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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Padre Estevão Simões


Honra e mérito

Vitorino Pimenta Simões é o nome de baptismo, em Chafé, onde nasceu, filho de António Luís Simões e de Rosalina Pimenta do Vale.
Depois da escola primária foi em 1946, para Sinsgberga, Roriz, Stº. Tirso, com vontade de ser frade beneditino. Em 1952 entrou no noviciado. Em 1953, depois do noviciado, fez profissão simples e pediu para mudar seu nome na fraternidade do espírito Beneditino, trocando o nome com o dia da celebração litúrgica do seu nascimento, dia da Purificação de N. Senhora, que nessa altura era em 2 de Fevereiro de 1934. Hoje celebra-se o dia da Apresentação ao Senhor, passado a ser conhecido como Frei Estêvão da Purificação.
Foi para as missões em 1962 com 34 anos de idade, dirige o Colégio na missão de Lumeja, no Moxico, diocese de Luena, antigo nome Luso. Está portanto há 47 anos de serviço de magistério desde o ensinar a ler e a escrever, até anunciar o evangelho, desde assistir na saúde física e moral, dando o pão da vida e erguer as torres de fé e de cultura, pelo menos até ao dia 25 de Abril de 1974. Aí o Estado pegou nas escolas, mas agora querem devolvê-las às missões. É assim em todo lado – a Igreja pratica a caridade e a justiça e os estados fazem por justiça, mas não com o calor humano e o amor com que fazem as religiões.
O Frei Estêvão ordenou-se sacerdote a 2 de Agosto de 1959. Fez este ano 50 anos de sacerdote aqui no nosso meio, sem termos conhecimento, pois era irmão de José Simões, comprometido na paróquia e uma data destas é imperdoável o nosso desconhecimento e a nossa falta de lhe ter dado um abraço de parabéns
Nem o irmão nos informou.
Ao Frei Estêvão queremos saudá-lo por se ter sempre mantido fiel à sua missão tanto no tempo da guerra colonialista, como na guerrilha nacional e agora, vindo a Portugal e voltar de novo ao seu “rebanho”, onde há fome de tudo, até de Deus. Vamos ver se aos 50 anos de missionário vem para férias com saúde para lhe podermos fazer uma festa (2012).
Um sacerdote missionário que nunca abandonou a sua missão, sem medo da guerra, da fome e da peste.

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