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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A Conversão do Mundoi a Deus

 A Conversão do Mundo a Deus

Os Caminhos para a cura e para a conversão:
O Papa Francisco, na capela da Casa de Santa Marta, afirmou que a humildade e mansidão são necessárias para curar e converter.
Isto fez-me pensar no que escrevi há dias sobre “a humildade com remédio para o mundo”
Ser manso, é agir com sabedoria em todas as coisas. O homem manso, é obediente a Deus, sabe controlar-se diante de qualquer situação difícil, não se deixa vencer pela arrogância, o ódio ou até mesmo pela raiva.
Logo me lembrei “de que serão felizes os humildes e os mansos de coração porque verão a Deus”, assim aprendi na catequese, conforme o sermão da Montanha. Juntar a mansidão à humildade ajuda mais rápido a descobrir o mistério de Deus, aproximar-se de Deus e a ser feliz porque se encontra mais perto da conversão, da cura que cada vez é mais necessária a cada um e ao mundo. É que humildade acompanhada com brandura, calma, serenidade, paciência, quietação, ou “lentidão activa”, sentimento de paz ajuda, interpela e é capaz de de curar os seus males e converter-se. É capaz de aproximar, pois os outros lêem nos nossos olhos que, em nós, há um coração de amor e não um coração de pedras para atirar ao outro. O homem irado provoca brigas, e o de génio violento comete ou recria outros e muitos males, (Prov. 29,22). Se quisermos curar, ou recriar como “Jesus nos recriou a partir da raiz” e nos deu orientações que curam de verdade, se tivermos, parte a parte, os corações abertos ao Todo Poderoso.
Com prepotência afastamos e criamos nas outras pessoas atitudes piores.
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois sou manso e humilde de coração, e assim encontrareis descanso para as vossas almas”( Mat.11,29 ). O Papa referiu que, para além da humildade e mansuetude, é preciso criar ou seguir o caminho da pobreza para ter autoridade no que diz e no que faz. Diz o Papa Francisco: a pobreza é inaceitável e não ajuda a construir um mundo mais justo e fraterno. Aliás não será a pobreza normalmente fruto das injustiças dos homens?
” Convém amar os pobres com um afecto especial, vendo neles a pessoa do próprio Cristo, e dando-lhes a importância que ele mesmo dava”, da espiritualidade de S. Vicente de Paulo. O Papa disse também que com a pobreza é inaceitável, e não é possível construir um mundo mais justo e fraterno.
Ser manso, é agir com sabedoria em todas as coisas. O homem manso, é obediente a Deus, sabe controlar-se diante de qualquer situação difícil, não se deixando vencer pela arrogância, o ódio ou até mesmo pela raiva.
Viver com Jesus é como uma árvore que cresce, amadurece e acaba por dar fruto. Mas o fruto do Espírito é o Amor que nos dá paz, alegria e tranquilidade. Manifestar-se-á na nossa vida de cada dia, por isso, tudo o que contrariar este fruto do Amor não pode ser religião porque não podemos ser religiosos sem Amor, por isso, contra o Amor não pode haver lei.
O primeiro Papa, S. Pedro, nos diz na primeira carta no capítulo 3: Antes, há que santificar Cristo como Senhor no seu coração. Estai sempre preparados para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que existe no vosso coração. Contudo, fazei isso com mansidão e respeito, conservando a boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o vosso bom procedimento, porque em Cristo estão, se sintam envergonhados de suas calúnias.
Amai a Deus e amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. Fazei o bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos maltratam. Se alguém vos bater numa face, oferecei-lhe também a outra. Se alguém tirar de vos tirar a capa, não o impeçais de tirar a túnica, dizia Jesus, segundo S. Lucas.
É difícil de entender para quem não se envolver no Espírito que animava toda a mensagem de Jesus.
Padre Coutinho
Pode ser uma imagem de cavalo

domingo, 7 de fevereiro de 2021

O que é a conversão?



                                              O que é a conversão?

A Conversão, no sentido da Fé, não no sentido material, mas espiritual, adesão pessoal a Cristo, é uma transformação, uma regeneração de alguém. Podemos não a ver, no imediato; só a começamos a ver ou a sentir, quando ela se exterioriza, mas da conversão à exteriorização vai um passo de passarinho, pois é uma reacção de algo novo, nova vida. Essa nova vida, não a vemos, por exemplo, no baptismo de uma criança em que os efeitos, pela fé e, “ipso facto”, são eficazes, mas não os sente. Isto não acontece com os adultos. A conversão de uma pessoa de maior idade vem logo com uma reacção esfuziante, alegre, com choro por vezes, a pessoa fica quase em êxtase porque vê e sente uma Luz, algo que fez com que a sua vida se transformasse, ou regenerasse, numa nova Luz que lhe dá uma felicidade maior.
Quando se trata de uma conversão a Cristo constitui, em primeiro lugar num acto de fé consciente que é uma adesão pessoal ao Filho de Deus, em que se abandona o Mal com arrependimento e uma aproximação e abraço ao Bem, na pessoa de Deus. Há, deste modo e neste acto, dois movimentos: o de afastamento e o de aproximação. Há mudança pessoal no ” modus vivendi “ que é capaz de interpelar o outro.
Quando Jesus nos chama para nos arrependermos e crermos, ele está a chamar-nos à conversão. É uma mudança radical naquilo que cremos e fazemos (Mc 1.15), ou ainda, quando Jesus nos chama para tomarmos a nossa cruz e o seguirmos, ele está a chamar-nos à conversão (Lc 9.23).
Com uma mente iluminada para melhor discernimento com coragem de deixar uma coisa e abraçar outra que o vai fazer mais feliz. Se houve regeneração leva-o de retorno a Deus da Bondade e da Misericórdia com alegria, a mais genuína. Um amor muito mais genuíno, próprio de quem encontrou a pérola, a mais preciosa. Há muitos caminhos que podem levar à conversão. “Acreditar que há um Deus não é o mesmo que crer verdadeiramente em Deus. É crer que é soberano sobre todas as coisas, a pessoa experimenta viver das Suas palavras e da Sua obra, enquanto vai expurgando o seu carácter corrupto, satisfaz a vontade de Deus e procura conhecer Deus. A razão da fé não está assente apenas em sentimentos, mas nas obras frutos da palavra de Jesus em fé, esperança e caridade para glória de Deus.
Todos conhecem a conversão S. Paulo.
A conversão pode vir de Deus. Ele é soberano, dá-nos o dom da Fé que nos pode transformar se estivermos de coração humilde, manso, aberto a reconhecer o mistério do Absoluto, do Transcendente e, ao mesmo tempo, O procurarmos, como quem procura algo que perdeu de grande estima que lhe daria sentido para uma vida mais alegre, e que depois de a encontrar, se envolve com Deus que é o Pai e Criador, com o Filho que se aproximou de nós para nos falar do Pai e o mostrar que nasceu da Virgem Maria, morreu e ressuscitou, subiu ao Céu e nos enviou o Espírito que é a alma da Fé comunitária, a Alma da Igreja Católica e Apostólica e Romana. P. Coutinho