disse nada para não ir logo para o hospital, sabia que o parto podia demorar e não me apetecia ficar tanto tempo na maternidade. Só por volta das 17 horas é que disse ao meu marido que tinha de ir a casa buscar as coisas para ir para o hospital que o menino ia nascer. Ele não me deixou ir a casa levou-me logo para o hospital, entrei foi examinada por uma enfermeira, que mandou logo alguém ir a casa buscar o saco que eu já não saía dali. Estava muito calma, o momento mais feliz da minha vida estava a chegar, tinha consciência que não ia ser fácil que tinha que sofrer muito, mas tinha fé que tudo correria bem e, em breve, o meu filho estaria nos meus braço. Assim foi cerca de meia hora depois já tinha forte contracções, uma das enfermeiras perguntou se queria a epidural , logo respondi que não queria um parto natural. Estava na mesma sala uma senhora que gritava muito com dores e já estava lá desde manhã, ela admirou a minha calma, por volta das 18.15 senti o meu filho a querer nascer, comecei a senti-lo a descer, chamei a enfermeira examinou, e gritou este já vai sair, vamos para a sala de partos, levantei-me e foi pelo meu próprio pé, quando entrei naquela sala só pedi a Deus que me desse força para que o meu filho nascesse rápido para nenhum dos dois sofrer muito tempo. Sabia que quanto mais depressa ele nascesse, quanto melhor colaborasse com as enfermeira mais fácil seria. Não tinha tido qualquer preparação para o parto, mas isso não me preocupava, só pensava em abraçar o meu menino, senti-o pouco depois a sair levantei-me para assistir aquele momento maravilhoso de o ver nascer, foi uma alegria tão grande que não dá para explicar ver o meu filho ali, ver que era um menino perfeito, colocaram-no no nos meus braços para lhe cortar o cordão. A felicidade era tão grande que nem sentia dor, tudo tinha passado, é uma sensação de felicidade tão grande que não dá para explicar, um momento na nossa vida que é mágico, inesquecível, mas foi só por segundos. A minha aflição começou quando a enfermeira gritou por um pediatra com urgência foi tudo tão rápido que fiquei assustada, ali sim, fiquei com medo, não sabia o que tinha acontecido ao menino toda aquela alegria e felicidade desapareceu, pois não me explicaram o que tinha acontecido retiraram o menino daquela sala e deixaram-me sozinha ali à espera que um médico viesse para acabar o serviço. Naqueles breves minutos fiquei com muito medo porque me tinha parecido que o menino tinha o cordão à volta do pescoço ao nascer. Então entrou a pediatra com ele no colo colocou novamente em cima de mim e disse que o tinha que levar para cima para examinar, mas que não era nada grave, era só por precaução por eu ter tido uma pneumonia quinze dias antas dele nascer. Chamaram o pai para subir com ele, colocaram-no nos braços do pai durante a viagem até ao 8º andar, depois tiraram-lho dos braços, e entraram mandando-o esperar cá fora, só duas horas depois é que lhe disseram para ele vir embora que estava tudo bem, mas que tinha que passar 24 horas na incubadora, foram as horas mais longas e angustiantes da minha vida não ter o meu filho ali comigo e, pior, não saber o que se estava a passar. A outra senhora estava ali ao meu lado com a sua menina que nasceu quinze minutos depois da meu, feliz ao olhar para a filha a dar-lhe o peito e eu não tinha o meu foram horríveis aquelas horas. Depois, no Domingo, à noite deixam-me ir lá cima buscá-lo para a minha beira, jurei que nunca mais o ia deixar, já tem dez anos e nunca mais o deixei, só peço a Deus que me dê saúde para o criar que é a coisa mais bela que tenho na vida por ele dava a minha própria vida.”
M. G..38anos,escriturária
Casimiro Araújo e Emília Coutinho
História de vida
Há muito pensava visitar um familiar que se encontrava doente e, precisamente hoje, depois da visita a uma família de Abelheira, lá fui pelas 16 e tal. Estacionei o carro, bato à porta e logo se abre. Por causa do calor estava tudo bem fechadinho, muito escuro apesar da televisão a funcionar. Ali estive quase duas horas a visitar o Casimiro Augusto de Araújo, nascido em 31/01/1922 filho de Pedro António Araújo Júnior que depois deste ter nove meses de idade foi para o Rio de Janeiro e nunca mais se soube nada, deixando a mãe Maria Fernandes Dias (dos Liquitos de Mazarefes) com dois filhos.
O Casimiro nasceu em S. Paio de Jolda, no Carregadouro, Arcos de Valdevez, mesmo em frente a S. Martinho de Jandra, mas do outro lado do rio.
A mãe veio servir para Viana, para a casa dos Cerqueiras e assim frequentou a escola até fazer a 4ª classe. Começou logo a trabalhar, na rua do Loureiro na mercearia do Zé Liquito, através do cunhado do Zé Pequeno. Depois um tio, irmão da mãe chamou-a para Lisboa e os filhos acompanharam-na e foi trabalhar outra vez no comércio como empregado de mercearia até aos 20 anos. Ficou livre da tropa. O irmão mais velho que ele casa. Dois anosmais velho foi pintor de construção civil. Este seu irmão o tem como um “santo” era irmão e pai, morreu solteiro e sem geração. Morreu novo!
Ao ficar livre da tropa entrou para os CTT em Lisboa.
Aí trabalhava quando Salazar abriu inscrições para ir trabalhar para Limpopo. Teve viagens pagas, mas não chegou a Limpopo, ficou em Lourenço Marques numa casa comercial de mercearia e cervejaria de um patrão que tinha mais duas casas. Um dia o patrão disse-lhe que ia passar ou vender uma delas que lhe dava prejuízo. Ele ofereceu-se imediatamente para a gerir, mas não concordou e então passou-lhe sem dinheiro, pois não tinha para pagar. “O negócio está feito metade é meu e metade é teu.” Apareceu um amigo de Lisboa e logo o convidou a trabalhar para ele. A casa começou a dar muito rendimento, mas também trabalhou para chegar onde chegou ao ponto de só os lucros dava para ele viver em Portugal à vontade, mas encontrou-se doente e depois de consultar um médico em Joanesburgo para tirar teimas, ele tinha mesmo de voltar para Portugal para descansar um ano ou mais: Assim esteve, 6 anos vivendo dos rendimentos mensais e se comprou uma sapataria junto da praça Gil Vicente em Almada, onde residia. Depois por motivos de cansaço decidiu arrendar a sapataria e ficar livre de empregos.
Em Lisboa até ir para a antiga colónia ganhava 200.00 escudos e, em Moçambique, ganhava 2000.00 mensais, enviava 1000.00 à mãe, ficando ele com outros 1000.00.
Entretanto tinha vindo de férias de Lisboa e estava na casa da família e vinha jogar a sueca na casa do que seria futuro sogro. Viu e gostou da família.
Quando a Deolinda, Irmã da Emília casou por procuração com o José Pita, guarda-fiscal em Lourenço Marques e de férias no continente. Nessa altura foi levar a Deolinda a Lisboa para ir para Moçambique. A Deolinda esteve já em Moçambique e morreu. O Casimiro casou. Escreve uma carta a Emília a pedi-la em casamento, quando já tinha a sua vida estabilizada em Moçambique. Casou por procuração, o noivo foi representado pelo irmão José Vaz Coutinho, o Zecas.
Rosa casara no mesmo dia com José Pita que estava cá de férias, casa novamente com uma cunhada.
A Rosa deu ao marido um filho o Manuel que está casado e com geração. A Emília deu ao Casimiro duas filhas, a Clara com um casal de filhos e a Cecília com dois filhos.
O Casimiro Araújo foi amigo de S. Simão. Quando estava cá de férias com as filhas foi a pé a S. João d’Arga com o grupo de Mazarefes. Ao passar na capela de S. Simão, viu-a a cair, sem portas e a chover-lhe dentro e fez logo uma promessa: “Quando voltar a Portugal vou mandar arranjar esta capela”. Assim foi, veio e comprou de tudo que foi melhor e à vontade do Pároco. Ele só pagou.
Considera-se um homem realizado e uma pessoa feliz na vida. Nunca teve inimigos, nunca teria sido enganado ou enrolado. Gostava muito de ajudar a quem chegasse sempre era um conselheiro certo com resposta certa que fazia admirar a Administração Civil, Julgando ele era um “Solicitador” a negociar, mas nunca ele levou um escudo a quem fosse.
“Se a Administração descobrir isso tem de me prender e eu estou a necessitar de férias” Era um lutador e sempre pronto a fazer o bem fosse a quem fosse, por isso, não teve medo, só teve de cuidar da saúde. Durante independência já cá estava, o que lá tinha lá ficou para os Moçambicanos e o seu sócio veio depois da independência sem nada.
A força quer que Casimiro há a juntar a da sua espera Emília, Irmã do Monsenhor Vaz Coutinho, Já falecido.
Esta foto é a do dia dos 50 anos de casados no ano 2000.
Há muito pensava visitar um familiar que se encontrava doente e, precisamente hoje, depois da visita a uma família de Abelheira, lá fui pelas 16 e tal. Estacionei o carro, bato à porta e logo se abre. Por causa do calor estava tudo bem fechadinho, muito escuro apesar da televisão a funcionar. Ali estive quase duas horas a visitar o Casimiro Augusto de Araújo, nascido em 31/01/1922 filho de Pedro António Araújo Júnior que depois deste ter nove meses de idade foi para o Rio de Janeiro e nunca mais se soube nada, deixando a mãe Maria Fernandes Dias (dos Liquitos de Mazarefes) com dois filhos.
O Casimiro nasceu em S. Paio de Jolda, no Carregadouro, Arcos de Valdevez, mesmo em frente a S. Martinho de Jandra, mas do outro lado do rio.
A mãe veio servir para Viana, para a casa dos Cerqueiras e assim frequentou a escola até fazer a 4ª classe. Começou logo a trabalhar, na rua do Loureiro na mercearia do Zé Liquito, através do cunhado do Zé Pequeno. Depois um tio, irmão da mãe chamou-a para Lisboa e os filhos acompanharam-na e foi trabalhar outra vez no comércio como empregado de mercearia até aos 20 anos. Ficou livre da tropa. O irmão mais velho que ele casa. Dois anosmais velho foi pintor de construção civil. Este seu irmão o tem como um “santo” era irmão e pai, morreu solteiro e sem geração. Morreu novo!
Ao ficar livre da tropa entrou para os CTT em Lisboa.
Aí trabalhava quando Salazar abriu inscrições para ir trabalhar para Limpopo. Teve viagens pagas, mas não chegou a Limpopo, ficou em Lourenço Marques numa casa comercial de mercearia e cervejaria de um patrão que tinha mais duas casas. Um dia o patrão disse-lhe que ia passar ou vender uma delas que lhe dava prejuízo. Ele ofereceu-se imediatamente para a gerir, mas não concordou e então passou-lhe sem dinheiro, pois não tinha para pagar. “O negócio está feito metade é meu e metade é teu.” Apareceu um amigo de Lisboa e logo o convidou a trabalhar para ele. A casa começou a dar muito rendimento, mas também trabalhou para chegar onde chegou ao ponto de só os lucros dava para ele viver em Portugal à vontade, mas encontrou-se doente e depois de consultar um médico em Joanesburgo para tirar teimas, ele tinha mesmo de voltar para Portugal para descansar um ano ou mais: Assim esteve, 6 anos vivendo dos rendimentos mensais e se comprou uma sapataria junto da praça Gil Vicente em Almada, onde residia. Depois por motivos de cansaço decidiu arrendar a sapataria e ficar livre de empregos.
Em Lisboa até ir para a antiga colónia ganhava 200.00 escudos e, em Moçambique, ganhava 2000.00 mensais, enviava 1000.00 à mãe, ficando ele com outros 1000.00.
Entretanto tinha vindo de férias de Lisboa e estava na casa da família e vinha jogar a sueca na casa do que seria futuro sogro. Viu e gostou da família.
Quando a Deolinda, Irmã da Emília casou por procuração com o José Pita, guarda-fiscal em Lourenço Marques e de férias no continente. Nessa altura foi levar a Deolinda a Lisboa para ir para Moçambique. A Deolinda esteve já em Moçambique e morreu. O Casimiro casou. Escreve uma carta a Emília a pedi-la em casamento, quando já tinha a sua vida estabilizada em Moçambique. Casou por procuração, o noivo foi representado pelo irmão José Vaz Coutinho, o Zecas.
Rosa casara no mesmo dia com José Pita que estava cá de férias, casa novamente com uma cunhada.
A Rosa deu ao marido um filho o Manuel que está casado e com geração. A Emília deu ao Casimiro duas filhas, a Clara com um casal de filhos e a Cecília com dois filhos.
O Casimiro Araújo foi amigo de S. Simão. Quando estava cá de férias com as filhas foi a pé a S. João d’Arga com o grupo de Mazarefes. Ao passar na capela de S. Simão, viu-a a cair, sem portas e a chover-lhe dentro e fez logo uma promessa: “Quando voltar a Portugal vou mandar arranjar esta capela”. Assim foi, veio e comprou de tudo que foi melhor e à vontade do Pároco. Ele só pagou.
Considera-se um homem realizado e uma pessoa feliz na vida. Nunca teve inimigos, nunca teria sido enganado ou enrolado. Gostava muito de ajudar a quem chegasse sempre era um conselheiro certo com resposta certa que fazia admirar a Administração Civil, Julgando ele era um “Solicitador” a negociar, mas nunca ele levou um escudo a quem fosse.
“Se a Administração descobrir isso tem de me prender e eu estou a necessitar de férias” Era um lutador e sempre pronto a fazer o bem fosse a quem fosse, por isso, não teve medo, só teve de cuidar da saúde. Durante independência já cá estava, o que lá tinha lá ficou para os Moçambicanos e o seu sócio veio depois da independência sem nada.
A força quer que Casimiro há a juntar a da sua espera Emília, Irmã do Monsenhor Vaz Coutinho, Já falecido.
Esta foto é a do dia dos 50 anos de casados no ano 2000.
Direitos e deveres,
DIREITOS E DEVERES (I)
As relações cliente/servidor nem sempre são as melhores. Os conflitos que surgem são devidos à falta de formação e educação de uns e de outros.
Reporto-me essencialmente ao sector da restauração e serviços afins onde se nota mais esta disfunção tendo por base os dois parâmetros essenciais a um bom relacionamento:- a educação e formação.
O servidor deve prestar ao cliente um serviço eficaz, tendo sempre presente que o cliente não é uma pessoa qualquer, mas sim um “amigo” que deu preferência ao seu estabelecimento, por isso merece atenção especial, dentro dos limites de educação e respeito mútuos.É ele quem pede e paga o serviço, por isso tem direito a exigir que esse mesmo serviço lhe seja prestado com eficiência e correcção.
O cliente, sendo aquele que paga, tem o direito de exigir e reclamar, dentro dos princípios da boa educação.
Existem três tipos de clientes:-os intolerantes; os tolerantes e os indiferentes.
Os intolerantes são aqueles que nada desculpam e que são assertivos, agem no acto, chamando à atenção do servidor.
Os tolerantes são aqueles que vão desculpando gradualmente as faltas do servidor; vão “enchendo o saco” até que um dia rebenta. Pertencem ao grupo no qual me incluo.
Os indiferentes, como o próprio nome indica são aqueles que tudo desculpam e que não agem.
Quanto aos servidores, a classificação baseia-se nos dois parâmetros referidos atrás, educação e formação. Assim temos:-os que têm educação e formação; os que têm educação mas não tem formação; os que tem formação mas não têm educação e, por último, os que não têm nem uma coisa nem outra.
Os primeiros, que deviam ser a maioria, são raros. Encontram-se essencialmente em serviços que primam pela qualidade, os bons hotéis e restaurantes de luxo em que o grau de exigência é maior e a selecção mais apurada. Notam-se pela apresentação, pelo trato, pela discrição e bom senso.
Os segundos, têm a seu favor uma qualidade que é fundamental em todo o ser humano-a educação. São normalmente humildes, pedem desculpa por tudo, agradecem, mas falta-lhes o complemento da formação necessária ao desempenho do ofício. São em maioria, encontramo-los nos restaurantes, hotéis, bares, duma forma geral. Pena que não tenham recebido formação adequada.
Os terceiros, são normalmente eficientes, sabem do ofício porque tiveram formação imprescindível para exercerem o lugar, mas falta-lhes a educação que é o sustentáculo sólido do ser humano. Normalmente são arrogantes, boçais e inconvenientes, algumas vezes bajuladores. Nem sempre estes defeitos se encontram juntos, mas quando isso acontece é fugir deles.
Quanto aos últimos, não têm nada que os valorize. São uma minoria porque o meio os rejeita naturalmente em pouco tempo e não sobrevivem. Encontrámo-los às vezes nos restaurantes, casas de dormidas e cafés dalgumas vilas e aldeias, onde normalmente são proprietários ou familiares e onde o lucro é o único objectivo. A imprensa diária, por vezes, relata casos de agressões verbais e físicas desses donos ou familiares a clientes.
Se cada um de nós souber dar-se ao respeito e respeitar os outros,atendendo aos deveres e direitos de cada um, está a contribuir para a preservação da liberdade individual e a contribuir para a construção da democracia e ... da paz! A.Alves
As relações cliente/servidor nem sempre são as melhores. Os conflitos que surgem são devidos à falta de formação e educação de uns e de outros.
Reporto-me essencialmente ao sector da restauração e serviços afins onde se nota mais esta disfunção tendo por base os dois parâmetros essenciais a um bom relacionamento:- a educação e formação.
O servidor deve prestar ao cliente um serviço eficaz, tendo sempre presente que o cliente não é uma pessoa qualquer, mas sim um “amigo” que deu preferência ao seu estabelecimento, por isso merece atenção especial, dentro dos limites de educação e respeito mútuos.É ele quem pede e paga o serviço, por isso tem direito a exigir que esse mesmo serviço lhe seja prestado com eficiência e correcção.
O cliente, sendo aquele que paga, tem o direito de exigir e reclamar, dentro dos princípios da boa educação.
Existem três tipos de clientes:-os intolerantes; os tolerantes e os indiferentes.
Os intolerantes são aqueles que nada desculpam e que são assertivos, agem no acto, chamando à atenção do servidor.
Os tolerantes são aqueles que vão desculpando gradualmente as faltas do servidor; vão “enchendo o saco” até que um dia rebenta. Pertencem ao grupo no qual me incluo.
Os indiferentes, como o próprio nome indica são aqueles que tudo desculpam e que não agem.
Quanto aos servidores, a classificação baseia-se nos dois parâmetros referidos atrás, educação e formação. Assim temos:-os que têm educação e formação; os que têm educação mas não tem formação; os que tem formação mas não têm educação e, por último, os que não têm nem uma coisa nem outra.
Os primeiros, que deviam ser a maioria, são raros. Encontram-se essencialmente em serviços que primam pela qualidade, os bons hotéis e restaurantes de luxo em que o grau de exigência é maior e a selecção mais apurada. Notam-se pela apresentação, pelo trato, pela discrição e bom senso.
Os segundos, têm a seu favor uma qualidade que é fundamental em todo o ser humano-a educação. São normalmente humildes, pedem desculpa por tudo, agradecem, mas falta-lhes o complemento da formação necessária ao desempenho do ofício. São em maioria, encontramo-los nos restaurantes, hotéis, bares, duma forma geral. Pena que não tenham recebido formação adequada.
Os terceiros, são normalmente eficientes, sabem do ofício porque tiveram formação imprescindível para exercerem o lugar, mas falta-lhes a educação que é o sustentáculo sólido do ser humano. Normalmente são arrogantes, boçais e inconvenientes, algumas vezes bajuladores. Nem sempre estes defeitos se encontram juntos, mas quando isso acontece é fugir deles.
Quanto aos últimos, não têm nada que os valorize. São uma minoria porque o meio os rejeita naturalmente em pouco tempo e não sobrevivem. Encontrámo-los às vezes nos restaurantes, casas de dormidas e cafés dalgumas vilas e aldeias, onde normalmente são proprietários ou familiares e onde o lucro é o único objectivo. A imprensa diária, por vezes, relata casos de agressões verbais e físicas desses donos ou familiares a clientes.
Se cada um de nós souber dar-se ao respeito e respeitar os outros,atendendo aos deveres e direitos de cada um, está a contribuir para a preservação da liberdade individual e a contribuir para a construção da democracia e ... da paz! A.Alves
Os Caminhos de Santigo, vistos pela Donzília Eira
PEREGRINANDO PELOS CAMINHOS DE S. TIAGO
Partimos de Viana no dia 1 de Agosto, às 7h.30m, depois da “bênção do peregrino” celebrada na Igreja Paroquial de Nª. Sª. de Fátima e dada pelo Sr. Pe. Costa.
À entrada da Areosa fomos abençoados pela mãe natureza, com uma persistente chuva que nos encharcou a todos. Mas este incidente não afectou o nosso entusiasmo.
Penso poder falar em nome do colectivo ao afirmar que partimos de Viana, a caminho de S. Tiago, com vontade de que este peregrinar pudesse acrescentar mais qualidade interior à vida de fé neste nosso peregrinar terrestre. Mais ou menos consciente foi o chamamento interior, salpicado por laivos de expectativa de conhecer e experimentar o desafio de calcorrear 170Km, independentemente das agruras do caminho, das alterações climáticas; foi ainda pôr à prova a resistência física, a capacidade de conseguir; foi a descoberta do fascínio de uma viagem de uma semana livre simples, desligada de preocupações materiais que fazem o nosso dia a dia.
Éramos, inicialmente, 22 peregrinos unidos pelo mesmo entusiasmo e alegria, com vontade de nos conhecermos e de partilharmos, no percurso, as alegrias e as dificuldades. Problemas físicos, no entanto, forçaram 2 peregrinos à desistência.
Era um grupo interparoquial, pois era composto por membros de diversas comunidades paroquiais, por amigos e familiares, por jovens e menos jovens que, em situações normais, poderia não reunir as melhores condições para um perfeito entrosamento. Mas o espírito e o objectivo que nos levou a fazer este percurso sentia-se, palpitava em nós, e, por isso, a simplicidade, a tolerância, a entreajuda foi visível e notória e alimentou a amizade.
Nesta forma de peregrinar há um ambiente muito próprio e exclusivo que nos faz descer à terra, para olharmos o mundo, as pessoas, as coisas com olhos selectivos para o bem, o belo, o bom, valorizando as pequenas coisas. Este privilégio nasce não de estarmos cheios de nós mesmos, mas das limitações que sentimos, das dificuldades que passámos, do cansaço, das privações do nosso conforto, do nosso comodismo, de tantas coisas que nos fazem sentir livres, descontraídos, nós mesmos com toda a simplicidade.
Dormir no chão, comer sandes, sentir os pés e os músculos a doer, cansados de caminhar, de subir e descer os montes, apanhar calor, viver no meio da turba anónima, onde o calor humano e o sentimento de abandono de preconceitos, de etiquetas, fazem reduzir o nosso ego ao simples, ao essencial, aos valores da amizade e da entreajuda. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, e quando este tudo é buscar o que é TUDO nada nos pode parar.
Durante o percurso houve momentos para orar, para conviver, para partilhar, para melhor nos conhecermos. É assim que se constrói o espírito de grupo.
Não há palavras para relatar a chegada à frente da Catedral de S. Tiago.
Ajoelhamos, rezamos, cantámos, choramos e abraçamo-nos como verdadeiros irmãos em Cristo, unidos no esforço e na alegria da vitória.
A alegria da chegada foi o coroar de todo o nosso esforço, foi a bênção, a recompensa. A Celebração Eucarística do Peregrino mostrou-nos a dimensão do povo de Deus peregrinante, que ali acorre e se reúne para louvar o Senhor.
Valeu a pena todo o esforço dispendido. Cada um de nós viveu uma experiência de vida que o tornou mais enriquecido. Foi mais um marco, mais um ponto de referência que nos poderá ajudar a compreender e a encorajar nas dificuldades, a sermos mais solidários e amigos uns dos outros e a ter vontade de progredir nesta caminhada onde Deus se vai manifestando pela ânsia que temos de perfeição e de infinito. Esta fome interior é a fonte que nos leva a Deus, que é Amor.
Por isso, peregrinar a S. Tiago, a Fátima, a S. João d’Arga … não é mais que ir ao encontro, despidos do supérfluo, frágeis. E a recompensa é esta fome de infinito, é a alegria de que Deus nos olha com amor e alimenta a nossa fome de conversão.
Ao Guia, Hélder Gonçalves, uma palavra de apreço, reconhecimento e gratidão pela organização, pelo seu zelo, pela atenção permanente, pelo trabalho dedicado e generoso.
Ao peregrino condutor, Ricardo Igrejas, o nosso obrigado pela sua generosidade, e dedicação, sempre preocupado em tornar mais suave o nosso peregrinar.
Maria Donzília
Partimos de Viana no dia 1 de Agosto, às 7h.30m, depois da “bênção do peregrino” celebrada na Igreja Paroquial de Nª. Sª. de Fátima e dada pelo Sr. Pe. Costa.
À entrada da Areosa fomos abençoados pela mãe natureza, com uma persistente chuva que nos encharcou a todos. Mas este incidente não afectou o nosso entusiasmo.
Penso poder falar em nome do colectivo ao afirmar que partimos de Viana, a caminho de S. Tiago, com vontade de que este peregrinar pudesse acrescentar mais qualidade interior à vida de fé neste nosso peregrinar terrestre. Mais ou menos consciente foi o chamamento interior, salpicado por laivos de expectativa de conhecer e experimentar o desafio de calcorrear 170Km, independentemente das agruras do caminho, das alterações climáticas; foi ainda pôr à prova a resistência física, a capacidade de conseguir; foi a descoberta do fascínio de uma viagem de uma semana livre simples, desligada de preocupações materiais que fazem o nosso dia a dia.
Éramos, inicialmente, 22 peregrinos unidos pelo mesmo entusiasmo e alegria, com vontade de nos conhecermos e de partilharmos, no percurso, as alegrias e as dificuldades. Problemas físicos, no entanto, forçaram 2 peregrinos à desistência.
Era um grupo interparoquial, pois era composto por membros de diversas comunidades paroquiais, por amigos e familiares, por jovens e menos jovens que, em situações normais, poderia não reunir as melhores condições para um perfeito entrosamento. Mas o espírito e o objectivo que nos levou a fazer este percurso sentia-se, palpitava em nós, e, por isso, a simplicidade, a tolerância, a entreajuda foi visível e notória e alimentou a amizade.
Nesta forma de peregrinar há um ambiente muito próprio e exclusivo que nos faz descer à terra, para olharmos o mundo, as pessoas, as coisas com olhos selectivos para o bem, o belo, o bom, valorizando as pequenas coisas. Este privilégio nasce não de estarmos cheios de nós mesmos, mas das limitações que sentimos, das dificuldades que passámos, do cansaço, das privações do nosso conforto, do nosso comodismo, de tantas coisas que nos fazem sentir livres, descontraídos, nós mesmos com toda a simplicidade.
Dormir no chão, comer sandes, sentir os pés e os músculos a doer, cansados de caminhar, de subir e descer os montes, apanhar calor, viver no meio da turba anónima, onde o calor humano e o sentimento de abandono de preconceitos, de etiquetas, fazem reduzir o nosso ego ao simples, ao essencial, aos valores da amizade e da entreajuda. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, e quando este tudo é buscar o que é TUDO nada nos pode parar.
Durante o percurso houve momentos para orar, para conviver, para partilhar, para melhor nos conhecermos. É assim que se constrói o espírito de grupo.
Não há palavras para relatar a chegada à frente da Catedral de S. Tiago.
Ajoelhamos, rezamos, cantámos, choramos e abraçamo-nos como verdadeiros irmãos em Cristo, unidos no esforço e na alegria da vitória.
A alegria da chegada foi o coroar de todo o nosso esforço, foi a bênção, a recompensa. A Celebração Eucarística do Peregrino mostrou-nos a dimensão do povo de Deus peregrinante, que ali acorre e se reúne para louvar o Senhor.
Valeu a pena todo o esforço dispendido. Cada um de nós viveu uma experiência de vida que o tornou mais enriquecido. Foi mais um marco, mais um ponto de referência que nos poderá ajudar a compreender e a encorajar nas dificuldades, a sermos mais solidários e amigos uns dos outros e a ter vontade de progredir nesta caminhada onde Deus se vai manifestando pela ânsia que temos de perfeição e de infinito. Esta fome interior é a fonte que nos leva a Deus, que é Amor.
Por isso, peregrinar a S. Tiago, a Fátima, a S. João d’Arga … não é mais que ir ao encontro, despidos do supérfluo, frágeis. E a recompensa é esta fome de infinito, é a alegria de que Deus nos olha com amor e alimenta a nossa fome de conversão.
Ao Guia, Hélder Gonçalves, uma palavra de apreço, reconhecimento e gratidão pela organização, pelo seu zelo, pela atenção permanente, pelo trabalho dedicado e generoso.
Ao peregrino condutor, Ricardo Igrejas, o nosso obrigado pela sua generosidade, e dedicação, sempre preocupado em tornar mais suave o nosso peregrinar.
Maria Donzília
Lugares ao serviço na Comunidade a preencher
Lugares de serviço na Comunidade
A igreja é fundamentalmente comunhão, comunidade, fraternidade. A sua missão, a sua própria missão é o anúncio do Evangelho como diz a L.G. nº 9 “Cristo instituiu a Igreja para ser comunhão de verdade, de vida e de caridade”.
A vida de Cristo recebemo-la nas águas do Baptismo e com um único mandamento: o de Amar como Cristo nos amou.
Por isso, a comunidade paroquial deve ser uma comunidade de servidores a exemplo de Cristo que veio para servir e não para ser servido. Somos comunidade de servidores? Amamos o próximo, defendemos os nossos direitos, especialmente os dos mais pobres e necessitados, somos solidários com todos os povos, com todas as pessoas independentemente do credo, da raça, da sua condição?
É por isso que, na comunidade, todos temos de ser voluntários porque somos seguidores de Cristo e... voluntários no campo social. É fácil ser voluntário na Catequese e na Liturgia, mas não no Sociocaritativo... Há que mudar de estruturas, inovar e lançar mão aos excluídos de qualqur proveniência para caminhar sempre pela busca da justiça e da igualdade. Todos os caminhos estão abertos, na nossa comunidade nos Missionários Voluntários da Paróquia, nos diversos serviços sociais do Centro Paroquial e do Ozanan, nos Vicentinos, na Legião de Maria, nos Ostiários, nos Zeladores, no ambiente e espaço da igreja, no serviço do CECAN_RD, na Lojinha Social, na Oficina das Bonecas, no Observatório Paroquial da Pobreza, nos Leitores,nos Acólitos, na Catequese e nos Corais.
Em ordem à nova evangelização deveríamos inscrever no trabalho dos missionários voluntários que se estão a desenvolver nesta paróquia e precisamos de mais ofertas de trabalho de missionários de 2 horas por semana.
O que é preciso para ser voluntário:
1) Organizar-se de forma colectiva e em comunidade;
2) Responder a uma concreta situação de desenvolvimento da cidadania da comunidade;
3) Assumir a tríplice dimensão: compaixão, encontro afectivo com o conhecido; o desenvolvimento local em qualquer área; mudança na transformação da sociedade;
4) Promover encontros para fortalecer o conhecimento, a relação e a paz;
5) Expressar a forma e o exercício organizado da solidariedade;
6) Questionar-se mesmo sobre os assuntos que parecem intocáveis;
7) Promover a construção de identidades, dentro da mesma comunidade;
8) Não se sobrepôr ao tecnicismo, mas tendo-o em conta, poderá realizar um trabalho por testemunho de qualidade;
9) Contar com um tempo de formação pessoal e social, pois tem o preço dos ritmos lentos e da renúncia às pressas como métodos de trabalho;
10) Realizar-se sem interesse próprio e, sem nome ou apelido, para o trabalho ou projecto realizado.
Se quiser,mais detalhes contacte o padre Artur Coutinho e colabore nesta missão que é de todos nós a partir do Baptismo. P.C.
A igreja é fundamentalmente comunhão, comunidade, fraternidade. A sua missão, a sua própria missão é o anúncio do Evangelho como diz a L.G. nº 9 “Cristo instituiu a Igreja para ser comunhão de verdade, de vida e de caridade”.
A vida de Cristo recebemo-la nas águas do Baptismo e com um único mandamento: o de Amar como Cristo nos amou.
Por isso, a comunidade paroquial deve ser uma comunidade de servidores a exemplo de Cristo que veio para servir e não para ser servido. Somos comunidade de servidores? Amamos o próximo, defendemos os nossos direitos, especialmente os dos mais pobres e necessitados, somos solidários com todos os povos, com todas as pessoas independentemente do credo, da raça, da sua condição?
É por isso que, na comunidade, todos temos de ser voluntários porque somos seguidores de Cristo e... voluntários no campo social. É fácil ser voluntário na Catequese e na Liturgia, mas não no Sociocaritativo... Há que mudar de estruturas, inovar e lançar mão aos excluídos de qualqur proveniência para caminhar sempre pela busca da justiça e da igualdade. Todos os caminhos estão abertos, na nossa comunidade nos Missionários Voluntários da Paróquia, nos diversos serviços sociais do Centro Paroquial e do Ozanan, nos Vicentinos, na Legião de Maria, nos Ostiários, nos Zeladores, no ambiente e espaço da igreja, no serviço do CECAN_RD, na Lojinha Social, na Oficina das Bonecas, no Observatório Paroquial da Pobreza, nos Leitores,nos Acólitos, na Catequese e nos Corais.
Em ordem à nova evangelização deveríamos inscrever no trabalho dos missionários voluntários que se estão a desenvolver nesta paróquia e precisamos de mais ofertas de trabalho de missionários de 2 horas por semana.
O que é preciso para ser voluntário:
1) Organizar-se de forma colectiva e em comunidade;
2) Responder a uma concreta situação de desenvolvimento da cidadania da comunidade;
3) Assumir a tríplice dimensão: compaixão, encontro afectivo com o conhecido; o desenvolvimento local em qualquer área; mudança na transformação da sociedade;
4) Promover encontros para fortalecer o conhecimento, a relação e a paz;
5) Expressar a forma e o exercício organizado da solidariedade;
6) Questionar-se mesmo sobre os assuntos que parecem intocáveis;
7) Promover a construção de identidades, dentro da mesma comunidade;
8) Não se sobrepôr ao tecnicismo, mas tendo-o em conta, poderá realizar um trabalho por testemunho de qualidade;
9) Contar com um tempo de formação pessoal e social, pois tem o preço dos ritmos lentos e da renúncia às pressas como métodos de trabalho;
10) Realizar-se sem interesse próprio e, sem nome ou apelido, para o trabalho ou projecto realizado.
Se quiser,mais detalhes contacte o padre Artur Coutinho e colabore nesta missão que é de todos nós a partir do Baptismo. P.C.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A liberdade e a fé
A fé e a liberdade
Quando julgamos que temos todos os direitos, não devemos esquecer que também temos deveres. Isto quer dizer que tudo tem um preço, se queremos ser livres, temos também de respeitar a liberdade dos outros.
O facto de que temos o direito de fazer da nossa vida o que entendermos, não quer dizer que não temos obrigações. A nossa existência não depende unicamente de nós. Se queremos viver e ser felizes, precisamos de viver em harmonia com os outros. Pois ninguém é feliz a viver isolado. Todo o homem precisa de convívio, de amor e carinho para fortalecer a sua razão de viver. Todavia, com a autonomia de ser livre, há quem se deixa arrastar no consumo de produtos, que viciam o corpo e criam dependência.
Nesta sociedade consumista, onde tudo vale, ainda que se possam considerar certos consumos uma prática suicida, ninguém se preocupa e os dramas acontecem. O que importa é o negócio. Assim o homem deixa-se traír pelos seus vícios, tornando-se escravo deles, numa dependência que degrada a sua saúde, a sua moralidade, a sua auto-estima, etc. A grande confusão é pensar na liberdade de consumir o que lhe dá prazer para ser feliz, esquecendo-se que a felicidade exige privação do que é imoral e do que é nocívo à saude.
Infelizmente, na moralidade que toca aos políticos, não há volta a dar. Pois para ganhar votos, há mesmo os que prometem promover o direito à prática da imoralidade. Por isso, é falacioso pensar que se possa esperar da política uma educação, que ajude o homem a proteger-se de si próprio e a gerir os seus negócios com ética. Embora o homem precise de viver em sociedade, também precisa de fé, não apenas para se proteger das atracções nocivas do mundo, mas também das suas próprias fraquezas. Pois perante as injustiças da sociedade e as atracções nocivas que ela oferece, a ausência da fé pode criar um vazio de esperança, que conduz ao desânimo.
A verdadeira liberdade está na fé em Jesus, que é a força do amor. Uma força, que mesmo perante as dificuldades, fortalece a nossa alegria interior, que é indispensável para a nossa felicidade. «Tudo me é permitido» mas nem tudo me convém. «Tudo me é permitido, mas eu de nada me farei escravo.» (São Paulo, 6, 12 Coríntios) Estas palavras, são um exemplo de determinação, no amor à Santidade, para não se deixar contagiar nos males do mundo.
A fé é o alimento da nossa alegria interior, como um fogo que nos aquece e anima todo o nosso ser. Se por acaso não somos atendidos nas nossas preces, é porque elas são para satisfazer as nossas paixões e não aquilo que Deus nos quer dar. Por isso a verdadeira fé está em confiar na vontade de Deus. Afinal, Deus sabe melhor do que nós aquilo de que nós precisamos. Embora sejamos livres e precisemos das coisas materiais, podemos bem privarnos de muitas delas e viver apenas com o essencial. Em Jesus está a resposta para controlarmos as nossas paixões. Jesus mostra-nos o caminho da vida no Seu Evangelho. Assim quando andamos descuidados e nos sentimos deprimidos, podemos sempre encontrar ou reencontrar com oração e entrega a Jesus, o fogo que nos aquece e fortalece.
António Alves
Quando julgamos que temos todos os direitos, não devemos esquecer que também temos deveres. Isto quer dizer que tudo tem um preço, se queremos ser livres, temos também de respeitar a liberdade dos outros.
O facto de que temos o direito de fazer da nossa vida o que entendermos, não quer dizer que não temos obrigações. A nossa existência não depende unicamente de nós. Se queremos viver e ser felizes, precisamos de viver em harmonia com os outros. Pois ninguém é feliz a viver isolado. Todo o homem precisa de convívio, de amor e carinho para fortalecer a sua razão de viver. Todavia, com a autonomia de ser livre, há quem se deixa arrastar no consumo de produtos, que viciam o corpo e criam dependência.
Nesta sociedade consumista, onde tudo vale, ainda que se possam considerar certos consumos uma prática suicida, ninguém se preocupa e os dramas acontecem. O que importa é o negócio. Assim o homem deixa-se traír pelos seus vícios, tornando-se escravo deles, numa dependência que degrada a sua saúde, a sua moralidade, a sua auto-estima, etc. A grande confusão é pensar na liberdade de consumir o que lhe dá prazer para ser feliz, esquecendo-se que a felicidade exige privação do que é imoral e do que é nocívo à saude.
Infelizmente, na moralidade que toca aos políticos, não há volta a dar. Pois para ganhar votos, há mesmo os que prometem promover o direito à prática da imoralidade. Por isso, é falacioso pensar que se possa esperar da política uma educação, que ajude o homem a proteger-se de si próprio e a gerir os seus negócios com ética. Embora o homem precise de viver em sociedade, também precisa de fé, não apenas para se proteger das atracções nocivas do mundo, mas também das suas próprias fraquezas. Pois perante as injustiças da sociedade e as atracções nocivas que ela oferece, a ausência da fé pode criar um vazio de esperança, que conduz ao desânimo.
A verdadeira liberdade está na fé em Jesus, que é a força do amor. Uma força, que mesmo perante as dificuldades, fortalece a nossa alegria interior, que é indispensável para a nossa felicidade. «Tudo me é permitido» mas nem tudo me convém. «Tudo me é permitido, mas eu de nada me farei escravo.» (São Paulo, 6, 12 Coríntios) Estas palavras, são um exemplo de determinação, no amor à Santidade, para não se deixar contagiar nos males do mundo.
A fé é o alimento da nossa alegria interior, como um fogo que nos aquece e anima todo o nosso ser. Se por acaso não somos atendidos nas nossas preces, é porque elas são para satisfazer as nossas paixões e não aquilo que Deus nos quer dar. Por isso a verdadeira fé está em confiar na vontade de Deus. Afinal, Deus sabe melhor do que nós aquilo de que nós precisamos. Embora sejamos livres e precisemos das coisas materiais, podemos bem privarnos de muitas delas e viver apenas com o essencial. Em Jesus está a resposta para controlarmos as nossas paixões. Jesus mostra-nos o caminho da vida no Seu Evangelho. Assim quando andamos descuidados e nos sentimos deprimidos, podemos sempre encontrar ou reencontrar com oração e entrega a Jesus, o fogo que nos aquece e fortalece.
António Alves
A fé em Jesus é a força do Amor
A fé em Jesus é a força do Amor
Se a educação for apenas repressiva, nãoganha raízes. É necessário incutí-la na nossa consciência, como algo indispensável no equilíbrio harmonioso do nossa vida do dia a dia. Por isso a catequese é indispensável para alicerçar nas crianças e adolescentes os valores da fé em Jesus. Ensiná-las a amar os Seus Mandamentos, sem medo de confiar no Seu Amor, ou seja como uma porta que Ele nos abre para a felicidade. Pois o mérito da santidade está no amor, e não no medo. O amor é voluntário e apenas este nos enriquece e rejuvenesse a alma.
A educação nos valores da fé, ajuda-nos a descobrir o verdadeiro caminho da vida. Que seria da sociedade se todos os que sentem dificuldades se virassem a assaltar e a agredir as autoridades? Ou estas para reprimir, pudessem usar todos os meios que entendessem? Será que vivíamos num Estado de direito? Não devemos ter dúvidas que a fé ajuda as pessoas a ter esperança em dias melhores, e a permanecer pacíficas perante as injustiças e as dificuldades materiais. Podendo sempre em democracia, optar por se unir e manifestar-se na defesa dos seus direitos, sem recorrer à violência. Pensar que a melhoria das condições da vida na sociedade, por si só, pode dar reposta à insegurança que se vive nos grandes centros urbanos, é ilusão. É necessário uma educação com valores. Pois o mal também está na falta de convívio entre as variadas culturas étnicas de imigrantes, na discrininação que enfrentam no dia a dia, e na ambição sem regras dos agentes económicos que exploram quem se encontra em situação social vulnerável.
A falta de fé leva muitos jovens a deixar-se arrastar para a delinquência. E numa sociedade onde se vive uma sensação de que o crime compensa, é natural que a insegurança vai aumentando de dia para dia. Assim como há notáveis públicos a dar mau exemplo, assim a falta de honestidade se vai generalizando.
Estamos num tempo em que tudo é artificial, mesmo a educação; por isso, o futuro é muito inseguro. Basta que haja dificuldades, para que as pessoas percam o sentido da razão. Os sociólogos devem debruçar-se a estudar as causas que levam as pessoas a cometer barbaridades, e não ligá-las unicamente às dificuldades económicas ou emocionais, mas também há falta de fé em Jesus que veio ao mundo dar esperança aos pobres e oprimidos.
Acautelar as novas gerações do perigo que as novas tecnologias podem trazer para a sua segurança e estabilidade moral. A ideia de que tudo é fácil pode criar conceitos de comodidade e de independência do homem em relação a Deus. Por isso, embora a educação se deva adaptar às novas tecnologias, esta não deve ser descurada dos valores da fé. Pois os perigos que a liberdade e o progresso expõem os jovens, são muitos, e os dramas acontecem quando os pais menos os esperam.
“A fé em Jesus é a força do amor, e sem Ele, não há futuro.”
António Alves
Se a educação for apenas repressiva, nãoganha raízes. É necessário incutí-la na nossa consciência, como algo indispensável no equilíbrio harmonioso do nossa vida do dia a dia. Por isso a catequese é indispensável para alicerçar nas crianças e adolescentes os valores da fé em Jesus. Ensiná-las a amar os Seus Mandamentos, sem medo de confiar no Seu Amor, ou seja como uma porta que Ele nos abre para a felicidade. Pois o mérito da santidade está no amor, e não no medo. O amor é voluntário e apenas este nos enriquece e rejuvenesse a alma.
A educação nos valores da fé, ajuda-nos a descobrir o verdadeiro caminho da vida. Que seria da sociedade se todos os que sentem dificuldades se virassem a assaltar e a agredir as autoridades? Ou estas para reprimir, pudessem usar todos os meios que entendessem? Será que vivíamos num Estado de direito? Não devemos ter dúvidas que a fé ajuda as pessoas a ter esperança em dias melhores, e a permanecer pacíficas perante as injustiças e as dificuldades materiais. Podendo sempre em democracia, optar por se unir e manifestar-se na defesa dos seus direitos, sem recorrer à violência. Pensar que a melhoria das condições da vida na sociedade, por si só, pode dar reposta à insegurança que se vive nos grandes centros urbanos, é ilusão. É necessário uma educação com valores. Pois o mal também está na falta de convívio entre as variadas culturas étnicas de imigrantes, na discrininação que enfrentam no dia a dia, e na ambição sem regras dos agentes económicos que exploram quem se encontra em situação social vulnerável.
A falta de fé leva muitos jovens a deixar-se arrastar para a delinquência. E numa sociedade onde se vive uma sensação de que o crime compensa, é natural que a insegurança vai aumentando de dia para dia. Assim como há notáveis públicos a dar mau exemplo, assim a falta de honestidade se vai generalizando.
Estamos num tempo em que tudo é artificial, mesmo a educação; por isso, o futuro é muito inseguro. Basta que haja dificuldades, para que as pessoas percam o sentido da razão. Os sociólogos devem debruçar-se a estudar as causas que levam as pessoas a cometer barbaridades, e não ligá-las unicamente às dificuldades económicas ou emocionais, mas também há falta de fé em Jesus que veio ao mundo dar esperança aos pobres e oprimidos.
Acautelar as novas gerações do perigo que as novas tecnologias podem trazer para a sua segurança e estabilidade moral. A ideia de que tudo é fácil pode criar conceitos de comodidade e de independência do homem em relação a Deus. Por isso, embora a educação se deva adaptar às novas tecnologias, esta não deve ser descurada dos valores da fé. Pois os perigos que a liberdade e o progresso expõem os jovens, são muitos, e os dramas acontecem quando os pais menos os esperam.
“A fé em Jesus é a força do amor, e sem Ele, não há futuro.”
António Alves
Família é perdão em casa e fora de casa na Comunidade em geral
SÊ FAMÍLIA ... 48
O Perdão
O perdão é tão importante na vida de cada um de nós que faz parte de uma das sete petições que constituem a oração do “Pai Nosso”. Tertuliano disse que nesta oração estava o resumo de todo o Evangelho e com razão porque o Pai Nosso está no centro da Sagrada Escritura, é a Oração do Senhor, é a Oração da Igreja, é a Nossa Oração. Daí, a importância do perdão.
O perdão é uma forma de amar, porventura a mais difícil porque supera as capacidades humanas da benevolência e as normas da boa e sã convivência com os outros. Por isso, chegamos a dizer que perdoar é divino.
Como estamos, muitas vezes sem disso nos apercebermos, constantemente a ofender e a ser ofendidos, também constantemente precisamos de perdoar e de pedir perdão. Se a nossa Lei é amar a Deus em tudo e acima de tudo, e ao próximo como a nós mesmos, e se é pecado – ofensa – tudo o que por palavras e obras, acções e omissões vai contra a Lei do Amor, podemos imaginar quantas e quão grandes são as nossas ofensas a Deus e ao próximo e, consequentemente, quanto não precisamos do perdão de Deus e dos outros e os outros do nosso e do de Deus.
Toda a nossa vida é uma vida em relação. Sem ela, não podemos viver nem ser felizes, nem ajudar os outros a viver e a ser felizes também. E se a vida e felicidade humana passa necessariamente pela relação com os outros humanos, o espaço onde se pretende seja mais constante, séria e profunda é o seio da família. E aqui, quanto mais o for no casal, na qualidade de marido e esposa, de pai e mãe, mais o será nos restantes membros da família, filhos ou outros.
A família, “comunidade íntima de vida e de amor”, célula-base da sociedade e “igreja doméstica”, é o espaço privilegiado para a aprendizagem de todo o tipo de relações, familiares e sociais; é a escola insubstituível para o ensino e para a prática de todas as virtudes; é o ambiente, como em nenhum outro, onde se aprende a amar e a ser amado, a perdoar e a ser perdoado.
O perdão, quer da parte de quem o pede, quer da parte de quem o concede, exige uma humildade muito grande e, infelizmente, todos nós somos, por natureza, muito orgulhosos. Excessivamente orgulhosos. Quem vai pedir perdão de uma ofensa que não reconhece ter cometido? Primeiro, tenho de me conhecer e reconhecer pecador, para, depois deste reconhecimento, ter a coragem de pedir perdão. E para uma e outra coisa exige-se muita humildade.
Quanto ao perdão a conceder, Jesus, na oração do Pai Nosso, deixou-nos a medida: “perdoai-nos, assim como nós perdoamos...” Isto quer dizer que só seremos perdoados se perdoarmos, a medida que usarmos é a que será usada para nós.
P. António Belo.
O Perdão
O perdão é tão importante na vida de cada um de nós que faz parte de uma das sete petições que constituem a oração do “Pai Nosso”. Tertuliano disse que nesta oração estava o resumo de todo o Evangelho e com razão porque o Pai Nosso está no centro da Sagrada Escritura, é a Oração do Senhor, é a Oração da Igreja, é a Nossa Oração. Daí, a importância do perdão.
O perdão é uma forma de amar, porventura a mais difícil porque supera as capacidades humanas da benevolência e as normas da boa e sã convivência com os outros. Por isso, chegamos a dizer que perdoar é divino.
Como estamos, muitas vezes sem disso nos apercebermos, constantemente a ofender e a ser ofendidos, também constantemente precisamos de perdoar e de pedir perdão. Se a nossa Lei é amar a Deus em tudo e acima de tudo, e ao próximo como a nós mesmos, e se é pecado – ofensa – tudo o que por palavras e obras, acções e omissões vai contra a Lei do Amor, podemos imaginar quantas e quão grandes são as nossas ofensas a Deus e ao próximo e, consequentemente, quanto não precisamos do perdão de Deus e dos outros e os outros do nosso e do de Deus.
Toda a nossa vida é uma vida em relação. Sem ela, não podemos viver nem ser felizes, nem ajudar os outros a viver e a ser felizes também. E se a vida e felicidade humana passa necessariamente pela relação com os outros humanos, o espaço onde se pretende seja mais constante, séria e profunda é o seio da família. E aqui, quanto mais o for no casal, na qualidade de marido e esposa, de pai e mãe, mais o será nos restantes membros da família, filhos ou outros.
A família, “comunidade íntima de vida e de amor”, célula-base da sociedade e “igreja doméstica”, é o espaço privilegiado para a aprendizagem de todo o tipo de relações, familiares e sociais; é a escola insubstituível para o ensino e para a prática de todas as virtudes; é o ambiente, como em nenhum outro, onde se aprende a amar e a ser amado, a perdoar e a ser perdoado.
O perdão, quer da parte de quem o pede, quer da parte de quem o concede, exige uma humildade muito grande e, infelizmente, todos nós somos, por natureza, muito orgulhosos. Excessivamente orgulhosos. Quem vai pedir perdão de uma ofensa que não reconhece ter cometido? Primeiro, tenho de me conhecer e reconhecer pecador, para, depois deste reconhecimento, ter a coragem de pedir perdão. E para uma e outra coisa exige-se muita humildade.
Quanto ao perdão a conceder, Jesus, na oração do Pai Nosso, deixou-nos a medida: “perdoai-nos, assim como nós perdoamos...” Isto quer dizer que só seremos perdoados se perdoarmos, a medida que usarmos é a que será usada para nós.
P. António Belo.
A contradição é uma afirmação -questões da vida
QUESTÕES DE VIDA – 18
Contradição
Quando falamos ou pensamos em contradição ou em contradições, logo nos vêm ao pensamento aqueles e aquelas que estão sempre contra tudo e contra todos. São do contra. São espíritos de contradição. Só há uma opinião e uma verdade que eles e elas conhecem e aceitam: a sua. A sua verdade, a sua opinião, o seu ponto de vista. Mais nada.
Não é, evidentemente, desta contradição e destas contradições que pretendemos falar.
A contradição é a afirmação, por palavras ou acções, em contrário, daquilo que se disse ou fez. É uma oposição de opiniões ou sentimentos, de ideias ou palavras. É uma incoerência, uma coisa e o seu contrário, uma afirmação e o seu oposto.
Posto isto, podemos constatar que o mundo, e nós próprios, estamos cheios de contradições ou incoerências. O mundo é uma contradição e nós próprios somos uma contradição. Não é preciso pensar muito para aí chegar. Basta olhar para o que se diz e o que se faz, para o que parece e o que é, para o que dizemos que somos e o que de facto somos. É o contraste entre o falso e o verdadeiro, o aparente e o real, entre os valores materiais e os valores do espírito.
As sondagens e as estatísticas, elas próprias o reconhecem, sempre foram e serão valores relativos e nunca absolutos, Segundo as mesmas, a percentagem dos católicos em Portugal, tendo em conta praticantes e não praticantes e o relativismo daqueles mesmos valores, oscila, pelo mínimo, entre os oitenta e noventa por cento. Não admira. Toda a nossa História e Cultura, toda a nossa Civilização e Arte está profundamente, intrincadamente, visceralmente – embora muitos tenham vergonha de o reconhecer - marcada pela presença do Cristianismo, através da Igreja Católica, desde que Portugal é Portugal.
Todos sabemos o que é que a Igreja pensa, defende e ensina sobre os valores da vida e da família, A Igreja não o faz por birra ou mania ou para ser do contra mas por fidelidade ao seu Fundador e para a felicidade de todos os homens, crentes ou não.
Como entender então que o Parlamento deste país apoie e aprove a morte com a defesa do aborto, a dissolução das famílias com a facilitação e a aprovação do divórcio e as ofensas à dignidade da pessoa humana e ao direito inalienável de toda a criança ter uma família estável e uma educação correcta ao pretender introduzir os casamentos de homossexuais e a adopção de filhos pelos mesmos?
Dá vontade de perguntar: onde estão ou por onde andam os cristãos deste país? Mais: onde estão ou por onde andam os Senhores Padres e Os Senhores Bispos deste nosso Portugal?
António Belo.
Contradição
Quando falamos ou pensamos em contradição ou em contradições, logo nos vêm ao pensamento aqueles e aquelas que estão sempre contra tudo e contra todos. São do contra. São espíritos de contradição. Só há uma opinião e uma verdade que eles e elas conhecem e aceitam: a sua. A sua verdade, a sua opinião, o seu ponto de vista. Mais nada.
Não é, evidentemente, desta contradição e destas contradições que pretendemos falar.
A contradição é a afirmação, por palavras ou acções, em contrário, daquilo que se disse ou fez. É uma oposição de opiniões ou sentimentos, de ideias ou palavras. É uma incoerência, uma coisa e o seu contrário, uma afirmação e o seu oposto.
Posto isto, podemos constatar que o mundo, e nós próprios, estamos cheios de contradições ou incoerências. O mundo é uma contradição e nós próprios somos uma contradição. Não é preciso pensar muito para aí chegar. Basta olhar para o que se diz e o que se faz, para o que parece e o que é, para o que dizemos que somos e o que de facto somos. É o contraste entre o falso e o verdadeiro, o aparente e o real, entre os valores materiais e os valores do espírito.
As sondagens e as estatísticas, elas próprias o reconhecem, sempre foram e serão valores relativos e nunca absolutos, Segundo as mesmas, a percentagem dos católicos em Portugal, tendo em conta praticantes e não praticantes e o relativismo daqueles mesmos valores, oscila, pelo mínimo, entre os oitenta e noventa por cento. Não admira. Toda a nossa História e Cultura, toda a nossa Civilização e Arte está profundamente, intrincadamente, visceralmente – embora muitos tenham vergonha de o reconhecer - marcada pela presença do Cristianismo, através da Igreja Católica, desde que Portugal é Portugal.
Todos sabemos o que é que a Igreja pensa, defende e ensina sobre os valores da vida e da família, A Igreja não o faz por birra ou mania ou para ser do contra mas por fidelidade ao seu Fundador e para a felicidade de todos os homens, crentes ou não.
Como entender então que o Parlamento deste país apoie e aprove a morte com a defesa do aborto, a dissolução das famílias com a facilitação e a aprovação do divórcio e as ofensas à dignidade da pessoa humana e ao direito inalienável de toda a criança ter uma família estável e uma educação correcta ao pretender introduzir os casamentos de homossexuais e a adopção de filhos pelos mesmos?
Dá vontade de perguntar: onde estão ou por onde andam os cristãos deste país? Mais: onde estão ou por onde andam os Senhores Padres e Os Senhores Bispos deste nosso Portugal?
António Belo.
Sacerdos in eterno e o baptismo
Ano do Sacerdócio
Todos os baptizados participam da natureza de Jesus, como sacerdote, profeta e rei, anúncio feito no A.T. e Jesus atribui a si mesmo o facto de ser Caminho, Verdade e Vida
O sacerdócio comum dos baptizados tem exactamente os mesmos atributos do sacerdócio ministerial.
Como sacerdote que eu sou, considero uma grande graça, um grande dom que Deus quis dar-me para servir a Igreja, a hierarquia e o sacerdócio comum dos fiéis leigos.
Em comunhão com os meus superiores e a iluminação do Espírito Santo, a alma da Igreja à qual todos pertencemos, temos de estar vigilantes, sem cruzar os braços, sem mãos nos bolsos. Leigos e padres, temos de ser hoje os pés de Jesus a calcorrear as nossas terras, as mãos de Jesus a abençoar todos os que procuram a transcedência, o absoluto, o Deus que nos criou e nos interpela hoje a governar a natureza, a defender a ecologia e o ambiente não só da Água, da Terra, do Ar, mas também da Humanidade que se tem degradado na sua natureza. Todos somos um só em Cristo, o Corpo Místico, fundamentado em S. Paulo, Ele a cabeça da Igreja que somos todos e cada um de nós seus membros e o Espírito, o Amor que nos une como uma só família, filhos de Deus.
Como sacerdote no exercício das funções recebidas no Sacramento da ordenação só me confere mais responsabilidade perante Deus e aqueles a quem eu fui subtraído por um chamamento especial, pelo qual eu me torço, me entrego e não posso nunca pôr de lado, sob pena de irresponsabilidade, mas atento ao que precisa de uma palavra de esperança, uma bênção que salve e um serviço que estimule, seja luz seja caminho para os outros, embora a minha fragilidade, nem sempre me tem dexado fazer o que devia e feito aquilo que não devia
Foi o próprio Mestre que disse: “ Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, isto é, eu sou a luz e abro o caminho, eu Amo a Verdade e vivo a “verdade no amor” e estou disponível para o serviço a prestar aos outros.
Aliás todo o baptizado ao ser ungido para que permaneça eternamente ligado à natureza de Jesus como Sacerdote e rei, tem de estar pronto a anunciar a palavra de de Deus que é verdade, a celebrar a palavra santicando-nos e celebrar a vida no dia a dia quer ela nos seja madrasta ( por nossa culpa) quer nos sorria.
Todos os baptizados participam da natureza de Jesus, como sacerdote, profeta e rei, anúncio feito no A.T. e Jesus atribui a si mesmo o facto de ser Caminho, Verdade e Vida
O sacerdócio comum dos baptizados tem exactamente os mesmos atributos do sacerdócio ministerial.
Como sacerdote que eu sou, considero uma grande graça, um grande dom que Deus quis dar-me para servir a Igreja, a hierarquia e o sacerdócio comum dos fiéis leigos.
Em comunhão com os meus superiores e a iluminação do Espírito Santo, a alma da Igreja à qual todos pertencemos, temos de estar vigilantes, sem cruzar os braços, sem mãos nos bolsos. Leigos e padres, temos de ser hoje os pés de Jesus a calcorrear as nossas terras, as mãos de Jesus a abençoar todos os que procuram a transcedência, o absoluto, o Deus que nos criou e nos interpela hoje a governar a natureza, a defender a ecologia e o ambiente não só da Água, da Terra, do Ar, mas também da Humanidade que se tem degradado na sua natureza. Todos somos um só em Cristo, o Corpo Místico, fundamentado em S. Paulo, Ele a cabeça da Igreja que somos todos e cada um de nós seus membros e o Espírito, o Amor que nos une como uma só família, filhos de Deus.
Como sacerdote no exercício das funções recebidas no Sacramento da ordenação só me confere mais responsabilidade perante Deus e aqueles a quem eu fui subtraído por um chamamento especial, pelo qual eu me torço, me entrego e não posso nunca pôr de lado, sob pena de irresponsabilidade, mas atento ao que precisa de uma palavra de esperança, uma bênção que salve e um serviço que estimule, seja luz seja caminho para os outros, embora a minha fragilidade, nem sempre me tem dexado fazer o que devia e feito aquilo que não devia
Foi o próprio Mestre que disse: “ Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, isto é, eu sou a luz e abro o caminho, eu Amo a Verdade e vivo a “verdade no amor” e estou disponível para o serviço a prestar aos outros.
Aliás todo o baptizado ao ser ungido para que permaneça eternamente ligado à natureza de Jesus como Sacerdote e rei, tem de estar pronto a anunciar a palavra de de Deus que é verdade, a celebrar a palavra santicando-nos e celebrar a vida no dia a dia quer ela nos seja madrasta ( por nossa culpa) quer nos sorria.
Comunidade de Amor é a família , é a Paróquia, é o país se quisermos
Comunidade de Amor
A Família, fundada e vivificada pelo amor, é uma comunidade de pessoas: do homem e da mulher enquanto esposos, dos pais e dos filhos, dos parentes. O seu primeiro objectivo é o de viver fielmente a realidade da comunhão com o empenho constante de desenvolver uma autêntica comunidade de pessoas.
O princípio interior, a força permanente e a meta última de tal objectivo é o amor. Sem o amor, a Família não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas.
Numa perspectiva cristã, a essência e o projecto da Família são definidos, em última instância, pelo amor. Por isso, a Família recebe a missão de defender, revelar e comunicar o amor, como reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Jesus Cristo pela Igreja, sua esposa. Todo o projecto particular da Família é a expressão e a actuação concreta de tal missão fundamental.
A Família constitui a forma normal de realização da dimensão afectiva da pessoa humana, através da comunhão conjugal e da complementaridade heterossexual, e o meio natural da procriação dos filhos e do seu harmonioso desenvolvimento até à plena maturidade biológica, social e espiritual. Verdadeiro “Santuário da Vida”, tem um papel insubstituível na transmissão dos valores sociais e na transmissão dos valores cristãos, tornando-se autêntica “igreja doméstica”.
A função social da Família manifesta-se também na forma de intervenção política. As famílias devem ser as primeiras a procurar que as leis e as instituições do Estado não só não ofendam, senão que apoiem e defendam positivamente os direitos e os deveres da Família. Neste sentido, as famílias devem crescer na consciência de que lhes compete serem protagonistas da chamada “política familiar” e assumir a responsabilidade de transformar a sociedade; de outro modo, elas serão as primeiras vítimas daqueles males que lhes advêm da sua própria indiferença.
O homem, para além da mais alta actividade intelectual ou social, encontra o seu pleno desenvolvimento, a sua realização integral, a sua riqueza insubstituível na Família. Aqui, na verdade, mais do que em qualquer outro campo da sua vida, se decide o destino do homem.
Frente ao desprezo pelo valor supremo da vida, há que proclamar, por todos os meios, a santidade do matrimónio, a missão fundamental da Família, o valor supremo da vida humana.
D. José Augusto Pedreira
A Família, fundada e vivificada pelo amor, é uma comunidade de pessoas: do homem e da mulher enquanto esposos, dos pais e dos filhos, dos parentes. O seu primeiro objectivo é o de viver fielmente a realidade da comunhão com o empenho constante de desenvolver uma autêntica comunidade de pessoas.
O princípio interior, a força permanente e a meta última de tal objectivo é o amor. Sem o amor, a Família não pode viver, crescer e aperfeiçoar-se como comunidade de pessoas.
Numa perspectiva cristã, a essência e o projecto da Família são definidos, em última instância, pelo amor. Por isso, a Família recebe a missão de defender, revelar e comunicar o amor, como reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Jesus Cristo pela Igreja, sua esposa. Todo o projecto particular da Família é a expressão e a actuação concreta de tal missão fundamental.
A Família constitui a forma normal de realização da dimensão afectiva da pessoa humana, através da comunhão conjugal e da complementaridade heterossexual, e o meio natural da procriação dos filhos e do seu harmonioso desenvolvimento até à plena maturidade biológica, social e espiritual. Verdadeiro “Santuário da Vida”, tem um papel insubstituível na transmissão dos valores sociais e na transmissão dos valores cristãos, tornando-se autêntica “igreja doméstica”.
A função social da Família manifesta-se também na forma de intervenção política. As famílias devem ser as primeiras a procurar que as leis e as instituições do Estado não só não ofendam, senão que apoiem e defendam positivamente os direitos e os deveres da Família. Neste sentido, as famílias devem crescer na consciência de que lhes compete serem protagonistas da chamada “política familiar” e assumir a responsabilidade de transformar a sociedade; de outro modo, elas serão as primeiras vítimas daqueles males que lhes advêm da sua própria indiferença.
O homem, para além da mais alta actividade intelectual ou social, encontra o seu pleno desenvolvimento, a sua realização integral, a sua riqueza insubstituível na Família. Aqui, na verdade, mais do que em qualquer outro campo da sua vida, se decide o destino do homem.
Frente ao desprezo pelo valor supremo da vida, há que proclamar, por todos os meios, a santidade do matrimónio, a missão fundamental da Família, o valor supremo da vida humana.
D. José Augusto Pedreira
Casamentos e ajuntamentos
REFLEXÕES / DIVAGANDO
10 de Outubro de 2008 – Debate na Assembleia da República…! Será de importância vital para minimizar a crise galopante que percorre o mundo, para melhorar a economia, a educação, o progresso e o desenvolvimento do País ?
Paradoxalmente, o problema importante e prioritário surge…!!!
Os eleitos, representantes do povo como defensores da sua cultura, dos seus costumes, da sua honra e dignidade, dos fundamentos que nortearam este País com mais de 800 anos de História, debatem…! “a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo (homossexuais) …!!!
A matéria contém elementos que colidem não só com a Língua, mas também com a sensibilidade da grande maioria dos cidadãos na sua essência social, moral e religiosa.
Senão, vejamos:
“CASAMANTO”
-“ união legítima entre homem e mulher”(Dicionário geral e analógico de Artur Bívar);
- “união matrimonial, celebrada perante a lei entre duas pessoas de sexos diferentes que passam a constituir uma família”;// “acto ou efeito de casar”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências);
- “união legítima entre homem e mulher”,(Dicionário enciclopédico de Língua Portuguesa, edição de Selecções;
- “união legal de um homem e de uma mulher” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Selecções);
-“união legítima entre homem e mulher”(Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro) .
-“acto ou efeito de casar”;”vínculo conjugal entre um homem e uma mulher; “união voluntária entre um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo a que se estabeleça uma família legítima.” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa, publicado com apoio e patrocínio da Academioa das Ciências de Lisboa, - Editora Objectiva, Lª. – Brasil).
CASAR –
· “celebrar a união legal ou religiosa de duas pessoas de sexo oposto, tornando-as marido e mulher”;// -“realizar a cerimónia do casamento ou matrimónio”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
· - “unir em matrimónio”; //- “unirem-se, perante a lei civil, para a vida comum um homem e uma mulher”,(Dicionº G. e Analogº. de Artur Bívar).
· -“unir por casamento”; “unir-se por casamento civil ou religioso”; contrair matrimónio”. (Dicionário Enciclopédico de Língua Portuguesa – Edição de Selecções).
· -“contrair matrimónio” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse – Selecções);
· -“unir pelo casamento”( Dicionário de Língª. Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
· -“Unir(-se) por matrimónio”. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
MATRIMÓNIO
· – “união legítima, civil ou religiosa, entre um homem e uma mulher. //Casamento” (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
· - “casamento. // Sacramento da Igreja que une legitimamente homem e mulher” (Dicionário Geral e Analógico da Lª Portuguesa de Artur Bívar );
· - “ instituição social pela qual um homem e uma mulher se unem civil ou religiosamente com o objectivo de constituírem família.// – Sacramento instituído para se estabelecer a legítima união entre Homem e mulher”.(Dicionário Enciclopédico - Selecções).
· - “contrato legal de união entre um homem e uma mulher; //casamento.” (Dicionário Enciclopédico de Koogan Larousse – Selecções).
· -“união legítima de homem e mulher” (Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
· -“m.q. casamento (“acto”, “vínculo”, “ritual”) *”ETIM lat. Matrimonium,ii casamento, matrimónio, mulher casada”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa).
Casamento, Casar. Matrimónio, como observamos nos diversos Dicionários da Língua Portuguesa, referem “união de um homem com uma mulher”,” união de duas pessoas de sexo diferente” logo, não é legitimo, não é linguisticamente correcto dizer-se “casamento” para referir a união, o convénio, o contracto de vivência comum entre duas pessoas do mesmo sexo (entre dois homens ou duas mulheres).
A consideração pela Língua e sua pureza, por princípios éticos e morais, sem referir já os religiosos, leva o bom senso de todo o cidadão a “separar as águas” e a não corroborar e partilhar “confusões”…
Homossexuais -(homens ou mulheres), na qualidade de seres humanos, como pessoas, irmãos pela criação de Deus, merecem respeito, com direito a tratamento de toda a dignidade humana, mas eles e seus defensores não têm o direito de exigir ou defender o “estatuto de casamento”, religiosamente um Sacramento.
“Sacramento do casamento: vê, na união indissolúvel de um homem e de uma mulher em vista à formação de uma família, a imagem dos laços que unem Cristo à sua Igreja” – (Enciclopédia Visual e Temática – Larousse -/- versão portuguesa da obra original Mémo Larousse”).
Compreende-se, com todo o respeito pela liberdade individual de cada um, que se questionem por ordenamento com designação diferente de “CASAMENTO,” denominação que não ofenda a pureza e vernaculidade linguística e o verdadeiro significado do vocábulo “casamento”,debatendo-se por uma “concórdia civil”que lhes faculte as aspirações sem susceptibilidades linguísticas, culturais, morais, sociais e religiosas.
Trasmontano
Publicada por O Transmontano em 7:41 0 comentários
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10 de Outubro de 2008 – Debate na Assembleia da República…! Será de importância vital para minimizar a crise galopante que percorre o mundo, para melhorar a economia, a educação, o progresso e o desenvolvimento do País ?
Paradoxalmente, o problema importante e prioritário surge…!!!
Os eleitos, representantes do povo como defensores da sua cultura, dos seus costumes, da sua honra e dignidade, dos fundamentos que nortearam este País com mais de 800 anos de História, debatem…! “a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo (homossexuais) …!!!
A matéria contém elementos que colidem não só com a Língua, mas também com a sensibilidade da grande maioria dos cidadãos na sua essência social, moral e religiosa.
Senão, vejamos:
“CASAMANTO”
-“ união legítima entre homem e mulher”(Dicionário geral e analógico de Artur Bívar);
- “união matrimonial, celebrada perante a lei entre duas pessoas de sexos diferentes que passam a constituir uma família”;// “acto ou efeito de casar”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências);
- “união legítima entre homem e mulher”,(Dicionário enciclopédico de Língua Portuguesa, edição de Selecções;
- “união legal de um homem e de uma mulher” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse, Selecções);
-“união legítima entre homem e mulher”(Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro) .
-“acto ou efeito de casar”;”vínculo conjugal entre um homem e uma mulher; “união voluntária entre um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo a que se estabeleça uma família legítima.” (Dicionário Houaiss da língua portuguesa, publicado com apoio e patrocínio da Academioa das Ciências de Lisboa, - Editora Objectiva, Lª. – Brasil).
CASAR –
· “celebrar a união legal ou religiosa de duas pessoas de sexo oposto, tornando-as marido e mulher”;// -“realizar a cerimónia do casamento ou matrimónio”(Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
· - “unir em matrimónio”; //- “unirem-se, perante a lei civil, para a vida comum um homem e uma mulher”,(Dicionº G. e Analogº. de Artur Bívar).
· -“unir por casamento”; “unir-se por casamento civil ou religioso”; contrair matrimónio”. (Dicionário Enciclopédico de Língua Portuguesa – Edição de Selecções).
· -“contrair matrimónio” (Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse – Selecções);
· -“unir pelo casamento”( Dicionário de Língª. Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
· -“Unir(-se) por matrimónio”. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
MATRIMÓNIO
· – “união legítima, civil ou religiosa, entre um homem e uma mulher. //Casamento” (Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa);
· - “casamento. // Sacramento da Igreja que une legitimamente homem e mulher” (Dicionário Geral e Analógico da Lª Portuguesa de Artur Bívar );
· - “ instituição social pela qual um homem e uma mulher se unem civil ou religiosamente com o objectivo de constituírem família.// – Sacramento instituído para se estabelecer a legítima união entre Homem e mulher”.(Dicionário Enciclopédico - Selecções).
· - “contrato legal de união entre um homem e uma mulher; //casamento.” (Dicionário Enciclopédico de Koogan Larousse – Selecções).
· -“união legítima de homem e mulher” (Dicionário da Língua Portuguesa de Eduardo Pinheiro).
· -“m.q. casamento (“acto”, “vínculo”, “ritual”) *”ETIM lat. Matrimonium,ii casamento, matrimónio, mulher casada”. (Dicionário Houaiss da língua portuguesa).
Casamento, Casar. Matrimónio, como observamos nos diversos Dicionários da Língua Portuguesa, referem “união de um homem com uma mulher”,” união de duas pessoas de sexo diferente” logo, não é legitimo, não é linguisticamente correcto dizer-se “casamento” para referir a união, o convénio, o contracto de vivência comum entre duas pessoas do mesmo sexo (entre dois homens ou duas mulheres).
A consideração pela Língua e sua pureza, por princípios éticos e morais, sem referir já os religiosos, leva o bom senso de todo o cidadão a “separar as águas” e a não corroborar e partilhar “confusões”…
Homossexuais -(homens ou mulheres), na qualidade de seres humanos, como pessoas, irmãos pela criação de Deus, merecem respeito, com direito a tratamento de toda a dignidade humana, mas eles e seus defensores não têm o direito de exigir ou defender o “estatuto de casamento”, religiosamente um Sacramento.
“Sacramento do casamento: vê, na união indissolúvel de um homem e de uma mulher em vista à formação de uma família, a imagem dos laços que unem Cristo à sua Igreja” – (Enciclopédia Visual e Temática – Larousse -/- versão portuguesa da obra original Mémo Larousse”).
Compreende-se, com todo o respeito pela liberdade individual de cada um, que se questionem por ordenamento com designação diferente de “CASAMENTO,” denominação que não ofenda a pureza e vernaculidade linguística e o verdadeiro significado do vocábulo “casamento”,debatendo-se por uma “concórdia civil”que lhes faculte as aspirações sem susceptibilidades linguísticas, culturais, morais, sociais e religiosas.
Trasmontano
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
"Não metas a foice em seara alheia" Os leigos-trabalho, e de disparates de Saco aos maus costumes de Saramago
“Não metas a foice em ceara alheia”
Dos leigos- trabalho e disparates a Saco!...e os maus costumes de Saramago
Às vezes há quem tenha a veleidade de pensar que o Espírito Santo só inspira o Papa, os Bispos e os Padres. É só uma tentação... porque, de facto, acreditamos que o Espírito de Deus sopra onde quer, como quer e a quem o queira.
É necessário que se faça e que a gente abra o coração a Ele e não ao demónio. O discernimento entre uma coisa e outra pode ser difícil.
Naturalmente, quando a natureza, o essencial da fé estão asseguradas e os meios são fiáveis para conseguir a comunhão não será muito difícil de discernir.
A acção dos Leigos é necessária e o seu papel na Igreja de Deus não se limita a dar esmolas ou a fazer oração, ou a mandar rezar missas, ou a penitenciar-se....
Aqui está o erro de muitos cristãos e não cristãos, ou ateus.
Parece, é!... Não parece, não é!... O quê e para quê e a quem parece?... Um ateu confesso não pode dizer que a Bíblia é um livro de maus costumes ou que Abel e Caim são um mau exemplo do nosso Deus. Objectivamente falando, na interpretação à letra não se levanta problemas, mas para mim a Bíblia é como um vitral só quem estiver por dentro é capaz de a admirar, de a ver perfeitamente, compreender e tirar lições. A Catedral de Leão é conhecida pela “Catedral de vidro”, mas vista por fora, vê-se muita pedra e muitos fundos escuros (são os vitrais). Quando entramos, então abrimos os olhos até aos cabelos e a boca até às orelhas porque belos vitrais são aqueles “fundos negros” que víamos do lado de fora.
Também para conhecer bem a Bíblia, ou outro livro dito sagrado não pode um qualquer dizer disparates seja um colunista como o Manuel Saco ou um Nobel da literatura, seja de onde for.
É que, de literatura sagrada e “inspirada” pelo ser supremo, tem muito que se lhe diga quanto ao conceito de sagrado, de inspirado, de ser absoluto, transcendente, do crente, do religioso, do histórico...
O metaforismo de um qualquer Nobel da Literatura é intragável, se lhe falta a pontuação.
Uma vírgula num texto pode mudar completamente o sentido da frase, e se Luís de Camões esquecesse a pontuação, hoje ninguém o lia ou entendia. José de Saramago segundo ouço dizer escreve sem pontuação e daí a minha relutância em comprar livros de “pretoguês”. Embora não seja formado em línguas, cometo muitos erros, mas não tenho intenções de chegar a Nobel de nada.
Portanto, todos os que estão fora deste âmbito não vêem outra coisa se não o que a razão se lhes afigura fácil e entendível sem que tenham qualquer conhecimento de conceitos antigos, de literaturas antigas, etc... de um modo especial é preciso entrar dentro, para de dentro olhar para fora e ver o mistério daqueles fundos da catedral de Leão, na Espanha; como acima já referi.
Afirmações tão ignóbeis, ofensivas ou provocatórias aos que acreditam, aos que estão do lado de dentro, são abomináveis, mas somos muito tolerantes!... Se fosse de outros livros sagrados talvez tivesse a cabeça a prémio, coisa que também não me agrada porque a paciência, o respeito, a tolerância de Deus é infinita...”Deus é Amor”.Os cristãos são mais pacentes! É preciso que se reconheçam os outros e que metam “as violas ao Saco”, ou sejam mais respeitadores como deve ser qualquer pessoa educada e qualquer democrata que se digne de o ser. A. C.
Dos leigos- trabalho e disparates a Saco!...e os maus costumes de Saramago
Às vezes há quem tenha a veleidade de pensar que o Espírito Santo só inspira o Papa, os Bispos e os Padres. É só uma tentação... porque, de facto, acreditamos que o Espírito de Deus sopra onde quer, como quer e a quem o queira.
É necessário que se faça e que a gente abra o coração a Ele e não ao demónio. O discernimento entre uma coisa e outra pode ser difícil.
Naturalmente, quando a natureza, o essencial da fé estão asseguradas e os meios são fiáveis para conseguir a comunhão não será muito difícil de discernir.
A acção dos Leigos é necessária e o seu papel na Igreja de Deus não se limita a dar esmolas ou a fazer oração, ou a mandar rezar missas, ou a penitenciar-se....
Aqui está o erro de muitos cristãos e não cristãos, ou ateus.
Parece, é!... Não parece, não é!... O quê e para quê e a quem parece?... Um ateu confesso não pode dizer que a Bíblia é um livro de maus costumes ou que Abel e Caim são um mau exemplo do nosso Deus. Objectivamente falando, na interpretação à letra não se levanta problemas, mas para mim a Bíblia é como um vitral só quem estiver por dentro é capaz de a admirar, de a ver perfeitamente, compreender e tirar lições. A Catedral de Leão é conhecida pela “Catedral de vidro”, mas vista por fora, vê-se muita pedra e muitos fundos escuros (são os vitrais). Quando entramos, então abrimos os olhos até aos cabelos e a boca até às orelhas porque belos vitrais são aqueles “fundos negros” que víamos do lado de fora.
Também para conhecer bem a Bíblia, ou outro livro dito sagrado não pode um qualquer dizer disparates seja um colunista como o Manuel Saco ou um Nobel da literatura, seja de onde for.
É que, de literatura sagrada e “inspirada” pelo ser supremo, tem muito que se lhe diga quanto ao conceito de sagrado, de inspirado, de ser absoluto, transcendente, do crente, do religioso, do histórico...
O metaforismo de um qualquer Nobel da Literatura é intragável, se lhe falta a pontuação.
Uma vírgula num texto pode mudar completamente o sentido da frase, e se Luís de Camões esquecesse a pontuação, hoje ninguém o lia ou entendia. José de Saramago segundo ouço dizer escreve sem pontuação e daí a minha relutância em comprar livros de “pretoguês”. Embora não seja formado em línguas, cometo muitos erros, mas não tenho intenções de chegar a Nobel de nada.
Portanto, todos os que estão fora deste âmbito não vêem outra coisa se não o que a razão se lhes afigura fácil e entendível sem que tenham qualquer conhecimento de conceitos antigos, de literaturas antigas, etc... de um modo especial é preciso entrar dentro, para de dentro olhar para fora e ver o mistério daqueles fundos da catedral de Leão, na Espanha; como acima já referi.
Afirmações tão ignóbeis, ofensivas ou provocatórias aos que acreditam, aos que estão do lado de dentro, são abomináveis, mas somos muito tolerantes!... Se fosse de outros livros sagrados talvez tivesse a cabeça a prémio, coisa que também não me agrada porque a paciência, o respeito, a tolerância de Deus é infinita...”Deus é Amor”.Os cristãos são mais pacentes! É preciso que se reconheçam os outros e que metam “as violas ao Saco”, ou sejam mais respeitadores como deve ser qualquer pessoa educada e qualquer democrata que se digne de o ser. A. C.
O "hábito não faz o monge", mas o monge pode fazer o hábito
“O Hábito não faz o Monge”
O Monge pode fazer o hábito
Embora eu não saiba se é importante aos religiosos andarem publicamente com traje próprio, como o uso da batina e do cabeção, no meio deste mundo secularizado… materializado e quase anti-religioso, o que se reprova com veemência..., respeita-se. há coisas que já se têm de pôr de lado, uma simples cruz na lapela do casaco será uma discrição maior.
Andamos preocupados com fundamentalismos orientais, mas entre os ocidentais também existem. Há grupos, movimentos, que mostram isso nos seus órgãos de comunicação social, onde se lê pela imagem que padres são só os que andam de cabeção ou equipados como os militares.
Não haverá outros fundamentalistas pelo Ocidente, políticos e religiosos?
Para alguns, o resto é uma provocação. Uma ideia de fundamentalismo prevalece também na nossa sociedade. Não gostamos que as mulheres muçulmanas andem vestidas de cara coberta ou meia tapada. Eu não acho graça nenhuma, embora respeite e, conviva com tais pessoas, por vezes, mas chamam-lhes fundamentalistas.!... Parece que nos provocam materialmente falando, não será que ao utilizarmos meios antigos não estejámos também a ser replentes em vez de acolhedores?
O Padre não é feito de batina, nem do cabeção. A vocação não está no vestir, está no coração, na vida vivida com dignidade como resposta ao chamamento. Aliás, o hábito eclesiástico é uma questão disciplinar que pode mudar a qualquer momento e só foi ordenado a partir do século V, hoje regulamentado pela Cânon 284. É uma questão de obediência à lei, mas pior seria um padre esconder toda a sua miséria humana debaixo de uma batina, de uma “túnica romana”.
Os leigos pelo facto de serem cristãos também não usam “farda” como os islâmicos. Eles vão mais longe!...
Os Bispos estão atentos à falta do cumprimento das regras canónicas, mas “fecham os olhos” porque os legítimos costumes locais também pesam na sociedade.
Ao longo dos séculos sempre houve regiões onde apareciam padres com e sem cabeção, com e sem hábito. Os castigos eram severos, mas, assim aconteceu, assim como a tonsura. Mas muitas coisas acabaram e são difíceis de retomar...só os jovens poderão mudar ainda algumas coisas, mas tenho verificado
Um Bispo em 1986, na Alemanha, disse-me que só andava de cabeção o Padre que quisesse ser bispo.
Tomei-o muito a sério e acho que não há dúvida que o comportamento, as atitudes, os gestos, a palavra e a relação, a proximidade, convencem mais que qualquer hábito, basta isso. O resto, nas funções litúrgicas, as coisas são diferentes. Assim o uso de vestes sagradas, litúrgicas, é no local próprio das celebrações da fé ou em actos públicos. A propósito dos que são bem falantes e querem dizer tudo também não é a palavra do Padre que deve sobressair na missa, mas a Palavra de Deus. Alguns exageram com homilias longas que parecem querer sobrepor-se à Palavra de Deus, lida, escutada e sentida por todos. Isto é para o monge e não monge, mas alguns criam “hábitos” inedesejáveis.
Quando as pessoas começam a mexer-se muito nos bancos, a sair da igreja, a bocejar, a abrir a boca... já foi tudo... por água abaixo…
A Sagrada Escritura é mais importante que a palavra do ministro da Palavra e do que a palavra de qualquer pessoa. As obras falam por si e o silêncio, às vezes, fala mais.
O hábito não faz o monge e pode não ajudar porque também o monge pode fazer “hábitos” maus e bons, envergando o seu hábito ou não.
O Monge pode fazer o hábito
Embora eu não saiba se é importante aos religiosos andarem publicamente com traje próprio, como o uso da batina e do cabeção, no meio deste mundo secularizado… materializado e quase anti-religioso, o que se reprova com veemência..., respeita-se. há coisas que já se têm de pôr de lado, uma simples cruz na lapela do casaco será uma discrição maior.
Andamos preocupados com fundamentalismos orientais, mas entre os ocidentais também existem. Há grupos, movimentos, que mostram isso nos seus órgãos de comunicação social, onde se lê pela imagem que padres são só os que andam de cabeção ou equipados como os militares.
Não haverá outros fundamentalistas pelo Ocidente, políticos e religiosos?
Para alguns, o resto é uma provocação. Uma ideia de fundamentalismo prevalece também na nossa sociedade. Não gostamos que as mulheres muçulmanas andem vestidas de cara coberta ou meia tapada. Eu não acho graça nenhuma, embora respeite e, conviva com tais pessoas, por vezes, mas chamam-lhes fundamentalistas.!... Parece que nos provocam materialmente falando, não será que ao utilizarmos meios antigos não estejámos também a ser replentes em vez de acolhedores?
O Padre não é feito de batina, nem do cabeção. A vocação não está no vestir, está no coração, na vida vivida com dignidade como resposta ao chamamento. Aliás, o hábito eclesiástico é uma questão disciplinar que pode mudar a qualquer momento e só foi ordenado a partir do século V, hoje regulamentado pela Cânon 284. É uma questão de obediência à lei, mas pior seria um padre esconder toda a sua miséria humana debaixo de uma batina, de uma “túnica romana”.
Os leigos pelo facto de serem cristãos também não usam “farda” como os islâmicos. Eles vão mais longe!...
Os Bispos estão atentos à falta do cumprimento das regras canónicas, mas “fecham os olhos” porque os legítimos costumes locais também pesam na sociedade.
Ao longo dos séculos sempre houve regiões onde apareciam padres com e sem cabeção, com e sem hábito. Os castigos eram severos, mas, assim aconteceu, assim como a tonsura. Mas muitas coisas acabaram e são difíceis de retomar...só os jovens poderão mudar ainda algumas coisas, mas tenho verificado
Um Bispo em 1986, na Alemanha, disse-me que só andava de cabeção o Padre que quisesse ser bispo.
Tomei-o muito a sério e acho que não há dúvida que o comportamento, as atitudes, os gestos, a palavra e a relação, a proximidade, convencem mais que qualquer hábito, basta isso. O resto, nas funções litúrgicas, as coisas são diferentes. Assim o uso de vestes sagradas, litúrgicas, é no local próprio das celebrações da fé ou em actos públicos. A propósito dos que são bem falantes e querem dizer tudo também não é a palavra do Padre que deve sobressair na missa, mas a Palavra de Deus. Alguns exageram com homilias longas que parecem querer sobrepor-se à Palavra de Deus, lida, escutada e sentida por todos. Isto é para o monge e não monge, mas alguns criam “hábitos” inedesejáveis.
Quando as pessoas começam a mexer-se muito nos bancos, a sair da igreja, a bocejar, a abrir a boca... já foi tudo... por água abaixo…
A Sagrada Escritura é mais importante que a palavra do ministro da Palavra e do que a palavra de qualquer pessoa. As obras falam por si e o silêncio, às vezes, fala mais.
O hábito não faz o monge e pode não ajudar porque também o monge pode fazer “hábitos” maus e bons, envergando o seu hábito ou não.
Antiga Residência de Arga de S. João- Caminha-Serra d'Arga
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
EM Preparação e para organizar
Anita (Ana Filipa Lourenço Coutinho, engenheira de sistemas, casada com Paulo Vieira com o mesmo curso de engenharia.
O meu bissobrinho mais novo, o JOÃO, neto do meu irmão
96-A única irmã de meu pai, a tia Maria de Jesus Ribeiro da Silva Coutinho
97. A víuva do António Dias, natural dos casa da Vila que fez parte da mesma casa onde eu nasci, a casa dos Brasileiros.
98. Teresa de Jesus Matos, a minha catequista
99 30 anos
100. Já Pároco de Nossa Senhora de Fátima
101. Primo de minha mãe, o Manuel Coutinho de Araújo (dos Castrins)
102. A minha única tia, irmã de meu pai
103. O Papa Paulo VI, o Papa do dia de minha ordenação a 09-07.1972
104. A varanda da minha casa
105 Padre José Pinto
105 Pais do Necas Reis. O pai enquanto menor viveu na minha casa sob a tutela de um tio trisavô, chamado Jerónimo, por ter ficado orfão.
106. Encontro de família.
107. Encontro de família. Primos de meus pais, filhos e netos
107. Encontro de família. Primos de meus pais, filhos e netos
108. Vários encontros, em Mazarefes, iniciativa minha e dos meus irmãos, cunhado e cunhada
109. Outro pormenor- aparece o primo Agostinho
110. Dois únicos primos em primeiro grau, o Zé e o Joaquim Amorim
111. Outro pormenor
112. São só sete primos em primeiro grau que tenho
113. Não faltam parentes
114. Mais primos
115. Este é o Reis cuja origem é da minha casa e vive em Darque - Primo carnal do pai de Manuel Freitas Reis
116. Manuel Rodrigues Coutinho, primo carnal de meu pai.
117. Primo de minha mãe o Manuel Alves Pereira, dos Claras
118 José Coutinho, dos Cordeiro e a sua esposa, prima, irmã do meu avô paterno, filha de Alexandre
119. P.e Manuel Araújo Coutinho, Abade de Tenões-Braga Bemfeitor ao lar das meninas órfãs e desamparadas, Caridade e Misericórdia
119 Meu irmão e minha cunhada.
120. Minha irmã
121. Duas sobrinhas: a Anita e a Xana com uma bissobrinha
122. Maria da Silva Esteves de Vitorino de Piães que já era criada na minha casa ao serviço dos meus avós paternos e desde antes de meu pai casar. Celebrou os 50 anos de casa. Foi comigo para a Serra d’arga e com o meu avô seis anos. Morreu cancerosa, em 1986, na minha residência paroquial
123. Manuel Freitas, um criado da minha casa
124. Um lenço de seda que foi do casamento da minha bisavó materna e da minha avó materna Antónia Rodrigues de Araújo
125. José Coutinho, escrivão e sua esposa das deiras, de Mazarefes.
126. Filha do José Coutinho a viver em Madureira, Rio de Janeiro. O pai já morreu e era primo carnal de meu pai
127. A esposa do José Coutinho, D. Isaura, Mãe da Rossara Coutinho, de Madureira
128. Abade António Francisco de Matos no ano em que nasci. Faleceu pouco depois
129. José Vaz Coutinho, irmão do meu avâ paterno
130. O José Rodrigues de Araújo Coutinho, escrivão
131 Manuel Vaz Coutinho, irmão do avô paterno. Viveu no recife, Brasil e casou com uma alemá , Elizabeth e não deixou geração, faleceu em Portugal.
132. Duarte Barreto, filho mais novo de minha irmã e cunhado
133. O meu cunhado José Barreto
134. A Xana e o seu filho, filha de meu irmão e cunhada Isabel Lourenço
135. José Jorge filho da minha irmã, a Mariana e o André no colo da mãe Sílvia Liquito
136. O meu irmão Abel na noite de Natal
137. A minha mãe com 85 anos na noite de Natal
139. O Papa Bento XVI
140. António Rodrigues Vaz Coutinho e a Maria Ribeiro da Silva Coutinho, meus avós paternos
141. António Rodrigues de Araújo Amorim e Antónia Rodrigues de Araújo, meus avós maternos. A criada do lado esquerdo a minha mãe sobre a cadeira e os dois irmãos: o José e a Maria, já falecidos
142 Caricatura feita por Henriqueta Sá Lopes
143. Caricatura de que gosto muito mesmo deitada
144. Uma igreja Nova da Sagrada Família na paróquia de Nossa Srª de Fátima
145. Gestner, ligado à família Reis
146. Guilhermina Gandra
147. Hermann Drath
148. Visita ao Centro do Solidariedade e de Segurança Social
149. Roeb Ralf Diácono, ordenado sacerdote, na igreja de Stª Maria em Neuss, perto de Glehm
150
151. Johannes Istel pároco de Glehn
152
153. D. Francisco Maria da Silva, Acerbispo Primaz de Braga, meu bispo ordenante
154. Os meus pais na celebração dos 50 anos de casados
155. Mariana à lavadeira, filha de meu sobrinho José Jorge
156. André filho do meu sobrinho José Jorge
157. Primos em 2º e 3 º graus
158. D. Armindo Lopes Coelho 2º Bispo de Viana
159. Encontro de família
160. No encontro de família filhas de primos em 1º grau
161. Manuel Rodrigues Araújo, irmão da minha avó materna, a Maria Coutinho, do Cordeiro, irmã do José que casou com a Deolinda Coutinho e seus filhos: o Manuel, o José e a Maria
162. Padre Eusébio Esteves Baptista na casa do Santos Lima quando o irmão do meu avô Manuel Vaz Coutinho gozava férias, vindo do Brasil.
163. Diploma de honra para o meu trisavô Manuel Francisco dos Reis, recebido no Rio de Janeiro
164. A Alexandra e o seu filho
165. Primos meus em 4º ou 5º grau, sobrinhos do Avelino Reis
166. O Avelino Reis, cujo pai nasceu na minha casa, irmão de meu trisavô. Foi para o Brasil em pequeno e só em 2008 visitou a família com a esposa Teresinha
167. A esposa de José Rodrigues de Araújo, da Família Reis, na Regadia
168 Casal Barreto, pais do meu cunhado. Ela era oriunda da minha casa.
168- O Zé e a Linda, ele primo do meu avô paterno e ela irmã do meu avô paterno
169. O José Rodrigues de Araújo irmão da minha avó materna
170. D. Armindo Lopes Coelho
171. D Júlio Tavares Rebinbas, Arcebispo Bispo de Viana do Castelo, primeiro bispo de Viana, que me enviou para a paróquia de N S de Fátima
172. Carta de ciclista passada para minha mãe em 1951
173. José Coutinho da casa Cordeiro
174. Caricatura de meus sobrinhos e eu em Madrid, na praça Maior
175. O meu avô Paterno, a professora Isabel de Sousa Santos Lima,minha professora primária, de Barco no Rio Lim
176. Manuel de Freitas Reis e Augusta. O pai dele era sobrinho do meu trisavô e como ficou órfão, foi um tio solteiro, o Jerónimo, que ficou como tutor vivendo até aos 18 anos na minha casa
177. Os meus Bisavós paternos – maternos António Rodrigues de Araújo e Ana Ribeiro da Silva nascida na minha casa
178. Eu conheci os bisavô e lembra-me do dia da sua morte, na Casa do Cordoeiro da Capela. A bisavó "brasileira" faleceu quando eu tinha 13 anos.
179. O meu avô materno José Rod. De Araújo Amorim
180. A minha avó paterna aos 18 anos
181. Avelino Reis
182
Bisavós.
183. Bisavós paternos, avós do meu pai: Alexandre Rod. de Araújo Coutinho e Maria Rodrigues de Torre – também conheci.
A bisavó morreu queimada.
164. Os meus padrinhos, os meus pais, a minha irmã e meu irmão.
165. minha avó materna
166. Em 1965
1. A nova igreja
2. O novo Berço e Centro de Dia
3. Quando falta alguém eu não costumo faltar
4. Na serra d’Arga, na festa de S. João d’Arga…
5. No 4ºano com o turíbulo na procissão da Senhora das Boas Novas
6. Minha Comunhão Solene
7. Aos cinco anos
8. Missa Nova – Os meus primos carnais. Faltava uma prima que ainda era bebé e a outra que veio depois.
9. O almoço de 300 pessoas. Chefe de cozinha P.e António Quesado, pároco de Vila Franca e o que me baptizou em 12- 01-1947
10. Os colegas mais novos no almoço e colegas padres
11. Idem
12. Aspectos do Centro de Mesa
13. Novo Aspecto
14. O Pregador na Missa P.e Joaquim Peixoto, de Barroselas, Franciscano
15. Drª Nadir discursa Dr. Lages médico de família.
16. Dr. Sá do Rio discurso
17. Jovens de Mazarefes (35) serviram à mesa
18. Aspectos de mesa, casal francês chegado naquele dia para a festa. Dr. Pièrre Nogrette operador ao coração
19. O bolo
20. A minha tia alemã
21. Toca-me a falar também
22. Foto de grupo dos Jovens da terra que, para além do trabalho, me ofereceram em 1972 um frigorífico que só em 2002 acabou e nunca foi a conserto. Ainda conservo como relíquia
23. Eu e meus irmãos. O meu carro Toyota.
24. Lavandas: Engº Silva Dias, Director da Emissora Nacional Dias, Dr. Correia Botelho, P. Câmara , Dr. Henrique da Silva – Advogado
P.e Sebastião Ferreira, pároco de Mazarefes.
25. Amigos de Balazar onde estive como estagiário. Ivo Araújo um dos Directores do F. C. P. Monsenhor
26. Mouta Reis e a Caminho da Capela de Senhora das Boas Novas
27. José Rosa Araújo, Enfermeirto Manuel Antunes e esposa, os pais e a irmã do P.e José Antº Freitas
28. Coronel Leite, esposa, filha e o pregador
29. Paramentado e os meus pais
30. Outros familiares, tios e primos
31. Casamento de minha irmã
32. Os meus padrinhos de baptismo
33. A minha avó materna falecida em 1964
34. Grupo de Balazar
35. Ordenação de Diácomo
36. Acólito
37. Ordenação de diácomo
38. Monsenhor Manuel Vaz Coutinho primo carnal de meu Pai, Ecónomo da Arquiodiocese de Braga.
39. Ordenação de diácono
40. Os meus avós maternos, eu e meu irmão
41. Arranjo da Pia Baptismal de Mazarefes para a Comunhão Solene
42. Dr. Pièrre Nogruette
43. Meu Irmão no ultramar
44. Encenação na casa do Povo
45. Primeira ida minha a Paris. Agora em Versailles
46. Castelo da Póvoa de Lanhoso – Passeio no tempo dos seminários
47. Idem
48. Estudo em Filosofia
49. Em Valença em passeio
50. Estádio 28 de Maio 1ª Turma de meu 1ºano, à qual eu pertencia
51. Passeio no Seminário
52. Passeio no Seminário
53. Em Cervães – Passeio
54. Passeio (Colónia Vianense)
55. (Colónia Vianense)
56. 5º ano. Os Perfeitos e o Reitor
57. 25 anos de Paróquia
58. Bolo dos 25 anos de sacerdote nos estaleiros com cerca de 900 convivas .Apresentação do Livro nos 25 anos de Padre
59. Dr Albino Ramalho no Teatro Sá Miranda
60. Dr. Luis Braga, no Teatro Sá Miranda, representando o Governador Civil
61. Eucaristia dos 25 anos
62. Teatro Sá de Miranda aspecto da assistência
63. 25 anos de padre com D. Armindo Lopes Coelho
64. Coral
65. Direcção do Lar de Stª Teresa presta homenagem no Jantar convívio
66. Drª flora Silva Condecora, no Teatro como cidadão de honra e Mérito da cidade
67. Durante o jantar não faltaram encenações
68. P.e Fernando Azevedo colega de curso intervém
69. A minha comunhão solene, em 1957
70. Seminário onde frequentei Teologia
71. O Seminário onde frequentei filosofia
72
73. 1979
74. Passeio no Seminário no 5º ano
75. Passeio
76 Passeio
77. Passeio
78. Filosofia, estudo no quarto.
79. Valença passeio
80. 1ª turma do 1º ano ( 5º ano de hoje) já está
81
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85
86
87. Seminário onde frequentei Humanidades
88
89
90 1989
91 1987
92. Aos 12 anos
93. A mãe
94. O Pai
95 - Antónia Rodrigues Araújo, minha avó, meus pais, padrinhos e irmão - 1964
96 - Alexandre Rodrigues Araújo Coutinho com a família a amlhar as espigas
97 - Diploma da terceira classe do meu pai. Faz a 4ªclasse também.
98 - Objecto de castigo e defesa doméstica - o cavalo marinho
99 - António Rodrigues Vaz Coutinho a receber milho para carregar o carro - 1953
100 - Casamento em Mazarefes
101 - Igreja Paroquial com a passagem para o convento beneditino ou o paço dos fidalgos Pereiras e Azevedos
102 - Campanário da Igreja Paroquial de Mazarefes
103 - Meu avô paterno - António Rodrigues Vaz Coutinho
104-Festa da Comunhão Solene em 2009
105- Os Pais do Avelino Reis com os filhos no Brasil
106- Um apanhado
107-Casimiro Araújo e Emília Coutinho
108- José Araújo ausente na Argentina e Luva (Ucraniana) primo da mãe
109 - António Amorim, primo da mãe
110 - Casamento de Abel e Isabel Lourenço
111 - A igreja antiga, a taberna e a mercearia - Mazarefes
112 - O Abel Coutinho, meu irmão em Moçambique
113 - Afonso de Paço a fazer descobertas na serra a meu pedido
114
115 - A família Cerqueira de Dem: O Cerqueira vem de S. Lourenço e a Jus era de Dem, com o filho Benjamim
116 - Casamento da minha irmã no Sameiro
117 - Cruzamento das boas Novas
118 - Sr. Domingos de Rio Mau na Quinta de Alexandria de Balazar onde estive como diácono
119 - Colegas em 1962 no Campo de férias na Amorosa
120 - José Hilário Correia no tempo que estive na Serra d'Arga
121 - Cruzamento das Boas novas depois da abertura da estrada para a igreja
122 - Meus pais e os três filhos
123 - Casa de meus avós maternos, onde como rapaz organizei esta gerigonça em 1959 para a procissão das velas de Nª Sra. das Boas Novas
124 - Família "Aurea Mediocritas" Abertura da estrada da Capela para a igreja à força do povo e com a bênção do Pe. Eusébio
125 - Convívio da Colónia vianense no Rio Lima
126 - Abel, na tropa, em Moçambique
127 - Festa de 25 anos
128 - Festa dos 25 anos. Em Paris primeira visita, aqui era Versailles. O grupo era constituído pelo meu avô, Artur A. Matos e Maria Amorim, meus padrinhos e eu com a família Reis (primos) e a família José Barbosa.
129 - O nosso Bispo D. José Augusto intervém nos 25 anos
130 - Jantar na Quinta do Carvalho na comemoração dos 25 anos
131 - Criança do Berço
132 - Pe. Johannes Istel entrega nos 25 anos, uma lembrança
96.
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