AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Museu virtual - Consulte neste Blogue.

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DICIONÁRIO NESTE BLOGUE

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- Recolha de palavras antigas em uso ou fora de uso.

 Outras que vão acabar a longo e a médio prazo.

Casa de camponês no Brasil---Uma

Aqui entrei e comi cacau puro

Teresa Correia


Uma boa senhora da R. da Bandeira.

Santander

Delgado e eu


Esta duplicidade de3 imagens parece não ter fim
e sempre os mesmos

Festa de Nª Sª da Franqueira



Um auto

Festa de Nª Sª da Franqueira

Espanha

Festa encantadora do encontro

de Nossas Senhoras da Região na Franqueira

em 8 de Setembro de cada ano.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Estaleiros de Viana


Será que a salvação chegou aos Estaleiros para libertar muitas famílias de mais miséria? 

Senhora da Agonia a água e a terra

"Diocese não é estranha porque fazemos parte dela". Também fazemos parte do mar e do rio. Todos os que trabalham na água, seja no mar, seja no rio, para sua sobrevivência fazem parte do nosso coração...Daí a Pastoral do mar...a festa, dos pescadores da Ribeira de Viana, a NªSª da Agonia.

Educação para os valores

Os valores da fraternidade, da igualdade, da liberdade, do patriotismo, do absoluto, da solidariedade, da dignidade, do humanismo, estão a ser ultrapassados por uma educação completamente contrária, ou seja, educação para a desigualdade, para o global, para irresponsabilidades, para o animalismo, para a competitividade, para o ter, para o "salve-se quem puder" para a matéria como sendo estes os valores absolutos dos humanos.


A educação parece voltar-se para uma ditadura de relativismo. O transcendente, a substância, já lá vão. A contingência essa é a importância que parece atribuir-se na escola, até à família.

Não é preciso pensar muito, mas só seguem essa ditadura relativista quem quer porque julgo que ainda se é livre para aceitar uma coisa ou outra. E os pais não podem abster-se como principais educadores dos seus filhos. O Estado está para contribuir porque para isso se pagam os impostos. De igual modo se diga da Igreja, ou das religiões que têm sempre o seu espaço assegurado contra todas as formas de ditaduras… que apesar da sua teocracia sempre defende os valores da fraternidade, igualdade, dignidade e liberdade na corresponsabilidade da comunhão duma família mais alargada e dialogante.

Sou Padre e Desconhecido - A missão a partir do Baptismo também para o meio dos desconhecidos

Acabei de ler um texto de um dos órgãos da imprensa local que ao chegar ao fim me pareceu ter tido um sonho, pior, um pesadelo… e ao sair dele pensei na missão.




Todos nós, cristãos, pelo baptismo, recebemos uma missão participando na natureza de Jesus Cristo como Sacerdote, Profeta e Rei.

Na Igreja somos, a partir do baptismo, todos iguais em direitos e deveres. No entanto, a Religião é sempre teocrática. Não fomos nós que escolhemos Deus, mas Deus que nos escolheu a nós, inclusive, a mim para o exercício de um ministério diferente nesta sociedade de cristãos. Esta é uma missão diferente que me obriga, ou pelo menos a sentir a necessidade de exercer uma missão, ainda que seja a andar de porta em porta, de terra em terra, sempre à procura do outro, do desconhecido, para lhe levar algo de novo para a vida, sobretudo, de uma esperança nova e de uma vida feliz e bela, "feita de beleza" (Bento XVI).

Ora o Padre, o Bispo tem de estar ao serviço da Igreja como um missionário activo e já que "ninguém é bom profeta na sua terra" no Evangelho utilizada esta expressão, continua hoje na vida de cada dia em muitas ocasiões, repetimos isto.

Qualquer sacerdote, qualquer Bispo, não como obediência cega, mas como algo que está no nosso coração do qual sai uma resposta à chamada para ir para aqui ou para acolá.

Por esse motivo e por minha vontade própria nunca teria sido pároco de Nª Srª de Fátima, nesta cidade.

Estive seis anos na Serra de Arga com quatro paróquias, onde me senti bem e os paroquianos me admiravam, desculpem, mas ainda hoje quem for à Serra d'Arga e falar com pessoas que tenham mais de 40 anos se recordam de mim e falam com saudade; são vozes que me chegam de amigos e outros.

Quando eu fui para a Serra não conhecia lá alguém… era um desconhecido. Quando vim contrariado, mas confiante parar a uma Paróquia que estava longe do meu pensamento não conhecia ninguém. Era um desconhecido que vinha lá da Serra nestes lados da cidade, pois conhecia muita gente do casco histórico porque desde criança vivi bastante na cidade, do outro lado do caminho-de-ferro, e fui director interino da Casa dos Rapazes uns meses, depois de ter estagiado em Balazar- Póvoa de Varzim.

Também aqui cheguei como um desconhecido ou nem sequer querido para alguns!...Quem sabe?!...

Há pessoas que são testemunhas de eu dizer que cinco anos é o suficiente para um pároco trabalhar numa Paróquia e só o problema da construção, no coração da Abelheira, de uma igreja, me prendeu porque sempre procurei não deixar por mãos alheias aquilo que sempre projectamos com os paroquianos. Não os abandonei, nem está na minha ideia abandonar a obra e deixar " a noiva" para os outros.

Só a saúde, ou outro pensar dialogado com o meu bispo, poderia acontecer algo em contrário, o que não é muito previsível.

Através destes anos todos, quantas tentações eu tive de pedir ao Bispo um trabalho de um ano ou mais numa missão, em Angola, Moçambique, ou onde fosse mais necessário. Cheguei um dia a falar nisto ao Bispo quando ele me pediu algo que me levava a trabalhos que eu não queria mesmo. Nessa altura disse-lhe: "Deixe-me ser um padre da rua".

Por aqui fiquei. Sei que não sou o missionário que devia ser nesta comunidade e em qualquer outra comunidade o fui. Sou padre, mas os meus sonhos de missão, ficaram muito aquém da tendência do meu coração. Faço-o de outro modo. Sou desconhecido.

Estou pronto a servir a igreja, embora limitado pela minha saúde, mas creio que até isso me pode valer para me desculparem alguns contra testemunhos, ou acolhimentos mal feitos a paroquianos ou não, a crentes ou não crentes, eu sei lá...

Continuo a ser um desconhecido não só para a Paróquia como para todos os outros que se cruzam comigo. Sou desconhecido, aqui e agora, mas às vezes é entre os desconhecidos que me sinto mais padre, mais missionário e é o que me consola.

Deixei o meu hobby no Seminário que era a pintura a óleo depois de ter participado em exposições de pintura no edidício do Turismo de Braga, em 1966, para me entregar à pastoral dos ciganos, à pastoral dos presos e à pastoral dos doentes.

Sempre, tanto para uns como para outros, eu era um desconhecido, mas esta era a missão. “Quem dizem os homens que eu sou”?

Cristo não foi acolhido na sua terra!... porque nunca o reconheceram como fariseu, como levita, um igual a eles e aos seus sacerdotes. Passou por um desconhecido.

Amigo que me lês, não tenho “engenho nem arte” talvez para te iluminar com a minha mensagem, mas quem sabe... porque continuo a ser desconhecido.

Não há fome e pobres aumentam

Há pessoas que já se limitavam a refeições económicas na nossa cidade até 3.50 ou 4.00 euros. Muita dessa gente come agora uma sopa e um pão “por motivos de dieta e só gastam 1 euro”.


Quando isto virou de escudos para euros, recordo que o jornal custava ( 100 escudos) 50 cêntimos, agora o mesmo jornal custa 85 cêntimos , isto é 170 escudos e que um pão não chegava a um cêntimos ( 2 escudos) e hoje custa 10/11 cêntimos, isto é 22 escudos. A conversão do escudo em euro, em Portugal, não foi proporcional para a maioria da gente. Um cêntimos não era nada em escudos, mas em euros um cêntimos vale mais de 2.00.

Para alguns só os 50 cêntimos e a moeda euro unitária é que valia alguma coisa, mas longe de pensar que valiam 100 escudos ou 200 escudos.

Nessa altura comia-se uma refeição facilmente com 1 euro (200 escudos). Agora a refeição custa 5 euros, no mínimo, 10 ou 15 ou 20 euros conforme os locais, isto é, 2 mil escudos, 3 mil escudos ou 4 mil escudos..

Com a crise em que nos encontramos e os salários a não acompanharem o peso do euro, estamos agora com salários congelados, mais impostos, mais cara a vida. Agora um pão custa 20 escudos, por pouco mais se comia uma refeição ligeira em 2001.

Hoje há gente em Viana a comer ao meio-dia uma sopa e um pão por 1 euro “para fazer dieta”, isto é, já não pode pagar 3,50 euros por almoço porque já não chega.

Se estiver o leitor com o trabalho de fazer um estudo da crise mundial e nacional e o que as pessoas ganham umas tão diferentes das outras, bem mal está a maioria da população: maior índice de pobreza e maior índice de riqueza para os que já estão ricos e seguros dos seus salários ou reformas exuberantes.
 
Não há fome e são diagnosticadas pessoas com fome...

Padre Joaquim Peixoto - Barroselas

No último número, depois da leitura no P.N. ficou-me ainda um vazio... e gostaria de o preencher. Aqui entra um pouco da minha saudade e gratidão pessoal que esqueci, de momento.


É que me levou muitas vezes a passear como o fazia, por vezes, o Pe. José Ribeiro, pároco de Mazarefes, quando eu era adolescente.



Naturalmente, ele não precisava da minha companhia, mas eu precisava da companhia dele porque me deu muito do seu saber e do seu viver, do seu ter e do seu partilhar, do seu ser homem e sacerdote.

Deu-me oportunidade de conviver com ele em casa, no lugar das Boticas, em Barroselas, também na minha, em Mazarefes, como nas viagens e convívios.

Por ele eu criei uma relação de proximidade e de amizade com o Salvador Peixoto, seu sobrinho que bem o honra, não só na vida profissional de professor, na Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, mas também como marido e pai de família. Recebera bem as lições do tio e da tia, D. Margarida, a irmã que sempre viveu na casa onde todos nasceram, nas Boticas. Foi, por isso, e não só pela sua brilhante oratória, escolhido por mim para ser o pregador da minha Missa Nova, em 13 de Agosto de 1972.

Possuo um opúsculo de artigos sobre educação onde se lê e vê a beleza da sua linguagem, a mensagem que transmitia. Fazia-o com mestria, bem feito e dava-lhe sempre uma projecção de beleza para encanto, convencimento e adesão fácil àquilo que escrevia, aliás, como na pregação. Ao falar da fé, apresentava-se convicto e as suas palavras eram proferidas acompanhadas sempre pela contemplação, interiorização e conversão dos seus ouvintes.

Fiquei ainda mais envergonhado que uma correcção de um acrescento que quis fazer no número anterior deste jornal, fosse feito pela funcionária fora do sítio, a propósito de uma homenagem que bem merecia dos amigos e de todos os barroselenses pelo seu nobre conterrâneo, em obras sociais, culturais, militares e religiosas de que foi exemplo e se tornou famoso. Eu é que pergunto se a gente boa de Barroselas e as suas autoridades se lembraram dele ou não, se já teve direito a uma rua com o seu nome. Era justo e manifesto de gratidão de todos os que o conheceram: os militares, os paroquianos, os operários das Barragens, onde foi capelão, os pobres que lhe batiam à porta e muitos dos barroselenses que o procuravam para um conselho, uma mão, um sair ao caminho...Tenho família em Barroselas e andei muito por lá. Conhecia o ambiente e conhecia-o a ele muito bem.

Pondo de lado o aspecto religioso, o espírito de sacerdote e de franciscano, a paixão, o amor e o interesse que tinha pela sua terra natal, com um certo orgulho, que não lhe ficava mal, onde viveu os últimos anos da sua vida pouco saudável, o alto profissionalismo como professor e capelão militar com a patente de major, o humanismo para com os alunos, os obreiros das barragens, e famílias, o interesse por respostas sociais e culturais, tanto na terra como entre os seus trabalhadores, por tudo o que foi, bem merecia que os da sua terra lhe fizessem justa homenagem pois, pelo que saiba, nunca se fez nada por um barroselense desta envergadura, como figura pública com honra e mérito, que era.

Visitas ao Domingo

Gaspar de Sousa


Gaspar Ferreira de Sousa fez 86 anos, pois nasceu em 28. 10. 1924. Sempre se dedicou a trabalho de voluntariado pelo bem comum, nos tempos livres, tanto a nível desportivo, cultural e social. Vai com 20 anos que faz parte da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Viana. Passou pela construção e pelo incêndio do Lar de Santiago que, entretanto, já foi reconstruído, pelo Lar da Piedade, como as obras novas feitas à Rua Guerra Junqueiro e agora o restauro do antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, a mais elevada de todas.

Agora tem-se visto menos preocupado com a actividade por ter sido acometido de um AVC que o está a vencer com muita coragem e com singular entusiasmo.

Diz que vai haver eleições. Actualmente é o vice-provedor do Provedor Dr. Oliveira e Silva.

Não espera voltar, quer ver-se recuperar e vive a vida de outro modo porque, como diz, já trabalhou demais.

José Afonso

José Ribeiro Afonso, nascido a 8 de Março de 1931, andou na Escola do Carmo, trabalhou de serralheiro mecânico só em duas empresas: Volkswagen e EDP. Trabalhou 46 anos.

Namorou seis anos e começou em 1950 para casar em 6 de Fevereiro de 1955. Era doméstica e deu-lhe os seguintes filhos: Rosa Maria, em Viseu; Julieta, na Meadela; Conceição, em Famalicão; Fátima, em Subportela; José Luís, em Cardielos; Guilherme, na Abelheira e Benvinda, em Paredes de Coura.



Tem 8 netos e uma bisneta.

O José Afonso lembra-me um meu amigo, seu irmão, o Guilherme Afonso, tipógrafo da Escola Gráfica da Casa dos Rapazes, já falecido e que eu comecei a conhecê-lo desde 1971; e ainda um outro irmão, o Crispim que gosta muito de passear.

O José Afonso tem-se recolhido muito em casa para fazer companhia à sua esposa que se encontra completamente dependente.

Cristão católico e praticante, agora limitado pela esposa e um homem cheio de esperança que lhe dará força para viver em paz; acarinhado pelos filhos.

Ernesto Alves

Ernesto de Passos Alves, nasceu a 19 de Fevereiro de 1941, à Rua da Bandeira, 404, perto da sua casa actual.

Fez a Escola no Carmo depois das obras, tendo aulas, no Carmo ainda cerca de dois meses. Fez a 4ª classe e depois o 5º Ano Industrial à noite, enquanto trabalhava e, sempre trabalhou nos ENVC, como electricista naval.

Conheceu a sua esposa, onde a mãe ia buscar fruta para vender à Casa dos Torres (Paredes) da Meadela. Foi assim que começou a namorar até casar, em 1968, com ela, de nome Olinda Celeste Vieira dos Santos Alves que lhe deu um casal de filhos: o José Ernesto e a Maria das Dores, casada e com dois rapazes.

Até 1994 foi sempre uma mulher muito alegre, mas a doença que lhe chegou, trouxe-lhes algum isolamento, tendo falecido no dia de Nª Sra do Rosário, em 2010. Foram 16 anos em que o Ernesto foi um homem mais caseiro para estar com ela e ajudá-la.

O Ernesto fez a doutrina na igreja desta Paróquia com Mons. Corucho e, naquele tempo, passavam-se certificados com classificação. Ele acabou a catequese com 14 valores.




Foi festeiro da festa de Sta Filomena com José Galvão, José Abreu, João Viana e um da Meadela, o Victor que era cunhado de José Abreu.

É filho de uma família numerosa. Eram irmãos: Domingos (falecido), Luís, ele, Maria das Dores, Augusto e José Correia, todos casados e com geração.

O seu passatempo é o jogo do dominó. Politicamente não faz militância, mas a sua tendência é socialista.

Um encadernador --- Carlos Alberto Soares Coelho

Carlos Alberto Soares Coelho, nascido em 27 de Dezembro de 1942, em Santa Maria Maior, filho de Jorge José Coelho e de Maria da Glória Soares Coelho.


A mãe era de Monserrate e o pai da Abelheira.

Foi para a Casa dos Rapazes com 11 anos e saiu de lá com 18 anos. Na Casa dos Rapazes a dona da Maria Augusta Alpuim arranjou um trabalho num armazém de fazendas no Largo de S. Domingos.

Aos 18 anos falou com o Senhor Pe. Constantino e ele aceitou-o a trabalhar na tipografia da Casa dos Rapazes, isto em 1960 onde sempre trabalhou até à reforma em 2007.

É solteiro. Pensou em casar e tinha com quem, mas o dinheiro não era muito e preferiu manter-se celibatário.

É irmão de: Maria da Assunção, Maria Natália, ambas casadas, viúvas e com geração e Joaquim, já falecido. Tem 7 sobrinhos.

Estudou na Escola do Carmo até à quarta classe. Gosta de ler, por isso, tem uma boa biblioteca, a televisão faz-lhe companhia, assim como uma aparelhagem de música para o deliciar a ouvir músicas de que gosta.

Antigamente saía muito com os amigos à noite, mas agora prefere o sossego à noite em casa.

A especialidade tipográfica dele era a encadernação de que gostou e gosta ainda muito.

Depois de 50 de trabalhos recebe de reforma. Tanto como o ordenado mínimo, tendo de pagar metade para a renda de casa e governar-se com o resto o que não lhe é fácil. Tudo é caro: água, luz, telefone, gás e alimentos e tem uma medicação crónica que lhe acarreta custos farmacêuticos. Quer dizer 2 e 7 são 9, nove fora, fica nada. Outros poderão estar pior e ele reconhece, não pode entrar em muitas festas porque caso contrário teria de passar mal...

Foi sempre um trabalhador assíduo, pontual, amigo dos colegas e do que fazia na tipografia.

Aí é que trabalhava, fazendo-o com gosto e alegria não só pela Instituição como pela beleza que gostava de imprimir ao seu trabalho.

Estive no Lar da Casa dos Rapazes e depois de ir para a Serra d'Arga, como Director do Jornal "Serra e Vale", todos os meses vinha mais do que uma vez à tipografia onde entrava quase sem pedir licença e eu lá via o Coelho, onde o conheci, sempre ao ataque; mas sei que ele me julgava como um padre trabalhador e amigo. dos outros.

Dr. Artur Alvarães

O escritor e autor de vários livros, nasceu em Barroselas, em 23 de Abril de 1924. É irmão da "Estelinha de Monserrate".


O Artur depois da Escola foi para Braga para o Seminário e veio a ordenar-se na Arquidiocese de Luanda para onde D. Moisés Alves de Pinho o levou. Foi missionário no interior de Angola, mais concretamente, nos distritos de Quanza Sul e Quanza Norte. Depois veio para Luanda onde para além de missionário foi secretário do Bispo Auxiliar D. André Muaca e exerceu ainda durante um ano a função de chanceler interino da Cúria Arquidiocesana.
Ao fim de 23 anos, mais ou menos, pediu a desvinculação do exercício de ordens sacras para casar religiosamente (suspensão do exercício do sacerdócio ministerial), que lhe foi concedido por Paulo VI).

Depois do casamento veio com a família para o continente, em 1975. Esteve em Lisboa onde se licenciou em letras e concorreu ao ensino com a média de 16,2. Ficou colocado em Lisboa na Escola Secundaria de Stª Maria de Sintra, mas logo depois, foi colocado em Viana do Castelo, no Liceu, onde leccionou Latim e Português; não chegou leccionar Grego.

Sempre se dedicou a escrever e após a reforma preenche páginas de vários jornais com temas de índole apolegética no Aurora do Lima, no Notícias de Viana, no "A Ordem" do Porto, no Falcão do Minho, no Jornal da Barca, no Jornal de Melgaço e no Valenciano. Escreveu 100 "Raízes para Crer". Já escreveu 86 de 100 "Candeias ao Anoitecer" e está já no nº 44 de “Badaladas do Poente”.

Conta com muita graça que a melhor viagem que fez na sua vida foi em camioneta a Roma organizada por esta Paróquia.

O Dr. Artur Alvarães e sua esposa Rosa Parente, irmã do Augusto Parente vive em Sta Marta, um pouco limitado pela saúde, mas que fala com entusiasmo, escreve com entusiasmo e de modo apologético sobre doutrina da Igreja.





Vem à cidade conduzido pela sua esposa quando precisa, mas, sobretudo faz da casa bonita um convento onde convive com a família e no escritório passa a maior parte do termpo, ficando sempre à espera de quem o visite para receber com alegria e satisfação. São-lhe sempre muito queridas as visitas de qualquer amigo, sobretudo de antigos colegas e com certo queixume nem todos os que esperava que o visitassem o fazem, sem saber a razão.

Sempre foi meu amigo e colega no Liceu.


sábado, 20 de novembro de 2010

Grupo de Amigos da Paróquia,Mel,Roma,C. Solene 1978,Identidade Cultural da Abelheira, Ano Europeu do Idoso,Terra Santa 1ª Peregrinação


Jovens amigos


Jornadas da Abelheira

Jornadas do Idoso


Jornadas 1993


Ano Europeu do idoso


Grupo de Jovens em Roma

Jovens em Roma



Prova de mel na Abelheira


Terra Santa

Centro de Dia


Comunhão Solene

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Carta de um jovem seminarista ao Papa

Carta ao Papa Bento XVI


Profundos sentimentos de gratidão e de alento assolam o meu coração, ao ler e meditar nas palavras que sua Santidade dirige aos seminaristas, em sintonia de oração e unidade eclesial. Efectivamente, se sinto motivo de gratidão, é porque reconheço o dom que me é dado: as suas palavras e os seus conselhos, fundamentados n'Aquele, em quem é depositada a nossa confiança (Cf. 1 Tm 1,12). Também as linhas que escreve me a(ca)lentam o coração, pois dão ânimo e coragem, transmitem fidelidade e perseverança, e orientam perante os desafios do tempo presente, que vivemos em Igreja, precisamente, durante o qual nos preparamos para o ministério sacerdotal ordenado de serviço à Igreja, Povo de Deus. Perante os desafios que sua Santidade impele aos seminaristas, enquanto vivemos o tempo de formação em comunidade de Seminário - à semelhança da comunidade pré-pascal, que escutava os ensinamentos de Jesus adintra -, as palavras que brotam do meu íntimo são: fidelidade e compromisso. De facto, a fidelidade e o compromisso não se podem entender apenas no momento pós-ordenação diaconal ou presbiteral: têm de ser vividos na verdade e na autenticidade, em cada resposta, em cada moda, em cada respiração. Não é uma atitude que se assume facilmente, mas esta resposta interior, convicta e generosa, parece-me ser a forma mais importante de caminho para o serviço sacerdotal, em prol do Povo de Deus. Sem dúvida que, tal como na nova Alemanha haveria necessidade de sacerdotes, também hoje o rebanho de Deus está sedento de imagens e semelhanças do Bom Pastor.

A resposta de fidelidade e compromisso, assumida em oração e comunhão, necessitam de um rosto especifico, de uma concretização na nossa vida de Seminário, de comunidade de discípulos. Por isso, o rosto da fidelidade e do compromisso pode ser embelezado com o dinamismo formativo dos Seminários: humano, espiritual, intelectual e pastoral. Assim, segundo as advertências que sua Santidade nos lança, deve ser assumido por cada um de nós, seminaristas: o crescimento pessoal e a maturação humana, como formação e vivência íntegra e integral; a relação aprimorada com Deus, por meio da oração, cujo cume e plenitude se vive na Eucaristia, ambiente vital do seminarista e do sacerdote, e na Reconciliação, caminho de humildade e reconhecimento interior; o amor ao estudo da Teologia (Sagrada Escritura, Padres da Igreja, Dogmática, Moral, Doutrina Social, Ecumenismo, Direito Canónico), num caminho permanente, cujo horizonte é a sapientia e Caridade; ser mensageiros de Deus, enviados ao coração das pessoas, conhecendo, auxiliando, purificando e amando a piedade popular; a consciência de que formamos o único Corpo de Cristo, servindo-0 de acordo com os dons pessoais, concedidos pelo mesmo Espírito (Cf. 1 Cor 12,4-12). Respondendo afirmativamente a estes apelos, viveremos e seremos testemunhas do Amor de Deus e do Deus de Amor, com o exemplo e a intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, que fiel e comprometidamente soube responder a Deus com o seu sim.

Vosso no serviço do mesmo Corpo de Cristo,

Rui M. Games Sousa,Seminarista de Braga , 4°Ano de Teología

Carta do Papa aos Jovens

Bento XVI


Queridos Seminaristas,

Em Dezembro de 1944, quando fui chamado para o serviço militar, o comandante de companhia perguntou a cada um de nós a profissão que sonhava ter no futuro. Respondi que queria tornar-me sacerdote católico. O subtenente replicou: Nesse caso, convém-lhe procurar outra coisa qualquer; na nova Alemanha, já não há necessidade de padres. Eu sabia que esta "nova Alemanha" estava já no fim e que, depois das enormes devastações causadas por aquela loucura no país, mais do que nunca haveria necessidade de sacerdotes.

Hoje, a situação é completamente diversa; porém de vários modos, mesmo em nossos dias, muitos pensam que o sacerdócio católico não seja uma "profissão" do futuro, antes pertenceria já ao passado. Contrariando tais objecções e opiniões, vós, queridos amigos, decidistes-vos a entrar no Seminário, encaminhando-vos assim para o ministério sacerdotal na Igreja Católica. E fizestes bem, porque os homens sempre terão necessidade de Deus - mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização -, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade. Sempre que o homem deixa de ter a noção de Deus, a vida torna-se vazia; tudo é insuficiente. Depois o homem busca refúgio na alienação ou na violência, ameaça esta que recai cada vez mais sobre a própria juventude. Deus vive; criou cada um de nós e, por conseguinte, conhece a todos. É tão grande que tem tempo para as nossas coisas mais insignificantes: "Até os cabelos da vossa cabeça estão contados". Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros. Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir.

O Seminário é uma comunidade que caminha para o serviço sacerdotal. Nestas palavras, disse já algo de muito importante: uma pessoa não se torna sacerdote, sozinha. É necessária a "comunidade dos discípulos", o conjunto daqueles que querem servir a Igreja de todos. Com esta carta, quero evidenciar - olhando retrospectivamente também para o meu tempo de Seminário - alguns elementos importantes para o vosso caminho a fazer nestes anos.

Quem quer tornar-se sacerdote, deve ser sobretudo um "homem de Deus", como o apresenta São Paulo (1 Tm 6, 11). Para nós, Deus não é uma hipótese remota, não é um desconhecido que se retirou depois do "big-bang". Deus mostrou-Se em Jesus Cristo. No rosto de Jesus Cristo, vemos o rosto de Deus. Nas suas palavras, ouvimos o próprio Deus a falar connosco. Por isso, o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo. O sacerdote não é o administrador de uma associação qualquer, cujo número de membros se procura manter e aumentar. É o mensageiro de Deus no meio dos homens; quer conduzir a Deus, e assim fazer crescer também a verdadeira comunhão dos homens entre si. Por isso, queridos amigos, é muito importante aprenderdes a viver em permanente contacto com Deus. [ BENTO XVI, Carta aos Seminaristas de 18/10/2010 ]

A identidade diocesana

"Diocese não é estranha porque fazemos parte dela"




"A diocese é uma pessoa que não nos é estranha porque fazemos parte dela", declarou D. Anacleto Oliveira, ao final da tarde de ontem, na celebração dos 33 anos de nascimento da Diocese de Viana, desafiando os diocesanos a permanecerem firmes na afirmação das razões da sua esperança, apesar dos tempos difíceis.

O nascimento da Igreja de Viana há 33 anos, com uma "gestação de séculos", numa alusão aos primeiros movimentos registados no século XVI, deu a D. Anacleto oportunidade de relacionar esta data com diversos acontecimentos da vida.

Desde logo, com a psicologia humana, quando se diz que é a altura em que a pessoa "atinge o seu maior grau de criatividade", assim o Bispo de Viana alertou para formas de perseguição que se infiltram no seio da Igreja uma espécie de "idade ideal". Também hoje, na Igreja e nesta diocese, precisamos de "desenvolver a criatividade" para responder aos problemas novos e complexos que se colocam.

33 anos são também a marca da fundação da Igreja universal, por isso, sublinhou que é bom analisar "este dia" a partir do "nascimento da Igreja de Cristo que todos somos". A morte e a ressurreição de Cristo são o acontecimento fundante, é a manifestação da vitalidade de Deus nesta vitória sobre a morte. D. Ancleto chamou a atenção para as "divindades mortas e mortíferas" que encontramos por aí e tantas pessoas que por elas se deixam arrastar, encontrando a morte.

O desafio da nossa fé é "sermos presença d'Ele em Igreja" alicerçados no Pai que está nos céus e n'Ele a Igreja é inabalável.

Assim não tememos os que põem à prova a nossa fé, embora reconheça que às vezes "trememos" mesmo até "por coisas que acontecem dentro da Igreja".

Alertou para formas de "perseguição" com expressões muito perigosas que se "infiltram" no seio do Povo de Deus.

Contudo, somos alimentados pela Palavra, tema aliás, do projecto Pastoral Diocesano que entrou no seu último ano, e nela encontramos "fortaleza" para "crescer em Igreja a partir destes 33 anos e realizar o anúncio vivo da Boa Nova da ressurreição.

Vívendo-se "tempos difíceis a todos os níveis", o Bispo de Viana está convencido que "são únicos para crescermos" como diocese e daqui a um ano termos mais um ano e "razões para dar graças" a Deus.

Paulo Gomes , In D.M. 4 de Novembro de 2010

Pito Morréeu - Colo do Pito - Lamego

O Pito morréeu

Havia um homem que conheci e tinha a alcunha de “Pito Morréeu”. Era pessoa de condições modestas ,mas muito honrada e digna. A propósito e ao saber que junto a Magueja existe um lugar conhecido por “Colo do Pito”.

Pito queria dizer castanhola de tamanho pequeno. “Tocar os pitos” = Tocar as castanholas” in “Vocabulário del Bierzo”, de Verarde Garcia Ruy- Em Espanha, povoação perto de Leon.

Colo do Pito - Será o desfiladeiro de forma em castanhola. Uma castanhola tem uma forma de um corpo com pescoço onde andam as cordas num furo que tem na cabeça para meter os dedos e em forma regaço, colo... entre eles trabalham os dedos e a palma da mão também faz de colo.

Seria de influência espanhola significando que era terra de boas mãos para fazer cantar as castanholas?

Pode ser também uma geografia morfologicamento em forma de castanhola, ou outra forma estranha, deixando a imaginação dar nomes toponímicos ao seu gosto de humor perjurativo.

Não creio que seja.Há topónimos pito e picho em Espanha, Portugal e Brasil.

O pito muitas vezes está por pinto, os pintaínhos; ou o pinto por franguinho...

Há o pito (pinto), o frango e o galo.

“Debaixo de uma pipa está uma pinta /quanto mais a pipa pinga, mais a pinta pia”

Aparece com o significado de reprimenda, censura e no Brasil como cachimbo,cigarro

De origem latina seria “Collum” com dois éles ( seria levar ao colo) e de origem grega só com um éle “Kolon”. Anatomicamente como parte do pescoço e geograficamente como um passo de montanha, segundo outros autores quando se referem à origem de pito e colo.

Segundo o sítio na net de Colo do Pito. Os Romanos acharam aquele local tão belo e aprazível o lugar que lhe chamaram o “Colum Pitum”, o mesmo que colina pintada. Será assim?

Não conheço o local pode ser tudo isto ou nada disto.

Bispo a favor da obra nova na Abelheira

Prelado Solidário com a Paróquia




“O bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira, visitou no dia, 19 de Outubro, as obras do novo “Pólo de Actividades da Abelheira” que integra, entre outros espaços, uma nova igreja com capacidade para 800 lugares sentados.

O prelado salientou que a edificação do complexo oferece à paróquia de Nossa Senhora de Fátima, principal destinatária do novo templo, a oportunidade de ser formada por “pedras vivas”, imagem que sublinha a noção de que a participação dos fiéis na vida eclesial constitui o principal activo da comunidade.

Referindo-se às dificuldades de concretização do projecto, o bispo de Viana do Castelo disse “sofrer” e sentir-se “solidário” com os paroquianos.

D. Anacleto Oliveira salientou que as obras “grandes e custosas” se tornam nas “mais gostosas”, passando a fazer parte da história de vida de cada fiel: “Morremos um pouco para que elas se ergam”, disse.

O novo complexo paroquial, localizado numa das zonas de maior crescimento populacional na cintura urbana de Viana do Castelo, vai servir a formação dos fiéis, nomeadamente a catequese, acolher os movimentos e disponibilizar espaço para as actividades de apoio às crianças e idosos.

A falta de dinheiro para a continuação das obras vai obrigar ao fecho total do edifício, através do revestimento a cobre das coberturas e fachadas e do encerramento de todos os espaços com caixilharias.

Segundo o responsável técnico pela construção, estas medidas permitirão preservar o edifício da degradação, protegendo as artes já terminadas “no caso de se prolongar muito mais no tempo a conclusão da obra”.

Para esta fase são necessários 500 mil euros, quantia que o pároco, padre Artur Coutinho, reconheceu ser difícil de angariar, até porque todas as verbas aplicadas no projecto têm sido obtidas com donativos dos fiéis da comunidade, sem qualquer apoio de instituições públicas ou privadas.

Os paroquianos continuam a lançar mão de toda a criatividade para juntar um milhão de euros, montante necessário à conclusão do complexo, cujo custo total está estimado em 3, 5 milhões de euros.

Paulo Gomes/Agência Ecclesia

Citações importantes

Citações importantes


*O aborto e a eutanásia são, portanto, crimes que nenhuma lei humana pode pretender legitimar. Leis deste tipo não só não criam obrigação alguma para a consciência, como, ao contrário, geram uma grave e precisa obrigação de opor-se a elas através da objecção de consciência. Desde os princípios da Igreja, a pregação apostólica inculcou nos cristãos o dever de obedecer às autoridades públicas legitimamente constituídas, mas, ao mesmo tempo, advertiu firmemente que " importa mais obedecer a Deus do que aos homens ".

*Já no Antigo Testamento e a propósito de ameaças contra a vida, encontramos um significativo exemplo de resistência à ordem injusta da autoridade. As parteiras dos hebreus opuseram-se ao Faraó, que lhes tinha dado a ordem de matarem todos os rapazes por ocasião do parto. " Não cumpriram a ordem do rei do Egipto, e deixaram viver os rapazes".

Mas há que salientar o motivo profundo deste seu comportamento: " As parteiras temiam a Deus ". É precisamente da obediência a Deus - o único a Quem se deve aquele temor que significa reconhecimento da sua soberania absoluta - que nascem a força e a coragem de resistir às leis injustas dos homens. É a força e a coragem de quem está disposto mesmo a ir para a prisão ou a ser morto à espada, na certeza de que nisto " está a paciência e a fé dos Santos ". João Paulo II, Evangelium Vitae, 73 a

*"Ora, a primeira e mais imediata aplicação desta doutrina diz respeito à lei humana que menospreza o direito fundamental e primordial à vida, direito próprio de cada homem. Assim, as leis que legitimam a eliminação directa de seres humanos inocentes, por meio do aborto e da eutanásia, estão em contradição total e insanável com o direito inviolável à vida, próprio de todos os homens, e negam a igualdade de todos perante a lei. Poder-se-ia objectar que é diverso o caso da eutanásia, quando pedida em plena consciência pelo sujeito interessado. Mas um Estado que legitimasse tal pedido, autorizando a sua realização, estaria a legalizar um caso de suicídio-homicídio, contra os princípios fundamentais da não-disponibilidade da vida e da tutela de cada vida inocente. Deste modo, favorece-se a diminuição do respeito pela vida e abre-se a estrada a comportamentos demolidores da confiança nas relações sociais." João Paulo II, Evangelium vitae, 72 b

*"Compartilhar a intenção suicida de outrem e ajudar a realizá-la mediante o chamado " suicídio assistido ", significa fazer-se colaborador e, por vezes, autor em primeira pessoa de uma injustiça que nunca pode ser justificada, nem sequer quando requerida. " Nunca é lícito - escreve com admirável actualidade Santo Agostinho - matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse, porque, suspenso entre a vida e a morte, suplica ser ajudado a libertar a alma que luta contra os laços do corpo e deseja desprender-se; nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver ". Mesmo quando não é motivada pela recusa egoísta de cuidar da vida de quem sofre, a eutanásia deve designar-se uma falsa compaixão, antes uma preocupante " perversão " da mesma: a verdadeira " compaixão ", de facto, torna solidário com a dor alheia, não suprime aquele de quem não se pode suportar o sofrimento. E mais perverso ainda se manifesta o gesto da eutanásia, quando é realizado por aqueles que - como os parentes - deveriam assistir com paciência e amor o seu familiar, ou por quantos - como os médicos -, pela sua específica profissão, deveriam tratar o doente, inclusive nas condições terminais mais penosas." João Paulo II, Evangelium vitae, 66 b -Infovitae

Cruzes e bênçãos - Sempre houve e haverá santos

Cruzes e bênçãos


Sempre houve, há e haverá Santos

Já que as escolas não podem exibir o crucifixo, pergunto por que motivo algumas instituições do Estado são benzidas com pompa e circunstância, se, naturalmente, lhes é vedado exibir um crucifixo?

Em nome de quem são benzidas? Quando alguém chama o padre para benzer uma casa, já lá possui algum símbolo religioso de acordo com a bênção? E qual o seu significado?

Não compreendo como alguns colegas fazem como aquele popular anónimo que, em S. João d’ Arga do Monte, deitava um dia uma esmola a S. João e outra a uma imagem conhecida pelo diabo (S. Miguel a degolar o demónio) e um dia respondeu-me: “Olhe, meu senhor, nem de mal com Deus, nem com o diabo”. Nem os meus colegas são, a meu ver de tão curtas ideias como as minhas, nem os leigos cristãos que não sabem o que pediram , e então, mostram uma formação como aquele popular e peregrino do S. João d´Arga por mais doutoramento e autoridade que possam ter.

Estamos no mês de Novembro, mês das almas, mês dos santos e deixemos coisas fúteis!...É melhor recorrer aos textos do Santo Cura d’Ares que nos dizem algo mais concreto, mais importante e oportuno para este tempo. E quer o Belzebú queira ou não o que é certo é que:

Continua a haver "santos" à nossa volta. Continua a haver "apóstolos" que dedicam o seu tempo a ensinar, a educar e a preparar crianças, jovens, noivos, pais para os vários sacramentos; ou que dão testemunho do Evangelho nos diferentes lugares da vida pública e privada. Continua a haver "mártires" que aguentam com elegância espiritual as dores de uma doença ou as dificuldades que o viver como cristãos neste mundo lhes traz. Continua a haver cristãos que cumprem com admirável constância a sua bela e difícil missão de esposos e pais; ou que atendem aos mais idosos e doentes com uma caridade aprendida de Cristo...

Todos podemos ser santos e todos devemos trabalhar para nos tornarmos santos. Os santos foram mortais como nós e sujeitos às mesmas paixões que nós. Temos as mesmas ajudas, as mesmas graças, os mesmos sacramentos. Podemos ser santos porque o Bom Deus jamais nos recusará a sua graça para nos ajudar a tomar santos".

Palha-Palhada-Trapalhada

Palha, palhada e trapalhada - Curiosidades




A vogal "A"entra naquilo que é fundamental na vida como é a água, em quase todas as línguas. É também significado de sistemas de unidades na matemática, are, no ângulo… e invertido significa universal; na física é sinal de Ampere, usado como prefixo latino é sempre matemático de quantidade em números. Nas línguas é a primeira letra do alfabeto e significa princípio e vem da água; astronomicamente pode significar estrela de uma constelação chamada alfa; na vida do mar significa banco ou serra de areia… a letra "a" significa em matemática ainda a hipotenusa do célebre teorema de Pitágoras cuja fórmula - "a" (hipotenusa) ao quadrado é igual à soma dos quadrados dos catetos.

A primeira letra que o homem começou a pronunciar foi o "a" das vogais e a primeira letra da maioria dos alfabetos. Conf. Topónimo Viana em acoutinhoviana.blogspot.com.

Assim como uma das consoantes seria o "m" labial, mamá (Conf. o mesmo blog), veio depois o "p" papá e o "t" de tátá. Ainda hoje dizemos de alguma criança que já vai juntando palavras "já quer dizer tátá".

Como é que daqui passamos a pá, espécie de colher; pã, instrumento de sopro para chamar; pal de raiz pré-indoeuropeias que significava torcer ou curvar; dando origem a plek em grego para significar entrançar e em latim duplex ou complexus para significar duplicidade, complexidade, questão difícil. Faz-se tranças de palha para o cambão das cebolas e tudo é complexo porque não faltam misturas de palhas.

Ora a raiz da primitividade de pále, pala, (Conf: wikisowrce, bibliotecalivre), significava lutar, dobrar, abater. Toda a palha dobra e é abatida e dá para a luta brincando…

Uma pala para nós não é uma luta, mas pode ser usada com o nome de escudo de defesa, como uma defesa do sol, da chuva, do sol ou do vento nos olhos.

Enquanto da palha é radical pal aparece pále, pala, palha, planta da classe dos armínias? que se torce, curva-se, entrança-se e se abate por si, ou por outrém.

Segue-se a palhada como mistura de palha cortada, traçada com erva para alimento dos animais. Este tipo de mistura com outros ingredientes também os humanos a usam não com palha e chamamos salada : salada de alface, de tomate, de agriões,etc...

Não é igual à palhada que só tem uma mistura de erva e palha ou cozida com farelo para as bestas. No entanto, à salada ninguém lhe chama uma palhada. A palavra Palha em alemão, basco, holandês, norueguês, estónia, inglês, escocês, sueco, maltês, é traduzida sempre por um tr, como stroh e straw. Até no latim é stramen. Também a palhada tem nestas mesmas línguas como radical tra.

O prefixo latino tra de palhada, dá trapalhada e vem reforçar a mudança do claro para obscuro; vem trazer a confusão, a mistura, a palhada de uma palhada reforçada, de um imbróglio, de um problema, bagunçada, mistura de muitas coisas que em vez de clareza traz apenas confusão.

Há o mercado dos trapalhões na ilha de Angola que é conhecida por um local de singulares refeições.

Como transpassar que significa ir além de… e perdemo-nos, por isso, no sentido que queríamos levar por diante…

Também "palhada" é um topónimo de um bairro em Iguaçu, no Brasil.

Em Trás-os-Montes tramalho é uma espécie de rede para trancar, isto é, criar obstáculos, como trama ou tramar.

Traila, trailará, traitraico, trantapiwe, (Trukw (neblina), Travaços é outro topónimo, truque…)

E como sói dizer-se que "todo o burro come palha, a questão é sabê-la dar".

Não é o que quero neste momento, mas sim trazer ao de cima que não faltam trapalhadas, que podem ser perigosas e como podem não têm nada a ver com palha, nem palhada ou palheiro onde os ratos fazem os seus ninhos e se escondem. Cuidado, por isso, com as trapalhadas.

Não sou etimologista, por isso, se me disser que isto que acabou de ler é mais uma trapalhada, serve, ao menos, para o ajudar a definir, ou descrever, o que são trapalhadas.

Museu virtual "coisas passadas " virtualmuseuacoutinhoviana.blogspot.com

Consulte em anexo a este blogue

  virtualmuseuacoutinhoviana.blogspot.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Paisagem de Perú

Dr. Manuel Freitas - Ourives mais forte e criativo do Minho


UM rico amigo do Berço

Paisagens do Perú

Obra Kolping

Andar em bons cavalos


Uma das catequistas de Mazarefes

Oficina das bonecas


Três professoras voluntárias

Mantêm uma Ofocina que tem dado

muito benefício  ao Berço

Engenheiro Silva Dias



Lavandas na missa nova



do Padre Coutinho,




vendo-se do seu lado


esquerdo o  Dr. Botelho,



 Presidente da Câmara.

sábado, 13 de novembro de 2010

José Cachulo e Odete - Cozido à portuguesa


O Cachulo estava bem entretido com o petisco





O cozido estva óptimo e foi preparado pela Odete


Esta flor é para a Odete


Viva o cozido da Odete Cachulo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dia de S. MARTINHO. A HISTÓRIA E A LENDA - 11-11-2010



Dia de S. Martinho,

dia 11 de Novembro de 2010



S. MARTINHO NA HISTÓRIA E NA LENDA


S. Martinho na História

S. Martinho de Tours ou simplesmente S. Martinho, nasceu na Panónia, actual território da Hungria, no ano de 316, filho dum oficial do exército romano.




Aos 16 anos de idade, sendo já catecúmeno – aquele que se prepara e instrui para o baptismo – entrou para o exército, onde atingiu o posto de oficial da Guarda Imperial.

Abandonou a vida castrense, e como discípulo de Santo Hilário recebeu ordens sacras de frade em 354.

Em 361 fundou um mosteiro em Ligugé (Poitiers, França), sendo ordenado bispo de Tours em 371, e foi o maior propagador da fé na Gália, hoje França.

Faleceu em 397, e durante muitos séculos foi um dos santos mais populares da Europa, cuja memória litúrgica é comemorada a 11 de Novembro, data em que foi enterrado em Tours, França.

S. Martinho na lenda

No ano de 338, quando ainda era militar do exército imperial romano, durante uma ronda nocturna no rigor dum impiedoso Inverno encontrou um pobre seminu que lhe implora caridade, a quem querendo acudir e como não tinha dinheiro, sacou da sua capa, e cortou-a ao meio para a partilhar com um desconhecido.

Na noite seguinte, durante o sonho viu Jesus vestido com aquela porção de capa, que lhe agradeceu ter-lhe dado metade da mesma.
net





Outra versão da lenda, relata que partilhou a sua capa com um soldado pobre e roto.

A lenda de S. Martinho, nasceu, segundo algumas versões, quando algumas árvores floriram durante o trajecto em que o seu corpo foi levado de Candes, onde faleceu, até Tours, onde seria sepultado.

Seja como for, e conforme reza a lenda, todos os anos nos primeiros dias de Novembro desponta sempre um Sol de Estio para recordar o bondoso gesto de S. Martinho, e por esses dias o céu e a terra aquecem, de modo a que mais nenhum ser humano passe o tremendo frio que assolou o mendigo dos tempos lendários. ( Verão de S. Martinho ).

S. Martinho na Etnografia

Esta é a altura dos magustos, que estaria primitivamente relacionado com o culto dos mortos e com as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos.

É também, e sobretudo, a festa vinícola, ocasião em que se prova o vinho novo, se atestam as pipas, e que noutras eras foi celebrada em muitos sítios com afamados cortejos de bêbados, galhofando com as procissões religiosas, numa versão báquica, onde nas adegas se bebe livremente em burlescas fraternidades, numa associação de vinho e castanhas. O S. Martinho é, ainda, ensejo de matança de porco.

O seu dia coincide com a período do ano em que se realça o culto dos antepassados e com a época do calendário rural, em que acabam os trabalhos agrícolas e se principia o fruir das colheitas, nomeadamente do vinho e dos frutos, leva a que a festa deste santo tenha um profundo elemento de exuberância prazenteira que hoje tende a predominar.

S. Martinho no Alto Minho



S. Martinho é presença quase constante em todo o distrito, com as estranhas excepções de Valença e de Vila Nova de Cerveira, onde não consta em nenhuma paróquia como santo padroeiro.

Em Paredes de Coura como seu orago temos a freguesia de S. Martinho de Coura, e o caso particular de Vascões, embora oficialmente o orago seja S. Pedro, foi conhecida e referenciada durante muito tempo por S. Martinho de Vascões.

No Vale do Minho, aparece em Caminha na freguesia de Lanhelas; em Alvaredo e Cristóval, na jurisdição de Melgaço; e na freguesia de Parada, no concelho de Monção.

Na Ribeira Lima vemo-lo no município de Arcos de Valdevez como orago das freguesias de Cabana Maior, Mei e Soajo; em Britelo, Crasto e Paço Vedro de Magalhães, no concelho de Ponte da Barca; em Ponte de Lima surge nas freguesias de Fristelas e de Gandra; e por fim, em Viana do Castelo, nas freguesias de Freixieiro de Soutelo, Outeiro, Vila Fria e Vila Mou." : escavar-em-ruinas.blogs.sapo.pt/ - pode ainda  consultar: http://padornelo.blogs.sapo.pt/, http://vilaflor.blogs.sapo.pt/ CF. Comentário do autor  e agora a correcção da autoria que só foi posto texto da Net?


  Não esquecer o ditado popular : "Por S. Martinho vai à adega e prova o vinho", isto é, conforme estiver o vinho nesta altura, assim o terás durante o ano. Acabou o trabalho de fermentão e daquele gosto forte do vinho novo.
Por São Martinho -castanhas, pão e vinho. Desde criança que  era assim , mesmo na catequese.

Passeio de Catequistas a Madrid



Passeio de Catequistas

a Madrid

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ainda o Rio Lima- Paisagens de Mazarefes e arredores. Maioria de Mazarefes


Aqui se vê uma base. Quem sabe se da primitiva

                                              Igreja   Paroquial de S. Simão da Junqueira








 
Uma outra panorámica da respectiva Capela de S. Simão



Um campo de Milho nas Pereiras



Roço, junco, junça...




Margem e efeitos de sombra

Rio Covo na Veiga



Pousio de aves e outros animais na Veiga

Margem

Margem

Margem

Berço de lontras



Esteiro de S. Simão

Margem em Darque




Margem e ínsua, em Darque