Acolhimento
Monitor: Viemos para a Ceia do Senhor.
Deixámos tantas preocupações e juntamo-nos para a festa do Pai, do Filho e do Espírito Santo e para comungarmos, pela primeira vez, o Corpo de Jesus. Jesus está connosco, pois estamos reunidos em Seu nome. Cantemos todos, com alegria:
Cântico de Entrada
Festa é Festa da Comunhão
Tenho alegria, no coração. (bis)
P‘ra Te receber, eu venho Senhor
E agradecer o Teu grande amor;
Como estou contente;
Ó meu Bom Jesus, Bom Jesus;
Guia-me p‘ra sempre com a Tua luz, Tua luz
Minha veste branca eu quero guardar,
Pela vida fora sem nunca a manchar;
Como estou contente
Ó meu Bom Jesus, Bom Jesus;
Guia-me p‘ra sempre com a Tua luz, Tua luz
Saudação
Monitor: Ditosos os convidados para a Ceia do Senhor.
Sacerdote: O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.
Rito do Perdão
Monitor: Para celebrarmos a Ceia do Senhor, temos de estar em graça. Por isso, vamos pedir perdão a Deus e aos irmãos, de todos os nossos pecados.
ESUS MEU AMIGO
Jesus, meu Amigo,
olha dentro do meu coração
Com carinho, com ternura
Vem-me dar o Teu perdão
Com carinho, com ternura
Vem-me dar o Teu perdão
Sacerdote: Oremos ao Senhor nosso Deus e Pai.
(Silêncio)
Deus, nosso Pai, Vós nos chamastes aqui para nos reunirmos à Vossa mesa, como uma Família se reúne no amor.
Fazei que sejamos cada vez mais irmãos uns dos outros.
Por N.S.J.C.
Liturgia da Palavra
1º Leitura
Monitor:Jesus ama-nos e, por isso, nos juntamos aqui a fazer esta festa - sinal de vida de Deus em nós. Ouçamos o que nos diz S. João:
Leitor: Caríssimos,
Se Deus nos amou assim, devemos nós também amar-nos uns aos outros.
Se nos amarmos uns aos outros, Deus está connosco e o amor é perfeito. Por isso, conhecemos que estamos n'Ele e Ele em nós: porque nos comunicou o Seu Espírito Santo.
Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou o Seu Filho para ser o Salvador do mundo. Todo aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está n'ele e ele em Deus.
Palavra do Senhor.
Aclamação
ALELUIA
Aleluia, Aleluia, Aleluia
Jesus vai falar, eu vou escutar
E guardar no coração
Aleluia, Aleluia, Aleluia
2ª Leitura
Monitor: Jesus é o Pão da Vida. Ele o disse a uma grande multidão que O seguia para O escutar. Ouçamos, agora, a leitura do Evangelho de S. João:
Narrador: Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com Ele e disse a Filipe:
Jesus: Onde compraremos pão, para que todos estes tenham que comer? Eu sou o Pão da Vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o Pão que desceu do Céu, para que não morra todo aquele que dele comer. Eu sou o Pão vivo que desci do Céu. Quem comer deste Pão viverá eternamente. E o Pão, que Eu hei-de dar, é a Minha Carne para a salvação do mundo.
Narrador:A estas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo:
Judeus: Como pode este homem dar-nos de comer a Sua carne?
Narrador:Então Jesus disse-lhes:
Jesus: Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue tem a Vida eterna; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Pois a Minha Carne é, verdadeiramente, uma comida e o Meu Sangue, verdadeiramente, uma bebida. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue permanece em Mim e Eu nele.
Palavra da Salvação.
Oração do Fiéis
Celebrante: O Senhor convidou-nos para esta festa que é a nossa Primeira Comunhão. Vamos unir-nos num só coração, pensando em todos os nossos familiares e amigos.
Um Pai: Por todo o Povo de Deus, disperso pelo mundo, que hoje se reúne como nós, junto do altar,
Oremos ao Senhor.
Uma Mãe:Pelo Santo Padre, pelos Bispos e pelos Sacerdotes, para que sejam como o Senhor quer,
Oremos ao Senhor.
Um menino:Pelos nossos pais e irmãos e também pelos nossos amigos que connosco vivem esta hora de alegria, para a qual a todos Jesus convidou,
Oremos ao Senhor
Uma menina: Pelos meninos pobres, pelos meninos orfãos e pelos meninos doentes, para que Jesus nos ajude a compreendê-los e a auxiliá-los e a todos ampare,
Oremos ao Senhor.
Um menino: Por todos os pais reunidos nesta festa, para que Jesus esteja sempre com eles,
Oremos ao Senhor.
Uma menina: Por todos os meninos e meninas que não têm pais, para que vejam em Jesus o Amor do pai e da mãe,
Oremos ao Senhor.
Celebrante: Deus nosso Pai, escutai a nossa oração e ajudai-nos a celebrar esta Ceia do Senhor, como bons filhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Todos: Amen.
Ofertório
Cântico: JESUS É BOM
Jesus é Bom! É Bom! É Bom!
É meu amigo, eu bem o sei;
E eu, também, gosto muito dele,
Porque ele é Deus e é meu Rei!
Deixai vir a mim as criancinhas,
Disse Ele um dia em Jerusalém.
Eu quero estar sempre perto d‘Ele,
Para O escutar e fazer o bem.
Jesus quis ficar sempre entre nós,
Nosso alimento na Eucaristia.
Não temos medo, pois não estamos sós,
Deu-nos por mãe a Virgem Maria.
Viva Jesus que é o nosso irmão!
Viva Jesus que é Nosso Senhor!
Alimentado nesta comunhão
Vou semear a paz e o amor.
Flores: Aceita, Senhor, esta flor, símbolo da pureza destas crianças que fazem a 1ª Comunhão.
Ela fará este altar mais belo e a nossa vida mais alegre.
Pão: Aceita, Senhor, este Pão que te oferecemos como fruto do nosso trabalho.
São as mãos do Sacerdote que o vão transformar no Teu Corpo.
Faz-nos dignos d'Ele.
Vinho: Aceita, Senhor, este vinho que te oferecemos como fruto da terra e do trabalho do homem...
Ele será o Teu Sangue para remissão dos nossos pecados...
Aceita-o como prova da nossa humildade e vontade de sermos mais fortes e unidos na Tua Igreja.
Oração sobre os dons
Celebrante: Aceitai, ó Deus, o pão e o vinho que todos nós Vos oferecemos para que se transformem no Corpo e Sangue do Vosso Filho Jesus Cristo.
Vós que sois Deus na unidade do Espírito Santo.
odos: Amen.
Sac. : ... cantar-vos a nossa alegria.
Ass. :... Glória a Vós, Senhor, que tanto nos amais.
Sac. : ... este mundo grande e belo:
Ass. : ...Glória a Vós, Senhor, que tanto nos amais.
Sac. : ...para nos guiar até junto de Vós.
Ass. :...Glória a Vós, Senhor, que tanto nos amais.
Sac. : ... como filhos de uma só família.
Ass. :...Glória a Vós , Senhor, que tanto nos amais.
Sac. :...cantamos com alegria:
Santo: Santo, Santo, Santo!
Santo é o Senhor.
Por isso eu vou cantar:
Hossana, hossana ao Senhor!(bis)
Bendito que vem em nome do Senhor!
Por isso eu vou cantar:
Hossana, hossana ao Senhor!(bis)
Sac.: ...para podermos viver da Vossa Vida.
Ass.: ...Bendito O que vem em nome do Senhor.
Hossana nas alturas.
Sac.: ...que será entregue por vós.
Ass.: ...Jesus Cristo entregou-se por nós.
Sac.: ...Para remissão dos pecados:
Ass.: ...Jesus Cristo entregou-se por nós.
Sac.: ...e nos levar até junto de Vós
Ass.: ...Nós Vos louvamos. Nós Vos bendizemos.
Nós Vos damos graças.
Sac.: ...todos os que trabalham pelo Vosso povo
Ass.: ...Somos a Igreja de Cristo, para Vossa Glória
Sac.: ...e recebei-os com amor na Vossa Glória.
Ass.: ...Somos a Igreja de Cristo, para Vossa Glória
Sac.: ... Por Cristo ...
Ass.: ... Amen.
Rito da Comunhão
Monitor: O pão de cada dia nos dai hoje.
Que pão?
Sobre tudo, o Pão da Eucaristia, que
mata a fome de vida, para sempre.
Sacerdote: Com confiança, cantemos, de mãos dadas:
Pai Nosso:
Junto ao mar eu hoje ouvi
Senhor tua voz que me chamou
E me pediu que me entregasse
A meu irmão
Essa voz me transformou
A minha vida ela mudou
E só penso agora Senhor
Em repetir-te
Pai Nosso em Ti cremos
Pai Nosso Te oferecemos
Pai Nosso nossas mãos
De irmãos
Rito da Paz
Monitor: Livrai-nos, Senhor, das guerras entre as nações.
Livrai-nos das guerras pequenas que acontecem entre nós e ajudai-nos a ser amigos dos nossos pais.Dai-nos a Vossa Paz, dai-nos a união.
Sacerdote:A Paz do Senhor esteja sempre connosco.
Todos: O amor de Cristo nos uniu.
Sacerdote: Saudemo-nos na Paz de Cristo.
Cântico da Paz:
Minha Luz é Jesus
Minha Luz é Jesus
E Jesus me conduz
Pelos Caminhos da Paz
Fracção do Pão
Monitor: O Pão que se reparte é Jesus Ressuscitado, que se oferece para nos dar a Sua Vida.
"Cordeiro de Deus"...
Sacerdote: Felizes os que querem estar em comunhão com Jesus.
Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Comunhão: Deixa Deus Entrar
Deixa Deus entrar
Na tua própria casa
Deixa-te tocar pela sua graça
Dentro em segredo
Reza-lhe sem medo
Senhor, Senhor,
Que queres que eu faça
Só no fundo do ser eu vou encontrar
As razões de viver, as razões de amar
É bem dentro de nós que está a raiz
Que nos faz amar, e ser feliz.
Tanta coisa me impede de O escutar
Me desvia da mete que me propus
Eu vou Ter a coragem de O deixar entrar
Vou seguir o clarão, da sua luz.
Depois da Comunhão
Monitor: Cada vez que comemos deste Pão, o Corpo de Cristo, nós recebemos a Sua Vida, a Vida d'Aquele a Quem amamos.
Ficai connosco, Senhor, como um amigo acompanha o seu amigo, ao longo de toda a caminhada. Dai-nos a Vossa Vida em abundância.
Consagração
Senhora de Fátima, nossa Mãe,
nós, criancinhas vimos aos Teus pés oferecer-Te o nosso trabalho na Escola, na Família e tudo o que temos e somos.
Aceita, ó Mãe, esta nossa oferta ajuda-nos a crescer na fé em Jesus
e no amor aos outros.
Cântico:
QUERO SER COMO TU
Quero ser como tu, como tu, Maria
Como tu, um dia, como tu, Maria
Quero aprender a amar como tu Maria
Como tu, um dia, como tu, Maria
Quero dizer meu sim, como tu, Maria
Como tu, um dia, como tu, Maria
Despedida
Sacerdote: Oremos:
Senhor nosso Deus, Vós nos destes o Vosso Filho, que é nosso alimento e nossa fortaleza. Que este Pão que recebemos nos conduza ao Céu.
Por N.S.J.C.
Todos: Amém.
Compromisso
Comungamos a Jesus Ressuscitado, pela primeira vez.
Vamos lembrar todos os dias que Ele está em nós e nós n'Ele.
Ele caminha connosco.
Cântico Final: Um coração bonito
EU QUERO TER UM CORAÇÃO BONITO.
IGUAL AO DE JESUS. IGUAL AO DE MARIA
IGUAL AO DE JOSÉ
Eu quero ter um coração amigo
Que chore com quem chora,
Que ria com quem ri,
Que brinque com quem brinca
E aberto para Deus.
Eu quero ter um coração amigo,
Que lute com quem luta,
Que ande com quem vai,
Que sonhe com quem sonha
E aberto para o Pai.
Sacerdote: Ide em Paz e o Senhor vos acompanhe.
Todos: Graças a Deus.
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
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Obrigado
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Catequese
RITUAL
1. ENTRADA DOS ADOLESCENTES NA IGREJA
1.1 Cântico de entrada - FESTA NA CIDADE
Há muita gente pelas estradas
A cidade por encanto amanheceu
Todos se falam com alegria
Toda a tristeza e rancor desapareceu
REFRÃO
É FESTA EM TODA A CIDADE
É GRANDE A VONTADE DE CANTAR
É O DIA MAIS BELO PR’A DESCOBRIR
A AMIZADE QUE EXISTE ENTRE NÓS
AS LUZES BRILHANDO COM FULGOR
AINDA É MAIOR NOSSA ALEGRIA
É FESTA E O SOL HÁ-DE BRILHAR
SEMPRE MAIS DENTRO DO NOSSO CORAÇÃO
Quando amanhã for trabalhar
Voltará a mesma vida da cidade
Mas se em todos vir um amigo
Esta alegria novamente encontrarei
2. SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE
2.1 Feito pelo Sr. Padre Coutinho
3. APRESENTAÇÃO PELOS PAIS
Pai - Pai Santo, fonte de toda a vida, trazemos à Vossa presença estes filhos que nos destes. São eles a nossa alegria, a nossa consolação, o nosso tesouro, a nossa vida.
Mãe - Criancinhas ainda, já os entregávamos à Vossa Igreja pelo Baptismo. Agora, tendo experimentado a vida de fé, eles querem comprometer-se também com a mesma fé, para que possam professá-la e receber a plenitude do Espírito Santo, no Crisma.
Alegremo-nos ao vê-los entusiasmados com a fé que lhes destes.
4. APRESENTAÇÃO POR UM CATEQUISTA
Catequista - Nós caminhamos juntos na fé durante este ano de catequese. Estais dispostos a continuar esta caminhada e a preparar-vos para receber o Crisma ?
Nós, catequistas, alegramo-nos por esta vossa decisão e prometemos dar o apoio que precisarem.
5. ACTO PENITENCIAL
Senhor, sabemos que queres para nós uma vida feliz, em paz e amizade; queres que os pobres tenham as suas oportunidades, e que ninguém seja excluído da vida. Perdoa os nossos desencontros, o egoísmo que leva à guerra e à violência.
Senhor tem piedade de nós
Somos o teu povo pecador
Toma a nossa vida de pecado e dor
Enche o nosso espírito de amor
Cristo tem piedade de nós
Somos ....
Senhor tem piedade de nós
Somos ...
PAIS - Cristo, sabemos que os nossos filhos esperam descobrir nos nossos olhos, nas nossas palavras e gestos, e no nosso amor, o amor com que Tu os amas. Nós somos, muito amiúde, impacientes, desalentadores, pouco disponíveis. Perdoa—nos a falta de verdadeira caridade e a nossa dificuldade em partilhar.
Cristo tem piedade de nós....
SACERDOTE - Senhor, sabemos que a Tua Igreja está aberta a todos os homens. Pela nossa pequenez de coração, pela nossa vaidade, pela nossa dificuldade para falar com simplicidade... Perdoa as nossas infidelidades.
Senhor tem piedade de nós.....
6. LEITURAS
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra,a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque - diziam eles - temos de sofrer muitas tribulações para entramos no reino de Deus». Estabeleceram anciões em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Palavra do Senhor.
Cântico: Aleluia
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo S. João
Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.
Palavra da salvação.
7. HOMILIA
8. PROPÓSITOS E PROFISSÃO (Às perguntas que vão ser feitas pelo celebrante, só respondem os meninos e as meninas que quiserem. É melhor não responder, que responder falsamente).
Adolescente - Vivemos juntos estes anos de catequese. Procurámos entender-nos e ajudar-nos uns aos outros a compreender a nossa vida e a escolher a Nosso Senhor Jesus para mudar de conduta. Connosco estiveram os nossos catequistas, os nossos pais, familiares e amigos, e o nosso pároco. Reconciliámo-nos uns com os outros.
SACERDOTE - Ao viver esta experiência, vivestes algo do que se chama a Igreja. Obtivestes ajuda do Espírito de Deus. Descobristes que somos solidários com os santos e santas que vivem para sempre. Por isso, eu vos pergunto agora: Acreditais no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis continuar com os vossos encontros de catequese para que o Espírito de Deus vos ajude a viver, segundo os ensinamentos de Jesus?
Cada um responde: SIM, QUERO
Adolescente - Nós observamos e escutamos Jesus. A Jesus que arrastava os homens a segui-l’O, que se fez servo de Seus amigos, que perdoava a Pedro e punha nele Sua confiança, que depois de morto, fez que O reconhecessem vivo, pelo modo de partir o pão.
SACERDOTE - Com tudo isto, vos familiarizastes mais com Jesus Nosso Senhor e nosso irmão. Por isso, eu vos pergunto agora: Acreditais em Jesus Cristo, Filho único de Deus, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, sofreu a paixão, foi sepultado e ressuscitou de entre os mortos e está vivo na glória do Pai?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis procurar viver de acordo com as palavras de Jesus, e encontrar-vos, de novo, com Ele na Eucaristia?
Cada um responde: SIM, QUERO
Adolescente - Admiramos a variedade que tem a natureza e as muitas formas que há de vida. Nós compreendemos, ainda, que para viver em amizade, fraternalmente, há que reconhecer que Deus é nosso Pai, como o fez Jesus.
SACERDOTE - Deus é para nós um Mistério. Mas todas estas chamadas de vida e das palavras de Jesus vos aproximaram deste Mistério. Por isso, vos pergunto: Acreditais em Deus, Pai Todo Poderoso que, por amor , criou o céu e a terra, que nos mostrou o Seu amor em Jesus Cristo, e que conta connosco, Seus Filhos?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis ser fiéis em rezar a Deus, nosso Pai, e em dar perante os outros, na vida de cada dia, testemunho do amor que nos tem?
Cada um responde: SIM, QUERO
9. ORAÇÃO UNIVERSAL
Adolescente -Pelo Santo Padre, que na deslocação a Fátima nos apontou o caminho da santidade no exemplo dos Pastorinhos, para que toda a Igreja os acolha em seu coração e ganha a força e a humildade das crianças, que em toda a parte são escolhidas para se revelarem os mais admiráveis desígnios de Deus,
OREMOS, IRMÃOS.
Adolescente -Pelos pais de todo o mundo, por todas as famílias para que juntamente com os catequistas e demais educadores, contribuam para a transmissão aos mais novos dosautênticos valores do Evangelho, a paz, o amor, a concórdia; sejam como Cristo o Bom Pastor, que sempre acompanha e vela pelo seu rebanho,
OREMOS, IRMÃOS.
Pai - Senhor, como no dia de Pentecostes, começaram os Apóstolos a aceitar as suas responsabilidades, nossos filhos encontram-se a ensaiar responsabilidades que gradualmente as vão assumindo para uma vida de cristãos adultos. Que Ele nos ensine a dar testemunho da nossa fé, nas nossas famílias, e a suster assim a fidelidade dos nossos filhos.
OREMOS, IRMÃOS.
Adolescente -Por toda esta comunidade de Nossa Senhora de Fátima que solenemente celebra e renova a sua Profissão de Fé com estas crianças; para que Cristo, o Bom Pastor, não deixe que nenhuma das suas ovelhas se perca nos silvados dos mundo e confie as suas vidas à Senhora de Fátima, para sempre nossa Mãe e Padroeira,
OREMOS, IRMÃOS.
Catequista - Senhor, nós, os catequistas, Te pedimos por estes adolescentes que se preparam para uma profissão de fé adulta, no Crisma. Têm que chegar a ser livres; cremos que o serão de verdade, se se mantiverem dóceis ao Teu Espírito. Que o seu compromisso de hoje seja um ponto de partida no viver com Cristo, como adolescentes.
OREMOS, IRMÃOS.
10. OFERTÓRIO SOLENE
10.1 Cântico Ofertório - SÃO DIAS QUE PASSAM
São dias que passam, são horas que vão
São lábios que cantam, são mãos que se dão
E deixam saudade de não ser assim
Toda a vida, a vida de agora
É tempo, é tempo de aprender a ser
Subindo por dentro e sempre a crescer
Pisando caminho, esqucendo talvez
O deserto de ontem sozinho
Tudo quanto penso, tudo quanto sou
É grande é imenso, é tudo o que dou
E ao dá-lo recebo e fico maior
Do que sou quando me nego
Criança era ontem, cresci, aprendi
A aposta da vida ganhei e perdi
O risco me trouxe até o que sou
Nunca basta a vida que foi (bis)
LUZ – O Círio como sinal de Luz
A luz é uma fonte de vida, é uma bússola que nos indica bom caminho e nos faz reflectir nas coisas erradas.
Sem a luz nós não existíamos e tudo ficaria escuro e triste.
A luz também nos revitaliza, dá-nos força para enfrentarmos o dia a dia e muita alegria.
VIDA – As flores como sinal de vida
É como uma flor que nasce, vive e morre, como um rio que tem um destino, como uma peça de uma máquina que tem a sua função... Um labirinto de sentimentos, maus e bons onde só queremos uma coisa, o caminho certo.
É como um puzzle, por cada peça que montamos descobrimos sempre uma nova coisa. É um mar de surpresas...
ALEGRIA - O CD como sinal de alegria.
A alegria existe na nossa vida e é partilha com os outros.
Nos momentos mais felizes da nossa vida apetece-nos cantar e sorrir para toda a gente. A música é uma alegria para a alma.
ABERTURA - As chaves como abertura do Coração
A abertura do nosso coração aos outros começa, quando o abrimos a nós próprios. Temos o desejo sincero de abrir de par em par o nosso coração para dar lugar a Cristo e à sua mensagem.
TEMPO - O relógio como sinal do tempo.
O tempo voa. Quantas vezes não o conseguimos controlar.
Queremos fazer tudo e não temos tempo para nada. Temos o desejo de amar os irmãos a tempo inteiro; porque é este o mandamento novo que de Vós recebemos.
LIBERDADE –O desatar da corda como sinal de liberdade
A liberdade é uma coisa que se deve usufruir com medidas...
Toda a gente tem direitos mas também tem deveres, o que deve lembrar e cumprir.
Muita gente não a sabe usar, pensando que só tem direitos e não tem deveres. Essas são aquelas pessoas gananciosas que só pensam nelas!
A liberdade é como um copo que quando se excede na quantidade, transborda!...
PAZ – A pomba símbolo da Paz
A paz é uma coisa que o mundo actual precisa e que infelizmente pouca gente a espalha e compreende. A paz quando invade o nosso coração faz-nos sentir bem, e põe-nos felizes para o resto do dia!...
Quem dá paz às outras pessoas também é retribuído com paz, e está a proporcionar um modo de vida melhor, o que é gratificante e faz com que nos empenhemos nela.
PÃO – Pão como alimento
Neste pão, oferecemos-Te, Senhor, o trabalho de cada dia, o alimento que a muitos falta na mádistribuição da humanidade. Que este pão transformado no Teu Corpo nos leve a saber partilhar com os outros a abundância dos teus dons e sejam eles o alimento que nos dá a força e a coragem do gesto que salva.
Que estas crianças que hoje te querem receber na sua Comunhão Solene, partam para o mundo sem esquecer que só Tu podes saciar a fome de paz, justiça e unidade.
VINHO – Vinho como sinal de trabalho
O vinho que apresentámos será transformado no Sangue com que remiste a humanidade. Com ele estabeleceste a definitiva aliança, apontando a todos a salvação que está derramamento de sangue pelo irmão.
Apaga a sede de quantos te procuram e ainda não te encontraram e ajuda-os a compreender que nem sempre sofrer é morrer.
PARTILHA – As ofertas como partilha
Nestes dons queremos manifestar a alegria que nos deixaste em saber partilhar. Ajuda-nos a saber partilhar tudo quanto nos dás para que a ninguém falte a alegria do dar e receber.
11. EUCARISTIA - (Anáfora II das crianças)
O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.
Corações ao alto.
Todos: O nosso coração está em Deus.
Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus.
Todos: É nosso dever, é nossa salvação.
Pai, que sois tão bom, sentimos grande alegria em estarmos aqui reunidos, junto de Vós. Queremos agradecer-Vos e, com Jesus, Vosso filho, cantar-Vos a nossa alegria.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que criastes para nós este mundo grande e belo.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que nos dais o Vosso Filho, Jesus, para nos guiar até junto de Vós.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que em Jesus, reunis todos os homens como filhos de uma família.
Todos:Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Porque sois tão nosso amigo, ó Pai, queremos dar-Vos graças; e, com os Anjos Santos que vos adoram, no Céu, cantamos com alegria:
Santo, Santo é o Senhor Deus
Deus do Universo, Deus do Universo
Cheios estão os céus e a terra
Da Tua glória, Hossana
Hossana Hossana Hossana Nos céus (repete)
Bendito o que vem
Em nome do Senhor, Hossana nos céus Hossana
Santo, Santo...
Sim, ó Pai, bendito seja Cristo Jesus, que Vós nos mandastes; o amigo dos pequeninos
e dos pobres. Ele veio para nos mostrar como podemos amar-Vos e amarmo-nos uns
aos outros. Ele veio para tirar do coração dos homens toda a maldade que não nos deixa
ser amigos, que não nos deixa ser felizes. Ele prometeu que o Espírito Santo estaria
connosco todos os dias para podermos viver da Vossa vida.
Todos:Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!
Em seguida, tomou o cálice com vinho, fez, de novo, uma oração para Vos dar graças; depois entregou o cálice a cada um, dizendo:
“TOMAI E BEBEI TODOS:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
DERRAMADO POR VÓS
E POR TODOS OS HOMENS,
PARA REMISSÃO DOS PECADOS”
Todos: Jesus Cristo entregou-Se por nós.
E disse-lhes, ainda:
“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”.
Por isso, ó Pai, que sois tão bom, lembramos, agora, a morte e a ressurreição de Jesus, o Salvador do mundo: Jesus deu-Se a nós para ser agora a nossa oferta e nos levar até junto de Vós.
Todos: Nós Vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças.
Escutai-nos, Senhor, nosso Deus; dai o Vosso Espírito de amor a todos nós que participamos nesta refeição par ficarmos cada vez mais unidos na Vossa Igreja, em união com o Papa, João Paulo II, o nosso Bispo, José Augusto, e com todos os outros Bispos do mundo inteiro e com todos os que trabalham pelo Vosso Povo.
Todos: Somos a Igreja de Cristo, para Vossa glória.
Lembrai-Vos, ó Pai, de todos os nossos amigos (...) e também daqueles de quem não gostamos tanto.
Lembrai-Vos daqueles que já partiram deste mundo (...) recebei-os, com amor, na Vossa glória.
Todos: Somos a Igreja de Cristo, para Vossa glória.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai Todo Poderoso, toda a honra e toda a glória, agora e sempre na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amén.
Cântico: Pai Nosso
Junto ao mar eu hoje ouvi,
Senhor Tua voz que me chamou
E me pediu que me entregasse
A meu irmão
Essa voz me transformou
A minha vida ela mudou
E só penso agora Senhor
Em repetir-te
12. PAZ
Cântico: PAZ AOS HOMENS
Ouvi uma criança a cantar
Baixinho pr’a ninguém ouvir
Brilhando no seu olhar
A mensagem que queria transmitir.
REFRÃO:
Paz aos homens
Paz aos homens
Paz aos homens
De toda a terra
Olhou-me com ternura e a sorrir
Porém não parava de cantar
Sua voz fez-me sentir
Vontade de também cantar.
13. COMUNHÃO SOBRE AS DUAS ESPÉCIES
Cântico: CANTAREI
Se crês em Deus
Se acreditas que Ele há-devoltar
Segue o caminho que Jesus nos veio ensinar
Então verás que a vida se pode tornar melhor
REFRÃO:
Cantarei, Cantarei
O que Deus no veio ensinar:
Que a maneira de chegar ao Céu,
É amar, é amar, é amar, é amar
O pobre o rico e o pecador
E tudo o que nesta vida é querido do Senhor
Se Deus quiser,
Hei-de deixar de pensar em mim,
E assim roubar tempo ao tempo para O adorar,
Serei feliz, e comigo será tudo o que cantar
Poema
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou.
É muito pouco, mas é toda a minha riqueza.
A minha voz para continuares a falar aos homens.
Os meus pés para que te possas aproximar de quem caiu
As minhas mãos para continuares a acariciar, a curar, a levantar.
O meu coração para continuares a amar e a perdoar setenta vezes sete.
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou.
para que a tua mensagem de salvação chegue a toda a gente.
Enche a minha ignorância com a tua claridade,
o meu cansaço com a tua fortaleza,
o meu egoísmo com o teu amor,
a minha desilusão com a tua esperança,
as minhas sombras com a tua luz
o meu pecado com a tua misericórdia.
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou
e te digo com humildade e alegria:
“Conta comigo! ” Cântico: DE ACÇÃO DE GRAÇAS
Fica entre nós, Senhor neste dia
Fica entre nós, em paz viveremos
REFRÃO:
FICA ENTRE NÓS, DÁ-NOS TUA LUZ
A NOITE JAMAIS HÁ-DE VIR
FICA ENTRE NÓS, DÁ-NOS TUA LUZ
NOS CAMINHOS DO MUNDO, SENHOR
Juntos iremos nós pelos mundo, Juntos iremos ter com os homens
Quero Senhor as minhas mãos dar-te
Quero Senhor meu ser entregar-te
15. Benção Final
Cântico: Sou ainda Muito jovem
REFRÃO:
SOU AINDA MUITO JOVEM MAS EU SEI
QUE O HOMEM QUE AMANHÃ EU QUERO SER
VAI CRESCER, VAI CRESCER DENTRO DE MIM
É COMO A FLOR QUE’U CUIDO COM AMOR NO MEU JARDIM
E QUE O MUNDO TEM DIREITO A COLHER
É COMO A FLOR QUE’U CUIDO COM AMOR NO MEU JARDIM
E QUE O MUNDO TEM DIREITO A COLHER
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
Que a vida é dom há que cuidar
Todo o homem tem direito a viver
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
“Que a paz é flor, a desabrochar
Mas só no coração pode nascer”.
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
“Que a esperança é fogo, é chama, é luz
Que é urgente neste mundo acender”.
16. Procissão Solene da Padroeira
1. ENTRADA DOS ADOLESCENTES NA IGREJA
1.1 Cântico de entrada - FESTA NA CIDADE
Há muita gente pelas estradas
A cidade por encanto amanheceu
Todos se falam com alegria
Toda a tristeza e rancor desapareceu
REFRÃO
É FESTA EM TODA A CIDADE
É GRANDE A VONTADE DE CANTAR
É O DIA MAIS BELO PR’A DESCOBRIR
A AMIZADE QUE EXISTE ENTRE NÓS
AS LUZES BRILHANDO COM FULGOR
AINDA É MAIOR NOSSA ALEGRIA
É FESTA E O SOL HÁ-DE BRILHAR
SEMPRE MAIS DENTRO DO NOSSO CORAÇÃO
Quando amanhã for trabalhar
Voltará a mesma vida da cidade
Mas se em todos vir um amigo
Esta alegria novamente encontrarei
2. SAUDAÇÃO DO PRESIDENTE
2.1 Feito pelo Sr. Padre Coutinho
3. APRESENTAÇÃO PELOS PAIS
Pai - Pai Santo, fonte de toda a vida, trazemos à Vossa presença estes filhos que nos destes. São eles a nossa alegria, a nossa consolação, o nosso tesouro, a nossa vida.
Mãe - Criancinhas ainda, já os entregávamos à Vossa Igreja pelo Baptismo. Agora, tendo experimentado a vida de fé, eles querem comprometer-se também com a mesma fé, para que possam professá-la e receber a plenitude do Espírito Santo, no Crisma.
Alegremo-nos ao vê-los entusiasmados com a fé que lhes destes.
4. APRESENTAÇÃO POR UM CATEQUISTA
Catequista - Nós caminhamos juntos na fé durante este ano de catequese. Estais dispostos a continuar esta caminhada e a preparar-vos para receber o Crisma ?
Nós, catequistas, alegramo-nos por esta vossa decisão e prometemos dar o apoio que precisarem.
5. ACTO PENITENCIAL
Senhor, sabemos que queres para nós uma vida feliz, em paz e amizade; queres que os pobres tenham as suas oportunidades, e que ninguém seja excluído da vida. Perdoa os nossos desencontros, o egoísmo que leva à guerra e à violência.
Senhor tem piedade de nós
Somos o teu povo pecador
Toma a nossa vida de pecado e dor
Enche o nosso espírito de amor
Cristo tem piedade de nós
Somos ....
Senhor tem piedade de nós
Somos ...
PAIS - Cristo, sabemos que os nossos filhos esperam descobrir nos nossos olhos, nas nossas palavras e gestos, e no nosso amor, o amor com que Tu os amas. Nós somos, muito amiúde, impacientes, desalentadores, pouco disponíveis. Perdoa—nos a falta de verdadeira caridade e a nossa dificuldade em partilhar.
Cristo tem piedade de nós....
SACERDOTE - Senhor, sabemos que a Tua Igreja está aberta a todos os homens. Pela nossa pequenez de coração, pela nossa vaidade, pela nossa dificuldade para falar com simplicidade... Perdoa as nossas infidelidades.
Senhor tem piedade de nós.....
6. LEITURAS
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra,a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque - diziam eles - temos de sofrer muitas tribulações para entramos no reino de Deus». Estabeleceram anciões em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Palavra do Senhor.
Cântico: Aleluia
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo Segundo S. João
Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.
Palavra da salvação.
7. HOMILIA
8. PROPÓSITOS E PROFISSÃO (Às perguntas que vão ser feitas pelo celebrante, só respondem os meninos e as meninas que quiserem. É melhor não responder, que responder falsamente).
Adolescente - Vivemos juntos estes anos de catequese. Procurámos entender-nos e ajudar-nos uns aos outros a compreender a nossa vida e a escolher a Nosso Senhor Jesus para mudar de conduta. Connosco estiveram os nossos catequistas, os nossos pais, familiares e amigos, e o nosso pároco. Reconciliámo-nos uns com os outros.
SACERDOTE - Ao viver esta experiência, vivestes algo do que se chama a Igreja. Obtivestes ajuda do Espírito de Deus. Descobristes que somos solidários com os santos e santas que vivem para sempre. Por isso, eu vos pergunto agora: Acreditais no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis continuar com os vossos encontros de catequese para que o Espírito de Deus vos ajude a viver, segundo os ensinamentos de Jesus?
Cada um responde: SIM, QUERO
Adolescente - Nós observamos e escutamos Jesus. A Jesus que arrastava os homens a segui-l’O, que se fez servo de Seus amigos, que perdoava a Pedro e punha nele Sua confiança, que depois de morto, fez que O reconhecessem vivo, pelo modo de partir o pão.
SACERDOTE - Com tudo isto, vos familiarizastes mais com Jesus Nosso Senhor e nosso irmão. Por isso, eu vos pergunto agora: Acreditais em Jesus Cristo, Filho único de Deus, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, sofreu a paixão, foi sepultado e ressuscitou de entre os mortos e está vivo na glória do Pai?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis procurar viver de acordo com as palavras de Jesus, e encontrar-vos, de novo, com Ele na Eucaristia?
Cada um responde: SIM, QUERO
Adolescente - Admiramos a variedade que tem a natureza e as muitas formas que há de vida. Nós compreendemos, ainda, que para viver em amizade, fraternalmente, há que reconhecer que Deus é nosso Pai, como o fez Jesus.
SACERDOTE - Deus é para nós um Mistério. Mas todas estas chamadas de vida e das palavras de Jesus vos aproximaram deste Mistério. Por isso, vos pergunto: Acreditais em Deus, Pai Todo Poderoso que, por amor , criou o céu e a terra, que nos mostrou o Seu amor em Jesus Cristo, e que conta connosco, Seus Filhos?
Cada um responde: SIM CREIO
SACERDOTE - Quereis ser fiéis em rezar a Deus, nosso Pai, e em dar perante os outros, na vida de cada dia, testemunho do amor que nos tem?
Cada um responde: SIM, QUERO
9. ORAÇÃO UNIVERSAL
Adolescente -Pelo Santo Padre, que na deslocação a Fátima nos apontou o caminho da santidade no exemplo dos Pastorinhos, para que toda a Igreja os acolha em seu coração e ganha a força e a humildade das crianças, que em toda a parte são escolhidas para se revelarem os mais admiráveis desígnios de Deus,
OREMOS, IRMÃOS.
Adolescente -Pelos pais de todo o mundo, por todas as famílias para que juntamente com os catequistas e demais educadores, contribuam para a transmissão aos mais novos dosautênticos valores do Evangelho, a paz, o amor, a concórdia; sejam como Cristo o Bom Pastor, que sempre acompanha e vela pelo seu rebanho,
OREMOS, IRMÃOS.
Pai - Senhor, como no dia de Pentecostes, começaram os Apóstolos a aceitar as suas responsabilidades, nossos filhos encontram-se a ensaiar responsabilidades que gradualmente as vão assumindo para uma vida de cristãos adultos. Que Ele nos ensine a dar testemunho da nossa fé, nas nossas famílias, e a suster assim a fidelidade dos nossos filhos.
OREMOS, IRMÃOS.
Adolescente -Por toda esta comunidade de Nossa Senhora de Fátima que solenemente celebra e renova a sua Profissão de Fé com estas crianças; para que Cristo, o Bom Pastor, não deixe que nenhuma das suas ovelhas se perca nos silvados dos mundo e confie as suas vidas à Senhora de Fátima, para sempre nossa Mãe e Padroeira,
OREMOS, IRMÃOS.
Catequista - Senhor, nós, os catequistas, Te pedimos por estes adolescentes que se preparam para uma profissão de fé adulta, no Crisma. Têm que chegar a ser livres; cremos que o serão de verdade, se se mantiverem dóceis ao Teu Espírito. Que o seu compromisso de hoje seja um ponto de partida no viver com Cristo, como adolescentes.
OREMOS, IRMÃOS.
10. OFERTÓRIO SOLENE
10.1 Cântico Ofertório - SÃO DIAS QUE PASSAM
São dias que passam, são horas que vão
São lábios que cantam, são mãos que se dão
E deixam saudade de não ser assim
Toda a vida, a vida de agora
É tempo, é tempo de aprender a ser
Subindo por dentro e sempre a crescer
Pisando caminho, esqucendo talvez
O deserto de ontem sozinho
Tudo quanto penso, tudo quanto sou
É grande é imenso, é tudo o que dou
E ao dá-lo recebo e fico maior
Do que sou quando me nego
Criança era ontem, cresci, aprendi
A aposta da vida ganhei e perdi
O risco me trouxe até o que sou
Nunca basta a vida que foi (bis)
LUZ – O Círio como sinal de Luz
A luz é uma fonte de vida, é uma bússola que nos indica bom caminho e nos faz reflectir nas coisas erradas.
Sem a luz nós não existíamos e tudo ficaria escuro e triste.
A luz também nos revitaliza, dá-nos força para enfrentarmos o dia a dia e muita alegria.
VIDA – As flores como sinal de vida
É como uma flor que nasce, vive e morre, como um rio que tem um destino, como uma peça de uma máquina que tem a sua função... Um labirinto de sentimentos, maus e bons onde só queremos uma coisa, o caminho certo.
É como um puzzle, por cada peça que montamos descobrimos sempre uma nova coisa. É um mar de surpresas...
ALEGRIA - O CD como sinal de alegria.
A alegria existe na nossa vida e é partilha com os outros.
Nos momentos mais felizes da nossa vida apetece-nos cantar e sorrir para toda a gente. A música é uma alegria para a alma.
ABERTURA - As chaves como abertura do Coração
A abertura do nosso coração aos outros começa, quando o abrimos a nós próprios. Temos o desejo sincero de abrir de par em par o nosso coração para dar lugar a Cristo e à sua mensagem.
TEMPO - O relógio como sinal do tempo.
O tempo voa. Quantas vezes não o conseguimos controlar.
Queremos fazer tudo e não temos tempo para nada. Temos o desejo de amar os irmãos a tempo inteiro; porque é este o mandamento novo que de Vós recebemos.
LIBERDADE –O desatar da corda como sinal de liberdade
A liberdade é uma coisa que se deve usufruir com medidas...
Toda a gente tem direitos mas também tem deveres, o que deve lembrar e cumprir.
Muita gente não a sabe usar, pensando que só tem direitos e não tem deveres. Essas são aquelas pessoas gananciosas que só pensam nelas!
A liberdade é como um copo que quando se excede na quantidade, transborda!...
PAZ – A pomba símbolo da Paz
A paz é uma coisa que o mundo actual precisa e que infelizmente pouca gente a espalha e compreende. A paz quando invade o nosso coração faz-nos sentir bem, e põe-nos felizes para o resto do dia!...
Quem dá paz às outras pessoas também é retribuído com paz, e está a proporcionar um modo de vida melhor, o que é gratificante e faz com que nos empenhemos nela.
PÃO – Pão como alimento
Neste pão, oferecemos-Te, Senhor, o trabalho de cada dia, o alimento que a muitos falta na mádistribuição da humanidade. Que este pão transformado no Teu Corpo nos leve a saber partilhar com os outros a abundância dos teus dons e sejam eles o alimento que nos dá a força e a coragem do gesto que salva.
Que estas crianças que hoje te querem receber na sua Comunhão Solene, partam para o mundo sem esquecer que só Tu podes saciar a fome de paz, justiça e unidade.
VINHO – Vinho como sinal de trabalho
O vinho que apresentámos será transformado no Sangue com que remiste a humanidade. Com ele estabeleceste a definitiva aliança, apontando a todos a salvação que está derramamento de sangue pelo irmão.
Apaga a sede de quantos te procuram e ainda não te encontraram e ajuda-os a compreender que nem sempre sofrer é morrer.
PARTILHA – As ofertas como partilha
Nestes dons queremos manifestar a alegria que nos deixaste em saber partilhar. Ajuda-nos a saber partilhar tudo quanto nos dás para que a ninguém falte a alegria do dar e receber.
11. EUCARISTIA - (Anáfora II das crianças)
O Senhor esteja convosco.
Todos: Ele está no meio de nós.
Corações ao alto.
Todos: O nosso coração está em Deus.
Dêmos graças ao Senhor, nosso Deus.
Todos: É nosso dever, é nossa salvação.
Pai, que sois tão bom, sentimos grande alegria em estarmos aqui reunidos, junto de Vós. Queremos agradecer-Vos e, com Jesus, Vosso filho, cantar-Vos a nossa alegria.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que criastes para nós este mundo grande e belo.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que nos dais o Vosso Filho, Jesus, para nos guiar até junto de Vós.
Todos: Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Vós sois tão nosso amigo, que em Jesus, reunis todos os homens como filhos de uma família.
Todos:Glória a Vós Senhor, que tanto nos amais.
Porque sois tão nosso amigo, ó Pai, queremos dar-Vos graças; e, com os Anjos Santos que vos adoram, no Céu, cantamos com alegria:
Santo, Santo é o Senhor Deus
Deus do Universo, Deus do Universo
Cheios estão os céus e a terra
Da Tua glória, Hossana
Hossana Hossana Hossana Nos céus (repete)
Bendito o que vem
Em nome do Senhor, Hossana nos céus Hossana
Santo, Santo...
Sim, ó Pai, bendito seja Cristo Jesus, que Vós nos mandastes; o amigo dos pequeninos
e dos pobres. Ele veio para nos mostrar como podemos amar-Vos e amarmo-nos uns
aos outros. Ele veio para tirar do coração dos homens toda a maldade que não nos deixa
ser amigos, que não nos deixa ser felizes. Ele prometeu que o Espírito Santo estaria
connosco todos os dias para podermos viver da Vossa vida.
Todos:Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!
Em seguida, tomou o cálice com vinho, fez, de novo, uma oração para Vos dar graças; depois entregou o cálice a cada um, dizendo:
“TOMAI E BEBEI TODOS:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
DERRAMADO POR VÓS
E POR TODOS OS HOMENS,
PARA REMISSÃO DOS PECADOS”
Todos: Jesus Cristo entregou-Se por nós.
E disse-lhes, ainda:
“FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”.
Por isso, ó Pai, que sois tão bom, lembramos, agora, a morte e a ressurreição de Jesus, o Salvador do mundo: Jesus deu-Se a nós para ser agora a nossa oferta e nos levar até junto de Vós.
Todos: Nós Vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos damos graças.
Escutai-nos, Senhor, nosso Deus; dai o Vosso Espírito de amor a todos nós que participamos nesta refeição par ficarmos cada vez mais unidos na Vossa Igreja, em união com o Papa, João Paulo II, o nosso Bispo, José Augusto, e com todos os outros Bispos do mundo inteiro e com todos os que trabalham pelo Vosso Povo.
Todos: Somos a Igreja de Cristo, para Vossa glória.
Lembrai-Vos, ó Pai, de todos os nossos amigos (...) e também daqueles de quem não gostamos tanto.
Lembrai-Vos daqueles que já partiram deste mundo (...) recebei-os, com amor, na Vossa glória.
Todos: Somos a Igreja de Cristo, para Vossa glória.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai Todo Poderoso, toda a honra e toda a glória, agora e sempre na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amén.
Cântico: Pai Nosso
Junto ao mar eu hoje ouvi,
Senhor Tua voz que me chamou
E me pediu que me entregasse
A meu irmão
Essa voz me transformou
A minha vida ela mudou
E só penso agora Senhor
Em repetir-te
12. PAZ
Cântico: PAZ AOS HOMENS
Ouvi uma criança a cantar
Baixinho pr’a ninguém ouvir
Brilhando no seu olhar
A mensagem que queria transmitir.
REFRÃO:
Paz aos homens
Paz aos homens
Paz aos homens
De toda a terra
Olhou-me com ternura e a sorrir
Porém não parava de cantar
Sua voz fez-me sentir
Vontade de também cantar.
13. COMUNHÃO SOBRE AS DUAS ESPÉCIES
Cântico: CANTAREI
Se crês em Deus
Se acreditas que Ele há-devoltar
Segue o caminho que Jesus nos veio ensinar
Então verás que a vida se pode tornar melhor
REFRÃO:
Cantarei, Cantarei
O que Deus no veio ensinar:
Que a maneira de chegar ao Céu,
É amar, é amar, é amar, é amar
O pobre o rico e o pecador
E tudo o que nesta vida é querido do Senhor
Se Deus quiser,
Hei-de deixar de pensar em mim,
E assim roubar tempo ao tempo para O adorar,
Serei feliz, e comigo será tudo o que cantar
Poema
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou.
É muito pouco, mas é toda a minha riqueza.
A minha voz para continuares a falar aos homens.
Os meus pés para que te possas aproximar de quem caiu
As minhas mãos para continuares a acariciar, a curar, a levantar.
O meu coração para continuares a amar e a perdoar setenta vezes sete.
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou.
para que a tua mensagem de salvação chegue a toda a gente.
Enche a minha ignorância com a tua claridade,
o meu cansaço com a tua fortaleza,
o meu egoísmo com o teu amor,
a minha desilusão com a tua esperança,
as minhas sombras com a tua luz
o meu pecado com a tua misericórdia.
Senhor, eu te ofereço tudo o que sou
e te digo com humildade e alegria:
“Conta comigo! ” Cântico: DE ACÇÃO DE GRAÇAS
Fica entre nós, Senhor neste dia
Fica entre nós, em paz viveremos
REFRÃO:
FICA ENTRE NÓS, DÁ-NOS TUA LUZ
A NOITE JAMAIS HÁ-DE VIR
FICA ENTRE NÓS, DÁ-NOS TUA LUZ
NOS CAMINHOS DO MUNDO, SENHOR
Juntos iremos nós pelos mundo, Juntos iremos ter com os homens
Quero Senhor as minhas mãos dar-te
Quero Senhor meu ser entregar-te
15. Benção Final
Cântico: Sou ainda Muito jovem
REFRÃO:
SOU AINDA MUITO JOVEM MAS EU SEI
QUE O HOMEM QUE AMANHÃ EU QUERO SER
VAI CRESCER, VAI CRESCER DENTRO DE MIM
É COMO A FLOR QUE’U CUIDO COM AMOR NO MEU JARDIM
E QUE O MUNDO TEM DIREITO A COLHER
É COMO A FLOR QUE’U CUIDO COM AMOR NO MEU JARDIM
E QUE O MUNDO TEM DIREITO A COLHER
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
Que a vida é dom há que cuidar
Todo o homem tem direito a viver
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
“Que a paz é flor, a desabrochar
Mas só no coração pode nascer”.
Tenho vontade de dizer e de cantar
Dá-me um pouco de atenção só pr’a dizer:
“Que a esperança é fogo, é chama, é luz
Que é urgente neste mundo acender”.
16. Procissão Solene da Padroeira
Leitor - Minist+erio
Ministério do Leitor
Conhecer e compreender o texto.
Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
O que sentem as personagens que aparecem no texto?
Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
Preparar uma leitura expressiva
Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais que importa sublinhar?
Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
Onde evitar a pausa?
Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento (acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas partes?
Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as consoantes).
Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.
Exprimir os sentimentos do autor e das personagens
A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção divinas.
O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a comunhão entre Deus e os ouvintes.
Examinar algumas minúcias antes da celebração
O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está aberto na página própria?
O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
Saber deslocar-se para o ambão
Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do ambão.
Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada leitura (oração, canto, admonição).
Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
Postura
Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um à frente e outro atrás.
Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a adiposidade corporal).
Apresentação
Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e apresentar-se como pessoa educada e normal.
Antes de começar
Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela contacto directo antes de iniciar a proclamação.
Respirar calma e profundamente.
Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado um ambiente de silêncio e escuta.
Título
Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsarial ou a frase a vermelho que precede a leitura.
Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser proclamado.
Ler devagar
O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura rápida pode cortar o contacto com a assembleia.
Ler com a cabeça levantada
A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não devolvido ao livro.
Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar a cabeça.
O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
Concluir a Leitura
Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do Senhor».
Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais (p.e.: «Irmãos, esta é a Palavra do Senhor» ou outras expressões semelhantes). Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor, primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outrem). Não sendo cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não necessariamente num volume mais forte).
Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsarial ou da 2ª Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.
Conhecer e compreender o texto.
Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
O que sentem as personagens que aparecem no texto?
Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
Preparar uma leitura expressiva
Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais que importa sublinhar?
Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
Onde evitar a pausa?
Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento (acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas partes?
Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as consoantes).
Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.
Exprimir os sentimentos do autor e das personagens
A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção divinas.
O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a comunhão entre Deus e os ouvintes.
Examinar algumas minúcias antes da celebração
O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está aberto na página própria?
O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
Saber deslocar-se para o ambão
Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do ambão.
Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada leitura (oração, canto, admonição).
Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
Postura
Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um à frente e outro atrás.
Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a adiposidade corporal).
Apresentação
Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e apresentar-se como pessoa educada e normal.
Antes de começar
Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela contacto directo antes de iniciar a proclamação.
Respirar calma e profundamente.
Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado um ambiente de silêncio e escuta.
Título
Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsarial ou a frase a vermelho que precede a leitura.
Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser proclamado.
Ler devagar
O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura rápida pode cortar o contacto com a assembleia.
Ler com a cabeça levantada
A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não devolvido ao livro.
Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar a cabeça.
O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
Concluir a Leitura
Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do Senhor».
Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais (p.e.: «Irmãos, esta é a Palavra do Senhor» ou outras expressões semelhantes). Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor, primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outrem). Não sendo cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não necessariamente num volume mais forte).
Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsarial ou da 2ª Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.
Pousada da Juventude
Benção da Pousada de Juventude de Viana do Castelo
20 de Agosto de 1999
Ritos Iniciais
Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amen.
Presidente: Reine nesta Pousada e em todos os que, de futuro, a procurem, a paz do Senhor.
Todos: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Introdução
Elevemos, irmãos, a nossa fervorosa oração a Jesus Cristo, que quis nascer da Virgem Maria e habitou entre nós, para que se digne entrar nesta Pousada e abençoá-la com a sua presença.
Nosso Senhor Jesus Cristo esteja aqui no meio de vós, alimente fraternalmente a vossa juventude, tome parte nas vossas alegrias e vos conforte nas tristezas.
E vós, seguindo os mandamentos e exemplos de Cristo, procurai, acima de tudo, viver de tal modo que esta Pousada seja lugar onde reine a hospitalidade sadia, e donde se difunda ao longo e ao largo a suave fragância de Cristo.
Evangelho
Leitura do Evangelho segundo são Lucas (Lc. 10, 5-9)
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: «Paz a esta casa» . E se lá houver homens de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: «Está perto o reino de Deus»”. Palavra do Senhor.
Salmo
Salmo 126 (127)
Refrão: O Senhor edifique a nossa casa
Se o Senhor não edificar a casa,
Em vão trabalham os que as constroem.
Se o Senhor não guarda a cidade,
Em vão vigiam as sentinelas.
Refrão
É inútil levantar-vos antes da aurora
E trabalhar pela noite dentro,
Para comer o pão dum trabalho duro,
Porque Ele o dá aos seus amigos, até durante o sono
Refrão
Os filhos são uma benção do Senhor
O fruto das entranhas, uma recompensa:
Como flechas nas mãos de um guerreiro,
Assim os filhos nascidos na juventude.
Refrão
Feliz o homem que encheu a aljava:
Não será confundido,
Quando enfrentar os inimigos às portas da cidade.
Refrão
Preces
Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando sobre si as nossas fraquezas e sofrimentos, passou fazendo o bem, deixando-nos o exemplo para que sigamos os seus passos. Confiando no Seu amor infinito, invoquemo-l’O, dizendo:
Ficai connosco, Senhor...
1. Senhor Jesus Cristo, que com Maria e José santificastes a vida doméstica, dignai-vos habitar nesta Pousada, de modo que Vos sintamos sempre como nosso hóspede e vos honremos como nosso Mestre e Senhor.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
2. Senhor Jesus Cristo, em quem todo o edifício bem construído cresce para formar templo santo, fazei com que todos os que usufruam desta Pousada, sejam morada de Deus pelo Espírito Santo.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
3. Senhor Jesus Cristo, que ensinastes os vossos fiéis a construir a sua casa sobre rocha firme, fazei que a vida nesta Pousada se apoie firmemente na Vossa palavra e, evitando a divisão e a discórdia, Vós sejais servido de coração sincero e espírito generoso.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
4. Senhor Jesus Cristo, que, não tendo morada própria, aceitastes com a alegria da pobreza a hospitalidade dos amigos, fazei com que todos os viajantes e peregrinos encontrem nesta pousada.
6. Senhor Jesus Cristo, que na família de Nazaré encontrastes a plenitude do amor fazei que também nesta pousada todos possam viver a experiência da dignidade humana.
Oremos
Todos: Ficai connosco, Senhor.
Benção do Edifício
Assisti Senhor, os vossos servos, que, ao ignorar hoje esta pousada, imploram humildemente a vossa benção, para que, nela estando, encontrem em Vós um refúgio, ao saírem, Vos tenham por companheiro, ao regressarem, Vos sintam como hóspede, até que um dia cheguem felizmente à morada para eles preparada na casa do vosso Pai.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amen.
Cântico: “Avé Maria”, de Schubert
Conclusão
A paz de Cristo reine nos nossos corações, a palavra de Cristo habite em nós com abundância, de modo que tudo o que fizermos, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor.
Todos: Amen
20 de Agosto de 1999
Ritos Iniciais
Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amen.
Presidente: Reine nesta Pousada e em todos os que, de futuro, a procurem, a paz do Senhor.
Todos: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo
Introdução
Elevemos, irmãos, a nossa fervorosa oração a Jesus Cristo, que quis nascer da Virgem Maria e habitou entre nós, para que se digne entrar nesta Pousada e abençoá-la com a sua presença.
Nosso Senhor Jesus Cristo esteja aqui no meio de vós, alimente fraternalmente a vossa juventude, tome parte nas vossas alegrias e vos conforte nas tristezas.
E vós, seguindo os mandamentos e exemplos de Cristo, procurai, acima de tudo, viver de tal modo que esta Pousada seja lugar onde reine a hospitalidade sadia, e donde se difunda ao longo e ao largo a suave fragância de Cristo.
Evangelho
Leitura do Evangelho segundo são Lucas (Lc. 10, 5-9)
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: “Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: «Paz a esta casa» . E se lá houver homens de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: «Está perto o reino de Deus»”. Palavra do Senhor.
Salmo
Salmo 126 (127)
Refrão: O Senhor edifique a nossa casa
Se o Senhor não edificar a casa,
Em vão trabalham os que as constroem.
Se o Senhor não guarda a cidade,
Em vão vigiam as sentinelas.
Refrão
É inútil levantar-vos antes da aurora
E trabalhar pela noite dentro,
Para comer o pão dum trabalho duro,
Porque Ele o dá aos seus amigos, até durante o sono
Refrão
Os filhos são uma benção do Senhor
O fruto das entranhas, uma recompensa:
Como flechas nas mãos de um guerreiro,
Assim os filhos nascidos na juventude.
Refrão
Feliz o homem que encheu a aljava:
Não será confundido,
Quando enfrentar os inimigos às portas da cidade.
Refrão
Preces
Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando sobre si as nossas fraquezas e sofrimentos, passou fazendo o bem, deixando-nos o exemplo para que sigamos os seus passos. Confiando no Seu amor infinito, invoquemo-l’O, dizendo:
Ficai connosco, Senhor...
1. Senhor Jesus Cristo, que com Maria e José santificastes a vida doméstica, dignai-vos habitar nesta Pousada, de modo que Vos sintamos sempre como nosso hóspede e vos honremos como nosso Mestre e Senhor.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
2. Senhor Jesus Cristo, em quem todo o edifício bem construído cresce para formar templo santo, fazei com que todos os que usufruam desta Pousada, sejam morada de Deus pelo Espírito Santo.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
3. Senhor Jesus Cristo, que ensinastes os vossos fiéis a construir a sua casa sobre rocha firme, fazei que a vida nesta Pousada se apoie firmemente na Vossa palavra e, evitando a divisão e a discórdia, Vós sejais servido de coração sincero e espírito generoso.
Todos: Ficai connosco, Senhor.
4. Senhor Jesus Cristo, que, não tendo morada própria, aceitastes com a alegria da pobreza a hospitalidade dos amigos, fazei com que todos os viajantes e peregrinos encontrem nesta pousada.
6. Senhor Jesus Cristo, que na família de Nazaré encontrastes a plenitude do amor fazei que também nesta pousada todos possam viver a experiência da dignidade humana.
Oremos
Todos: Ficai connosco, Senhor.
Benção do Edifício
Assisti Senhor, os vossos servos, que, ao ignorar hoje esta pousada, imploram humildemente a vossa benção, para que, nela estando, encontrem em Vós um refúgio, ao saírem, Vos tenham por companheiro, ao regressarem, Vos sintam como hóspede, até que um dia cheguem felizmente à morada para eles preparada na casa do vosso Pai.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amen.
Cântico: “Avé Maria”, de Schubert
Conclusão
A paz de Cristo reine nos nossos corações, a palavra de Cristo habite em nós com abundância, de modo que tudo o que fizermos, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor.
Todos: Amen
Liturgia amor humano
AMOR HUMANO
Serviço e Protecção da Vida
Exposição – Igreja Paroquial – 25/12/97 a 05/01/98
Vitrina -1
- Lenço de Amor
- Namorados
- Caixa da madre pérola dos pretendentes à dança
- Carta de Amor
- Boletim de Casamento
- Alianças
- Alcofas
- Senhora do Ó
- Noivos
- Livro de missa e da 1ª Comunhão
- Laço da Comunhão Solene
- Cristo Jazente
- Pão para Consagrar na Igreja Ortodoxa
- Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho
- Lenços de Casamento
- Cartilha da 1ª Comunhão
- Participação de Casamento
- Caneta para assinar os assentos ou Casamentos
- Lembranças de Casamento
Vitrina – 2
- Lembranças do Avô. Dia do Pai. Da Mãe. Baptizado
- Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
- Suporte para guarda dos parabéns
- O amor cantado pelos autores
Vitrina – 3
- Touca da ama que acompanhava os bebés
- Lembranças de Baptizado
- Saco de Roupa
- Nossa Senhora da Conceição
- Nossa Senhora das Dores
- Toucas de Baptismo
- Samaritana
- Toalha de Baptismo
- Vestido de Baptismo
Quadro – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)
Quadro – 2
- Poema da Mãe à Filha
Quadro – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante
Quadro – 4
- Poema da Mãe aos Filhos
Quadro – 5
- Poema da Mãe à Filha
Quadro – 6
- Bordado a Matins
Quadro – 7
- Presépio
Quadro – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)
Imagem – 1
- S. Vicente de Paulo
Imagem – 2
- N. Srª da Conceição (obra de uma paroquiana da rua da Bandeira)
Imagem – 3
- Sagrada Família
Imagem – 4
- Presépio (pintado por deficientes)
Oratório – Altar da Família – Igreja doméstica (séc.XIX)
Participantes: Dr.ª Maria de Lurdes Vieira, Dr. Albino Ramalho, Rui Castelejo, Maria José Valença, Laura Castel-Branco, Rosa Ribero, Dr. Araújo Novo, Donzília Eira, Drª. Isabel Silva, Lídia Correia, Pe. Artur Coutinho.
Serviço e Protecção da Vida
Exposição – Igreja Paroquial – 25/12/97 a 05/01/98
Vitrina -1
- Lenço de Amor
- Namorados
- Caixa da madre pérola dos pretendentes à dança
- Carta de Amor
- Boletim de Casamento
- Alianças
- Alcofas
- Senhora do Ó
- Noivos
- Livro de missa e da 1ª Comunhão
- Laço da Comunhão Solene
- Cristo Jazente
- Pão para Consagrar na Igreja Ortodoxa
- Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho
- Lenços de Casamento
- Cartilha da 1ª Comunhão
- Participação de Casamento
- Caneta para assinar os assentos ou Casamentos
- Lembranças de Casamento
Vitrina – 2
- Lembranças do Avô. Dia do Pai. Da Mãe. Baptizado
- Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
- Suporte para guarda dos parabéns
- O amor cantado pelos autores
Vitrina – 3
- Touca da ama que acompanhava os bebés
- Lembranças de Baptizado
- Saco de Roupa
- Nossa Senhora da Conceição
- Nossa Senhora das Dores
- Toucas de Baptismo
- Samaritana
- Toalha de Baptismo
- Vestido de Baptismo
Quadro – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)
Quadro – 2
- Poema da Mãe à Filha
Quadro – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante
Quadro – 4
- Poema da Mãe aos Filhos
Quadro – 5
- Poema da Mãe à Filha
Quadro – 6
- Bordado a Matins
Quadro – 7
- Presépio
Quadro – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)
Imagem – 1
- S. Vicente de Paulo
Imagem – 2
- N. Srª da Conceição (obra de uma paroquiana da rua da Bandeira)
Imagem – 3
- Sagrada Família
Imagem – 4
- Presépio (pintado por deficientes)
Oratório – Altar da Família – Igreja doméstica (séc.XIX)
Participantes: Dr.ª Maria de Lurdes Vieira, Dr. Albino Ramalho, Rui Castelejo, Maria José Valença, Laura Castel-Branco, Rosa Ribero, Dr. Araújo Novo, Donzília Eira, Drª. Isabel Silva, Lídia Correia, Pe. Artur Coutinho.
Acolhimento
ACOLHIMENTO
Celebrante: Irmãos,
Com alegria vivestes no seio da vossa família o nascimento de uma menina. Com alegria vindes agora à Igreja dar graças a Deus e celebrar o novo e definitivo nascimento pelo Baptismo.Todos nós aqui presentes nos alegramos neste momento, porque se vai aumentar o número dos baptizados em Cristo.
Disponhamos-nos a participar activamente.
Celebrante:
Que nome escolhestes para esta menina?
Os Pais:
Catarina Isabel.
Celebrante:
Que pedis à Igreja para a vossa filha?
Os Pais:
O Baptismo.
Celebrante:
Ao pedir o Baptismo para a vossa filha, sabeis que vos obrigais a educá-la na Fé, para que ela, guardando os Mandamentos de Deus, ame o Senhor e o próximo, como Cristo nos ensina no Evangelho?
Os Pais:
Sim, sabemos.
Celebrante:
E vós, Padrinhos, estais dispostos a ajudar estes pais nesta tarefa?
Padrinhos:
Sim, estamos dispostos.
Pai/Mãe:
Senhor, aqui tendes a nossa filha. É o melhor que temos.
Tu no-la deste para que a amemos com o mesmo amor com que Tu nos amastes a nós mesmos.
Tu sabes que, a partir de agora, viver, será para nós amar esta filha.
Ao apresentá-lo, queremos pedir-Te que se manifeste nela todo o amor e esplendor com que Tu a amas.
Faz que ela corresponda também ao Teu amor e ao nosso amor, amando a todos os homens, seus irmãos. Se Jesus o fez, também o faremos nós para ser Teu povo e Tua família.
Tu, Senhor, serás tudo para nós, em Jesus Cristo, que vive Contigo pelos séculos dos séculos. Amém.
Celebrante:
Catarina Isabel: Como teus pais te receberam em família, a comunidade cristã te acolhe, hoje, com grande alegria. Eu, em seu nome, te faço o Sinal da Cruz na fronte, para que o leves sempre em teu coração. Depois de mim também teus pais e padrinhos te farão o mesmo sinal da redenção de Jesus Cristo.
OREMOS:
Senhor Deus, que por meio do Baptismo fazes crescer a Tua Igreja, dando-lhe sempre novos filhos; concede a quantos renasceram na fonte baptismal viver sempre de acordo com a Fé que professaram.
Por N. S. J. C. ...
LEITURA:
EVANGELHO, SEGUNDO S. JOÃO 3,1-6 - "QUEM NÃO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO SANTO NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS".
HAVIA, ENTRE OS FARISEUS, UM HOMEM CHAMADO NICODEMOS, UM DOS CHEFES DOS JUDEUS. VEIO TER COM JESUS, DE NOITE, E DISSE-LHE: "RABI, SABEMOS QUE VIESTE COMO MESTRE DA PARTE DE DEUS, POIS NINGUÉM PODE FAZER OS PRODÍGIOS QUE TU FAZES, SE DEUS NÃO ESTIVER COM ELE".
RESPONDEU-LHE JESUS: "EM VERDADE, EM VERDADE TE DIGO: QUEM NÃO NASCER DE NOVO, NÃO PODE VER O REINO DE DEUS".
DISSE-LHE NICODEMOS: "COMO PODE UM HOMEM NASCER, SENDO VELHO? PODERÁ, ACASO ENTRAR NOVAMENTE NO SEIO DA SUA MÃE E RENASCER?".
JESUS RETORQUIU-LHE: "EM VERDADE, EM VERDADE TE DIGO: QUEM NÃO NASCER PELA ÁGUA E PELO ESPÍRITO, NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS. O QUE NASCEU DA CARNE, É CARNE; E O QUE NASCEU DO ESPÍRITO, É ESPÍRITO".
HOMILIA: (Breve alocução).
ORAÇÃO DOS FIÉIS:
- Oremos agora, irmãos, ao Pai do Céu por esta menina que hoje receberá a graça do Baptismo e pelos pais e padrinhos, e por todos os homens.
- Para que o Baptismo faça que esta menina chegue a ser filha de Deus e o Senhor a encha da Sua ternura e da Sua graça.
- Para que tenha fortaleza para vencer as tentações deste mundo.
- Para que ame o Senhor com todo o seu coração e ao próximo como a si mesmo.
- Para que, ajudado pela palavra e pelo exemplo de seus pais, padrinhos e desta comunidade cristã, cresça como membro activo da Igreja.
- Para que todos os que sofrem a solidão, a fome e a doença... encontrem em nós solidariedade e ajuda.
- Para que o Senhor abençoe com o Seu Amor as nossas famílias.
- Para que os nossos defuntos alcancem a glória e tenham a Vida Eterna.
- Para que todos os que hoje partilham desta celebração renovem a graça do seu Baptismo e dêem sempre testemunho da sua fé.
- Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja
- São João Baptista, percursor e mártir
- São José, esposo de Maria
- São Pedro e São Paulo, apóstolos
- Santa Filipa
- Todos os Santos e Santas de Deus que caminharam antes de nós.
UNÇÃO DOS CATECÚMENOS
Celebrante:
Para que o poder de Cristo Salvador te fortaleça, te ungimos com este óleo de salvação em nome do mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
RENÚNCIA E PROFISSÃO DE FÉ
Celebrante:
Queridos pais e padrinhos,
Baptizar uma criança não pode ficar-se só num rito ou numa cerimónia. Sem dúvida, é uma festa, pelo seu nascimento, é uma oração, para que Deus vele por ele e o proteja; mas é, ao mesmo tempo, também uma promessa e um compromisso da nossa parte. Esta menina está nas nossas mãos: grande parte do seu futuro dependerá do que nós façamos.
Por isso, agora, afirmamos com fé, em voz alta, este compromisso que sentimos na alma.
RENÚNCIA DO MAL
- Renunciais ao pecado para viver na liberdade dos filhos de Deus?
- Sim, renunciamos.
- Renunciais a todas as seduções do mal, para que não
domine em vós o pecado?
- Sim, renunciamos.
- Renunciais a Satanás, pai e príncipe da mentira?
- Sim, renunciamos.
PROFISSÃO DE FÉ
- Credes em Deus, Pai Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra?
- Sim, cremos.
- Credes em Jesus Cristo, Seu Único Filho, Nosso Senhor que nasceu da Virgem Maria, morreu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
- Sim, cremos.
- Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
- Sim, cremos.
Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo, Senhor Nosso.
BAPTISMO
Celebrante:
Quereis, portanto, que a Catarina Isabel seja Baptizada na fé da Igreja que todos convosco acabamos de professar?
Pais e Padrinhos:
Sim, queremos.
Celebrante:
Catarina Isabel, eu te Baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
ADMONIÇÃO
ADMONIÇÃO AOS RITOS COMPLEMENTARES
Esta criança iniciou, hoje, um caminho, recebeu uma vida nova.
Na antiguidade, quando um rei iniciava o seu mandato, era ungido com azeite para indicar assim a sua dignidade; em Israel, também eram ungidos os profetas que recebiam uma missão. Agora, ungiremos esta criança para expressar a sua dignidade cristã e a missão que lhe é confiada de continuar a obra de Jesus Cristo.
Depois, será revestida com um vestido novo, branco, para destacar essa vida nova que hoje começou a viver.
E, finalmente, o pai acenderá a vela, no Círio Pascal, este círio que a todos ilumina, recordando-nos Jesus Cristo, Luz do Mundo.
Que Ele ilumine esta criança recém-baptizada ao longo de toda a sua vida.
UNÇÃO DO CRISMA
Celebrante:
Deus Todo Poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos libertou do pecado e nos deu uma vida nova pela Água e pelo Espírito Santo, te consagre com o Crisma da Salvação, para que entres a formar parte do Seu Povo e sejas sempre membro de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei.
Todos:
Amém.
IMPOSIÇÃO DO VESTIDO BRANCO
Catarina Isabel, és nova criatura e estás revestida de Cristo. Esta veste nova seja sinal da tua dignidade cristã. Ajudado pela palavra e exemplo de todos, conserva-a sempre imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amém.
RITO DO CÍRIO
Recebei a Luz de Cristo.
Uma vela acesa é um desejo, um augúrio. Que tu, Catarina Isabel, possas ter sempre a teu lado, já nos primeiros anos da tua vida, os pais, os padrinhos e amigos que te guiem, te iluminem com um conselho, uma Palavra de Jesus, um gesto de amor. Que nunca permaneças na solidão, alheada do bem e da verdade. E que vós, pais e padrinhos, não o deixeis nunca para trás, mas que, do mesmo modo que esta vela dá luz, saibais dar também à vossa filha a luz e a claridade de Jesus e o Seu Evangelho.
"EFFETA"
O Senhor Jesus, que faz ouvir os surdos e falar os mudos, te conceda, a seu tempo, a graça de escutar a Sua Palavra e proclamar a fé, para louvor e glória de Deus Pai. Amém.
CONCLUSÃO
Irmãos:
Acabamos já esta celebração. E finalizá-la-emos, dizendo juntos a oração que Jesus Cristo nos ensinou para nos dirigirmos a Deus, nosso Pai: o Pai Nosso.
Jesus ensinou-o aos Apóstolos. Desde então, de geração em geração, os cristãos o têm ido passando como um sinal que nos identifica.
Agora, esta criança não o pode recitar; mas, depressa o há-de aprender, porque vós, seus pais, o ensinareis e assim poderá rezá-lo a Deus, como Jesus o ensinou.
Por isso, agora, em nome desta criança e cheios de fé, digamos todos: Pai Nosso...
BENÇÃO FINAL
Que o Deus do amor abençoe a tua mãe, o teu pai, os teus padrinhos e a todos os que aqui estão. A bênção de Deus Todo Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e fique convosco para sempre. Amén.
Celebrante: Irmãos,
Com alegria vivestes no seio da vossa família o nascimento de uma menina. Com alegria vindes agora à Igreja dar graças a Deus e celebrar o novo e definitivo nascimento pelo Baptismo.Todos nós aqui presentes nos alegramos neste momento, porque se vai aumentar o número dos baptizados em Cristo.
Disponhamos-nos a participar activamente.
Celebrante:
Que nome escolhestes para esta menina?
Os Pais:
Catarina Isabel.
Celebrante:
Que pedis à Igreja para a vossa filha?
Os Pais:
O Baptismo.
Celebrante:
Ao pedir o Baptismo para a vossa filha, sabeis que vos obrigais a educá-la na Fé, para que ela, guardando os Mandamentos de Deus, ame o Senhor e o próximo, como Cristo nos ensina no Evangelho?
Os Pais:
Sim, sabemos.
Celebrante:
E vós, Padrinhos, estais dispostos a ajudar estes pais nesta tarefa?
Padrinhos:
Sim, estamos dispostos.
Pai/Mãe:
Senhor, aqui tendes a nossa filha. É o melhor que temos.
Tu no-la deste para que a amemos com o mesmo amor com que Tu nos amastes a nós mesmos.
Tu sabes que, a partir de agora, viver, será para nós amar esta filha.
Ao apresentá-lo, queremos pedir-Te que se manifeste nela todo o amor e esplendor com que Tu a amas.
Faz que ela corresponda também ao Teu amor e ao nosso amor, amando a todos os homens, seus irmãos. Se Jesus o fez, também o faremos nós para ser Teu povo e Tua família.
Tu, Senhor, serás tudo para nós, em Jesus Cristo, que vive Contigo pelos séculos dos séculos. Amém.
Celebrante:
Catarina Isabel: Como teus pais te receberam em família, a comunidade cristã te acolhe, hoje, com grande alegria. Eu, em seu nome, te faço o Sinal da Cruz na fronte, para que o leves sempre em teu coração. Depois de mim também teus pais e padrinhos te farão o mesmo sinal da redenção de Jesus Cristo.
OREMOS:
Senhor Deus, que por meio do Baptismo fazes crescer a Tua Igreja, dando-lhe sempre novos filhos; concede a quantos renasceram na fonte baptismal viver sempre de acordo com a Fé que professaram.
Por N. S. J. C. ...
LEITURA:
EVANGELHO, SEGUNDO S. JOÃO 3,1-6 - "QUEM NÃO RENASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO SANTO NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS".
HAVIA, ENTRE OS FARISEUS, UM HOMEM CHAMADO NICODEMOS, UM DOS CHEFES DOS JUDEUS. VEIO TER COM JESUS, DE NOITE, E DISSE-LHE: "RABI, SABEMOS QUE VIESTE COMO MESTRE DA PARTE DE DEUS, POIS NINGUÉM PODE FAZER OS PRODÍGIOS QUE TU FAZES, SE DEUS NÃO ESTIVER COM ELE".
RESPONDEU-LHE JESUS: "EM VERDADE, EM VERDADE TE DIGO: QUEM NÃO NASCER DE NOVO, NÃO PODE VER O REINO DE DEUS".
DISSE-LHE NICODEMOS: "COMO PODE UM HOMEM NASCER, SENDO VELHO? PODERÁ, ACASO ENTRAR NOVAMENTE NO SEIO DA SUA MÃE E RENASCER?".
JESUS RETORQUIU-LHE: "EM VERDADE, EM VERDADE TE DIGO: QUEM NÃO NASCER PELA ÁGUA E PELO ESPÍRITO, NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS. O QUE NASCEU DA CARNE, É CARNE; E O QUE NASCEU DO ESPÍRITO, É ESPÍRITO".
HOMILIA: (Breve alocução).
ORAÇÃO DOS FIÉIS:
- Oremos agora, irmãos, ao Pai do Céu por esta menina que hoje receberá a graça do Baptismo e pelos pais e padrinhos, e por todos os homens.
- Para que o Baptismo faça que esta menina chegue a ser filha de Deus e o Senhor a encha da Sua ternura e da Sua graça.
- Para que tenha fortaleza para vencer as tentações deste mundo.
- Para que ame o Senhor com todo o seu coração e ao próximo como a si mesmo.
- Para que, ajudado pela palavra e pelo exemplo de seus pais, padrinhos e desta comunidade cristã, cresça como membro activo da Igreja.
- Para que todos os que sofrem a solidão, a fome e a doença... encontrem em nós solidariedade e ajuda.
- Para que o Senhor abençoe com o Seu Amor as nossas famílias.
- Para que os nossos defuntos alcancem a glória e tenham a Vida Eterna.
- Para que todos os que hoje partilham desta celebração renovem a graça do seu Baptismo e dêem sempre testemunho da sua fé.
- Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja
- São João Baptista, percursor e mártir
- São José, esposo de Maria
- São Pedro e São Paulo, apóstolos
- Santa Filipa
- Todos os Santos e Santas de Deus que caminharam antes de nós.
UNÇÃO DOS CATECÚMENOS
Celebrante:
Para que o poder de Cristo Salvador te fortaleça, te ungimos com este óleo de salvação em nome do mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
RENÚNCIA E PROFISSÃO DE FÉ
Celebrante:
Queridos pais e padrinhos,
Baptizar uma criança não pode ficar-se só num rito ou numa cerimónia. Sem dúvida, é uma festa, pelo seu nascimento, é uma oração, para que Deus vele por ele e o proteja; mas é, ao mesmo tempo, também uma promessa e um compromisso da nossa parte. Esta menina está nas nossas mãos: grande parte do seu futuro dependerá do que nós façamos.
Por isso, agora, afirmamos com fé, em voz alta, este compromisso que sentimos na alma.
RENÚNCIA DO MAL
- Renunciais ao pecado para viver na liberdade dos filhos de Deus?
- Sim, renunciamos.
- Renunciais a todas as seduções do mal, para que não
domine em vós o pecado?
- Sim, renunciamos.
- Renunciais a Satanás, pai e príncipe da mentira?
- Sim, renunciamos.
PROFISSÃO DE FÉ
- Credes em Deus, Pai Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra?
- Sim, cremos.
- Credes em Jesus Cristo, Seu Único Filho, Nosso Senhor que nasceu da Virgem Maria, morreu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
- Sim, cremos.
- Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, no perdão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
- Sim, cremos.
Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja que nos gloriamos de professar em Jesus Cristo, Senhor Nosso.
BAPTISMO
Celebrante:
Quereis, portanto, que a Catarina Isabel seja Baptizada na fé da Igreja que todos convosco acabamos de professar?
Pais e Padrinhos:
Sim, queremos.
Celebrante:
Catarina Isabel, eu te Baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
ADMONIÇÃO
ADMONIÇÃO AOS RITOS COMPLEMENTARES
Esta criança iniciou, hoje, um caminho, recebeu uma vida nova.
Na antiguidade, quando um rei iniciava o seu mandato, era ungido com azeite para indicar assim a sua dignidade; em Israel, também eram ungidos os profetas que recebiam uma missão. Agora, ungiremos esta criança para expressar a sua dignidade cristã e a missão que lhe é confiada de continuar a obra de Jesus Cristo.
Depois, será revestida com um vestido novo, branco, para destacar essa vida nova que hoje começou a viver.
E, finalmente, o pai acenderá a vela, no Círio Pascal, este círio que a todos ilumina, recordando-nos Jesus Cristo, Luz do Mundo.
Que Ele ilumine esta criança recém-baptizada ao longo de toda a sua vida.
UNÇÃO DO CRISMA
Celebrante:
Deus Todo Poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos libertou do pecado e nos deu uma vida nova pela Água e pelo Espírito Santo, te consagre com o Crisma da Salvação, para que entres a formar parte do Seu Povo e sejas sempre membro de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei.
Todos:
Amém.
IMPOSIÇÃO DO VESTIDO BRANCO
Catarina Isabel, és nova criatura e estás revestida de Cristo. Esta veste nova seja sinal da tua dignidade cristã. Ajudado pela palavra e exemplo de todos, conserva-a sempre imaculada até à vida eterna.
Todos:
Amém.
RITO DO CÍRIO
Recebei a Luz de Cristo.
Uma vela acesa é um desejo, um augúrio. Que tu, Catarina Isabel, possas ter sempre a teu lado, já nos primeiros anos da tua vida, os pais, os padrinhos e amigos que te guiem, te iluminem com um conselho, uma Palavra de Jesus, um gesto de amor. Que nunca permaneças na solidão, alheada do bem e da verdade. E que vós, pais e padrinhos, não o deixeis nunca para trás, mas que, do mesmo modo que esta vela dá luz, saibais dar também à vossa filha a luz e a claridade de Jesus e o Seu Evangelho.
"EFFETA"
O Senhor Jesus, que faz ouvir os surdos e falar os mudos, te conceda, a seu tempo, a graça de escutar a Sua Palavra e proclamar a fé, para louvor e glória de Deus Pai. Amém.
CONCLUSÃO
Irmãos:
Acabamos já esta celebração. E finalizá-la-emos, dizendo juntos a oração que Jesus Cristo nos ensinou para nos dirigirmos a Deus, nosso Pai: o Pai Nosso.
Jesus ensinou-o aos Apóstolos. Desde então, de geração em geração, os cristãos o têm ido passando como um sinal que nos identifica.
Agora, esta criança não o pode recitar; mas, depressa o há-de aprender, porque vós, seus pais, o ensinareis e assim poderá rezá-lo a Deus, como Jesus o ensinou.
Por isso, agora, em nome desta criança e cheios de fé, digamos todos: Pai Nosso...
BENÇÃO FINAL
Que o Deus do amor abençoe a tua mãe, o teu pai, os teus padrinhos e a todos os que aqui estão. A bênção de Deus Todo Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e fique convosco para sempre. Amén.
Vicentinos
DIA NACIONAL VICENTINO
BÊNÇÃO DO PÃO
* Oração dos Fieis
Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando sobre Si as nossas enfermidades e
sofrimentos, passou fazendo o bem, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os
nossos passos. Confiados no seu amor infinito, invoquemo-lo dizendo:
R. Ensinai-nos, Senhor a servir os irmãos.
Senhor Jesus Cristo,
Que por nosso amor Vos fizestes pobres e viestes ao mundo, não para ser
servido mas para servir,
– Ensinai-nos a amar os nossos irmãos
e a ajudá-los nas necessidades. R.
Senhor Jesus Cristo,
Que pela vossa redenção inaugurastes um mundo novo,
Para que nele os homens se tornem solidários entre si e se amem como
irmãos,
– Fazei que também nós colaboremos com diligência para instaurar na terra um
modo de viver autenticamente evangélico. R.
BÊNÇÃO DO PÃO
* Oração dos Fieis
Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando sobre Si as nossas enfermidades e
sofrimentos, passou fazendo o bem, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os
nossos passos. Confiados no seu amor infinito, invoquemo-lo dizendo:
R. Ensinai-nos, Senhor a servir os irmãos.
Senhor Jesus Cristo,
Que por nosso amor Vos fizestes pobres e viestes ao mundo, não para ser
servido mas para servir,
– Ensinai-nos a amar os nossos irmãos
e a ajudá-los nas necessidades. R.
Senhor Jesus Cristo,
Que pela vossa redenção inaugurastes um mundo novo,
Para que nele os homens se tornem solidários entre si e se amem como
irmãos,
– Fazei que também nós colaboremos com diligência para instaurar na terra um
modo de viver autenticamente evangélico. R.
Ministério do Leitor
MINISTÉRIO DO LEITOR
1- Conhecer e compreender o texto.
* Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
* De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
* O que sentem as personagens que aparecem no texto?
* Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
* O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
2- Preparar uma leitura expressiva
* Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais
que importa sublinhar?
* Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
* Onde evitar a pausa?
* Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
* Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento
(acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas
partes?
* Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as
consoantes).
* Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o
verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo
poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
* O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com
exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.
3- Exprimir os sentimentos do autor e das personagens
* A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra
viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
* Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de
reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de
atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção
divinas.
* O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua
técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a
comunhão entre Deus e os ouvintes.
4- Examinar algumas minúcias antes da celebração
* O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está
aberto na página própria?
* O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite-
-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques
de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
* A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
5- Saber deslocar-se para o ambão
* Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do
ambão.
* Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada
leitura (oração, canto, admonição).
* Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem
rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
6- Postura
* Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem
cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um
à frente e outro atrás.
* Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos
nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou
dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do
ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a
adiposidade corporal).
7- Apresentação
* Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por
ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de
anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e
apresentar-se como pessoa educada e normal.
8- Antes de começar
* Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na
mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela
contacto directo antes de iniciar a proclamação.
* Respirar calma e profundamente.
* Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado
um ambiente de silêncio e escuta.
9- Título
* Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsorial ou
a frase a vermelho que precede a leitura.
* Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser
proclamado.
10- Ler devagar
* O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo
para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se
depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a
pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura
rápida pode cortar o contacto com a assembleia.
11- Ler com a cabeça levantada
* A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça
levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em
clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não
devolvido ao livro.
* Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar
a cabeça.
* O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os
constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
12- Concluir a Leitura
* Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do
Senhor».
* Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais. Trata-se de uma aclamação e
não de uma explicação.
* Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor,
primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outra pessoa). Não sendo
cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não
necessariamente num volume mais forte).
* Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
* Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsorial ou da 2ª
Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
* Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.
1- Conhecer e compreender o texto.
* Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
* De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
* O que sentem as personagens que aparecem no texto?
* Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
* O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
2- Preparar uma leitura expressiva
* Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais
que importa sublinhar?
* Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
* Onde evitar a pausa?
* Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
* Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento
(acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas
partes?
* Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as
consoantes).
* Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o
verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo
poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
* O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com
exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.
3- Exprimir os sentimentos do autor e das personagens
* A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra
viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
* Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de
reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de
atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção
divinas.
* O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua
técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a
comunhão entre Deus e os ouvintes.
4- Examinar algumas minúcias antes da celebração
* O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está
aberto na página própria?
* O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite-
-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques
de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
* A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
5- Saber deslocar-se para o ambão
* Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do
ambão.
* Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada
leitura (oração, canto, admonição).
* Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem
rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
6- Postura
* Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem
cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um
à frente e outro atrás.
* Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos
nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou
dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do
ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a
adiposidade corporal).
7- Apresentação
* Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por
ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de
anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e
apresentar-se como pessoa educada e normal.
8- Antes de começar
* Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na
mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela
contacto directo antes de iniciar a proclamação.
* Respirar calma e profundamente.
* Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado
um ambiente de silêncio e escuta.
9- Título
* Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsorial ou
a frase a vermelho que precede a leitura.
* Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser
proclamado.
10- Ler devagar
* O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo
para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se
depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a
pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura
rápida pode cortar o contacto com a assembleia.
11- Ler com a cabeça levantada
* A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça
levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em
clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não
devolvido ao livro.
* Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar
a cabeça.
* O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os
constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
12- Concluir a Leitura
* Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do
Senhor».
* Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais. Trata-se de uma aclamação e
não de uma explicação.
* Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor,
primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outra pessoa). Não sendo
cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não
necessariamente num volume mais forte).
* Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
* Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsorial ou da 2ª
Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
* Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.
Páscoa da Famíla
CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA EM FAMÍLIA
Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular
da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o
mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o
respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou
não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma,
então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta
folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e
motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo
Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.
Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.
Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do
crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.
* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)
“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”
Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...
* Leitura do Evangelho
«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um
dos presentes).
“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé
compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana,
partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do
sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com
uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis.
Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o
lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que
Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»
Palavra da salvação.
Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...
Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes
(durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo
apropriada).
* Oração da Família
Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza
de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas
intenções:
1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa
comunidade.
R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...
2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...
R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...
3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que
não percam a esperança...
R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...
4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.
R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”
“Pai Nosso”
Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho,
concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que
um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “
Todos: Amém, Aleluia!
Cântico apropriado ou música gravada e adequada.
Santas Páscoas
A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam
para a vida eterna!...
Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular
da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o
mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o
respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou
não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma,
então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta
folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e
motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo
Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.
Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.
Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do
crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.
* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)
“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”
Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...
* Leitura do Evangelho
«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um
dos presentes).
“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé
compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana,
partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do
sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com
uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis.
Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o
lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que
Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»
Palavra da salvação.
Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...
Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes
(durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo
apropriada).
* Oração da Família
Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza
de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas
intenções:
1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa
comunidade.
R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...
2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...
R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...
3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que
não percam a esperança...
R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...
4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.
R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”
“Pai Nosso”
Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho,
concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que
um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “
Todos: Amém, Aleluia!
Cântico apropriado ou música gravada e adequada.
Santas Páscoas
A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam
para a vida eterna!...
Procissão
ORDEM DA PROCISSÃO DE N..ªª SRA.. DE FÁTIMA
11/05/2003
* Fanfarra – Fragoso
* Escuteiros (se os houver)
* Guião
* Bandeira N.ª Sr.ª de Fátima
* Figurado (se houver)
* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades
* Figurado (se houver)
* Bandeira da Legião de Maria
* 2 Figurados (se houver)
* Bandeira de S. Vicente de Paulo
* Figurado (se houver)
* Bandeira do Sagrado Coração de Jesus
* Catequese – Pré
* Catequese – 1º
* Catequese – 2º
* Catequese – 3º
* Catequese – 4º
* Catequese – 5º João Dias e Ricardo Bragança
* Catequese – 6º
* Catequese – 8º
* Catequese – 9º
* Catequese – 10º
* Pastorinhos
* Andor
* 7º Ano da Catequese – Comunhão Solene
* Cruz – Veiga, Rui Castelejo, Ramos
* Turíbulo – Conceição Meira, Felisberto Eira
* Pálio – P.e Brito, Simões e Cachulo
* Juízes – José Martins e Fernando Amado
* Autoridades – Presidente da Junta(?), Presidente ou Representante da Câmara
* Comissão de Festas – Comissão Fabriqueira
* Povo
* Lanternas do Pálio – Fernando Dias, Bento Ferreira Viegas, Manuel Meira e João
Vieira Ferraz
* Pálio (Varas) – Eng.º José Carlos Silva, Dr. Paulo Gigante, Dr. Armando Sobreiro,
Dr. José Carlos Loureiro, Dr. António Viana Cunha, João Carlos Salgado
* Andor (Lanternas) – José Alberto Ferreira Silva, Fernando Pereira, José Galvão e
João Miguel Gomes
* Varas do Juiz – José Martins (1º Juiz) e Fernando Amado (2º Juiz)
* Bandeira da Senhora de Fátima – João Passos Fernandes, Francisco Viana,
Manuel Mota (genro do Puga)
* Bandeira Sagrado Coração Jesus – Domingos Fornelos, Saúl Carvalho e Cesário
Lima
* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades – Victor Rosário, Pedro Silva e Aníbal Silva
* Bandeira de S. Vicente Paulo – Carlos Alberto Braga, António Puga e Fernando
Mendes
11/05/2003
* Fanfarra – Fragoso
* Escuteiros (se os houver)
* Guião
* Bandeira N.ª Sr.ª de Fátima
* Figurado (se houver)
* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades
* Figurado (se houver)
* Bandeira da Legião de Maria
* 2 Figurados (se houver)
* Bandeira de S. Vicente de Paulo
* Figurado (se houver)
* Bandeira do Sagrado Coração de Jesus
* Catequese – Pré
* Catequese – 1º
* Catequese – 2º
* Catequese – 3º
* Catequese – 4º
* Catequese – 5º João Dias e Ricardo Bragança
* Catequese – 6º
* Catequese – 8º
* Catequese – 9º
* Catequese – 10º
* Pastorinhos
* Andor
* 7º Ano da Catequese – Comunhão Solene
* Cruz – Veiga, Rui Castelejo, Ramos
* Turíbulo – Conceição Meira, Felisberto Eira
* Pálio – P.e Brito, Simões e Cachulo
* Juízes – José Martins e Fernando Amado
* Autoridades – Presidente da Junta(?), Presidente ou Representante da Câmara
* Comissão de Festas – Comissão Fabriqueira
* Povo
* Lanternas do Pálio – Fernando Dias, Bento Ferreira Viegas, Manuel Meira e João
Vieira Ferraz
* Pálio (Varas) – Eng.º José Carlos Silva, Dr. Paulo Gigante, Dr. Armando Sobreiro,
Dr. José Carlos Loureiro, Dr. António Viana Cunha, João Carlos Salgado
* Andor (Lanternas) – José Alberto Ferreira Silva, Fernando Pereira, José Galvão e
João Miguel Gomes
* Varas do Juiz – José Martins (1º Juiz) e Fernando Amado (2º Juiz)
* Bandeira da Senhora de Fátima – João Passos Fernandes, Francisco Viana,
Manuel Mota (genro do Puga)
* Bandeira Sagrado Coração Jesus – Domingos Fornelos, Saúl Carvalho e Cesário
Lima
* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades – Victor Rosário, Pedro Silva e Aníbal Silva
* Bandeira de S. Vicente Paulo – Carlos Alberto Braga, António Puga e Fernando
Mendes
Paróquia e Comunicação
A PARÓQUIA E A COMUNICAÇÃO
O dom mais importante que Deus deu à natureza foi o dom do Homem
se entender por palavras e gestos. Como todos os seres vivos, os animais
irracionais entendem-se também, cada um com sua espécie, pela sua
linguagem. Os seres inanimados sentem o frio ou o calor, a mão do Homem
inteligente e “aceitam” que este lhe faça mal ou bem. Não se queixam.
O Homem, enquanto ser racional e supostamente inteligente, destrói por
destruir ou destrói para construir. Às vezes gere tão mal a natureza que sofre
depois facturas pesadas.
Ao Homem, Deus deu-lhe o dom da fala que, na relação com os outros,
o leva a uma vida em comum que será encontrada na cruz, por isso, esta
comunidade humana não pode ser vivida na solidão do claustro, mas no
acompanhamento, mesmo do inimigo, como Cristo chegou à Cruz
acompanhado dos blasfemos e dos malfeitores.
Aí está uma missão difícil, uma tarefa árdua. “O reino de Jesus Cristo
deve ser edificado no meio dos seus inimigos. Quem rejeita isto renuncia a
formar parte deste reino, prefere viver rodeado de amigos, entre rosas e lírios,
cheios de maldade, em círculo de gente piedosa. Não vedes que assim
blasfemais e atraiçoais a Cristo? Se Jesus tivesse actuado assim como
vós...quem seria possível salvar-se?” (Lutero).
A Comunidade Cristã significa construção em Jesus Cristo e por Jesus
Cristo. Nenhuma comunidade cristã poderá ser nem mais nem menos do que
isto, pois tem de ser uma comunidade de crentes que apresenta Cristo como
mediador, como a nossa paz (cf. Et. 2, 14).
Cristo mediador entre Deus e os Homens, e, pelo baptismo, fomos
eleitos para sempre. Por isso, somos a fraternidade cristã não com o ideal
humano, mas na realidade de Deus e na realidade da ordem espiritual e
psíquica.
O Homem tem uma espiritualidade psíquica e o dom gratuito de Deus,
elemento essencial na vida comunitária que forma a igreja cristã em missão
com Cristo cabeça e nós os seus membros.
A vida de comunidade deve ter regras de conduta desde o nascer ao pôr
do sol, desde o deitar ao levantar.
Quer dormámos quer trabalhemos, é sempre este Reino que está em
causa.
Alimentemo-nos, em comum, com a leitura da Bíblia, com o cântico, com
a oração e com o partir do pão, com o trabalho, com a festa, com a comida e
também com o saber estar só no teu quarto mas, em comunidade, unida pelo
mesmo espírito de todos.
As tarefas de Comunidade têm de ser em comunhão, senão não são de
comunidade, daí a importância do diálogo entre os Homens, como primeiro
meio de comunicação ao serviço dos outros, sem altivez mas sempre sabendo
escutar, ajudar, aceitar o próximo e respeitá-lo ainda que por ventura caia em
pecado.
O pecado destrói a comunhão com Deus e com os irmãos. Saber
suportar o pecado do irmão, sem o desprezar, significa dar-lhe perdão e abrir
caminho para entrar de novo na comunidade. (Cf. Sal. 6,1. ).
A Palavra de Deus deve ser sempre seguida com o mesmo objectivo
através das obras, do testemunho e da palavra que utilizamos, através dos
meios de comunicação social a nosso alcance, porque todos eles, sem
excepção, devem estar ao serviço de Deus.
É por aqui que temos de caminhar e não devemos ter medo da
televisão, da rádio, da Internet. Só tem medo quem não souber viver em
comunidade fraterna.
Não podemos ter medo de dizer por esses meios que “Confessamos
mutuamente os nossos pecados”.
Deus veio por nós pecadores, para nos salvar. Alegrai-vos!
Se fordes verdadeiros este mensageiro vos libertará. Não podeis ocultar
a Deus, por maior que seja a vossa máscara diante dos Homens. (cf.
Provérbios 23).
O convite a confessar-se com o irmão e a receber o perdão fraternal no
seio da comunidade cristã é um convite a aceitar a graça de Deus na igreja.
Pela confissão chegamos à comunidade. O irmão que não sente, não o
fez em próprio nome, nem por uma própria autoridade pessoal, mas por ordem
de Jesus Cristo, isto é, em nome da comunidade de que Cristo é a cabeça.
A raiz de todo o pecado é o orgulho e soberba, e a confiança perante o
irmão é a humilhação que o torna capaz de conduzir à cruz numa vida nova. A
ruptura do passado e a gratidão para com a misericórdia divina é o fato novo
para se sentar à mesa dos convidados, na Eucaristia.
Quando chegarmos a usar todos os meios ao nosso alcance para falar,
sem medo nem preconceitos, desta fé que nos invade, a Comunidade estará a
ser uma Comunidade de Salvação e de Comunicação.
O dom mais importante que Deus deu à natureza foi o dom do Homem
se entender por palavras e gestos. Como todos os seres vivos, os animais
irracionais entendem-se também, cada um com sua espécie, pela sua
linguagem. Os seres inanimados sentem o frio ou o calor, a mão do Homem
inteligente e “aceitam” que este lhe faça mal ou bem. Não se queixam.
O Homem, enquanto ser racional e supostamente inteligente, destrói por
destruir ou destrói para construir. Às vezes gere tão mal a natureza que sofre
depois facturas pesadas.
Ao Homem, Deus deu-lhe o dom da fala que, na relação com os outros,
o leva a uma vida em comum que será encontrada na cruz, por isso, esta
comunidade humana não pode ser vivida na solidão do claustro, mas no
acompanhamento, mesmo do inimigo, como Cristo chegou à Cruz
acompanhado dos blasfemos e dos malfeitores.
Aí está uma missão difícil, uma tarefa árdua. “O reino de Jesus Cristo
deve ser edificado no meio dos seus inimigos. Quem rejeita isto renuncia a
formar parte deste reino, prefere viver rodeado de amigos, entre rosas e lírios,
cheios de maldade, em círculo de gente piedosa. Não vedes que assim
blasfemais e atraiçoais a Cristo? Se Jesus tivesse actuado assim como
vós...quem seria possível salvar-se?” (Lutero).
A Comunidade Cristã significa construção em Jesus Cristo e por Jesus
Cristo. Nenhuma comunidade cristã poderá ser nem mais nem menos do que
isto, pois tem de ser uma comunidade de crentes que apresenta Cristo como
mediador, como a nossa paz (cf. Et. 2, 14).
Cristo mediador entre Deus e os Homens, e, pelo baptismo, fomos
eleitos para sempre. Por isso, somos a fraternidade cristã não com o ideal
humano, mas na realidade de Deus e na realidade da ordem espiritual e
psíquica.
O Homem tem uma espiritualidade psíquica e o dom gratuito de Deus,
elemento essencial na vida comunitária que forma a igreja cristã em missão
com Cristo cabeça e nós os seus membros.
A vida de comunidade deve ter regras de conduta desde o nascer ao pôr
do sol, desde o deitar ao levantar.
Quer dormámos quer trabalhemos, é sempre este Reino que está em
causa.
Alimentemo-nos, em comum, com a leitura da Bíblia, com o cântico, com
a oração e com o partir do pão, com o trabalho, com a festa, com a comida e
também com o saber estar só no teu quarto mas, em comunidade, unida pelo
mesmo espírito de todos.
As tarefas de Comunidade têm de ser em comunhão, senão não são de
comunidade, daí a importância do diálogo entre os Homens, como primeiro
meio de comunicação ao serviço dos outros, sem altivez mas sempre sabendo
escutar, ajudar, aceitar o próximo e respeitá-lo ainda que por ventura caia em
pecado.
O pecado destrói a comunhão com Deus e com os irmãos. Saber
suportar o pecado do irmão, sem o desprezar, significa dar-lhe perdão e abrir
caminho para entrar de novo na comunidade. (Cf. Sal. 6,1. ).
A Palavra de Deus deve ser sempre seguida com o mesmo objectivo
através das obras, do testemunho e da palavra que utilizamos, através dos
meios de comunicação social a nosso alcance, porque todos eles, sem
excepção, devem estar ao serviço de Deus.
É por aqui que temos de caminhar e não devemos ter medo da
televisão, da rádio, da Internet. Só tem medo quem não souber viver em
comunidade fraterna.
Não podemos ter medo de dizer por esses meios que “Confessamos
mutuamente os nossos pecados”.
Deus veio por nós pecadores, para nos salvar. Alegrai-vos!
Se fordes verdadeiros este mensageiro vos libertará. Não podeis ocultar
a Deus, por maior que seja a vossa máscara diante dos Homens. (cf.
Provérbios 23).
O convite a confessar-se com o irmão e a receber o perdão fraternal no
seio da comunidade cristã é um convite a aceitar a graça de Deus na igreja.
Pela confissão chegamos à comunidade. O irmão que não sente, não o
fez em próprio nome, nem por uma própria autoridade pessoal, mas por ordem
de Jesus Cristo, isto é, em nome da comunidade de que Cristo é a cabeça.
A raiz de todo o pecado é o orgulho e soberba, e a confiança perante o
irmão é a humilhação que o torna capaz de conduzir à cruz numa vida nova. A
ruptura do passado e a gratidão para com a misericórdia divina é o fato novo
para se sentar à mesa dos convidados, na Eucaristia.
Quando chegarmos a usar todos os meios ao nosso alcance para falar,
sem medo nem preconceitos, desta fé que nos invade, a Comunidade estará a
ser uma Comunidade de Salvação e de Comunicação.
Palavra de Deus
A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA
Inttrodução
1. A Bíblia é o diálogo de Deus com os homens em ordem à sua
salvação ou plenitude de vida
1.1 Na assembleia Deus dialoga com o seu povo
1.2 Diálogo, é o modo como se apresenta a história da salvação
1.3 O diálogo tem como meio comum a palavra
1.4 A história é a palavra com que Deus fala ao seu povo
1.5 Deus fala hoje ao seu povo pela Escritura na Liturgia
2. Os elementos da Liturgia da Palavra
2.1 Leituras bíblicas
2.2 Cantos intercalares
2.3 Elementos de desenvolvimento da Palavra
Concllusão
* Palavra de Deus – Palavra proclamada e exposta: leituras, homilia...
* Palavra a Deus – Eucologia, palavra rezada, declamada e cantada:
orações presidenciais, orações dos fiéis, aclamações, hinos, salmos...
*Falar de Deus – palavra interlocutória: diálogo, monições...
Inttrodução
1. A Bíblia é o diálogo de Deus com os homens em ordem à sua
salvação ou plenitude de vida
1.1 Na assembleia Deus dialoga com o seu povo
1.2 Diálogo, é o modo como se apresenta a história da salvação
1.3 O diálogo tem como meio comum a palavra
1.4 A história é a palavra com que Deus fala ao seu povo
1.5 Deus fala hoje ao seu povo pela Escritura na Liturgia
2. Os elementos da Liturgia da Palavra
2.1 Leituras bíblicas
2.2 Cantos intercalares
2.3 Elementos de desenvolvimento da Palavra
Concllusão
* Palavra de Deus – Palavra proclamada e exposta: leituras, homilia...
* Palavra a Deus – Eucologia, palavra rezada, declamada e cantada:
orações presidenciais, orações dos fiéis, aclamações, hinos, salmos...
*Falar de Deus – palavra interlocutória: diálogo, monições...
Família
CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA EM FAMÍLIA
Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular
da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o
mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o
respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou
não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma,
então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta
folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e
motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo
Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.
Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.
Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do
crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.
* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)
“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”
Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...
* Leitura do Evangelho
«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um
dos presentes).
“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé
compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana,
partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do
sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com
uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis.
Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o
lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que
Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»
Palavra da salvação.
Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...
Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes
(durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo
apropriada).
* Oração da Família
Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza
de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas
intenções:
1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa
comunidade.
R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...
2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...
R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...
3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que
não percam a esperança...
R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...
4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.
R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”
“Pai Nosso”
Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho,
concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que
um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “
Todos: Amém, Aleluia!
Cântico apropriado ou música gravada e adequada.
Santas Páscoas
A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam
para a vida eterna!...
Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular
da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o
mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o
respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou
não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma,
então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta
folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e
motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo
Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.
Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.
Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do
crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.
* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)
“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”
Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...
* Leitura do Evangelho
«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um
dos presentes).
“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé
compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana,
partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do
sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com
uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis.
Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o
lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que
Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»
Palavra da salvação.
Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...
Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes
(durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo
apropriada).
* Oração da Família
Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza
de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas
intenções:
1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa
comunidade.
R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...
2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...
R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...
3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que
não percam a esperança...
R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...
4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.
R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”
“Pai Nosso”
Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho,
concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que
um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “
Todos: Amém, Aleluia!
Cântico apropriado ou música gravada e adequada.
Santas Páscoas
A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam
para a vida eterna!...
Carta
Ex.mo(a) Senhor(a):
Vimos dar a seguinte informação sobre as nossas relações com Paróquias ou
Missões estrangeiras:
1º – Entre a Paróquia Alemã de S. Pancrácio de Glehn, na diocese de
Colónia, e a Paróquia de N.ª Sr.a de Fátima, diocese de Viana do Castelo, tem
havido visitas mútuas desde 1986, intercâmbios, trocas de galhardetes, etc..
No ano passado, o pároco de N.ª Sr.ª de Fátima visitou por quatro vezes
aquela paróquia. A primeira foi para tratar em comum do programa do ano jubilar,
uma vez que era, neste ano, que a Paróquia portuguesa, visitava a alemã.
A segunda foi nas Bodas de Ouro matrimoniais dum casal comprometido na
Paróquia e para as quais tinha sido convidado.
A terceira, com um grupo de 50 pessoas, num programa de intercâmbio:
encontros com paroquianos e com visitas a lugares históricos, visita à igreja jubilar
da região, procissão de velas na véspera do dia da Assunção e encontros com
serviços públicos e industriais da região.
A quarta foi a participação na homenagem feita pela Paróquia alemã ao
pároco, na qual esta Paróquia se fez representar por 3 elementos.
2º – Não temos um serviço idêntico em relação à Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima da cidade da Beira.
O pároco de lá já cá esteve. Contribuímos com algum dinheiro para obras.
3º – O mesmo acontece com a Missão de N.ª Sr.ª de Fátima em Moxico
Velho, em Angola.
Do mesmo modo, o pároco tem vindo passar férias aqui. Já houve troca de
galhardetes e temos contribuído com dinheiro para obras dessa Paróquia. O nosso
pároco já preparou uma visita a esta Missão, mas saiu frustada por razões
diplomáticas.
4º – A Missão de Paraí, no Paraguay, também tem recebido colaboração
nossa através de um contacto mantido por uma freira de lá. O pároco de N.ª Sr.ª de
Fátima já visitou esta missão.
Sem outro assunto, se subscreve,
13/03/2001
Pela Paróquia,
(Rosa Oliveira)
Vimos dar a seguinte informação sobre as nossas relações com Paróquias ou
Missões estrangeiras:
1º – Entre a Paróquia Alemã de S. Pancrácio de Glehn, na diocese de
Colónia, e a Paróquia de N.ª Sr.a de Fátima, diocese de Viana do Castelo, tem
havido visitas mútuas desde 1986, intercâmbios, trocas de galhardetes, etc..
No ano passado, o pároco de N.ª Sr.ª de Fátima visitou por quatro vezes
aquela paróquia. A primeira foi para tratar em comum do programa do ano jubilar,
uma vez que era, neste ano, que a Paróquia portuguesa, visitava a alemã.
A segunda foi nas Bodas de Ouro matrimoniais dum casal comprometido na
Paróquia e para as quais tinha sido convidado.
A terceira, com um grupo de 50 pessoas, num programa de intercâmbio:
encontros com paroquianos e com visitas a lugares históricos, visita à igreja jubilar
da região, procissão de velas na véspera do dia da Assunção e encontros com
serviços públicos e industriais da região.
A quarta foi a participação na homenagem feita pela Paróquia alemã ao
pároco, na qual esta Paróquia se fez representar por 3 elementos.
2º – Não temos um serviço idêntico em relação à Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima da cidade da Beira.
O pároco de lá já cá esteve. Contribuímos com algum dinheiro para obras.
3º – O mesmo acontece com a Missão de N.ª Sr.ª de Fátima em Moxico
Velho, em Angola.
Do mesmo modo, o pároco tem vindo passar férias aqui. Já houve troca de
galhardetes e temos contribuído com dinheiro para obras dessa Paróquia. O nosso
pároco já preparou uma visita a esta Missão, mas saiu frustada por razões
diplomáticas.
4º – A Missão de Paraí, no Paraguay, também tem recebido colaboração
nossa através de um contacto mantido por uma freira de lá. O pároco de N.ª Sr.ª de
Fátima já visitou esta missão.
Sem outro assunto, se subscreve,
13/03/2001
Pela Paróquia,
(Rosa Oliveira)
Natal 2000
NATAL 2000
Celebram-se os aniversários de ano a ano e faz-se mais festa quando se
festejam 25 ou 50 anos de alguma coisa e ainda quando são celebradas festas
centenárias e milenárias.
A festa de Natal deste ano é maior. Há 2000 anos nasceu Jesus. Não é há
um século, mas há vinte séculos.
Nasceu Jesus. Nasceu de família humilde e pobre.
Jesus cresceu como todos os bebés, foi criança, adolescente e jovem. Viveu
o tempo necessário para concluir um projecto tão grande que não tem fim, e ainda
hoje é possível celebrar o aniversário do seu nascimento ocorrido há 2000 anos.
Celebramos o seu nascimento e não a sua morte, porque Ele está vivo no
coração de todos os homens de boa vontade.
Conforme foi crescendo, foi cumprindo as regras sociais da sua época e foi
apresentado no templo. Naturalmente, como um bom Judeu, ao sábado frequentaria
o templo. Um dia foi o leitor. Outro dia entrou no templo e, aí, zangado mostrou que
não era lugar para negócio, mas sim um lugar sagrado.
Jesus esteve presente numas bodas, assistiu com emoção à morte de
amigos, sentiu fome e sede, chorou e gostava do monte para orar, também
admirava a natureza e louvava o Pai em todo e qualquer lugar, mas procurava
lugares de muito silêncio e de elevação, em momentos mais difíceis.
Nos últimos 3 anos da sua vida, dedicou-se à Boa Nova. Falou das coisas do
Pai, dos mandamentos e fez ver a todos que o principal mandamento era Amar a
Deus e ao próximo... Ele próprio, disso, deu testemunho e nunca o vemos noutro
lado que não seja à beira do pobre, do desprotegido, do oprimido, do doente, do
triste, do só, do marginal, do pecador, do abandonado, do desprezado...
Tinha bons sentimentos e procurou dar resposta aos problemas que
encontrava: Ressuscitou o filho da viúva; acalmou tempestades; matou a fome à
multidão; chorou perante a morte do amigo Lázaro; deu vista aos cegos; pôs os
coxos a andar e os mudos a falar; curou da lepra e perdoou; entregou-se por Amor e
por Amor morreu numa Cruz, onde novamente voltou a perdoar.
Jesus, afinal, não morreu porque, com o exalar do último suspiro no alto da
Cruz, apenas nos quis dizer que daquela maneira tinha acabado o seu projecto
terreno, como peregrino deste mundo e como qualquer ser mortal.
Apareceu aos discípulos, voltou a fazer milagres. Subiu ao céu e enviou o
espírito paráclito.
De facto Jesus continua manifestamente vivo nas boas obras de todos os que
O ama, continua vivo no coração de todos os que, como Ele, se entregam em gestos
de solidariedade e de amor.
Jesus sempre viveu, pelos séculos dos séculos, no coração de todos os que
se esforçaram por amarem ao jeito d’Ele. Jesus Cristo continua vivo num terço da
população da humanidade, em mais de 1 900 milhões de habitantes deste planeta.
Hoje celebramos este Natal de Jesus!
Perante esta celebração, dão-se situações e reacções diversas: os
indiferentes e os que se incomodam com estas coisas; outros que exultam de
alegria, vibram e fazem realmente festa porque para além das luzes, das cores, da
música, das prendas, dos cartões de boas-festas, dos pinheiros e dos azevinhos e
do convívio no aconchego familiar, sentem que uma grande LUZ nasceu para nos
conduzir a uma maior dignidade, responsabilidade e paz.
Esta LUZ é Jesus!
Coragem irmãos...é Natal!
Parabéns porque esta Luz continua hoje viva. Esta luz trouxe-nos aqui e nos
reuniu como uma família que acredita neste Deus feito Homem.
Parabéns, Parabéns e Cantemos todos de pé, Parabéns.
Celebram-se os aniversários de ano a ano e faz-se mais festa quando se
festejam 25 ou 50 anos de alguma coisa e ainda quando são celebradas festas
centenárias e milenárias.
A festa de Natal deste ano é maior. Há 2000 anos nasceu Jesus. Não é há
um século, mas há vinte séculos.
Nasceu Jesus. Nasceu de família humilde e pobre.
Jesus cresceu como todos os bebés, foi criança, adolescente e jovem. Viveu
o tempo necessário para concluir um projecto tão grande que não tem fim, e ainda
hoje é possível celebrar o aniversário do seu nascimento ocorrido há 2000 anos.
Celebramos o seu nascimento e não a sua morte, porque Ele está vivo no
coração de todos os homens de boa vontade.
Conforme foi crescendo, foi cumprindo as regras sociais da sua época e foi
apresentado no templo. Naturalmente, como um bom Judeu, ao sábado frequentaria
o templo. Um dia foi o leitor. Outro dia entrou no templo e, aí, zangado mostrou que
não era lugar para negócio, mas sim um lugar sagrado.
Jesus esteve presente numas bodas, assistiu com emoção à morte de
amigos, sentiu fome e sede, chorou e gostava do monte para orar, também
admirava a natureza e louvava o Pai em todo e qualquer lugar, mas procurava
lugares de muito silêncio e de elevação, em momentos mais difíceis.
Nos últimos 3 anos da sua vida, dedicou-se à Boa Nova. Falou das coisas do
Pai, dos mandamentos e fez ver a todos que o principal mandamento era Amar a
Deus e ao próximo... Ele próprio, disso, deu testemunho e nunca o vemos noutro
lado que não seja à beira do pobre, do desprotegido, do oprimido, do doente, do
triste, do só, do marginal, do pecador, do abandonado, do desprezado...
Tinha bons sentimentos e procurou dar resposta aos problemas que
encontrava: Ressuscitou o filho da viúva; acalmou tempestades; matou a fome à
multidão; chorou perante a morte do amigo Lázaro; deu vista aos cegos; pôs os
coxos a andar e os mudos a falar; curou da lepra e perdoou; entregou-se por Amor e
por Amor morreu numa Cruz, onde novamente voltou a perdoar.
Jesus, afinal, não morreu porque, com o exalar do último suspiro no alto da
Cruz, apenas nos quis dizer que daquela maneira tinha acabado o seu projecto
terreno, como peregrino deste mundo e como qualquer ser mortal.
Apareceu aos discípulos, voltou a fazer milagres. Subiu ao céu e enviou o
espírito paráclito.
De facto Jesus continua manifestamente vivo nas boas obras de todos os que
O ama, continua vivo no coração de todos os que, como Ele, se entregam em gestos
de solidariedade e de amor.
Jesus sempre viveu, pelos séculos dos séculos, no coração de todos os que
se esforçaram por amarem ao jeito d’Ele. Jesus Cristo continua vivo num terço da
população da humanidade, em mais de 1 900 milhões de habitantes deste planeta.
Hoje celebramos este Natal de Jesus!
Perante esta celebração, dão-se situações e reacções diversas: os
indiferentes e os que se incomodam com estas coisas; outros que exultam de
alegria, vibram e fazem realmente festa porque para além das luzes, das cores, da
música, das prendas, dos cartões de boas-festas, dos pinheiros e dos azevinhos e
do convívio no aconchego familiar, sentem que uma grande LUZ nasceu para nos
conduzir a uma maior dignidade, responsabilidade e paz.
Esta LUZ é Jesus!
Coragem irmãos...é Natal!
Parabéns porque esta Luz continua hoje viva. Esta luz trouxe-nos aqui e nos
reuniu como uma família que acredita neste Deus feito Homem.
Parabéns, Parabéns e Cantemos todos de pé, Parabéns.
25 anos
OS SINOS VÃO TOCAR
A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima prepara-se para viver uma das
datas mais festivas da sua vida comunitária: a celebração das Bodas de Prata
Sacerdotais do seu pároco, P.e Artur Rodrigues Coutinho. Vai acontecer em Julho.
Um programa diversificado de acções, que irão certamente concitar a atenção de
paroquianos e amigos do pároco e das suas obras, está a receber os últimos
retoques, esperando-se para breve a sua publicação.
As comemorações concentram-se na semana de 5 a 12 de Julho. Abrirão
com uma conferência centrada na temática da pastoral social da Igreja para os
tempos de hoje. No dia 7, segunda-feira, terá lugar a inauguração de uma exposição
retrospectiva dos vinte e cinco anos de vida sacerdotal do senhor Padre Artur
Coutinho, decorrendo também no mesmo dia o lançamento do último livro da sua
autoria, “Mosaicos da Serra d’Arga”, onde se registam, sistematizam e desenvolvem
diversos materiais recolhidos ao longo de anos de contacto do autor com as
riquezas e os mistérios da Serra d’Arga.
O dia 9, aniversário da ordenação sacerdotal, será assinalado com uma
Eucaristia de acção de graças na Igreja Paroquial, ao fim da tarde. Uma sessão
solene com a presença das autoridades civis e religiosas preencherá o serão do dia
11, contando com a presença do célebre cantor de temas religiosos, Frei Hermano
da Câmara, que desta vez vem a Viana não propriamente para cantar, mas para um
testemunho sobre “A Vocação para a Santidade no Limiar do Terceiro Milénio”.
As comemorações conhecerão o seu ponto culminante na tarde do dia 12,
sábado, com uma Eucaristia Solene presidida pelo senhor Bispo da Diocese,
seguida de um jantar-convívio no refeitório dos Estaleiros Navais de Viana do
Castelo. A animação está a cargo dos utentes das obras da Paróquia, contando-se
ainda com a participação de agrupamentos de Viana que dessa forma manifestarão,
ao homenageado, o seu apreço e reconhecimento pela acção desenvolvida em favor
da cidade.
In “Paróquia Nova”, Maio de 1997
BODAS DE PRATA SACERDOTAIS
P.e Artur Rodrigues Coutinho
A comissão Fabriqueira da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima saúda
calorosamente o seu Presidente, Senhor Padre Artur Rodrigues Coutinho, pela
celebração das suas Bodas de Prata Sacerdotais.
Une-se, em espírito, a toda a Comunidade Paroquial em atitude de acção de
graças pela dádiva do seu Pároco, de cuja dedicação e zelo apostólico tem
beneficiado ao longo dos 19 anos da sua presença nesta Comunidade, e eleVa a
Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, as suas preces para que Ele continue a ser fonte de
Vida, de Fortaleza e de Inspiração.
Manifesta-lhe toda a sua solidariedade e determinação para colaborar na
superação dos futuros combates que o desenvolvimento espiritual, humano e social
venham a exigir da Comunidade.
Viana do Castelo, 9 de Julho de 1997
A Comissão Fabriqueira
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA CÂMARA
Como representante da comunidade concelhia e como cidadão Vianense,
tenho de exprimir o meu desgosto por não poder estar presente nesta cerimónia de
justa homenagem ao Senhor Padre Artur Coutinho, cuja notável obra apostólica,
assistencial e cultural merece o respeito, a admiração e a gratidão de todos os
vianenses.
Uma inadiável missão de representação de Viana do Castelo junto de
cidades brasileiras, fundadas por ilustres Vianenses, impede-me de cumprir a grata
e honrosa obrigação de participar nesta homenagem a um Vianense que a cidade
tanto estima e admira.
Substituo, por isso, a minha presença física por esta mensagem onde deixo
expressa a minha admiração pela personalidade e pela obra do ilustre pároco de
Nossa Senhora de Fátima.
A simplicidade e singeleza de carácter dotam o Senhor P.e Coutinho de um
trato fácil e afável, que tem o condão de atrair as pessoas às suas causas e
objectivos que sempre visam a solidariedade com os mais pobres e carenciados,
com os marginalizados, com todos aqueles que, por qualquer motivo, necessitam de
apoio, conforto ou de uma mão amiga que os ajude a sair de situações de angústia
ou de precaridade.
Os breçários, os infantários, os jardins de infância, as salas de ocupação dos
tempos livres, as salas de leitura, as bibliotecas, as cantinas para estudantes e
idosos, o lar para a terceira idade, as obras de apoio às vítimas da droga e do
alcoolismo, os acampamentos para a juventude, as viagens ao estrangeiro com
pensionistas e reformados, formam um conjunto de iniciativas que põem em relevo o
espírito solidário e humanista do actual responsável espiritual da paróquia urbana de
Nossa Senhora de Fátima.
E, apesar desta intensa actividade humanitária e altruísta, além da
apostólica, o Senhor Pe. Coutinho ainda encontra tempo para se dedicar a estudos e
recolhas de carácter etnográfico, arqueológico e histórico das paróquias onde tem
trabalhado.
É, por isso, muito justa esta homenagem a que a Câmara Municipal se quis
oficialmente associar, atribuindo-lhe, por unanimidade, o título de «Cidadão de
Mérito» de Viana do Castelo, distinção que a sua brilhante e abundante folha de
serviços à comunidade justifica plenamente.
É também, por isso que, embora já o tenha informado pessoalmente, quero
dar aqui notícia pública que a Câmara Municipal já negociou o terreno para o Centro
Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, um projecto que lhe é tão querido e pelo
qual tanto tem lutado.
Senhor P.e Coutinho, receba as minhas felicitações institucionais e um
abraço pessoal, expressão da minha consideração e amizade que me fazem
desejar-lhe êxitos ainda maiores para as suas iniciativas e projectos futuros.
O Presidente da Câmara
Defensor Oliveira Moura
ORAÇÃO DOS 25 ANOS DE SACERDÓCIO
Obrigado Senhor,
Pelos pais, irmãos, familiares, amigos,
e conterrâneos que me deste...
onde pude nascer e crescer...
Obrigado pela Escola,
Seminários, professores,
sacerdotes, e colegas
que puseste no meu caminho...
onde aprendi a correr para Ti...
Obrigado pela Legião de Maria
que no Seminário me proporcionou
o contacto com o mundo
e a pastoral da juventude...
e me ajudou a decidir mais depressa...
Obrigado pelo Abade de Balazar
e pela gente da sua comunidade
onde saboreei a visita aos doentes
e abri os olhos para realidades pastorais...
Obrigado pelos jovens da Casa dos Rapazes
onde me habituei a compreender
que há comunidades diferentes...
e tem de haver um lugar para todos...
Obrigado pelas gentes de Argas e Dem
onde experimentei os primeiros voos
pastorais, como pároco...
onde saboreei o que é ser pároco
em terras onde os paroquianos são bons
e generosos em partilha de amor e de misericórdia...
Obrigado por todos os que habitam a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
motivo dos meus anseios, preocupações...
por quem, neste momento, me entrego noite e dia
com aqueles que, sem olhar aos seus próprios interesses,
me dão a mão na busca duma comunidade viva, comprometida...
onde reine a partilha, o perdão e a festa!
Obrigado pelos velhinhos que amo como se meus avós fossem;
Pelos que não têm olhos para ver o que eu vejo;
pernas para andar o que eu ando,
cabeça para pensar com a mesma força que eu penso;
Pelos abandonados e/ou maltratados
para que no meu coração haja sempre lugar para mais um;
Pelas crianças, pelos adolescentes e os jovens
para que seja sempre para eles a luz do teu sacerdócio...
Pelos casais jovens e por todos os que se encontram ao meu lado
nas obras e movimentos, a lutar pelo crescimento desta família.
Por todos os que trabalham comigo
para que não registem as minhas fraquezas...
Senhor, sabes que não esqueço o meu Pai
e o que me consola é acreditar que está contigo.
Recordo a vida que vivia com muita coragem, entusiasmo e animação
e as avé-marias do rosário que balbuciava quando à noite o ia ver à cama...
Com ele estão os meus avós, os bisavós que conheci,
a Maria que me estimava como minha mãe,
os meus amigos e paroquianos que assisti na doença e na morte...
Todos continuam vivos no meu coração
e, por eles, Te peço Senhor,
mais coragem para viver...
mais entusiasmo para me entregar...
mais amor para dar...
OS SINOS TOCARAM
BODAS DE PRATA DO P.E ARTUR COUTINHO
A comunidade paroquial acaba de viver um dos seus momentos altos com a
celebração das Bodas de Prata da Ordenação Sacerdotal do seu Pároco Artur
Coutinho.
Como este jornal tinha vindo a anunciar, os sinos tocaram festivamente, na
torre da igreja e por dentro de cada um. A demonstrá-lo esteve a elevada e digna
participação de amplos sectores desta comunidade nos diferentes actos do
programa, que se traduziram na justa homenagem de reconhecimento e
congratulação pela obra realizada pelo Padre Coutinho.
A presença de pessoas provenientes de outras freguesias da cidade, da Serra
d’Arga, Mazarefes e outros locais do país foram suficientemente elucidativos de
quanto a figura e a obra do pároco de Nossa Senhora de Fátima são conhecidas e
apreciadas.
A associação das autoridades, representadas ao mais alto nível, significou
também o reconhecimento da sociedade civil pela acção desenvolvida sob a
iniciativa e o impulso do homenageado, no campo da solidariedade social e da
promoção e dignificação do Homem. Daí a atribuição justa e oportuna da Câmara
Municipal, ao cidadão que muito honra a sua terra, da Medalha de Cidadão de
Mérito de Viana do Castelo.
Serviram ainda estas festividades para a concretização de um velho sonho da
Paróquia e do seu pároco: o anúncio pela representante do Presidente da Câmara,
da concessão do terreno para a construção do Centro Social e Paroquial de Nossa
Senhora de Fátima, na Abelheira. Esperemos que nos termos em que tal anúncio foi
feito, não haja mais lugar à hesitação e ao recuo. Que para trás fiquem de vez
afastadas as indefinições e os retrocessos. A salva de palmas com que a assistência
acolheu aquela notícia, foi reveladora da sua satisfação pelas diligências
desenvolvidas pelo actual executivo municipal, que assim vem trazer um remate feliz
a quase duas décadas de esforços e perplexidades por parte do pároco e seus
colaboradores.
Com este presente de festa, um novo desafio se coloca agora à Paróquia de
Nossa Senhora de Fátima: pôr de pé a obra há tantos anos reclamada (o que só
será possível com o esforço e a colaboração de todos).
A dimensão e a qualidade pretendidas pelos actos comemorativos que agora
encerram, só foram possíveis pelo trabalho e generosa colaboração de muitos
paroquianos que integram a organização ou que de forma silenciosa, mas activa e
empenhada, se prestaram à execução das mais diversas tarefas, imprescindíveis ao
êxito das pequenas e das grandes obras. A todos o nosso reconhecimento e apreço.
Também aqui desejaríamos deixar o nosso agradecimentos pelos apoios
recebidos das mais diversas proveniências: Governo Civil, serviços da Câmara
Municipal, empresas e particulares. A sua colaboração ajudou a organização a
reunir os meios económicos e logísticos para a concretização das acções realizadas.
A Comissão Organizadora
In “Paróquia Nova”, Julho de 1997
NO RESCALDO DAS MINHAS BODAS DE PRATA
“Os sinos vão tocar” foi um mote, neste jornal, de vários meses e que dizia
alguma coisa onde se vislumbrava uma grande festa.
O programa concretizou pormenores e todos ficaram mais esclarecidos, pelo
menos eu.
Agora que “Os sinos tocaram” e houve festa, não posso deixar de me
pronunciar sobre ela para os nossos estimados leitores.
Nunca desejei uma festa desta envergadura. A Comissão Organizadora
quando me pediu a anuência para que aceitasse a festa, mesmo sabendo que meu
pai tinha falecido a menos de um ano e a minha empregada em Maio de 1996, não
me disse o que ia ser feito.
Festa e mais festa com muita gente a participar em todos os actos do
programa... Mensagens e mais mensagens de todo o país e do estrangeiro...
discursos e mais discursos a elogiar, sem motivos para isso, a minha pessoa...
Momentos de grande tensão, muita emoção a exigir grande capacidade para
resistir... Tudo parecia um sonho que desejei que acabasse o mais rápido possível.
Não trabalhei, nestes 25 anos, para me fazerem esta festa. No entanto,
reuniram-se vontades e ela foi feita mesmo sem grande mérito meu, pois se alguma
coisa fiz é porque o devia ter feito, e se alguma coisa fiz com mérito, ainda que
eivado de “ineditismo” e de “risco”, é porque uma causa impulsiona a minha vida – a
causa de Jesus Cristo. Por esta causa vale a pena trabalhar, até correr riscos e
ultrapassar, às vezes, as regras dos Homens e que só o amor é capaz de
compreender.
Vale a pena ser padre para melhor servir esta causa, a causa de Jesus Cristo,
fundamento e razão do nosso trabalho para os outros, para a comunidade...
Nesta perspectiva comunitária, de família que formamos a partir do ideal que
vivemos, eu, como sacerdote em exercício há 25 anos, aceitei a festa de Acção de
Graças a Deus pelos benefícios que, porventura através deste sacerdote, chegaram
à comunidade.
Agradeço aos amigos da Comissão Organizadora, a todos aqueles que se
associaram à iniciativa, desde os que anonimamente participaram nos diversos
actos, até aos que deram o nome e apoio económico, às autoridades civis, militares
e religiosas, à Câmara Municipal pelo título com que me distinguiu e pela
disponibilidade do terreno para a construção do Centro Paroquial (não é Centro
Social mas só Paroquial, pois aparece às vezes Social e não o é) com a nova igreja
integrada.
Muito obrigado.
A. Coutinho
In “Paróquia Nova », Agosto de 1997
A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima prepara-se para viver uma das
datas mais festivas da sua vida comunitária: a celebração das Bodas de Prata
Sacerdotais do seu pároco, P.e Artur Rodrigues Coutinho. Vai acontecer em Julho.
Um programa diversificado de acções, que irão certamente concitar a atenção de
paroquianos e amigos do pároco e das suas obras, está a receber os últimos
retoques, esperando-se para breve a sua publicação.
As comemorações concentram-se na semana de 5 a 12 de Julho. Abrirão
com uma conferência centrada na temática da pastoral social da Igreja para os
tempos de hoje. No dia 7, segunda-feira, terá lugar a inauguração de uma exposição
retrospectiva dos vinte e cinco anos de vida sacerdotal do senhor Padre Artur
Coutinho, decorrendo também no mesmo dia o lançamento do último livro da sua
autoria, “Mosaicos da Serra d’Arga”, onde se registam, sistematizam e desenvolvem
diversos materiais recolhidos ao longo de anos de contacto do autor com as
riquezas e os mistérios da Serra d’Arga.
O dia 9, aniversário da ordenação sacerdotal, será assinalado com uma
Eucaristia de acção de graças na Igreja Paroquial, ao fim da tarde. Uma sessão
solene com a presença das autoridades civis e religiosas preencherá o serão do dia
11, contando com a presença do célebre cantor de temas religiosos, Frei Hermano
da Câmara, que desta vez vem a Viana não propriamente para cantar, mas para um
testemunho sobre “A Vocação para a Santidade no Limiar do Terceiro Milénio”.
As comemorações conhecerão o seu ponto culminante na tarde do dia 12,
sábado, com uma Eucaristia Solene presidida pelo senhor Bispo da Diocese,
seguida de um jantar-convívio no refeitório dos Estaleiros Navais de Viana do
Castelo. A animação está a cargo dos utentes das obras da Paróquia, contando-se
ainda com a participação de agrupamentos de Viana que dessa forma manifestarão,
ao homenageado, o seu apreço e reconhecimento pela acção desenvolvida em favor
da cidade.
In “Paróquia Nova”, Maio de 1997
BODAS DE PRATA SACERDOTAIS
P.e Artur Rodrigues Coutinho
A comissão Fabriqueira da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima saúda
calorosamente o seu Presidente, Senhor Padre Artur Rodrigues Coutinho, pela
celebração das suas Bodas de Prata Sacerdotais.
Une-se, em espírito, a toda a Comunidade Paroquial em atitude de acção de
graças pela dádiva do seu Pároco, de cuja dedicação e zelo apostólico tem
beneficiado ao longo dos 19 anos da sua presença nesta Comunidade, e eleVa a
Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, as suas preces para que Ele continue a ser fonte de
Vida, de Fortaleza e de Inspiração.
Manifesta-lhe toda a sua solidariedade e determinação para colaborar na
superação dos futuros combates que o desenvolvimento espiritual, humano e social
venham a exigir da Comunidade.
Viana do Castelo, 9 de Julho de 1997
A Comissão Fabriqueira
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA CÂMARA
Como representante da comunidade concelhia e como cidadão Vianense,
tenho de exprimir o meu desgosto por não poder estar presente nesta cerimónia de
justa homenagem ao Senhor Padre Artur Coutinho, cuja notável obra apostólica,
assistencial e cultural merece o respeito, a admiração e a gratidão de todos os
vianenses.
Uma inadiável missão de representação de Viana do Castelo junto de
cidades brasileiras, fundadas por ilustres Vianenses, impede-me de cumprir a grata
e honrosa obrigação de participar nesta homenagem a um Vianense que a cidade
tanto estima e admira.
Substituo, por isso, a minha presença física por esta mensagem onde deixo
expressa a minha admiração pela personalidade e pela obra do ilustre pároco de
Nossa Senhora de Fátima.
A simplicidade e singeleza de carácter dotam o Senhor P.e Coutinho de um
trato fácil e afável, que tem o condão de atrair as pessoas às suas causas e
objectivos que sempre visam a solidariedade com os mais pobres e carenciados,
com os marginalizados, com todos aqueles que, por qualquer motivo, necessitam de
apoio, conforto ou de uma mão amiga que os ajude a sair de situações de angústia
ou de precaridade.
Os breçários, os infantários, os jardins de infância, as salas de ocupação dos
tempos livres, as salas de leitura, as bibliotecas, as cantinas para estudantes e
idosos, o lar para a terceira idade, as obras de apoio às vítimas da droga e do
alcoolismo, os acampamentos para a juventude, as viagens ao estrangeiro com
pensionistas e reformados, formam um conjunto de iniciativas que põem em relevo o
espírito solidário e humanista do actual responsável espiritual da paróquia urbana de
Nossa Senhora de Fátima.
E, apesar desta intensa actividade humanitária e altruísta, além da
apostólica, o Senhor Pe. Coutinho ainda encontra tempo para se dedicar a estudos e
recolhas de carácter etnográfico, arqueológico e histórico das paróquias onde tem
trabalhado.
É, por isso, muito justa esta homenagem a que a Câmara Municipal se quis
oficialmente associar, atribuindo-lhe, por unanimidade, o título de «Cidadão de
Mérito» de Viana do Castelo, distinção que a sua brilhante e abundante folha de
serviços à comunidade justifica plenamente.
É também, por isso que, embora já o tenha informado pessoalmente, quero
dar aqui notícia pública que a Câmara Municipal já negociou o terreno para o Centro
Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, um projecto que lhe é tão querido e pelo
qual tanto tem lutado.
Senhor P.e Coutinho, receba as minhas felicitações institucionais e um
abraço pessoal, expressão da minha consideração e amizade que me fazem
desejar-lhe êxitos ainda maiores para as suas iniciativas e projectos futuros.
O Presidente da Câmara
Defensor Oliveira Moura
ORAÇÃO DOS 25 ANOS DE SACERDÓCIO
Obrigado Senhor,
Pelos pais, irmãos, familiares, amigos,
e conterrâneos que me deste...
onde pude nascer e crescer...
Obrigado pela Escola,
Seminários, professores,
sacerdotes, e colegas
que puseste no meu caminho...
onde aprendi a correr para Ti...
Obrigado pela Legião de Maria
que no Seminário me proporcionou
o contacto com o mundo
e a pastoral da juventude...
e me ajudou a decidir mais depressa...
Obrigado pelo Abade de Balazar
e pela gente da sua comunidade
onde saboreei a visita aos doentes
e abri os olhos para realidades pastorais...
Obrigado pelos jovens da Casa dos Rapazes
onde me habituei a compreender
que há comunidades diferentes...
e tem de haver um lugar para todos...
Obrigado pelas gentes de Argas e Dem
onde experimentei os primeiros voos
pastorais, como pároco...
onde saboreei o que é ser pároco
em terras onde os paroquianos são bons
e generosos em partilha de amor e de misericórdia...
Obrigado por todos os que habitam a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
motivo dos meus anseios, preocupações...
por quem, neste momento, me entrego noite e dia
com aqueles que, sem olhar aos seus próprios interesses,
me dão a mão na busca duma comunidade viva, comprometida...
onde reine a partilha, o perdão e a festa!
Obrigado pelos velhinhos que amo como se meus avós fossem;
Pelos que não têm olhos para ver o que eu vejo;
pernas para andar o que eu ando,
cabeça para pensar com a mesma força que eu penso;
Pelos abandonados e/ou maltratados
para que no meu coração haja sempre lugar para mais um;
Pelas crianças, pelos adolescentes e os jovens
para que seja sempre para eles a luz do teu sacerdócio...
Pelos casais jovens e por todos os que se encontram ao meu lado
nas obras e movimentos, a lutar pelo crescimento desta família.
Por todos os que trabalham comigo
para que não registem as minhas fraquezas...
Senhor, sabes que não esqueço o meu Pai
e o que me consola é acreditar que está contigo.
Recordo a vida que vivia com muita coragem, entusiasmo e animação
e as avé-marias do rosário que balbuciava quando à noite o ia ver à cama...
Com ele estão os meus avós, os bisavós que conheci,
a Maria que me estimava como minha mãe,
os meus amigos e paroquianos que assisti na doença e na morte...
Todos continuam vivos no meu coração
e, por eles, Te peço Senhor,
mais coragem para viver...
mais entusiasmo para me entregar...
mais amor para dar...
OS SINOS TOCARAM
BODAS DE PRATA DO P.E ARTUR COUTINHO
A comunidade paroquial acaba de viver um dos seus momentos altos com a
celebração das Bodas de Prata da Ordenação Sacerdotal do seu Pároco Artur
Coutinho.
Como este jornal tinha vindo a anunciar, os sinos tocaram festivamente, na
torre da igreja e por dentro de cada um. A demonstrá-lo esteve a elevada e digna
participação de amplos sectores desta comunidade nos diferentes actos do
programa, que se traduziram na justa homenagem de reconhecimento e
congratulação pela obra realizada pelo Padre Coutinho.
A presença de pessoas provenientes de outras freguesias da cidade, da Serra
d’Arga, Mazarefes e outros locais do país foram suficientemente elucidativos de
quanto a figura e a obra do pároco de Nossa Senhora de Fátima são conhecidas e
apreciadas.
A associação das autoridades, representadas ao mais alto nível, significou
também o reconhecimento da sociedade civil pela acção desenvolvida sob a
iniciativa e o impulso do homenageado, no campo da solidariedade social e da
promoção e dignificação do Homem. Daí a atribuição justa e oportuna da Câmara
Municipal, ao cidadão que muito honra a sua terra, da Medalha de Cidadão de
Mérito de Viana do Castelo.
Serviram ainda estas festividades para a concretização de um velho sonho da
Paróquia e do seu pároco: o anúncio pela representante do Presidente da Câmara,
da concessão do terreno para a construção do Centro Social e Paroquial de Nossa
Senhora de Fátima, na Abelheira. Esperemos que nos termos em que tal anúncio foi
feito, não haja mais lugar à hesitação e ao recuo. Que para trás fiquem de vez
afastadas as indefinições e os retrocessos. A salva de palmas com que a assistência
acolheu aquela notícia, foi reveladora da sua satisfação pelas diligências
desenvolvidas pelo actual executivo municipal, que assim vem trazer um remate feliz
a quase duas décadas de esforços e perplexidades por parte do pároco e seus
colaboradores.
Com este presente de festa, um novo desafio se coloca agora à Paróquia de
Nossa Senhora de Fátima: pôr de pé a obra há tantos anos reclamada (o que só
será possível com o esforço e a colaboração de todos).
A dimensão e a qualidade pretendidas pelos actos comemorativos que agora
encerram, só foram possíveis pelo trabalho e generosa colaboração de muitos
paroquianos que integram a organização ou que de forma silenciosa, mas activa e
empenhada, se prestaram à execução das mais diversas tarefas, imprescindíveis ao
êxito das pequenas e das grandes obras. A todos o nosso reconhecimento e apreço.
Também aqui desejaríamos deixar o nosso agradecimentos pelos apoios
recebidos das mais diversas proveniências: Governo Civil, serviços da Câmara
Municipal, empresas e particulares. A sua colaboração ajudou a organização a
reunir os meios económicos e logísticos para a concretização das acções realizadas.
A Comissão Organizadora
In “Paróquia Nova”, Julho de 1997
NO RESCALDO DAS MINHAS BODAS DE PRATA
“Os sinos vão tocar” foi um mote, neste jornal, de vários meses e que dizia
alguma coisa onde se vislumbrava uma grande festa.
O programa concretizou pormenores e todos ficaram mais esclarecidos, pelo
menos eu.
Agora que “Os sinos tocaram” e houve festa, não posso deixar de me
pronunciar sobre ela para os nossos estimados leitores.
Nunca desejei uma festa desta envergadura. A Comissão Organizadora
quando me pediu a anuência para que aceitasse a festa, mesmo sabendo que meu
pai tinha falecido a menos de um ano e a minha empregada em Maio de 1996, não
me disse o que ia ser feito.
Festa e mais festa com muita gente a participar em todos os actos do
programa... Mensagens e mais mensagens de todo o país e do estrangeiro...
discursos e mais discursos a elogiar, sem motivos para isso, a minha pessoa...
Momentos de grande tensão, muita emoção a exigir grande capacidade para
resistir... Tudo parecia um sonho que desejei que acabasse o mais rápido possível.
Não trabalhei, nestes 25 anos, para me fazerem esta festa. No entanto,
reuniram-se vontades e ela foi feita mesmo sem grande mérito meu, pois se alguma
coisa fiz é porque o devia ter feito, e se alguma coisa fiz com mérito, ainda que
eivado de “ineditismo” e de “risco”, é porque uma causa impulsiona a minha vida – a
causa de Jesus Cristo. Por esta causa vale a pena trabalhar, até correr riscos e
ultrapassar, às vezes, as regras dos Homens e que só o amor é capaz de
compreender.
Vale a pena ser padre para melhor servir esta causa, a causa de Jesus Cristo,
fundamento e razão do nosso trabalho para os outros, para a comunidade...
Nesta perspectiva comunitária, de família que formamos a partir do ideal que
vivemos, eu, como sacerdote em exercício há 25 anos, aceitei a festa de Acção de
Graças a Deus pelos benefícios que, porventura através deste sacerdote, chegaram
à comunidade.
Agradeço aos amigos da Comissão Organizadora, a todos aqueles que se
associaram à iniciativa, desde os que anonimamente participaram nos diversos
actos, até aos que deram o nome e apoio económico, às autoridades civis, militares
e religiosas, à Câmara Municipal pelo título com que me distinguiu e pela
disponibilidade do terreno para a construção do Centro Paroquial (não é Centro
Social mas só Paroquial, pois aparece às vezes Social e não o é) com a nova igreja
integrada.
Muito obrigado.
A. Coutinho
In “Paróquia Nova », Agosto de 1997
A Paróquia
A PARÓQUIA E A CULTURA
Para além da formação específica no campo da catequese, da liturgia e da
acção sócio-caritativa, sempre foram promovidas acções paralelas, que vieram a
enriquecer a cultura em geral, tais como:
• Exposições de:
- Filumenária,
- Filatelia,
- Postais Marianos,
- Retrospectiva,
- Ecumenismo,
- Medalhística,
- Pintura,
- Fotografia,
- Etnografia da Abelheira,
- Esculturas e outros objectos Marianos,...
• Jornadas e/ou Fóruns sobre:
- a Família,
- a Tolerância,
- o Idoso,
- o Ambiente e Civismo,
- a Identidade Cultural da Abelheira,
- o Urbanismo – Tradição e Modernidade;
• Espectáculos com pequenas encenações na Igreja, no salão do Carmo, na
Escola Secundária de Santa Maria Maior, ao ar livre, no Salão Paroquial,
• Várias construções mímico-musicais com mensagem cristã;
• Debates sobre:
- Droga,
- Sida,
- Planeamento Familiar,
- Meios anti-concepcionais,
- Desenvolvimento e Tecnologia,
- Procriação Assistida,
- Implantação das Seitas,
- Os Quadros das Grandes Religiões e seus princípios fundamentais.
• Viagens um pouco por todo o Mundo;
• O jornal Paróquia Nova, que tem muita procura mesmo fora da Paróquia e
da Cidade;
• Edições de vários livros de carácter histórico, etnográfico e religioso:
- “A Cidade de Viana no Presente e no Passado” (2ª edição),
- “Mosaicos da Serra d’Arga”,
- “Contos e Contos”,
- “Duas mãos cheias de Paz”,
- “Antologia Poética”,
- “Maravilhas de Cultura Italiana”,
- “Criação Rima de Esperança”,
- “Milagres de Amor”,
- “Lutas para todo o ano”,
- “Aleluias para todo o ano”,
- “Celebração em Família”,
- “Palavra e Celebração”,
• Biblioteca Paroquial e Escola de Música;
• Cursos de Bordados, Crochet, Ponto de Cruz, Ponto Aberto, Informática
(iniciação e texto), Pintura em Barro, em vidro e em cerâmica.
INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
São conhecidas as boas relações existentes entre a nossa Paróquia e a
Paróquia de S. Pancrácio de Glehn.
Em 21 de Maio de 1986, a Acção “Silbermowe” convidou D. Armindo Lopes
Coelho – Bispo de Viana do Castelo – e o P.e Artur Coutinho – pároco de Nossa
Senhora de Fátima – para participarem de 10 a 14 de Setembro, juntamente com
outras personalidades estrangeiras, no 89º “Dia dos Católicos Alemães” –
KATHOLIKENTAGE – realizado, nesse ano, na vetusta e histórica cidade de Aachen
(cidade de Carlos Magno). Foi um grande encontro de cristãos da Alemanha e dos
vários quadrantes da Europa.
Desde então a amizade entre o povo de Glehn e o de Viana do Castelo foi
crescendo e o P.e Artur Coutinho foi o mentor máximo para que estes laços se
expandissem e fortalecessem. Do lado germânico, foi o P.e Istel que formou uma
comissão cuja finalidade era tecer, manter e alargar este intercâmbio. Desta
comissão destaca-se o casal Drath que tem sido também ele um dos grandes
mentores, pela parte alemã, do intercâmbio paroquial.
Ao longo destes 16 anos de relacionamento humano e religioso,
desenvolveram-se uma série de acções tendentes a estimular cada vez mais esta
colaboração, como conferências, colóquios, exposições, excursões aos dois países
com a participação nas festas anuais de cada núcleo, etc.
Quem entra na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Viana do Castelo,
sente que não se é alheio ao sentir religioso das gentes de Glehn. Uma grande
imagem de Nossa Senhora de Glehn, oferta da Paróquia alemã, está exposta numa
das paredes laterais da igreja.
O auge deste intercâmbio religioso aconteceu no ano 2000. Ambas as
paróquias enveredaram todos os esforços para, em conjunto, celebrarem
condignamente o ano jubilar.
Uma representação dos paroquianos vianenses deslocou-se, de autocarro,
até Glehn e lá permaneceu durante quatro dias, tendo a possibilidade de venerar
Nossa Senhora de Glehn.
É notável o facto da partilha de um ideal comum conseguir suprir as
diferenças de etnia, cultura, língua e trato social. As linguagens do coração, do amor
e da empatia são mais forte e mais compreensivas. É a prova concreta do
Ecumenismo Cristão...
A título de curiosidade, podemos lembrar o que o Povo da Abelheira ainda diz
que a sua Terra já foi habitada por Visigodos... Será verdade? Por que motivo se
chama aos habitantes da Abelheira os germânicos ibéricos?
Dos Visigodos temos grandes marcas no direito eclesiástico e civil, na
tradição de 8 séculos de monarquia, na linguagem, na decoração, nos usos e
costumes...
Os Visigodos eram cristãos arianos pelo que este aspecto trouxe problemas
complexos à nossa terra, mas por outro lado a reconversão ao catolicismo com
Hermenegildo e Recaredo à cabeça impregnou a história ibérica de belas páginas
de história religiosa.
A crer na veracidade desta tese, esta aproximação entre as duas paróquias é,
na verdade, uma reaproximação!
Importante é também o contacto com uma missão do Moxico Velho, em
Angola. Como prenda desta comunidade foi oferecida uma imagem de Nossa
Senhora de Fátima, entre outras.
A Igreja da Missão de Nossa Senhora de Fátima de Moxico Velho, Luena,
Angola, tem como sacerdote o missionário beneditino, Padre Estevão Simões.
VIAGENS
São algumas centenas de amigos que nos procuram para participarem nas
viagens que organizamos.
Tudo começou com a primeira viagem, em 1979, que teve como destino
Lourdes, e com as que se seguiram. Foi grande colaborador um homem muito
experimentado António Correia Vieira, já falecido.
Deste modo se percorreram terras, visitaram-se monumentos, Palácios,
Museus, Catedrais e Santuários de Portugal, Madeira, Açores, Espanha, França,
Andorra, Itália, Jugoslávia, Áustria, Grécia, Tunísia, Malta, Las Palmas Turquia,
Egipto, Israel, Suiça, Alemanha, Polónia, R. Checa, Hungria, Roménia, Bulgária,
Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, Finlândia, Marrocos,
Ceuta, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Índia, Tailândia,... de avião, autocarro ou
comboio.
Ao todo, foram visitados quase 60 países ao longo de 25 anos. Em alguns
casos como Fátima viajaram 32 grupos, Roma 30 grupos, Lourdes 28 e à Terra
Santa 12. Os países menos visitados, isto é, uma única vez, foram a Argentina, o
Uruguai, o Paraguai, a Roménia, a Bulgária e Cuba.
Portugal e Espanha já foram visitados na sua totalidade, por diversas vezes.
Assim se proporcionou a muita gente contactos com diversas culturas,
diversas gentes, diversos usos e costumes, permitindo um enriquecimento cultural
muito grande, para além de se criar, em todos os grupos, um verdadeiro espírito de
fraternidade, ao ponto de ser uma autêntica família ambulante, apesar da
heterogeneidade dos mesmos.
Imprime-se assim uma dinâmica que permite uma inter-relação e o
descontraimento de cada um dos participantes. Exemplo disso, entre muitos, é o
caso de um dos regressos da Áustria, em 1988, em que, no último dia, uma das
viajantes – Maria Zulmira Oliveira – elaborou algumas quadras, que passo a
transcrever:
“Viajar em autocarro Viajamos confiantes
sempre, sempre me assustou com muita descontracção
este ano fiz a experiência vamos dar-lhes nível cinco
e para o ano cá estou. Nas artes da condução.
O passeio está no fim Sempre muito bem disposto
e agora p’ra terminar há p’raí certo senhor
variadas peripécias que a contar anedotas
vamos hoje recordar. parece um computador.
Houve concursos e testes Na corrida para as latas
fim do mundo em camisa há muita gente implicada
a presidente do Júri é preciso um atrelado
era a Dr.ª Luísa. p’ra levar tanta latada.
Que sejam muito felizes
e o Futuro lhes sorria.
E que Deus lhes dê na vida
paz, amor e alegria!”
AS PEREGRINAÇÕES
“Desejo partir para estar com Cristo” (Fil. 23)
Esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa
ansiedade. O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque, embora
seja Cristo que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele.
Esse encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum
santuário deste mundo, mas no santuário celeste, o da “Jerusalém Celeste”. Só esse
Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo
“permaneça na carne”, para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Ele
apareça pelo testemunho da nossa vida.
Somos, por natureza, um povo peregrino, e é rico peregrinar... Por isso, em
todas as regiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo,
desde Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos sempre com a Virgem Etéria.
Como oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos
Santuários deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a
negar o que Cristo disse à Samaritana: “(...) vai chegar a hora em que, nem neste
monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-de
adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja”
(Jo 4 -19s).
Nesta experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo à
procura de serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com
Cristo, temos ido a vários lados: Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Santa
Teresa de Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a
maior parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido
todos os anos.
Com as peregrinações procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio
viver, o porquê da sua caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os
valores humanos sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto
é terreno, sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar
o espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de caminhar.
É assim que muitos conseguem, em peregrinações, encontrar-se com o
Homem novo, nascido do baptismo, através da oração individual e comunitária, do
recolhimento, da audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração
verdadeiramente digna da Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da
Penitência e nas relações fraternais com outros povos, outras gentes, mais ricas ou
mais pobres, de outras dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de
inter-ajuda.
É claro que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as
peregrinações não são necessárias para a Salvação, nem foram preceituadas por
Jesus Cristo, mas uma coisa é certa: podem ajudar nesta descoberta total de Jesus
Cristo.
Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e, através de um
encontro num lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece
essa desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Alguma gente não acredita em milagres e, pelo sentido que lhes dão, eu
também não. Mas milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos
da Fé e o coração do Amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns milagres.
P.e Artur Coutinho
ANO SANTO DA REDENÇÃO
1983
O melhor texto para falar do Jubileu é a passagem de S. Lucas, onde Cristo,
na sinagoga de Cafarnaum, toma o texto do profeta Isaías (Is. 61,1-2).
Ele vem transcrito no roteiro que vos foi distribuído.
Todo o Jubileu se encontra lá com as suas características.
Um ano de bênçãos e de libertações anunciadas pelo profeta se cumpriram
no tempo de Cristo, o tempo da Sua missão de salvação, cuja hora da Sua Morte e
da Sua Ressurreição seria o cume, o momento mais importante e, ao mesmo tempo,
o momento que se repetiria pelos séculos fora... duma vez por todas, era o momento
alto da história da salvação do Homem.
Em Cristo, se celebra um ano particular, o ano sabático ou do grande Jubileu
celebrado todos os 50 anos, segundo o Levítico 25.
Ao dizer que este Jubileu se cumpriu n’Ele, Cristo proclama que todo o tempo
é tempo de libertação e de Graça. Todos os anos são anos de bênçãos. O
acontecimento de Cristo tornou permanente esta possibilidade de Graça.
No entanto, como acontece nos grupos sociais e religiosos em que há sempre
uma celebração, uma “jornada”, põe em evidência uma realidade vazia no
quotidiano para aí manifestar o sentido, permitir aos membros do grupo o
restabelecimento da unidade e o “relançamento” para um novo viver o dia a dia, o
futuro.
O Santo Padre diz na Bula isso mesmo:
“É evidente que o Jubileu da Redenção não deve ser outra coisa que um ano
ordinário celebrado de um modo extraordinário: a Graça da Redenção, que é nossa
e que é vivida ordinariamente na e pela estrutura mesma da Igreja, descobrindo um
dom extraordinário através do carácter particular desta celebração”.
Um segundo aspecto que ressalta no texto de S. Lucas é lido com um sentido
eclesial: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor me consagrou
pela unção”. Esta frase que se aplica de maneira eminente e única a Cristo, aplicase
também, doravante, a Seu Corpo, a Igreja, e a cada um dos baptizados,
Neste sentido, a Igreja, pelo poder e pela verdade do Espírito, tem poder e
missão de significar as libertações anunciadas pela profecia.
Ela também tem o poder e a missão de anunciar um ano de bênçãos.
E cada cristão, pela sua vida, deve anunciar igualmente o Ano Santo.
Pertence a cada cristão utilizar os sacramentos como sinais do seu esforço
pela libertação, pela conversão, pelo testemunho da Graça de Deus Salvador.
Cada cristão é responsável pelo sinal jubilar e responsável pelo sinal que tem
a dar deste ano de bênçãos, pelo sinal que ele mesmo, por proposta do Santo
Padre, decide celebrar.
Este sinal que compete a cada um dar, deve fundar-se na consciência que
cada um deve ter, de que Deus é Salvador e donatário de todos os bens, de que a
posse dos bens materiais não é absoluta, mas apenas uma gerência, devido a esta
gratuitidade de Deus, de que a libertação das dívidas e dos bens adquiridos se
realiza nas relações sociais.
A celebração do Ano Santo tem de ser um acontecimento revolucionário para
celebrar de um modo autêntico o Senhor Soberano e a gratuitidade seus dons,
fazendo cada um por se voltar para seus irmãos e lhes faça justiça.
Celebrar o Jubileu neste Ano Santo é essencialmente celebrar o Deus das
maravilhas, o Deus que faz Graças: celebrar Deus como origem de tudo em que
tudo aparece e se reconhece como Graça; celebrar Deus que faz Graça a toda a
Humanidade e que cada Homem, Homem pecador – a quem lhe perdoa – pelo dom
de Jesus Cristo, Seu Filho, na liberdade do Seu Amor; celebrar Deus que renova o
Seu perdão e a sua aliança num tempo de Graça, tempo reconhecido como
privilegiado pela comunidade dos que têm fé.
Celebrar o Jubileu é viver num tempo em que se abstrai do trabalho
quotidiano e marcado pela rentabilidade, em que se reconhece o que há de bom
numa pessoa, um acontecimento, um dom; se elogie e se dê louvores por esta
pessoa, por este acontecimento; se descubra e se exprima o que há de bom e o que
de bom possa trazer ao grupo ou aos seus membros, para o futuro.
Ganhar o Jubileu que celebramos é entrar, pela Graça, no mistério de Cristo,
passar na sua Páscoa, receber d’Ele uma vida nova.
É, enfim, receber a Graça da conversão e dignificar o dom dessa Graça, por
mudanças de atitudes da vida livre, renovada e fraternal.
É necessário o nosso esforço para ganhar esta Graça, mas temos que
reconhecer que não basta, é preciso contar com a Graça merecida por Cristo, mas o
esforço da nossa humanidade é já ele mesmo uma Graça.
A celebração do Ano Santo tem de representar para cada um de nós uma
conversão. Dar as mãos uns aos outros em sinal de unidade, dar os corações uns
aos outros no perdão em sinal de caridade; conviver uns com os outros na partilha
em sinal de comunhão; festejar Jesus Cristo Redentor na unidade e no Amor é
partilhar e comungar do mesmo ideal, é realizar a Salvação.
Que ninguém fique insensível à Graça do Ano Santo e que todos numa só voz
anunciem as maravilhas de Deus, levando a todos os homens de boa vontade a
Graça da Redenção.
Abri as portas ao Redentor, Ano Santo da Redenção!
Absolvendo-me com o meu amigo, Eis o que comemoramos.
Não quis aceitar o meu amor, Torna o homem mais são,
Jesus, eu tanto sofro contigo. Pois para isso oramos.
JOTACÊPÊ ANTÓNIO ALEIXO
Abri as portas Ano Santo da Redenção
Ao Redentor, Nem sei bem o que isso é
Pois estão abertas Vou procurar vir a saber
As estradas do Senhor. Para aumentar a minha fé.
ANTÓNIO ALEIXO MICAS
“Abri as portas ao Redentor” Ano Santo da Redenção
Propõe a Igreja no Ano Santo Segundo o mundo cristão
Podemos transformar nossa dor Para todos que têm devoção
Em jubiloso e doce canto. E chamam ao próximo seu irmão.
MANUEL LIMA FERNANDO PESSOA
Abri as portas ao Redentor Ano Santo “Redenção”,
Se apressa; Sua Santidade Ano Santo de amor.
Com tanta falta d’amor Que do Céu desça a benção
Que será da humanidade? De Jesus Nosso Senhor.
MARLUSA FAROL
Acorda! Sê um jardim, Ao ver-se tanta maldade
Onde plantes Conversão; Entre a humana criação,
Só depois dirás: Em mim Que a pobre da humanidade
Vai florir a Redenção. Veja em Deus a Redenção!
MARVEDO ANTO
A gente da ribeira A Redenção de uma vida
Vai ao Senhor da Prisão, Está sempre nas mãos de Deus:
Passando a vida inteira Jesus sofreu, alma ferida
A pedir a Redenção. E por nós todos morreu.
REIMA MADALENA
Alma que vais meditando, A Redenção merecerei
No Ano da “Redenção”. Com meu grande amor a Deus?
Vai depressa e vai buscando Todo o bem que pratiquei
Jesus p’ró teu coração. Remirão pecados meus?
SIZÉ JOÃO VIANA
A Redenção quer dizer redimir Cada homem foi liberto
Os pecados da humanidade Do pecado e escravidão
Dá-nos esperança o porvir Porque Cristo abriu a todos
Para a vida da Eternidade. As portas da Redenção.
OSB QUELHA
A Redenção tem raízes Caminha, vê no que passa
Até num coração de réu... A imagem do Redentor;
Ela é uma árvore E o ódio que nos grassa
Com frutos colhidos do Céu!... Dará lugar ao amor.
INSULINDIA MARVEDO
As algemas do pecado Cansada da ingratidão
São doloroso grilhão. Deste mundo, eu olho os céus
Delas fomos libertados E encontro a Redenção
Através da Redenção. No meu grande amor a Deus!
CURTO MARIA DA FÉ
As mãos sangrando na Cruz, Certo dia em meu redor
Nos olhos paz e perdão Vi uma criança a gritar
- Eis como morreu Jesus Abri as portas ao Redentor
E nasceu a REDENÇÃO!... P’rá Humanidade se salvar.
MADALENA MARLUSA
A Terra é Céu para alguns, Chegou o Ano Santo da Redenção!
Que dizem só terem sorte... Pai, Tu farás o homem reflectir,
Mas rezam ao REDENTOR E logo implorará o seu perdão,
Ao verem chegar a morte... A Ti, Senhor, que o estás a ouvir.
MILAU JOTACÊPÊ
Barcos de vinho, saudade, Clamo por Redenção
Redenção num sol-posto... Em prol do meu pecado
Lê-se dor, felicidade, Peço humildemente perdão
Na geografia dum rosto! A Jesus Cristo muito amado.
ALTAMIRA FERNANDO PESSOA
Búzio nas dobras do vento... Com humildade Vos peço Senhor
Sopro de vida na vaga... O favor do Vosso perdão
Redenção é, cá por dentro, Senão jamais encontrarei
Chama que não se apaga!... O caminho da Redenção.
IBIZA LUMAAN
Depende somente de nós Em Jesus está a Redenção,
Viver a alegria, esquecer a dor O amor, o caminho e a paz,
Ouçamos da Igreja a voz Tudo o que o mundo, irmão,
E abramos as portas ao Redentor. De nos dar não é capaz!
MANUEL LIMA ÁLIA
Depois do pecado a Redenção Enquanto houver neste mundo
A caminho do verdadeiro Falta de vida, de fé e amor...
Seria o pensamento cristão Pela Vossa Redenção
E como tal Mandamento primeiro. Muito obrigada, Senhor!
FERNANDO PESSOA CATARINA VIANA
De tudo foste capaz É o som dum sino, a repicar
Ó grande Redentor, Redenção, Redenção, Redenção?...
Sofreste morte na cruz; Anuncia-nos o Ano Jubilar
Tu foste o Salvador. E traz-nos a paz ao coração.
CURROS IR
Do Paraíso ao pecado, É pôr nossa alma e coração
Do pecado à escravidão, Ver o sacrifício da Cruz
Do amor até à cruz 1º PRÉMIO A nossa sublime Redenção
E na cruz, a Redenção. Veio pelo sangue de Jesus.
ZILITA OSB
É difícil compreender, É puro resgate, a Redenção
Mas de fácil aceitação, Mudou nossa infeliz sorte
Que a liberdade do homem Ela nos trouxe a Salvação
Nos veio pela Redenção. Por Jesus Cristo, sua Morte.
CURTO OSB
Ele morreu para nos dar a vida Escreve-se esperança
E a paz no espírito do amor Com amor e redenção,
De nós fez deuses, pela Sua dor querida Quando sangue é a tinta
Nos libertou e O fez Redentor. E tinteiro o coração.
GAIVOTA CRAVO DO RIO
Embarca imensidade... Espelho de Redenção: a alma...
Descobre o horizonte... Espelho do Céu: o mar...
Redenção é a verdade Nascem sonhos, morrem sonhos,
Cristalina é a fonte... Vida é constante sonhar!
LI – TUAN NANUK
Esperei com paciência, Ficou sem o bater certo
O Ano da Redenção, Quando ela por lá passou...
Perdi a minha ciência, Se há ordem no coração
Agora faço oração. Nela REDENÇÂO não entrou!...
JOTACÊPÊ XU – VU
Esta fé que nos assiste Foi amor verdadeiro
E nos faz crer no perdão, Que na Redenção ficou...
É a prova que Deus existe Quem “ama” só o dinheiro
Na obra da Redenção!... Certamente nunca amou!...
EDIAL UALIBEL
Esta palavra Redenção Jesus nasceu em Belém,
Tem tal encanto e magia, Lhe devemos oração,
Que, quem a descreve em prosa, Uma luz que do céu vem,
Sem querer faz poesia!... Dai ao mundo Redenção.
AL – FAY ZEZA
Este ano estamos em festa Jesus: Ouve as minhas preces
Nós, todos os cristãos Que são mais do que palavras...
Pois o nosso SANTO PADRE E redime as criancinhas
Proclamou-o da Redenção. Que ainda vivem como escravas!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Este mundo é um roteiro, Jesus tende piedade,
Ó Deus tende compaixão, Abençoais a nação,
Abençoa o mundo inteiro, Dai-nos a paz de verdade,
No Ano da Redenção. No Ano da Redenção.
ZEZA MADALENA
Estrelas nos meus olhos Juntos... nesta vida
Ainda estou a vê-las... Caminhemos de mão na mão
Redenção: cama de luar Para assim dia a dia
Com cobertor de estrelas... Celebrarmos a Redenção.
AUÁ JOMAR
Eu bem queria ser santa Mais do que o brilho profundo
Neste Ano da Redenção Que há na cor das loiras tranças...
Se a Virgem não me ajudar Jesus redimiu o mundo
Vou pecar por tentação. Pelos olhos das crianças!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Mais de que te redimisses Não me chamem muito rico
Na fé que juras manter, Por ter farta casa e pão,
Para que tu existisses Mas por ter esta palavra
Foi que Jesus quis morrer! Dentro do meu coração!...
ANTO ROSEMAR
Minha alma chora Não sei que sina fatal
Em busca de perdão, Anda o mundo a conquistar;
Perdoai-me Senhor! Deus redimindo-o do mal
Mostrai-me o caminho da Redenção. E o homem sempre a pecar!
ÁRIA D. FLOR
Morrer e nascer de novo Não percas o sentido do viver
Como Cristo Redentor Nem faltes ao dever da caridade
Comungar com este povo Carrega a cruz porque é razão de ser
Natal e Páscoa de amor. Da Redenção, amor e verdade.
LUMAAN ÁRIA
Morrer e voltar à vida Não te faças “doutor da lei”
É renascer. Atenção Mas vive sempre em comunhão
Alma nova renascida Sê pelo menos humilde
É sinal de salvação. No Ano Santo da Redenção.
GAIVOTA JOMAR
Muito obrigada Deus nosso Não te lembres de esquecer
Pela vida, a fé, o amor... Não te esqueças de lembrar
E a santa Redenção... No Ano Santo da Redenção
Muito obrigada Senhor! A partilha deve aumentar.
ZITA MEIRA JOMAR
Na encruzilhada da vida Na palavra da verdade
Para o crente só existe uma razão Redimir é noite em luz;
É a procura de um estilo de vida Cristo a olhar a humanidade
Que nos conduza à Redenção. Tombando a fronte na cruz!
LUMAAN ANTO
Não fiques sozinho chorando, Na pobreza me ocultei
Festeja em amor Redenção. Crendo em Deus, e foi então
Só Deus te poderá ajudar, Que muito rica fiquei
A “Ele” abre o coração! Na esperança da Redenção!
OUTORGA GENY
Na Redenção há alegria... No leito da minha existência,
Também lágrimas da vida... Lateja o meu coração,
Azeitona dá azeite É o palpitar de Deus,
Só depois de espremida! No mundo da “Redenção”.
CHIMITU SIZÉ
Neste Ano da Redenção No mar da vida se chora...
Perdoai seja a quem for Choro é Redenção ao vento...
Abramos o coração A chorar se ri por fora,
E as portas ao Redentor. A rir se chora por dentro!
PARADISE GREEN SIMPLÓRIO
Neste Ano da Redenção, Nos braços largos da cruz
Uma pergunta vou pôr: A Redenção é presença,
Porquê tanta ingratidão Porque à cruz deu-Se Jesus
Em troca de um grande Amor?... Pela multidão imensa!
MARVEDO PEDRA VERDE
Neste Ano da Redenção, Nosso Senhor, Pai Divino,
Vamos todos ser irmãos. Eu digo do coração,
Com amor no coração. Nós andamos neste mundo
Vamos todos dar as mãos. Por tema da Redenção.
PARADISE GREEN LALÉ
Neste mundo conspurcado e egoísta No tempo sê luz para alumiar
Pela guerra, injustiça e paixão, Sê o fermento a levedar o pão
Resta no homem crente a esperança Sê terra fértil para semear
Naquele que foi a nossa Redenção. A semente do bem, a Redenção.
ZILITA ÁRIA
Neste mundo egoísta, Ó Cristo, que és o nosso Redentor,
Que o Ano Santo da Redenção E que por nós foste crucificado!
Seja por todos lembrado, Mostra, mais uma vez, Teu amor
Mesmo que na provação. Para que o homem deixe o pecado.
CURROS ANTÓNIO ALEIXO
No Ano da Redenção O homem que deixe o crime
Todos devem amar, E em Deus veja o que é bem feito;
Entoando uma canção Um peito não se redime
Para a guerra acabar! Se não couber noutro peito!
REIMA NAZARENO
O mundo para ser belo, Para sermos redimidos,
Redenção e esperança, Morreu Cristo numa cruz.
Bastava ser caramelo E tão mal agradecidos
Na boca duma criança!... Nós temos sido a Jesus!
UPSÁLIA CONFIANTE
O pecado foi ofuscado Passo a vida a rezar
Pelo brilho da Redenção. Por uma certa razão;
Através dela pôde o homem Não tendo mais que pensar
Confiar na libertação. No Ano da Redenção.
CURTO VILAS
O que significa Redenção?... Passos dados por alguém
- É o chamamento à Santidade Que precisa de perdão,
P’la penitência e oração São passos dados por bem,
O Resgate da Humanidade. São passos de Redenção.
IR PEDRA VERDE
O tema da Redenção Pela Humanidade, Jesus
Eu digo e não tremia, Padeceu em REDENÇÃO:
Foi Deus Nosso Senhor Subiu aos Céus numa Cruz,
Que nos deu a luz do dia. Veio dos Céus a Salvação!...
LALÉ MILAU
Para este mundo tão falho P’la luxúria e ambição
A Deus pedi Redenção. Está cego o mundo e perdido!...
Dai-nos SAÚDE e TRABALHO, P’ra esses... a Redenção
Mas, NUCLEAR... ISSO NÃO! É o ouro conseguido!
OLEGNA MARIA JOÃO
Para ganhar o meu pão Perdera a Terra o seu brilho,
Passei a vida a trabalhar, Porque imperava a maldade,
No Ano da Redenção Mas Deus mandou-lhe o Seu Filho,
Passei-o sempre a rezar. Redimindo a Humanidade!...
VILAS EDIAL
Mal me livrar do Mal Perdoa em vez de ferir
Redenção a Deus pedi. A asa que te roçou...
Sabes qual foi o final? Perdoar é redimir 3º PRÉMIO
DEUS, libertou-me de ti!... O teu irmão que pecou!
OLEGNA NAZARENO
Poderá o homem ignorar Que este Ano Santo da Redenção
O nascimento do Redentor? Pelo povo de Deus seja assumido,
Por que mantém então as algemas? Para qu’este cresça e se multiplique
Não confia no Libertador? Já que todo o homem foi redimido.
CURROS ZILITA
Põe os olhos em JESUS. Que Jesus Nosso Senhor
Homem que fazes a guerra, Nest’Ano da Redenção,
Subiu ao Céu numa Cruz Nos traga paz e amor...
Em REDENÇÃO pela terra... Seu infinito perdão.
MILAU BUGIO
Por favor parem as guerras! Quem pecou uma só vez
No Ano da Redenção Pede ao Senhor perdão:
E todos os dias será Porque não soube o que fez
Uma verdadeira oração. No Ano da Redenção!
ESTRELA DO NORTE VILAS
Porque é que a Redenção Quem pelos outros padeceu,
Nos foi dada por Jesus? Dando aos outros tanto amor,
Porque S’entregou por nós Foi uma estrela do Céu,
Sofrendo morte na Cruz. Foi Jesus, o REDENTOR!
MOCA PECADOR
Porque fujo e me escondo, Queres ser feliz e alegre,
Tendo medo de Ti, Senhor? Faz com teus irmãos união.
Se vozes gritam ao mundo Só assim poderás celebrar,
Abri as portas ao Redentor! O Ano Santo da Redenção!
MANUEL LIMA OUTORGA
Quando é Natal há uma pausa Querer uma vida ao “SOL”
Para o mal retroceder; E boa Redenção não ter,
Apenas por nossa causa É como existir farol
Jesus voltou a nascer! Sem o mar sequer haver!
D. FLOR ASTROZINA
Qu’a conversão de cada homem Quer João Paulo II
Seja pura realidade Com este Ano da Redenção,
Nest’Ano Santo confirmada Que só haja Paz no mundo
Nos homens de boa vontade. E amor no coração.
QUELHA PARADISE GREEN
Quero que saibas, irmão, Remir os próprios pecados
Que todos fomos redimidos, Já é difícil, Jesus ...
Que nos foi dado o perdão Mas Tu remiste os pecados
P’ra todos sermos amigos! De todo o mundo, na Cruz ...
ÁLIA PECADOR
Rainha de sonho sem peias ... Salvar a alma da gente
Embarca a vida na mão ... Foi obra de um grande Amigo;
Redenção é sal nas veias, Redenção, eis a semente 2º PRÉMIO
Pingo de lua e coração! ... Que há dois mil anos dá trigo! ...
SUKY – AUÁ D. FLOR
Redenção bem acolhida Santa Maria Mãe do Senhor
É alma bem recheada ... Foste escolhida ó Santidade
A maior tristeza da vida De Ti nasceu o Redentor
É a alma cheia de ... nada ... Para salvar a Humanidade.
SRI – LANCA MARLUSA
Redenção, é mais que amor, Se a inteligência me desse,
É toda uma doação Vos digo do coração,
Que nos fez Nosso Senhor Se com poemas pudesse,
A ti, a mim, meu irmão! Dar ao mundo Redenção.
ÁLIA ZEZA
Redenção foi-nos dada por Cristo Se a voz bela da razão
Ele é o nosso Redentor Fosse sempre bem ouvida,
Redimiu o mal o imprevisto A palavra Redenção
Tão sublime é, o Seu amor. Nunca era proferida.
IR PEDRA VERDE
Redenção: o mais profundo Segue em frente, não aprisionado
De tudo o que se sente ... Nessas paixões, toma com coragem
Não há em todo o mundo A tua cruz, escuta a mensagem
Palavra mais convincente! Do Redentor, e deixa o pecado.
LURERITZ GAIVOTA
Redenção que nos foi dada Senhor! Eu não me esqueci
Pelo madeiro da cruz, Do Ano da Redenção
Nem sempre por nós lembrada, Tudo darei para Ti
Perdão, querido Jesus. Como dei o coração.
MOCA ESTRELA DO NORTE
Senhor, Senhor, peço perdão Ter ou não ter, pouco importa...
De todos os meus pecados; Na vida tudo é ilusão...
No Ano da Redenção Mas ter Redenção morta
Devem ser perdoados. É ter morto o coração! ...
REIMA HIKARI
Se o pavor do inferno, Tira de ti a maldade
Obriga a ser cristão, Dá aos pobres do teu pão
A sementeira p’ró Céu, Ama a Deus, com lealdade
Floresce a “Redenção”. E terás... a Redenção!
SIZÉ RIBATEJANA
Se toda a humanidade Todo aquele que ama,
Visse o Irmão em cada irmão, Consegue fazer oração.
Reinaria a amizade, Leva contigo amigos
Viver-se-ia a Redenção. No caminho da Redenção!
DEOMAR OUTORGA
Sinfonia de beleza Todo o cristão consciente
Em serpentinas de vento... Não deverá esquecer
Só a palavra Redenção Que o Ano da Redenção
É veludo cá por dentro... Será sempre até morrer!
TREVO – AXEL ESTRELA DO NORTE
Só amor o coração lavra Uma cruz p’ra os Céus erguida
Quando a ambição é esquecida; E um mundo sem comoção;
REDENÇÃO, eis a palavra Eis o retrato da vida
Que foi a origem da vida! Onde Cristo é a Redenção.
NAZARENO EDIAL
Tecendo sonho real, Veio uma estrela e fulgiu
Tecendo paz e pureza, Simbolizando uma cruz;
Tecendo imagem grandal, Cristo também redimiu
Redenção tece beleza! ... A noite que se fez luz!
FUSIAMA ALESIG
Tempo para meditar,
Tempo para reflectir,
É tempo de Redenção,
É tempo de decidir.
QUELHA
EXPOSIÇÃO ETNOGRÁFICA
FESTA DE N. SENHORA DAS NECESSIDADES 1992
25 ANOS DE PARÓQUIA DE N.ª Sr.a DE FÁTIMA
ABELHEIRA
“O lugar da ABELHEIRA surge na zona oriental da cidade, lugar antigo,
característico e tipicamente RURAL, onde vivem os Cambões, os Balinhas, os
Maduros, os Gaivotos, os Cabanelas, e os Arezes.” (...)
“Não restam dúvidas que a vila de Castro, referida pelos diversos
historiadores do séc. passado, se situava na ABELHEIRA, e pela ABELHEIRA,
estou convencido, passaram muitos daqueles que vieram formar a povoação que
deu origem a Viana.” (...)
“Em diversos textos se pode “verificar que esta vila era essencialmente
agrária, pois pagavam ao rei toda a espécie de legumes, linho, trigo, frangos...”
in, “A cidade de Viana no presente e no passado”
1986
O que pode encontrar nesta exposição:
Na cozinha
- Barrica da Barrela - Pás dos Fornos
- Caneca do Vinho - Peneiras
- Fornos a Lenha - Potes
- Gamelas - Tachos da Marmelada
- Maceira - Trempes
- Malgas - Toalha Regional
No exterior
- Ancinhos (engaços)
- Arados (lavrar)
- Balde da Lavadura (porcos)
- Banco com Canga (1932)
- Bilha d’ Água
- Bilha do Azeite
- Bilha do Leite
- Bomba do Vinho (lagar/pipo)
- Caixão (lavadeiras)
- Cambão (camboada)
- Canal de água em madeira
- Candeeiros
- Caneco
- Cangas
- Cangalhos
- Cantaros d’ água
- Chaminé
- Corda dos porcos (chamboril)
- Carroças (1800-1960)
- Debulhadora manual
- Borna do Vinho
- Engarrafador
- Enxofradores
- Escada
- Escadote
- Esmagadeira de Uvas (reladeira)
- Forquilha
- Funil
- Gamelos
- Grade
- Imprensa (prensa de livros)
- Malhos
- Marginador de centeio
- Medidor (rasa/meia-rasa)
- Padiola
- Pás
- Peneira
- Pipos
- Pisão
- Pote das azeitonas
- Regadores
- Ripo das azeitonas
- Ripo do linho (cedeiro)
- Sachador (milho)
- Selha
- Serra
- Serrão
- Sulfatador
- Tabuleiros das vindimas
- Vassoura de giestas
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
4900 Viana do Castelo
Telfs.: Cartório (Fax) 823029 – C. Dia / Samaritano 824722
ATL / Ozanan 821538 – Infantário 821510
EXPOSIÇÃO MARIANA
Abriu no dia 2 do corrente, pelas 19 horas, com a presença do senhor Vigário
Geral da Diocese e do Dr. Rui Viana, representando o Sr. Presidente da Câmara
Municipal, uma valiosa exposição de Postais e Selos Marianos, nos anexos à Igreja
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima. De parabéns estão a Paróquia e os paroquianos Sr.
Crispim da Silva, filatelista, e Joaquim Gomes, coleccionador de postais Marianos e
que, para além dos postais, tem também uma maravilhosa recolha, em fotografia,
das imagens de N.ª Senhora à veneração dos fiéis na nossa região.
Deste modo, a Paróquia prepara-se para celebrar o dia da Imaculada
Conceição que corresponde à data da sua criação, em 1967, por isso este ano em
que celebra os seus 25 anos, o dia irá ser celebrado especialmente com o
encerramento das Comemorações Jubilares iniciadas em 7 de Dezembro do ano
passado.
Entretanto realizou-se no Domingo uma comunhão solene de Profissão de Fé
para 60 adolescentes, e, no dia 8, está programada (depois duma sessão solene de
Boas Vindas às autoridades) a Eucaristia, na qual serão crismados mais de 60
jovens.
Ao fim da tarde e a terminar as comemorações haverá um convívio no adro
da Igreja e um brinde popular à comunidade.
1992
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538
PROTOCOLO
Para a celebração do Ano Internacional da Família, o Instituto Católico de
Viana do Castelo e a Escola Superior de Teologia levam a efeito uma Exposição de
Obras de Arte relacionadas com o tema “Família” e, para tal, estabelece um
protocolo com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, Viana do
Castelo, para empréstimo de 3 (três) imagens com os seguintes pontos:
Primeiro: As imagens solicitadas são apenas para a exposição que terá
lugar no Centro Paroquial de Sta. Maria Maior, integrada na IIIª Semana de Estudos
Teológicos e subordinada ao tema: “Boa Nova da Família”, de 14 a 18 de Março de
1994.
Segundo: O Instituto Católico de Viana do Castelo é a única entidade
responsável, perante a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
pelos danos que as imagens solicitadas eventualmente possam vir a sofrer, em
virtude do seu transporte e utilização.
Terceiro: A Paróquia oferece-se para transportar as imagens desta para a
exposição e vice-versa.
Quarto: As imagens só estarão disponíveis a partir do dia 11 até ao dia 19,
pela manhã, uma vez que nesse dia é dia de S. José, estando prevista uma festa na
Paróquia pela solenização do dia do Pai.
Quinto: É condição especial para a cedência de todo o material de valor
histórico que ele esteja devidamente assegurado, o que nos parece estar previsto
pela carta que recebemos desse Instituto, no dia 9 de Fevereiro de 1994.
Sexto: As imagens em questão têm as seguintes características:
− Século XVIII;
− Madeira policromada;
− Em movimento;
− S. José: 1,40 m de alto com bastão e resplendor;
− N.ª Senhora: 1,45 m com bastão e resplendor;
− Menino: 0,67 cm com resplendor.
* Todas se encontram registadas em álbum da Paróquia e da Diocese.
1994
A comissão Fabriqueira
O Instituto Católico de Viana do Castelo
Festa da Paróquia – Teatro Municipal Sá de Miranda
Introdução
“Festa da Paróquia” é o título que damos ao espectáculo de fim de ano
pastoral.
A Paróquia reúne-se muitas vezes em festa, na igreja, ao ar livre... aqui e
acolá! Uns e outros, ao longo do ano, se reúnem para celebrar a Padroeira, a
Páscoa, o Natal, as festas das Comunhões e, ao Domingo, a celebrar a Eucaristia à
volta do altar. A Paróquia é uma festa pois cada cristão é uma pessoa em festa, que
testemunha sempre e em toda a parte Cristo Ressuscitado de braços abertos para
receber a todos no seu amor. Isto é festa!
Neste espectáculo, a Paróquia encontra-se de forma diferente. Todos os
grupos activos e dinâmicos saberão imprimir a alegria, a generosidade e a amizade,
numa demonstração de coesão comunitária. Aquilo que acontece numa liturgia,
numa catequese ou numa acção sócio-caritativa ao longo do ano, acontece hoje
entre grupos num espaço e tempo mais limitados, fazendo uma experiência artística
e, em simultâneo, brincando reforçam a unidade que deve ser o timbre de uma
família como a Paróquia.
Boa iniciativa! De parabéns está o C.P.P ( Conselho Paroquial de Pastoral ),
que ao aprovar o programa de pastoral e o calendário de actividades para
1997/1998, sugeriu e aprovou esta efeméride.
O Teatro Sá de Miranda, verdadeiro ex-libris da arte cénica vianense, vai ser
o palco deste acontecimento.
Agradecemos à Câmara Municipal e a todos os que colaboram com a
Paróquia neste evento, de um modo particular aos Jovens, aos responsáveis dos
grupos, ao grupo Gospel-Night e à Comissão Coordenadora.
P.e Artur Coutinho
Organismos Participantes:
Comissão de Culto N.ª S.ª das Necessidades
Centro de dia de Idosos
Berço de N.ª S.ª das Necessidades
(Centro de Acolhimento temporário de Bebés e Crianças abandonadas)
Centro Paroquial de Formação (CPE)
CECAN/RD
(Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, recolha e distribuição)
Catequese Paroquial
Praesidium de N.ª S,ª das Necessidades – Legião de Maria
Conferência Mista de S. Vicente de Paulo – Vicentinos
Coral Juvenil das 11.00 h.
Coral Juvenil das 12.00 h.
Jornal Paróquia Nova
OZANAN – Centro de Juventude
Samaritano 1 do Centro Social
Escola de Música – Clube de Guitarras
Agrupamento 990 – Escuteiros
Centro de Apoio a Cegos e Amblíopes
Equipas de Nossa Senhora
Apoio e Colaboração:
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Comissão Fabriqueira
Teatro Noroeste
Escola Superior de Educação
APPACDM
Ficha Técnica
Som – Júlio Viana
Luzes – João Branco
Cenografia – Teatro do Noroeste e Organismos participantes
Projecção – João Branco Ferreira
Imagens – Susana Castreja, Júlio Viana e Orlando Novo
Comissã Coordenadora
Cap. Orlando Novo
Dr.ª Célia Novo
Dr.ª Maria da Conceição Silva
“É essencial consciencializar a todos do seu dever como protagonistas duma
Paróquia a caminho do 3º milénio, em que Cristo é excelente referência para a
caminhada de todos que algum dia fizeram uma opção cristã.”
(do programa de Pastoral Paroquial 97/98)
EXPOSIÇÃO
Igreja Paroquial
25/12/97 a 05/10/98
VITRINA – 1
* Noivos
* Alcofas
* Alianças
* Namorados
* Carta de amor
* Senhora do Ó
* Cristo Jazente
* Lenço de amor
* Lenços de casamento
* Boletim de casamento
* Cartilha da 1ª Comunhão
* Laço da comunhão solene
* Participação de casamento
* Lembranças de casamento
* Livro de missa e da 1ª Comunhão
* Pão para consagrar na Igreja Ortodoxa
* Caneta para assinar os assentos ou casamentos
* Caixa de madre pérola dos pretendentes à dança
* Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho
VITRINA – 2
* Postais
*O amor cantado pelos autores
* Suporte para guarda dos parabéns
* Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
* Lembrança do Avô, Dia do Pai, da Mãe, Baptizado
VITRINA – 3
* Samaritana
* Saco de roupa
* Toalha de Baptismo
* Toucas de Baptismo
* Vestido de Baptismo
* Nossa Senhora das Dores
* Lembranças de baptizado
* Nossa Senhora da Conceição
* Touca da ama que acompanhava os bebés
QUADRO – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)
QUADRO – 2
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante
QUADRO – 4
- Poema da Mãe aos Filhos
QUADRO – 5
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 6
- Bordado a Matins
QUADRO – 7
- Presépio
QUADRO – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)
IMAGEM – 1
- S. Vicente de Paulo
IMAGEM – 2
- N. Srª. Da Conceição (obra de uma paroquiana da rua das Bandeira)
IMAGEM – 3
- Sagrada Família
IMAGEM – 4
- Presépio (pintado por deficientes)
ORATÓRIO – Altar de Família – Igreja doméstica (séc. XIX)
A Vida é Bela!
Respeitemo-la...
Participantes:
- Dr. Albino Ramalho; - Lídia Correia;
- Dr. Araújo Novo; - Dr.ª Maria de Lurdes Vieira;
- Donzília Eira; - Maria José Valença;
- Dr.ª Isabel Silva; - Rui Castelejo;
- Laura Castel-Branco; - Rosa Ribeiro;
- P.e Artur Coutinho.
EXPOSIÇÃO DE MEDALHAS DE NATAL
24 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2000
Igreja Paroquial
A “medalha” foi criada na Itália, na época do Renascimento, por um artista de
raro engenho e exímio pintor, nascido em Verona no ano de 1397, António Pisano (o
Pisanello).
Em 1439 foi executada a primeira medalha com o retrato do Imperador do
Oriente, João VII, no anverso.
Os primeiros discípulos expandiram a sua execução pela França, Alemanha,
Holanda e Inglaterra.
Normalmente, as primeiras medalhas tinham módulos de cera, grandes e
reproduzidos em bronze ou chumbo, pelo processo de fundição.
Depressa se inventaram novos processos de fabrico, aperfeiçoados até
se chegar à cunhagem actual.
Em Portugal, a primeira tentativa foi empreendida no reinado de D. João IV,
por voto do monarca à Imaculada Conceição quando tomada por Padroeira do
Reino.
Só pelo séc. XVIII nasceram os primeiros entusiastas da coleccionação de
medalha. Hoje em dia não faltam coleccionadores, mesmo na nossa terra.
Manuel Ribeiro de Sousa Torres era um coleccionador de várias modalidades,
incluindo a medalha Mística. À Paróquia ofereceu uma colecção de filumenária. Da
colecção de filatelia ofereceu a macrofilia e da medalhística cerca de 200 medalhas,
que se conservam, e das quais expomos, nesta época de Natal, cerca de 30
relacionadas com o Jesus Menino, conforme já programávamos desde Setembro.
Aqui se pode admirar a arte do escultor na modelação e na interpretação dos
mistérios de Jesus. Nesta exposição podemos contemplar, meditar e viver melhor
a celebração do Natal de Jesus, que deve ser força para uma verdadeira e autêntica
transformação da nossa vida.
* Decorações:
1- Altares: - Dora Ribeiro
- Etelvina Campaínha
- Helena Rodrigues
- Ana Correia
- Albertina Ferreira
2- Presépio: - Marta Castelejo
- Marisa Silva
- Juliana Sá
- José Cunha
- Cecília Fernandes
- Carina Novo
- Clara Novo
* Exposição de Medalhística: - Carina Novo
- Cecília Fernandes
EXPOSIÇÃO DE INVOCAÇÕES DO MENINO JESUS
O Presépio e o Menino Jesus
No Hebraico, etimologicamente, “presépio” significava manjedoura dos
animais, mas usava-se com frequência também para significar estábulo. Segundo S.
Lucas, Jesus, ao nascer, foi reclinado no presépio... que seria uma manjedoura.
Foram várias as representações dos presépios, ao longo dos séculos, com ou sem
montanhas, com ou sem gruta, com mais pastores ou menos, com animais em
número de dois, mais, menos ou nenhum.
De facto as figuras centrais são o Menino, Maria e José.
Mas, os presépios tomaram nova forma na reconstituição de figuras
esculpidas, em 1223, por S. Francisco de Assis, na Aldeia de Greccio, na noite de
24 para 25 de Dezembro, ao montar um presépio composto por uma manjedoura
com feno, um boi, um jumento e, sobre a manjedoura, o altar onde foi celebrada a
missa da meia-noite.
Foi a partir daqui que, devido a uma visão do Santo que ocupava o lugar de
diácono, na referida celebração, a descrição do acontecimento deu origem a
numerosas figuras esculpidas na Itália, passando a outros países. Em Portugal,
sabe-se da existência do presépio no século XVII, no Convento do Salvador em
Lisboa. No século XVIII estava vulgarizado o presépio em casa, em toda a Península
Hispânica, dando origem a verdadeiras obras de arte em madeira e barro.
São famosos pela sua arte os presépios que se atribuem a Machado de
Castro, existindo um, aqui bem perto de nós, em S. Lourenço da Montaria.
Na Basílica da Estrela, podemos admirar um presépio português setecentista
com mais de 500 figuras.
No entanto, o presépio começa a ser esquecido porque esquecido está a ser
o significado do Natal. Há, hoje em dia, uma fuga para a festa do consumo, a festa
das prendas, do dinheiro... Mas ainda é, felizmente, a festa da família, o que já não é
mau de todo... Pois, este é também um valor a defender, mas ao qual começa a
faltar o sentido cristão o que origina o consequente desaparecimento da ideia dos
presépios.
A exposição que realizamos agora não é de presépios, mas sim da figura
central dos mesmos – O Menino Jesus ( invocações e expressões). Um tema que
pouco tem sido explorado a nível de coleccionadores e daí que não haja muito
material para expor.
Alguns postais de Portugal e do Estrangeiro ilustram a temática que poderá
ser, mais e melhor, explorada no futuro.
Esta temática é importante pelo facto de reunir, nesta quadra natalícia,
oportunidades de reflexão artística através da figura central do Natal, toda a
comunidade e, de um modo particular, os coleccionadores.
PLACARD
MENINOS JESUS DE PRAGA
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATCKACH Z
FIALOVÉHO HEDVÁBI, I. POLOVINA 20. STOLETI
− DEDICATÓRIA NATAL 1993
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKACH SE
SYMBOLY KATOLICKYE CH SKAUTI, DAR SKAUTI Z R 1947
− SANTUARIO GESÚ BAMBINO DI PRAGA
16011 ARENZANO (GÉNOVA)
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH DIE
TRADICE V R. 1743 CÍSA ROVNOU MARIT TEREZIT
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH
RODINOU HRUBÝCH – GELENI, 80. LÉTA 20. STOLETI
FOTO LUBOUIR SYNEK
− DEDICATÓRIA 23/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH PARÉ ROSIE STANEKOUOU Z NEW
YARKU, 1968
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
CERVENÉHO ZLATEM VYSÍVANÉHO RIPSU A S PLÁSTÍKEM
Z PRAVÉHO HERMÉLINU, KOLEM 1900
− DEDICATÓRIA 27/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKACH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN, 80. LÉTA 20.
STOLETI
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN 1975
“MENINOS JESUS” - VÁRIOS
CARTOLINA CÔR-DE-ROSA
* Menino Jesus com Nossa Senhora do Carmo;
* Mosaico de Virgem Maria com Menino Jesus (Istambul);
* Irmãzinhas de Jesus;
* Maria e o Menino Jesus (Alemanha);
* Menino Jesus e anjos;
* Menino Jesus e Maria de Belgrado.
CARTOLINA AZUL
* Menino Jesus das Carmelitas e das Misericórdias Teresinas;
* Menino Jesus de St.ª Teresa (convento de S. José de Ávila);
* Menino Jesus de Praga;
* Menino Jesus de Cebul;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* O Infante Jesus (Índia);
* Menino Jesus da Cartolinha (Miranda do Douro);
* Menino Jesus com o traje de peregrino a Santiago de Compostela.
CARTOLINA CINZENTA
* Anjinhos;
* Menino Jesus de Coração;
* Menino Jesus Carpinteiro;
* Menino Jesus das Filipinas;
* Menino Jesus da Igreja Paroquial;
* Menino Jesus de Santiago;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Sta. Teresa;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Goa;
* Menino Jesus Carmelita.
PARTICIPANTES
- Luísa Martins
- Família Castelo Branco ORGANIZAÇÃO
- Maria Martins Azevedo
- Laura Castelo Branco - Soraia Tenedorio
- Joaquim Gomes - Vânia Belo
- Francisco Viana - Bárbara Fernandes
- Maria José Valença - José Carlos Loureiro
- Clara - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
- Benilde Fornelos
- Rui Castelejo
- P.e Artur Coutinho
INTERVENÇÃO
Dias 9 e 10
- P.e Jeremias Carlos, da OCD de Lisboa (autor do Menino Jesus do Coração)
A espiritualidade deste trabalho.
Para além da formação específica no campo da catequese, da liturgia e da
acção sócio-caritativa, sempre foram promovidas acções paralelas, que vieram a
enriquecer a cultura em geral, tais como:
• Exposições de:
- Filumenária,
- Filatelia,
- Postais Marianos,
- Retrospectiva,
- Ecumenismo,
- Medalhística,
- Pintura,
- Fotografia,
- Etnografia da Abelheira,
- Esculturas e outros objectos Marianos,...
• Jornadas e/ou Fóruns sobre:
- a Família,
- a Tolerância,
- o Idoso,
- o Ambiente e Civismo,
- a Identidade Cultural da Abelheira,
- o Urbanismo – Tradição e Modernidade;
• Espectáculos com pequenas encenações na Igreja, no salão do Carmo, na
Escola Secundária de Santa Maria Maior, ao ar livre, no Salão Paroquial,
• Várias construções mímico-musicais com mensagem cristã;
• Debates sobre:
- Droga,
- Sida,
- Planeamento Familiar,
- Meios anti-concepcionais,
- Desenvolvimento e Tecnologia,
- Procriação Assistida,
- Implantação das Seitas,
- Os Quadros das Grandes Religiões e seus princípios fundamentais.
• Viagens um pouco por todo o Mundo;
• O jornal Paróquia Nova, que tem muita procura mesmo fora da Paróquia e
da Cidade;
• Edições de vários livros de carácter histórico, etnográfico e religioso:
- “A Cidade de Viana no Presente e no Passado” (2ª edição),
- “Mosaicos da Serra d’Arga”,
- “Contos e Contos”,
- “Duas mãos cheias de Paz”,
- “Antologia Poética”,
- “Maravilhas de Cultura Italiana”,
- “Criação Rima de Esperança”,
- “Milagres de Amor”,
- “Lutas para todo o ano”,
- “Aleluias para todo o ano”,
- “Celebração em Família”,
- “Palavra e Celebração”,
• Biblioteca Paroquial e Escola de Música;
• Cursos de Bordados, Crochet, Ponto de Cruz, Ponto Aberto, Informática
(iniciação e texto), Pintura em Barro, em vidro e em cerâmica.
INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
São conhecidas as boas relações existentes entre a nossa Paróquia e a
Paróquia de S. Pancrácio de Glehn.
Em 21 de Maio de 1986, a Acção “Silbermowe” convidou D. Armindo Lopes
Coelho – Bispo de Viana do Castelo – e o P.e Artur Coutinho – pároco de Nossa
Senhora de Fátima – para participarem de 10 a 14 de Setembro, juntamente com
outras personalidades estrangeiras, no 89º “Dia dos Católicos Alemães” –
KATHOLIKENTAGE – realizado, nesse ano, na vetusta e histórica cidade de Aachen
(cidade de Carlos Magno). Foi um grande encontro de cristãos da Alemanha e dos
vários quadrantes da Europa.
Desde então a amizade entre o povo de Glehn e o de Viana do Castelo foi
crescendo e o P.e Artur Coutinho foi o mentor máximo para que estes laços se
expandissem e fortalecessem. Do lado germânico, foi o P.e Istel que formou uma
comissão cuja finalidade era tecer, manter e alargar este intercâmbio. Desta
comissão destaca-se o casal Drath que tem sido também ele um dos grandes
mentores, pela parte alemã, do intercâmbio paroquial.
Ao longo destes 16 anos de relacionamento humano e religioso,
desenvolveram-se uma série de acções tendentes a estimular cada vez mais esta
colaboração, como conferências, colóquios, exposições, excursões aos dois países
com a participação nas festas anuais de cada núcleo, etc.
Quem entra na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Viana do Castelo,
sente que não se é alheio ao sentir religioso das gentes de Glehn. Uma grande
imagem de Nossa Senhora de Glehn, oferta da Paróquia alemã, está exposta numa
das paredes laterais da igreja.
O auge deste intercâmbio religioso aconteceu no ano 2000. Ambas as
paróquias enveredaram todos os esforços para, em conjunto, celebrarem
condignamente o ano jubilar.
Uma representação dos paroquianos vianenses deslocou-se, de autocarro,
até Glehn e lá permaneceu durante quatro dias, tendo a possibilidade de venerar
Nossa Senhora de Glehn.
É notável o facto da partilha de um ideal comum conseguir suprir as
diferenças de etnia, cultura, língua e trato social. As linguagens do coração, do amor
e da empatia são mais forte e mais compreensivas. É a prova concreta do
Ecumenismo Cristão...
A título de curiosidade, podemos lembrar o que o Povo da Abelheira ainda diz
que a sua Terra já foi habitada por Visigodos... Será verdade? Por que motivo se
chama aos habitantes da Abelheira os germânicos ibéricos?
Dos Visigodos temos grandes marcas no direito eclesiástico e civil, na
tradição de 8 séculos de monarquia, na linguagem, na decoração, nos usos e
costumes...
Os Visigodos eram cristãos arianos pelo que este aspecto trouxe problemas
complexos à nossa terra, mas por outro lado a reconversão ao catolicismo com
Hermenegildo e Recaredo à cabeça impregnou a história ibérica de belas páginas
de história religiosa.
A crer na veracidade desta tese, esta aproximação entre as duas paróquias é,
na verdade, uma reaproximação!
Importante é também o contacto com uma missão do Moxico Velho, em
Angola. Como prenda desta comunidade foi oferecida uma imagem de Nossa
Senhora de Fátima, entre outras.
A Igreja da Missão de Nossa Senhora de Fátima de Moxico Velho, Luena,
Angola, tem como sacerdote o missionário beneditino, Padre Estevão Simões.
VIAGENS
São algumas centenas de amigos que nos procuram para participarem nas
viagens que organizamos.
Tudo começou com a primeira viagem, em 1979, que teve como destino
Lourdes, e com as que se seguiram. Foi grande colaborador um homem muito
experimentado António Correia Vieira, já falecido.
Deste modo se percorreram terras, visitaram-se monumentos, Palácios,
Museus, Catedrais e Santuários de Portugal, Madeira, Açores, Espanha, França,
Andorra, Itália, Jugoslávia, Áustria, Grécia, Tunísia, Malta, Las Palmas Turquia,
Egipto, Israel, Suiça, Alemanha, Polónia, R. Checa, Hungria, Roménia, Bulgária,
Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, Finlândia, Marrocos,
Ceuta, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Índia, Tailândia,... de avião, autocarro ou
comboio.
Ao todo, foram visitados quase 60 países ao longo de 25 anos. Em alguns
casos como Fátima viajaram 32 grupos, Roma 30 grupos, Lourdes 28 e à Terra
Santa 12. Os países menos visitados, isto é, uma única vez, foram a Argentina, o
Uruguai, o Paraguai, a Roménia, a Bulgária e Cuba.
Portugal e Espanha já foram visitados na sua totalidade, por diversas vezes.
Assim se proporcionou a muita gente contactos com diversas culturas,
diversas gentes, diversos usos e costumes, permitindo um enriquecimento cultural
muito grande, para além de se criar, em todos os grupos, um verdadeiro espírito de
fraternidade, ao ponto de ser uma autêntica família ambulante, apesar da
heterogeneidade dos mesmos.
Imprime-se assim uma dinâmica que permite uma inter-relação e o
descontraimento de cada um dos participantes. Exemplo disso, entre muitos, é o
caso de um dos regressos da Áustria, em 1988, em que, no último dia, uma das
viajantes – Maria Zulmira Oliveira – elaborou algumas quadras, que passo a
transcrever:
“Viajar em autocarro Viajamos confiantes
sempre, sempre me assustou com muita descontracção
este ano fiz a experiência vamos dar-lhes nível cinco
e para o ano cá estou. Nas artes da condução.
O passeio está no fim Sempre muito bem disposto
e agora p’ra terminar há p’raí certo senhor
variadas peripécias que a contar anedotas
vamos hoje recordar. parece um computador.
Houve concursos e testes Na corrida para as latas
fim do mundo em camisa há muita gente implicada
a presidente do Júri é preciso um atrelado
era a Dr.ª Luísa. p’ra levar tanta latada.
Que sejam muito felizes
e o Futuro lhes sorria.
E que Deus lhes dê na vida
paz, amor e alegria!”
AS PEREGRINAÇÕES
“Desejo partir para estar com Cristo” (Fil. 23)
Esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa
ansiedade. O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque, embora
seja Cristo que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele.
Esse encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum
santuário deste mundo, mas no santuário celeste, o da “Jerusalém Celeste”. Só esse
Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo
“permaneça na carne”, para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Ele
apareça pelo testemunho da nossa vida.
Somos, por natureza, um povo peregrino, e é rico peregrinar... Por isso, em
todas as regiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo,
desde Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos sempre com a Virgem Etéria.
Como oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos
Santuários deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a
negar o que Cristo disse à Samaritana: “(...) vai chegar a hora em que, nem neste
monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-de
adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja”
(Jo 4 -19s).
Nesta experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo à
procura de serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com
Cristo, temos ido a vários lados: Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Santa
Teresa de Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a
maior parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido
todos os anos.
Com as peregrinações procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio
viver, o porquê da sua caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os
valores humanos sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto
é terreno, sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar
o espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de caminhar.
É assim que muitos conseguem, em peregrinações, encontrar-se com o
Homem novo, nascido do baptismo, através da oração individual e comunitária, do
recolhimento, da audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração
verdadeiramente digna da Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da
Penitência e nas relações fraternais com outros povos, outras gentes, mais ricas ou
mais pobres, de outras dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de
inter-ajuda.
É claro que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as
peregrinações não são necessárias para a Salvação, nem foram preceituadas por
Jesus Cristo, mas uma coisa é certa: podem ajudar nesta descoberta total de Jesus
Cristo.
Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e, através de um
encontro num lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece
essa desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Alguma gente não acredita em milagres e, pelo sentido que lhes dão, eu
também não. Mas milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos
da Fé e o coração do Amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns milagres.
P.e Artur Coutinho
ANO SANTO DA REDENÇÃO
1983
O melhor texto para falar do Jubileu é a passagem de S. Lucas, onde Cristo,
na sinagoga de Cafarnaum, toma o texto do profeta Isaías (Is. 61,1-2).
Ele vem transcrito no roteiro que vos foi distribuído.
Todo o Jubileu se encontra lá com as suas características.
Um ano de bênçãos e de libertações anunciadas pelo profeta se cumpriram
no tempo de Cristo, o tempo da Sua missão de salvação, cuja hora da Sua Morte e
da Sua Ressurreição seria o cume, o momento mais importante e, ao mesmo tempo,
o momento que se repetiria pelos séculos fora... duma vez por todas, era o momento
alto da história da salvação do Homem.
Em Cristo, se celebra um ano particular, o ano sabático ou do grande Jubileu
celebrado todos os 50 anos, segundo o Levítico 25.
Ao dizer que este Jubileu se cumpriu n’Ele, Cristo proclama que todo o tempo
é tempo de libertação e de Graça. Todos os anos são anos de bênçãos. O
acontecimento de Cristo tornou permanente esta possibilidade de Graça.
No entanto, como acontece nos grupos sociais e religiosos em que há sempre
uma celebração, uma “jornada”, põe em evidência uma realidade vazia no
quotidiano para aí manifestar o sentido, permitir aos membros do grupo o
restabelecimento da unidade e o “relançamento” para um novo viver o dia a dia, o
futuro.
O Santo Padre diz na Bula isso mesmo:
“É evidente que o Jubileu da Redenção não deve ser outra coisa que um ano
ordinário celebrado de um modo extraordinário: a Graça da Redenção, que é nossa
e que é vivida ordinariamente na e pela estrutura mesma da Igreja, descobrindo um
dom extraordinário através do carácter particular desta celebração”.
Um segundo aspecto que ressalta no texto de S. Lucas é lido com um sentido
eclesial: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor me consagrou
pela unção”. Esta frase que se aplica de maneira eminente e única a Cristo, aplicase
também, doravante, a Seu Corpo, a Igreja, e a cada um dos baptizados,
Neste sentido, a Igreja, pelo poder e pela verdade do Espírito, tem poder e
missão de significar as libertações anunciadas pela profecia.
Ela também tem o poder e a missão de anunciar um ano de bênçãos.
E cada cristão, pela sua vida, deve anunciar igualmente o Ano Santo.
Pertence a cada cristão utilizar os sacramentos como sinais do seu esforço
pela libertação, pela conversão, pelo testemunho da Graça de Deus Salvador.
Cada cristão é responsável pelo sinal jubilar e responsável pelo sinal que tem
a dar deste ano de bênçãos, pelo sinal que ele mesmo, por proposta do Santo
Padre, decide celebrar.
Este sinal que compete a cada um dar, deve fundar-se na consciência que
cada um deve ter, de que Deus é Salvador e donatário de todos os bens, de que a
posse dos bens materiais não é absoluta, mas apenas uma gerência, devido a esta
gratuitidade de Deus, de que a libertação das dívidas e dos bens adquiridos se
realiza nas relações sociais.
A celebração do Ano Santo tem de ser um acontecimento revolucionário para
celebrar de um modo autêntico o Senhor Soberano e a gratuitidade seus dons,
fazendo cada um por se voltar para seus irmãos e lhes faça justiça.
Celebrar o Jubileu neste Ano Santo é essencialmente celebrar o Deus das
maravilhas, o Deus que faz Graças: celebrar Deus como origem de tudo em que
tudo aparece e se reconhece como Graça; celebrar Deus que faz Graça a toda a
Humanidade e que cada Homem, Homem pecador – a quem lhe perdoa – pelo dom
de Jesus Cristo, Seu Filho, na liberdade do Seu Amor; celebrar Deus que renova o
Seu perdão e a sua aliança num tempo de Graça, tempo reconhecido como
privilegiado pela comunidade dos que têm fé.
Celebrar o Jubileu é viver num tempo em que se abstrai do trabalho
quotidiano e marcado pela rentabilidade, em que se reconhece o que há de bom
numa pessoa, um acontecimento, um dom; se elogie e se dê louvores por esta
pessoa, por este acontecimento; se descubra e se exprima o que há de bom e o que
de bom possa trazer ao grupo ou aos seus membros, para o futuro.
Ganhar o Jubileu que celebramos é entrar, pela Graça, no mistério de Cristo,
passar na sua Páscoa, receber d’Ele uma vida nova.
É, enfim, receber a Graça da conversão e dignificar o dom dessa Graça, por
mudanças de atitudes da vida livre, renovada e fraternal.
É necessário o nosso esforço para ganhar esta Graça, mas temos que
reconhecer que não basta, é preciso contar com a Graça merecida por Cristo, mas o
esforço da nossa humanidade é já ele mesmo uma Graça.
A celebração do Ano Santo tem de representar para cada um de nós uma
conversão. Dar as mãos uns aos outros em sinal de unidade, dar os corações uns
aos outros no perdão em sinal de caridade; conviver uns com os outros na partilha
em sinal de comunhão; festejar Jesus Cristo Redentor na unidade e no Amor é
partilhar e comungar do mesmo ideal, é realizar a Salvação.
Que ninguém fique insensível à Graça do Ano Santo e que todos numa só voz
anunciem as maravilhas de Deus, levando a todos os homens de boa vontade a
Graça da Redenção.
Abri as portas ao Redentor, Ano Santo da Redenção!
Absolvendo-me com o meu amigo, Eis o que comemoramos.
Não quis aceitar o meu amor, Torna o homem mais são,
Jesus, eu tanto sofro contigo. Pois para isso oramos.
JOTACÊPÊ ANTÓNIO ALEIXO
Abri as portas Ano Santo da Redenção
Ao Redentor, Nem sei bem o que isso é
Pois estão abertas Vou procurar vir a saber
As estradas do Senhor. Para aumentar a minha fé.
ANTÓNIO ALEIXO MICAS
“Abri as portas ao Redentor” Ano Santo da Redenção
Propõe a Igreja no Ano Santo Segundo o mundo cristão
Podemos transformar nossa dor Para todos que têm devoção
Em jubiloso e doce canto. E chamam ao próximo seu irmão.
MANUEL LIMA FERNANDO PESSOA
Abri as portas ao Redentor Ano Santo “Redenção”,
Se apressa; Sua Santidade Ano Santo de amor.
Com tanta falta d’amor Que do Céu desça a benção
Que será da humanidade? De Jesus Nosso Senhor.
MARLUSA FAROL
Acorda! Sê um jardim, Ao ver-se tanta maldade
Onde plantes Conversão; Entre a humana criação,
Só depois dirás: Em mim Que a pobre da humanidade
Vai florir a Redenção. Veja em Deus a Redenção!
MARVEDO ANTO
A gente da ribeira A Redenção de uma vida
Vai ao Senhor da Prisão, Está sempre nas mãos de Deus:
Passando a vida inteira Jesus sofreu, alma ferida
A pedir a Redenção. E por nós todos morreu.
REIMA MADALENA
Alma que vais meditando, A Redenção merecerei
No Ano da “Redenção”. Com meu grande amor a Deus?
Vai depressa e vai buscando Todo o bem que pratiquei
Jesus p’ró teu coração. Remirão pecados meus?
SIZÉ JOÃO VIANA
A Redenção quer dizer redimir Cada homem foi liberto
Os pecados da humanidade Do pecado e escravidão
Dá-nos esperança o porvir Porque Cristo abriu a todos
Para a vida da Eternidade. As portas da Redenção.
OSB QUELHA
A Redenção tem raízes Caminha, vê no que passa
Até num coração de réu... A imagem do Redentor;
Ela é uma árvore E o ódio que nos grassa
Com frutos colhidos do Céu!... Dará lugar ao amor.
INSULINDIA MARVEDO
As algemas do pecado Cansada da ingratidão
São doloroso grilhão. Deste mundo, eu olho os céus
Delas fomos libertados E encontro a Redenção
Através da Redenção. No meu grande amor a Deus!
CURTO MARIA DA FÉ
As mãos sangrando na Cruz, Certo dia em meu redor
Nos olhos paz e perdão Vi uma criança a gritar
- Eis como morreu Jesus Abri as portas ao Redentor
E nasceu a REDENÇÃO!... P’rá Humanidade se salvar.
MADALENA MARLUSA
A Terra é Céu para alguns, Chegou o Ano Santo da Redenção!
Que dizem só terem sorte... Pai, Tu farás o homem reflectir,
Mas rezam ao REDENTOR E logo implorará o seu perdão,
Ao verem chegar a morte... A Ti, Senhor, que o estás a ouvir.
MILAU JOTACÊPÊ
Barcos de vinho, saudade, Clamo por Redenção
Redenção num sol-posto... Em prol do meu pecado
Lê-se dor, felicidade, Peço humildemente perdão
Na geografia dum rosto! A Jesus Cristo muito amado.
ALTAMIRA FERNANDO PESSOA
Búzio nas dobras do vento... Com humildade Vos peço Senhor
Sopro de vida na vaga... O favor do Vosso perdão
Redenção é, cá por dentro, Senão jamais encontrarei
Chama que não se apaga!... O caminho da Redenção.
IBIZA LUMAAN
Depende somente de nós Em Jesus está a Redenção,
Viver a alegria, esquecer a dor O amor, o caminho e a paz,
Ouçamos da Igreja a voz Tudo o que o mundo, irmão,
E abramos as portas ao Redentor. De nos dar não é capaz!
MANUEL LIMA ÁLIA
Depois do pecado a Redenção Enquanto houver neste mundo
A caminho do verdadeiro Falta de vida, de fé e amor...
Seria o pensamento cristão Pela Vossa Redenção
E como tal Mandamento primeiro. Muito obrigada, Senhor!
FERNANDO PESSOA CATARINA VIANA
De tudo foste capaz É o som dum sino, a repicar
Ó grande Redentor, Redenção, Redenção, Redenção?...
Sofreste morte na cruz; Anuncia-nos o Ano Jubilar
Tu foste o Salvador. E traz-nos a paz ao coração.
CURROS IR
Do Paraíso ao pecado, É pôr nossa alma e coração
Do pecado à escravidão, Ver o sacrifício da Cruz
Do amor até à cruz 1º PRÉMIO A nossa sublime Redenção
E na cruz, a Redenção. Veio pelo sangue de Jesus.
ZILITA OSB
É difícil compreender, É puro resgate, a Redenção
Mas de fácil aceitação, Mudou nossa infeliz sorte
Que a liberdade do homem Ela nos trouxe a Salvação
Nos veio pela Redenção. Por Jesus Cristo, sua Morte.
CURTO OSB
Ele morreu para nos dar a vida Escreve-se esperança
E a paz no espírito do amor Com amor e redenção,
De nós fez deuses, pela Sua dor querida Quando sangue é a tinta
Nos libertou e O fez Redentor. E tinteiro o coração.
GAIVOTA CRAVO DO RIO
Embarca imensidade... Espelho de Redenção: a alma...
Descobre o horizonte... Espelho do Céu: o mar...
Redenção é a verdade Nascem sonhos, morrem sonhos,
Cristalina é a fonte... Vida é constante sonhar!
LI – TUAN NANUK
Esperei com paciência, Ficou sem o bater certo
O Ano da Redenção, Quando ela por lá passou...
Perdi a minha ciência, Se há ordem no coração
Agora faço oração. Nela REDENÇÂO não entrou!...
JOTACÊPÊ XU – VU
Esta fé que nos assiste Foi amor verdadeiro
E nos faz crer no perdão, Que na Redenção ficou...
É a prova que Deus existe Quem “ama” só o dinheiro
Na obra da Redenção!... Certamente nunca amou!...
EDIAL UALIBEL
Esta palavra Redenção Jesus nasceu em Belém,
Tem tal encanto e magia, Lhe devemos oração,
Que, quem a descreve em prosa, Uma luz que do céu vem,
Sem querer faz poesia!... Dai ao mundo Redenção.
AL – FAY ZEZA
Este ano estamos em festa Jesus: Ouve as minhas preces
Nós, todos os cristãos Que são mais do que palavras...
Pois o nosso SANTO PADRE E redime as criancinhas
Proclamou-o da Redenção. Que ainda vivem como escravas!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Este mundo é um roteiro, Jesus tende piedade,
Ó Deus tende compaixão, Abençoais a nação,
Abençoa o mundo inteiro, Dai-nos a paz de verdade,
No Ano da Redenção. No Ano da Redenção.
ZEZA MADALENA
Estrelas nos meus olhos Juntos... nesta vida
Ainda estou a vê-las... Caminhemos de mão na mão
Redenção: cama de luar Para assim dia a dia
Com cobertor de estrelas... Celebrarmos a Redenção.
AUÁ JOMAR
Eu bem queria ser santa Mais do que o brilho profundo
Neste Ano da Redenção Que há na cor das loiras tranças...
Se a Virgem não me ajudar Jesus redimiu o mundo
Vou pecar por tentação. Pelos olhos das crianças!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Mais de que te redimisses Não me chamem muito rico
Na fé que juras manter, Por ter farta casa e pão,
Para que tu existisses Mas por ter esta palavra
Foi que Jesus quis morrer! Dentro do meu coração!...
ANTO ROSEMAR
Minha alma chora Não sei que sina fatal
Em busca de perdão, Anda o mundo a conquistar;
Perdoai-me Senhor! Deus redimindo-o do mal
Mostrai-me o caminho da Redenção. E o homem sempre a pecar!
ÁRIA D. FLOR
Morrer e nascer de novo Não percas o sentido do viver
Como Cristo Redentor Nem faltes ao dever da caridade
Comungar com este povo Carrega a cruz porque é razão de ser
Natal e Páscoa de amor. Da Redenção, amor e verdade.
LUMAAN ÁRIA
Morrer e voltar à vida Não te faças “doutor da lei”
É renascer. Atenção Mas vive sempre em comunhão
Alma nova renascida Sê pelo menos humilde
É sinal de salvação. No Ano Santo da Redenção.
GAIVOTA JOMAR
Muito obrigada Deus nosso Não te lembres de esquecer
Pela vida, a fé, o amor... Não te esqueças de lembrar
E a santa Redenção... No Ano Santo da Redenção
Muito obrigada Senhor! A partilha deve aumentar.
ZITA MEIRA JOMAR
Na encruzilhada da vida Na palavra da verdade
Para o crente só existe uma razão Redimir é noite em luz;
É a procura de um estilo de vida Cristo a olhar a humanidade
Que nos conduza à Redenção. Tombando a fronte na cruz!
LUMAAN ANTO
Não fiques sozinho chorando, Na pobreza me ocultei
Festeja em amor Redenção. Crendo em Deus, e foi então
Só Deus te poderá ajudar, Que muito rica fiquei
A “Ele” abre o coração! Na esperança da Redenção!
OUTORGA GENY
Na Redenção há alegria... No leito da minha existência,
Também lágrimas da vida... Lateja o meu coração,
Azeitona dá azeite É o palpitar de Deus,
Só depois de espremida! No mundo da “Redenção”.
CHIMITU SIZÉ
Neste Ano da Redenção No mar da vida se chora...
Perdoai seja a quem for Choro é Redenção ao vento...
Abramos o coração A chorar se ri por fora,
E as portas ao Redentor. A rir se chora por dentro!
PARADISE GREEN SIMPLÓRIO
Neste Ano da Redenção, Nos braços largos da cruz
Uma pergunta vou pôr: A Redenção é presença,
Porquê tanta ingratidão Porque à cruz deu-Se Jesus
Em troca de um grande Amor?... Pela multidão imensa!
MARVEDO PEDRA VERDE
Neste Ano da Redenção, Nosso Senhor, Pai Divino,
Vamos todos ser irmãos. Eu digo do coração,
Com amor no coração. Nós andamos neste mundo
Vamos todos dar as mãos. Por tema da Redenção.
PARADISE GREEN LALÉ
Neste mundo conspurcado e egoísta No tempo sê luz para alumiar
Pela guerra, injustiça e paixão, Sê o fermento a levedar o pão
Resta no homem crente a esperança Sê terra fértil para semear
Naquele que foi a nossa Redenção. A semente do bem, a Redenção.
ZILITA ÁRIA
Neste mundo egoísta, Ó Cristo, que és o nosso Redentor,
Que o Ano Santo da Redenção E que por nós foste crucificado!
Seja por todos lembrado, Mostra, mais uma vez, Teu amor
Mesmo que na provação. Para que o homem deixe o pecado.
CURROS ANTÓNIO ALEIXO
No Ano da Redenção O homem que deixe o crime
Todos devem amar, E em Deus veja o que é bem feito;
Entoando uma canção Um peito não se redime
Para a guerra acabar! Se não couber noutro peito!
REIMA NAZARENO
O mundo para ser belo, Para sermos redimidos,
Redenção e esperança, Morreu Cristo numa cruz.
Bastava ser caramelo E tão mal agradecidos
Na boca duma criança!... Nós temos sido a Jesus!
UPSÁLIA CONFIANTE
O pecado foi ofuscado Passo a vida a rezar
Pelo brilho da Redenção. Por uma certa razão;
Através dela pôde o homem Não tendo mais que pensar
Confiar na libertação. No Ano da Redenção.
CURTO VILAS
O que significa Redenção?... Passos dados por alguém
- É o chamamento à Santidade Que precisa de perdão,
P’la penitência e oração São passos dados por bem,
O Resgate da Humanidade. São passos de Redenção.
IR PEDRA VERDE
O tema da Redenção Pela Humanidade, Jesus
Eu digo e não tremia, Padeceu em REDENÇÃO:
Foi Deus Nosso Senhor Subiu aos Céus numa Cruz,
Que nos deu a luz do dia. Veio dos Céus a Salvação!...
LALÉ MILAU
Para este mundo tão falho P’la luxúria e ambição
A Deus pedi Redenção. Está cego o mundo e perdido!...
Dai-nos SAÚDE e TRABALHO, P’ra esses... a Redenção
Mas, NUCLEAR... ISSO NÃO! É o ouro conseguido!
OLEGNA MARIA JOÃO
Para ganhar o meu pão Perdera a Terra o seu brilho,
Passei a vida a trabalhar, Porque imperava a maldade,
No Ano da Redenção Mas Deus mandou-lhe o Seu Filho,
Passei-o sempre a rezar. Redimindo a Humanidade!...
VILAS EDIAL
Mal me livrar do Mal Perdoa em vez de ferir
Redenção a Deus pedi. A asa que te roçou...
Sabes qual foi o final? Perdoar é redimir 3º PRÉMIO
DEUS, libertou-me de ti!... O teu irmão que pecou!
OLEGNA NAZARENO
Poderá o homem ignorar Que este Ano Santo da Redenção
O nascimento do Redentor? Pelo povo de Deus seja assumido,
Por que mantém então as algemas? Para qu’este cresça e se multiplique
Não confia no Libertador? Já que todo o homem foi redimido.
CURROS ZILITA
Põe os olhos em JESUS. Que Jesus Nosso Senhor
Homem que fazes a guerra, Nest’Ano da Redenção,
Subiu ao Céu numa Cruz Nos traga paz e amor...
Em REDENÇÃO pela terra... Seu infinito perdão.
MILAU BUGIO
Por favor parem as guerras! Quem pecou uma só vez
No Ano da Redenção Pede ao Senhor perdão:
E todos os dias será Porque não soube o que fez
Uma verdadeira oração. No Ano da Redenção!
ESTRELA DO NORTE VILAS
Porque é que a Redenção Quem pelos outros padeceu,
Nos foi dada por Jesus? Dando aos outros tanto amor,
Porque S’entregou por nós Foi uma estrela do Céu,
Sofrendo morte na Cruz. Foi Jesus, o REDENTOR!
MOCA PECADOR
Porque fujo e me escondo, Queres ser feliz e alegre,
Tendo medo de Ti, Senhor? Faz com teus irmãos união.
Se vozes gritam ao mundo Só assim poderás celebrar,
Abri as portas ao Redentor! O Ano Santo da Redenção!
MANUEL LIMA OUTORGA
Quando é Natal há uma pausa Querer uma vida ao “SOL”
Para o mal retroceder; E boa Redenção não ter,
Apenas por nossa causa É como existir farol
Jesus voltou a nascer! Sem o mar sequer haver!
D. FLOR ASTROZINA
Qu’a conversão de cada homem Quer João Paulo II
Seja pura realidade Com este Ano da Redenção,
Nest’Ano Santo confirmada Que só haja Paz no mundo
Nos homens de boa vontade. E amor no coração.
QUELHA PARADISE GREEN
Quero que saibas, irmão, Remir os próprios pecados
Que todos fomos redimidos, Já é difícil, Jesus ...
Que nos foi dado o perdão Mas Tu remiste os pecados
P’ra todos sermos amigos! De todo o mundo, na Cruz ...
ÁLIA PECADOR
Rainha de sonho sem peias ... Salvar a alma da gente
Embarca a vida na mão ... Foi obra de um grande Amigo;
Redenção é sal nas veias, Redenção, eis a semente 2º PRÉMIO
Pingo de lua e coração! ... Que há dois mil anos dá trigo! ...
SUKY – AUÁ D. FLOR
Redenção bem acolhida Santa Maria Mãe do Senhor
É alma bem recheada ... Foste escolhida ó Santidade
A maior tristeza da vida De Ti nasceu o Redentor
É a alma cheia de ... nada ... Para salvar a Humanidade.
SRI – LANCA MARLUSA
Redenção, é mais que amor, Se a inteligência me desse,
É toda uma doação Vos digo do coração,
Que nos fez Nosso Senhor Se com poemas pudesse,
A ti, a mim, meu irmão! Dar ao mundo Redenção.
ÁLIA ZEZA
Redenção foi-nos dada por Cristo Se a voz bela da razão
Ele é o nosso Redentor Fosse sempre bem ouvida,
Redimiu o mal o imprevisto A palavra Redenção
Tão sublime é, o Seu amor. Nunca era proferida.
IR PEDRA VERDE
Redenção: o mais profundo Segue em frente, não aprisionado
De tudo o que se sente ... Nessas paixões, toma com coragem
Não há em todo o mundo A tua cruz, escuta a mensagem
Palavra mais convincente! Do Redentor, e deixa o pecado.
LURERITZ GAIVOTA
Redenção que nos foi dada Senhor! Eu não me esqueci
Pelo madeiro da cruz, Do Ano da Redenção
Nem sempre por nós lembrada, Tudo darei para Ti
Perdão, querido Jesus. Como dei o coração.
MOCA ESTRELA DO NORTE
Senhor, Senhor, peço perdão Ter ou não ter, pouco importa...
De todos os meus pecados; Na vida tudo é ilusão...
No Ano da Redenção Mas ter Redenção morta
Devem ser perdoados. É ter morto o coração! ...
REIMA HIKARI
Se o pavor do inferno, Tira de ti a maldade
Obriga a ser cristão, Dá aos pobres do teu pão
A sementeira p’ró Céu, Ama a Deus, com lealdade
Floresce a “Redenção”. E terás... a Redenção!
SIZÉ RIBATEJANA
Se toda a humanidade Todo aquele que ama,
Visse o Irmão em cada irmão, Consegue fazer oração.
Reinaria a amizade, Leva contigo amigos
Viver-se-ia a Redenção. No caminho da Redenção!
DEOMAR OUTORGA
Sinfonia de beleza Todo o cristão consciente
Em serpentinas de vento... Não deverá esquecer
Só a palavra Redenção Que o Ano da Redenção
É veludo cá por dentro... Será sempre até morrer!
TREVO – AXEL ESTRELA DO NORTE
Só amor o coração lavra Uma cruz p’ra os Céus erguida
Quando a ambição é esquecida; E um mundo sem comoção;
REDENÇÃO, eis a palavra Eis o retrato da vida
Que foi a origem da vida! Onde Cristo é a Redenção.
NAZARENO EDIAL
Tecendo sonho real, Veio uma estrela e fulgiu
Tecendo paz e pureza, Simbolizando uma cruz;
Tecendo imagem grandal, Cristo também redimiu
Redenção tece beleza! ... A noite que se fez luz!
FUSIAMA ALESIG
Tempo para meditar,
Tempo para reflectir,
É tempo de Redenção,
É tempo de decidir.
QUELHA
EXPOSIÇÃO ETNOGRÁFICA
FESTA DE N. SENHORA DAS NECESSIDADES 1992
25 ANOS DE PARÓQUIA DE N.ª Sr.a DE FÁTIMA
ABELHEIRA
“O lugar da ABELHEIRA surge na zona oriental da cidade, lugar antigo,
característico e tipicamente RURAL, onde vivem os Cambões, os Balinhas, os
Maduros, os Gaivotos, os Cabanelas, e os Arezes.” (...)
“Não restam dúvidas que a vila de Castro, referida pelos diversos
historiadores do séc. passado, se situava na ABELHEIRA, e pela ABELHEIRA,
estou convencido, passaram muitos daqueles que vieram formar a povoação que
deu origem a Viana.” (...)
“Em diversos textos se pode “verificar que esta vila era essencialmente
agrária, pois pagavam ao rei toda a espécie de legumes, linho, trigo, frangos...”
in, “A cidade de Viana no presente e no passado”
1986
O que pode encontrar nesta exposição:
Na cozinha
- Barrica da Barrela - Pás dos Fornos
- Caneca do Vinho - Peneiras
- Fornos a Lenha - Potes
- Gamelas - Tachos da Marmelada
- Maceira - Trempes
- Malgas - Toalha Regional
No exterior
- Ancinhos (engaços)
- Arados (lavrar)
- Balde da Lavadura (porcos)
- Banco com Canga (1932)
- Bilha d’ Água
- Bilha do Azeite
- Bilha do Leite
- Bomba do Vinho (lagar/pipo)
- Caixão (lavadeiras)
- Cambão (camboada)
- Canal de água em madeira
- Candeeiros
- Caneco
- Cangas
- Cangalhos
- Cantaros d’ água
- Chaminé
- Corda dos porcos (chamboril)
- Carroças (1800-1960)
- Debulhadora manual
- Borna do Vinho
- Engarrafador
- Enxofradores
- Escada
- Escadote
- Esmagadeira de Uvas (reladeira)
- Forquilha
- Funil
- Gamelos
- Grade
- Imprensa (prensa de livros)
- Malhos
- Marginador de centeio
- Medidor (rasa/meia-rasa)
- Padiola
- Pás
- Peneira
- Pipos
- Pisão
- Pote das azeitonas
- Regadores
- Ripo das azeitonas
- Ripo do linho (cedeiro)
- Sachador (milho)
- Selha
- Serra
- Serrão
- Sulfatador
- Tabuleiros das vindimas
- Vassoura de giestas
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
4900 Viana do Castelo
Telfs.: Cartório (Fax) 823029 – C. Dia / Samaritano 824722
ATL / Ozanan 821538 – Infantário 821510
EXPOSIÇÃO MARIANA
Abriu no dia 2 do corrente, pelas 19 horas, com a presença do senhor Vigário
Geral da Diocese e do Dr. Rui Viana, representando o Sr. Presidente da Câmara
Municipal, uma valiosa exposição de Postais e Selos Marianos, nos anexos à Igreja
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima. De parabéns estão a Paróquia e os paroquianos Sr.
Crispim da Silva, filatelista, e Joaquim Gomes, coleccionador de postais Marianos e
que, para além dos postais, tem também uma maravilhosa recolha, em fotografia,
das imagens de N.ª Senhora à veneração dos fiéis na nossa região.
Deste modo, a Paróquia prepara-se para celebrar o dia da Imaculada
Conceição que corresponde à data da sua criação, em 1967, por isso este ano em
que celebra os seus 25 anos, o dia irá ser celebrado especialmente com o
encerramento das Comemorações Jubilares iniciadas em 7 de Dezembro do ano
passado.
Entretanto realizou-se no Domingo uma comunhão solene de Profissão de Fé
para 60 adolescentes, e, no dia 8, está programada (depois duma sessão solene de
Boas Vindas às autoridades) a Eucaristia, na qual serão crismados mais de 60
jovens.
Ao fim da tarde e a terminar as comemorações haverá um convívio no adro
da Igreja e um brinde popular à comunidade.
1992
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538
PROTOCOLO
Para a celebração do Ano Internacional da Família, o Instituto Católico de
Viana do Castelo e a Escola Superior de Teologia levam a efeito uma Exposição de
Obras de Arte relacionadas com o tema “Família” e, para tal, estabelece um
protocolo com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, Viana do
Castelo, para empréstimo de 3 (três) imagens com os seguintes pontos:
Primeiro: As imagens solicitadas são apenas para a exposição que terá
lugar no Centro Paroquial de Sta. Maria Maior, integrada na IIIª Semana de Estudos
Teológicos e subordinada ao tema: “Boa Nova da Família”, de 14 a 18 de Março de
1994.
Segundo: O Instituto Católico de Viana do Castelo é a única entidade
responsável, perante a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
pelos danos que as imagens solicitadas eventualmente possam vir a sofrer, em
virtude do seu transporte e utilização.
Terceiro: A Paróquia oferece-se para transportar as imagens desta para a
exposição e vice-versa.
Quarto: As imagens só estarão disponíveis a partir do dia 11 até ao dia 19,
pela manhã, uma vez que nesse dia é dia de S. José, estando prevista uma festa na
Paróquia pela solenização do dia do Pai.
Quinto: É condição especial para a cedência de todo o material de valor
histórico que ele esteja devidamente assegurado, o que nos parece estar previsto
pela carta que recebemos desse Instituto, no dia 9 de Fevereiro de 1994.
Sexto: As imagens em questão têm as seguintes características:
− Século XVIII;
− Madeira policromada;
− Em movimento;
− S. José: 1,40 m de alto com bastão e resplendor;
− N.ª Senhora: 1,45 m com bastão e resplendor;
− Menino: 0,67 cm com resplendor.
* Todas se encontram registadas em álbum da Paróquia e da Diocese.
1994
A comissão Fabriqueira
O Instituto Católico de Viana do Castelo
Festa da Paróquia – Teatro Municipal Sá de Miranda
Introdução
“Festa da Paróquia” é o título que damos ao espectáculo de fim de ano
pastoral.
A Paróquia reúne-se muitas vezes em festa, na igreja, ao ar livre... aqui e
acolá! Uns e outros, ao longo do ano, se reúnem para celebrar a Padroeira, a
Páscoa, o Natal, as festas das Comunhões e, ao Domingo, a celebrar a Eucaristia à
volta do altar. A Paróquia é uma festa pois cada cristão é uma pessoa em festa, que
testemunha sempre e em toda a parte Cristo Ressuscitado de braços abertos para
receber a todos no seu amor. Isto é festa!
Neste espectáculo, a Paróquia encontra-se de forma diferente. Todos os
grupos activos e dinâmicos saberão imprimir a alegria, a generosidade e a amizade,
numa demonstração de coesão comunitária. Aquilo que acontece numa liturgia,
numa catequese ou numa acção sócio-caritativa ao longo do ano, acontece hoje
entre grupos num espaço e tempo mais limitados, fazendo uma experiência artística
e, em simultâneo, brincando reforçam a unidade que deve ser o timbre de uma
família como a Paróquia.
Boa iniciativa! De parabéns está o C.P.P ( Conselho Paroquial de Pastoral ),
que ao aprovar o programa de pastoral e o calendário de actividades para
1997/1998, sugeriu e aprovou esta efeméride.
O Teatro Sá de Miranda, verdadeiro ex-libris da arte cénica vianense, vai ser
o palco deste acontecimento.
Agradecemos à Câmara Municipal e a todos os que colaboram com a
Paróquia neste evento, de um modo particular aos Jovens, aos responsáveis dos
grupos, ao grupo Gospel-Night e à Comissão Coordenadora.
P.e Artur Coutinho
Organismos Participantes:
Comissão de Culto N.ª S.ª das Necessidades
Centro de dia de Idosos
Berço de N.ª S.ª das Necessidades
(Centro de Acolhimento temporário de Bebés e Crianças abandonadas)
Centro Paroquial de Formação (CPE)
CECAN/RD
(Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, recolha e distribuição)
Catequese Paroquial
Praesidium de N.ª S,ª das Necessidades – Legião de Maria
Conferência Mista de S. Vicente de Paulo – Vicentinos
Coral Juvenil das 11.00 h.
Coral Juvenil das 12.00 h.
Jornal Paróquia Nova
OZANAN – Centro de Juventude
Samaritano 1 do Centro Social
Escola de Música – Clube de Guitarras
Agrupamento 990 – Escuteiros
Centro de Apoio a Cegos e Amblíopes
Equipas de Nossa Senhora
Apoio e Colaboração:
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Comissão Fabriqueira
Teatro Noroeste
Escola Superior de Educação
APPACDM
Ficha Técnica
Som – Júlio Viana
Luzes – João Branco
Cenografia – Teatro do Noroeste e Organismos participantes
Projecção – João Branco Ferreira
Imagens – Susana Castreja, Júlio Viana e Orlando Novo
Comissã Coordenadora
Cap. Orlando Novo
Dr.ª Célia Novo
Dr.ª Maria da Conceição Silva
“É essencial consciencializar a todos do seu dever como protagonistas duma
Paróquia a caminho do 3º milénio, em que Cristo é excelente referência para a
caminhada de todos que algum dia fizeram uma opção cristã.”
(do programa de Pastoral Paroquial 97/98)
EXPOSIÇÃO
Igreja Paroquial
25/12/97 a 05/10/98
VITRINA – 1
* Noivos
* Alcofas
* Alianças
* Namorados
* Carta de amor
* Senhora do Ó
* Cristo Jazente
* Lenço de amor
* Lenços de casamento
* Boletim de casamento
* Cartilha da 1ª Comunhão
* Laço da comunhão solene
* Participação de casamento
* Lembranças de casamento
* Livro de missa e da 1ª Comunhão
* Pão para consagrar na Igreja Ortodoxa
* Caneta para assinar os assentos ou casamentos
* Caixa de madre pérola dos pretendentes à dança
* Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho
VITRINA – 2
* Postais
*O amor cantado pelos autores
* Suporte para guarda dos parabéns
* Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
* Lembrança do Avô, Dia do Pai, da Mãe, Baptizado
VITRINA – 3
* Samaritana
* Saco de roupa
* Toalha de Baptismo
* Toucas de Baptismo
* Vestido de Baptismo
* Nossa Senhora das Dores
* Lembranças de baptizado
* Nossa Senhora da Conceição
* Touca da ama que acompanhava os bebés
QUADRO – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)
QUADRO – 2
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante
QUADRO – 4
- Poema da Mãe aos Filhos
QUADRO – 5
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 6
- Bordado a Matins
QUADRO – 7
- Presépio
QUADRO – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)
IMAGEM – 1
- S. Vicente de Paulo
IMAGEM – 2
- N. Srª. Da Conceição (obra de uma paroquiana da rua das Bandeira)
IMAGEM – 3
- Sagrada Família
IMAGEM – 4
- Presépio (pintado por deficientes)
ORATÓRIO – Altar de Família – Igreja doméstica (séc. XIX)
A Vida é Bela!
Respeitemo-la...
Participantes:
- Dr. Albino Ramalho; - Lídia Correia;
- Dr. Araújo Novo; - Dr.ª Maria de Lurdes Vieira;
- Donzília Eira; - Maria José Valença;
- Dr.ª Isabel Silva; - Rui Castelejo;
- Laura Castel-Branco; - Rosa Ribeiro;
- P.e Artur Coutinho.
EXPOSIÇÃO DE MEDALHAS DE NATAL
24 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2000
Igreja Paroquial
A “medalha” foi criada na Itália, na época do Renascimento, por um artista de
raro engenho e exímio pintor, nascido em Verona no ano de 1397, António Pisano (o
Pisanello).
Em 1439 foi executada a primeira medalha com o retrato do Imperador do
Oriente, João VII, no anverso.
Os primeiros discípulos expandiram a sua execução pela França, Alemanha,
Holanda e Inglaterra.
Normalmente, as primeiras medalhas tinham módulos de cera, grandes e
reproduzidos em bronze ou chumbo, pelo processo de fundição.
Depressa se inventaram novos processos de fabrico, aperfeiçoados até
se chegar à cunhagem actual.
Em Portugal, a primeira tentativa foi empreendida no reinado de D. João IV,
por voto do monarca à Imaculada Conceição quando tomada por Padroeira do
Reino.
Só pelo séc. XVIII nasceram os primeiros entusiastas da coleccionação de
medalha. Hoje em dia não faltam coleccionadores, mesmo na nossa terra.
Manuel Ribeiro de Sousa Torres era um coleccionador de várias modalidades,
incluindo a medalha Mística. À Paróquia ofereceu uma colecção de filumenária. Da
colecção de filatelia ofereceu a macrofilia e da medalhística cerca de 200 medalhas,
que se conservam, e das quais expomos, nesta época de Natal, cerca de 30
relacionadas com o Jesus Menino, conforme já programávamos desde Setembro.
Aqui se pode admirar a arte do escultor na modelação e na interpretação dos
mistérios de Jesus. Nesta exposição podemos contemplar, meditar e viver melhor
a celebração do Natal de Jesus, que deve ser força para uma verdadeira e autêntica
transformação da nossa vida.
* Decorações:
1- Altares: - Dora Ribeiro
- Etelvina Campaínha
- Helena Rodrigues
- Ana Correia
- Albertina Ferreira
2- Presépio: - Marta Castelejo
- Marisa Silva
- Juliana Sá
- José Cunha
- Cecília Fernandes
- Carina Novo
- Clara Novo
* Exposição de Medalhística: - Carina Novo
- Cecília Fernandes
EXPOSIÇÃO DE INVOCAÇÕES DO MENINO JESUS
O Presépio e o Menino Jesus
No Hebraico, etimologicamente, “presépio” significava manjedoura dos
animais, mas usava-se com frequência também para significar estábulo. Segundo S.
Lucas, Jesus, ao nascer, foi reclinado no presépio... que seria uma manjedoura.
Foram várias as representações dos presépios, ao longo dos séculos, com ou sem
montanhas, com ou sem gruta, com mais pastores ou menos, com animais em
número de dois, mais, menos ou nenhum.
De facto as figuras centrais são o Menino, Maria e José.
Mas, os presépios tomaram nova forma na reconstituição de figuras
esculpidas, em 1223, por S. Francisco de Assis, na Aldeia de Greccio, na noite de
24 para 25 de Dezembro, ao montar um presépio composto por uma manjedoura
com feno, um boi, um jumento e, sobre a manjedoura, o altar onde foi celebrada a
missa da meia-noite.
Foi a partir daqui que, devido a uma visão do Santo que ocupava o lugar de
diácono, na referida celebração, a descrição do acontecimento deu origem a
numerosas figuras esculpidas na Itália, passando a outros países. Em Portugal,
sabe-se da existência do presépio no século XVII, no Convento do Salvador em
Lisboa. No século XVIII estava vulgarizado o presépio em casa, em toda a Península
Hispânica, dando origem a verdadeiras obras de arte em madeira e barro.
São famosos pela sua arte os presépios que se atribuem a Machado de
Castro, existindo um, aqui bem perto de nós, em S. Lourenço da Montaria.
Na Basílica da Estrela, podemos admirar um presépio português setecentista
com mais de 500 figuras.
No entanto, o presépio começa a ser esquecido porque esquecido está a ser
o significado do Natal. Há, hoje em dia, uma fuga para a festa do consumo, a festa
das prendas, do dinheiro... Mas ainda é, felizmente, a festa da família, o que já não é
mau de todo... Pois, este é também um valor a defender, mas ao qual começa a
faltar o sentido cristão o que origina o consequente desaparecimento da ideia dos
presépios.
A exposição que realizamos agora não é de presépios, mas sim da figura
central dos mesmos – O Menino Jesus ( invocações e expressões). Um tema que
pouco tem sido explorado a nível de coleccionadores e daí que não haja muito
material para expor.
Alguns postais de Portugal e do Estrangeiro ilustram a temática que poderá
ser, mais e melhor, explorada no futuro.
Esta temática é importante pelo facto de reunir, nesta quadra natalícia,
oportunidades de reflexão artística através da figura central do Natal, toda a
comunidade e, de um modo particular, os coleccionadores.
PLACARD
MENINOS JESUS DE PRAGA
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATCKACH Z
FIALOVÉHO HEDVÁBI, I. POLOVINA 20. STOLETI
− DEDICATÓRIA NATAL 1993
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKACH SE
SYMBOLY KATOLICKYE CH SKAUTI, DAR SKAUTI Z R 1947
− SANTUARIO GESÚ BAMBINO DI PRAGA
16011 ARENZANO (GÉNOVA)
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH DIE
TRADICE V R. 1743 CÍSA ROVNOU MARIT TEREZIT
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH
RODINOU HRUBÝCH – GELENI, 80. LÉTA 20. STOLETI
FOTO LUBOUIR SYNEK
− DEDICATÓRIA 23/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH PARÉ ROSIE STANEKOUOU Z NEW
YARKU, 1968
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
CERVENÉHO ZLATEM VYSÍVANÉHO RIPSU A S PLÁSTÍKEM
Z PRAVÉHO HERMÉLINU, KOLEM 1900
− DEDICATÓRIA 27/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKACH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN, 80. LÉTA 20.
STOLETI
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN 1975
“MENINOS JESUS” - VÁRIOS
CARTOLINA CÔR-DE-ROSA
* Menino Jesus com Nossa Senhora do Carmo;
* Mosaico de Virgem Maria com Menino Jesus (Istambul);
* Irmãzinhas de Jesus;
* Maria e o Menino Jesus (Alemanha);
* Menino Jesus e anjos;
* Menino Jesus e Maria de Belgrado.
CARTOLINA AZUL
* Menino Jesus das Carmelitas e das Misericórdias Teresinas;
* Menino Jesus de St.ª Teresa (convento de S. José de Ávila);
* Menino Jesus de Praga;
* Menino Jesus de Cebul;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* O Infante Jesus (Índia);
* Menino Jesus da Cartolinha (Miranda do Douro);
* Menino Jesus com o traje de peregrino a Santiago de Compostela.
CARTOLINA CINZENTA
* Anjinhos;
* Menino Jesus de Coração;
* Menino Jesus Carpinteiro;
* Menino Jesus das Filipinas;
* Menino Jesus da Igreja Paroquial;
* Menino Jesus de Santiago;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Sta. Teresa;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Goa;
* Menino Jesus Carmelita.
PARTICIPANTES
- Luísa Martins
- Família Castelo Branco ORGANIZAÇÃO
- Maria Martins Azevedo
- Laura Castelo Branco - Soraia Tenedorio
- Joaquim Gomes - Vânia Belo
- Francisco Viana - Bárbara Fernandes
- Maria José Valença - José Carlos Loureiro
- Clara - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
- Benilde Fornelos
- Rui Castelejo
- P.e Artur Coutinho
INTERVENÇÃO
Dias 9 e 10
- P.e Jeremias Carlos, da OCD de Lisboa (autor do Menino Jesus do Coração)
A espiritualidade deste trabalho.
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