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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Não metas a foice em seara alheia" Os leigos-trabalho, e de disparates de Saco aos maus costumes de Saramago

“Não metas a foice em ceara alheia”
Dos leigos- trabalho e disparates a Saco!...e os maus costumes de Saramago

Às vezes há quem tenha a veleidade de pensar que o Espírito Santo só inspira o Papa, os Bispos e os Padres. É só uma tentação... porque, de facto, acreditamos que o Espírito de Deus sopra onde quer, como quer e a quem o queira.
É necessário que se faça e que a gente abra o coração a Ele e não ao demónio. O discernimento entre uma coisa e outra pode ser difícil.
Naturalmente, quando a natureza, o essencial da fé estão asseguradas e os meios são fiáveis para conseguir a comunhão não será muito difícil de discernir.
A acção dos Leigos é necessária e o seu papel na Igreja de Deus não se limita a dar esmolas ou a fazer oração, ou a mandar rezar missas, ou a penitenciar-se....
Aqui está o erro de muitos cristãos e não cristãos, ou ateus.
Parece, é!... Não parece, não é!... O quê e para quê e a quem parece?... Um ateu confesso não pode dizer que a Bíblia é um livro de maus costumes ou que Abel e Caim são um mau exemplo do nosso Deus. Objectivamente falando, na interpretação à letra não se levanta problemas, mas para mim a Bíblia é como um vitral só quem estiver por dentro é capaz de a admirar, de a ver perfeitamente, compreender e tirar lições. A Catedral de Leão é conhecida pela “Catedral de vidro”, mas vista por fora, vê-se muita pedra e muitos fundos escuros (são os vitrais). Quando entramos, então abrimos os olhos até aos cabelos e a boca até às orelhas porque belos vitrais são aqueles “fundos negros” que víamos do lado de fora.
Também para conhecer bem a Bíblia, ou outro livro dito sagrado não pode um qualquer dizer disparates seja um colunista como o Manuel Saco ou um Nobel da literatura, seja de onde for.
É que, de literatura sagrada e “inspirada” pelo ser supremo, tem muito que se lhe diga quanto ao conceito de sagrado, de inspirado, de ser absoluto, transcendente, do crente, do religioso, do histórico...
O metaforismo de um qualquer Nobel da Literatura é intragável, se lhe falta a pontuação.
Uma vírgula num texto pode mudar completamente o sentido da frase, e se Luís de Camões esquecesse a pontuação, hoje ninguém o lia ou entendia. José de Saramago segundo ouço dizer escreve sem pontuação e daí a minha relutância em comprar livros de “pretoguês”. Embora não seja formado em línguas, cometo muitos erros, mas não tenho intenções de chegar a Nobel de nada.
Portanto, todos os que estão fora deste âmbito não vêem outra coisa se não o que a razão se lhes afigura fácil e entendível sem que tenham qualquer conhecimento de conceitos antigos, de literaturas antigas, etc... de um modo especial é preciso entrar dentro, para de dentro olhar para fora e ver o mistério daqueles fundos da catedral de Leão, na Espanha; como acima já referi.
Afirmações tão ignóbeis, ofensivas ou provocatórias aos que acreditam, aos que estão do lado de dentro, são abomináveis, mas somos muito tolerantes!... Se fosse de outros livros sagrados talvez tivesse a cabeça a prémio, coisa que também não me agrada porque a paciência, o respeito, a tolerância de Deus é infinita...”Deus é Amor”.Os cristãos são mais pacentes! É preciso que se reconheçam os outros e que metam “as violas ao Saco”, ou sejam mais respeitadores como deve ser qualquer pessoa educada e qualquer democrata que se digne de o ser. A. C.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem apresentado. Gostei da forma e do conteúdo. Quanto mais falarmos do assunto mais o dito senhor todo poderoso( mais que um Deus, ele é que sabe e entende),vende mais livros. A melhor forma de o combater é ignorá-lo.