VIAGENS E PEREGRINAÇÕES
*Complementar a formação que é ministrada a nível Paroquial no CPF
e noutros espaços criados para debate ou formação da consciência crítica sobre
a problemática doutrinal e tecnológica do mundo actual.
*Promover a
cultura material e espiritual dos paroquianos, em geral, e dos amigos.
*Criar espaços
de relação e inter-relação entre as pessoas, de descontração e de elevação ao
transcendente, que conduza ao diálogo e à paz entre culturas e civilizações
diferentes.
*As viagens e as
Peregrinações têm sempre como objectivo a promoção da perspectiva cristã do
nosso trabalho e para além do enriquecimento cultural, também visam fomentar a
aproximação de pessoas, levando-as a relacionarem-se fraternalmente e ao
enraizamento de amizades, ponto que tem sido muito valorizado a nível pastoral.
Quanto às
peregrinações S. Paulo dizia:
“Desejo partir
para estar com Cristo” (Fil. “ 23) -
esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa ansiedade.
O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque embora seja Cristo
que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele é...
Esse
encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum santuário
deste mundo, mas no santuário celeste, o da “Jerusalém Celeste”. Só esse
Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse
sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo “permaneça
na carne”, para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Cristo apareça pelo
testemunho da nossa vida.
Somos,
por natureza, um povo peregrino e é rico peregrinar... Por isso, em todas as
religiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo, desde
Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos com a virgem Etéria.
Como
oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos Santuários
deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a negar o
que Cristo disse à Samaritana :
“...vai chegar a hora em que, nem neste monte, nem em
Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-se adorar o Pai em
espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja” (Jo 4-19s).
Nesta
experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo, à procura de
serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com Cristo,
temos ido a vários lados : Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Sta. Teresa de
Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a maior
parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido todos
os anos.
Nelas
procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio viver, o porquê da sua
caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os valores humanos
sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto é terreno,
sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar o
espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de
caminhar.
É assim
que muitos conseguem em peregrinações encontrar-se com o homem novo, nascido do
baptismo, através da oração individual e comunitária, de recolhimento, da
audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração verdadeiramente digna da
Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da Penitência e nas relações
fraternais com outros povos, outras gentes mais ricas ou mais pobres de outras
dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de interajuda.
É claro
que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as peregrinações
não são necessárias para a Salvação, nem foram preceituadas por Jesus Cristo,
mas uma coisa é certa : podem ajudar nesta descoberta total de Jesus Cristo.
Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e através de um encontro num
lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece a
desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Nestas actividades juntavam-se pessoas pessoas desde
empregadas domésticas a professores universitários, médicos, arqueólogos,
empresários, oficiais do exército, advogados e juízes. No fim muitos
desconhecidos passavam a amigos como uma família se tratasse, e ainda hoje
convivem. De uma comunidade heterogenia acabava-se numa grande homonageada.
Alguma
gente não acredita em milagres, e pelo sentido que lhes dão, também eu não. Mas,
milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos de fé e o
coração do amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns
“milagres”, pessoas que não praticavam que começaram a praticar. Alguns que,
antes de chegar ao destino se preparavam para confessar e os resultados viam-se
a partir daí e a partir do resto da vida.
Tantos o testemunharam e um deles foi o Rosa Araújo. Alguns já partiram,
outros são vivos e há quem não se importe de testemunhar.
Alemanha,15; Argentina,3; Bruges,1; Bruxelas,10; Brasil, 7; Ceuta,6;
Chile,1; Cuba,2; Egipto,4; Escócia,5; EspAanha,29; Bélgica,Holanda,Alemanha,4;
Suécia, 3; Dinamarca,3; Estónia,2; Évora,13; Fátima,46; Filândia,3; Noruega,2; França,17;Goa
e Bombaim,1; Grécia,8; Holanda,10; Hungria,9; INDIA,2; India, Hong Kong, Macau
e Cantão (China),2; Israel e Egipto,12; Italia com Roma, 39; Jugoslávia,6; Letónia,
Lituana, Estónia 2; Licheinstein,4; Lituânia,2; Londres,10; Londres e
Escócia,3; Lurdes e Andorra,25; Luxemburgo,11;
Macarena, Ávila e Sevilha,4; Macau,2; Madeira,4 ; Madrid, Salamanca,
Tordesilhas e Ávila,13; Malásia,1; Malta,2; Marrocos,4; México,2; Mónaco,5; Mosteiro
de Lorvão,2; Noruega,2; Nossa Senhora de
Fátima 42; Panamá,1; Paraguay,1; Pequim, Xangai, Nepa, 1; Perú,1; Polónia,2; Portalegre,3;
Praga,7; Reino Unido,7; Roménia com Transilvânia,1; Roménia e Bulgária,1; Rússia,3;
S.João de Arga,21; Salamanca,5; Santiago de Compostela,19; Serra da Estrela,37;
Singapura,1; Malásia,1; Síria,1; Suécia,8; Suíça,9; Tailândia,2; Terra Santa,10;
Trás-os-Montes,35; Tunísia,3; Turquia,11; Ukrânia,2; Uruguai,4; Venezuela,1;
Várias viagens a todas as cidades e muitas vilas do País e de Espanha.