AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

domingo, 18 de dezembro de 2022

Uma casa de referência na Bandeira





 

Uma casa de referência na Bandeira

Esta casa foi mandada construir pelo senhor José Lopes  casado com Henriqueta Lopes e pais de Manuel José Lopes que nela viveu casado com Maria Teresa de Sá Lopes.  Este senhor era muito conhecido em Viana do Castelo não só pela sua profissão, mas também porque era um radioamador muito activo já  no tempos da ditadura. Faleceu com 73 anos  em 18 de Janeiro de 1986. Trata-se de uma casa muito linda e talvez com inspirações brasileiras, um “pouco abrasileirada” onde o seu pai esteve.

O Manuel Lopes foi pai de Francisco Lopes um bom cavaleiro a viver na Meadela, o Luis Sá Lopes, formado na Universidade de Coimbra e a morar em Cascais, a Maria de Lurdes Lopes Caló professora e minha colega, no Liceu de Viana do Castelo, voluntariamente intérprete da Paróquia de Niª Sª de Fátima para a língua alemã e Henriqueta Sá Lopes Santos, professora reformada, a morar em Carreço depois de ter sido dirigente do escutismo, catequista e membro do Apostolado da Oração aqui na Paróquia.

É uma casa de referência que tocou à filha Maria de Lurdes, professora no Liceu já falecida por motivos de doença que não poupa. Foi minha colega na mesma Escola e companheira com seu marido de várias viagens.

Hoje é dos herdeiros dela o seu marido, viúvo, Dr. Hélio Tavares Caló, hoje na situação de reformado, e dos 3 filhos. Passou esta casa, como se pode verificar na foto, uma requalificação. É  uma beleza de casa a perpetuar uma memória de mais de 150 anos.

 

TERMAS DE LÓBIOS

 A piscina e locais de tratamentos na caldária de Lóbios, em Bufaces anexo ao hotel de 4 estrelas com águas quentes (35 graus) com uma composção boa bicabornatadas de sódio, e oligometálicas para restaurar energias e afugentar as dores musculares e ósseas. O melhor que encontrei aqui a 90 Kms depois de ter conhecido muitas outras no País e no estrangeiro.

Gosto
Comentar
Partilhar

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A ENTRADA NO ADRO DE S. JOÃO DE ARGA


Quando lá cheguei encontrei os pináculos em forma cónica na base, isto é nos muros de onde saem uns pilares de pedra bem trabalhada e prontos a levarem os ditos cones que, segundo me disseram, alguém os teria descido para levar para se apropriarem deles. A foto mostra claramente. Depois não me re

Honra e Mérito Aveiro e Viana: Faleceu João Helios da Ponte

 Honra e Mérito

Aveiro e Viana: Faleceu João Helios da Ponte
No início de século XX (Aproximadamente 1915) três homens com muita vontade de vencer e fazer fortuna saíram de terras de AVEIRO e foram encontrar-se numa bela terra chamada VIANA DO CASTELO:
- Óis da Ribeira (chamada oficialmente União das Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira), é uma freguesia portuguesa do município de Águeda, em AVEIRO.
Eugenio Pinheiro de Almeida, óisdaribeirense, nascido a 15/09/1906 teria hojé 116 anos. Filho do sapateiro José Pinheiro de Almeida e da jornaleira Mariana de Jesus Viegas. Desenvolveu intensa actividade nos sectores comercial (texteis) , industrial (cerâmico) e financeiro. Teve três filhos: Eugenio, Ana Maria e Eugenia.
Requeixo era uuma freguesia do distrito de Aveiro. Freguesia já extinta .Atualmente -Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz é uma freguesia portuguesa do muncípio de Aveiro, distrito de Aveiro
João Francisco da Ponte nascido em Requeixo , Aveiro, a 05/09/1892 teria hoje 130 anos. Teve do seu peimeiro casamento com Maria José Barbosa o seu primeiro filho - João Helios da Ponte nascido em Viana do Castelo Aveiro a 23/09/1921 tinha hoje 101 anos e faleceu agora em 20/11/2022).
- Requeixo, local de nascimento tambem de Joaquim Simões de Freitas, fundador da Ourivesaria agora conhecida como “Ourivesaria Freitas” e tio do depois heredeiro em 1974, Dr. Manuel Rodrigues de Freitas nascido também em Requeixo em 1940.
Três FAMILIAS com uma origem comum de Requeixo de Aveiro é que o destino juntou em Viana do Castelo como grandes amigos: Joao Francisco da Ponte, Eugenio Pinheiro e Joaquim de Freitas.
Eugenio Pinheiro foi padrinho de batizado de Joao Helios da Ponte, o qual foi batizado tardiamente em conjunto com todas as suas irmãs, a pedido de um tio, Manuel da Ponte.
Ao longo da vida a amizade manteve-se entre eles ao longo das seguintes gerações mediante os seus filhos até ao presente.
Joao Francisco da Ponte casou quando veio morar para Viana do Castelo com Maria Jose Barbosa. Era filha de um alfaiate. E foram morar na Rua Mateus Barbosa (onde atualmente é o Talho Meireles).
Tiveram desse casamento 5 filhos, um rapaz o João Helios da Ponte (Chamado HELIOS (SOL em grego) por ter sido o primeiro filho HOMEM e que o destino quis que depois de ter alguns outros filhos nenhum outro fosse homem) e 4 meninas Vitoria ou Mimi (casada com o Farmaceutico de V. Praia de Ancora Dr Durval Brito), Fernanda (casada com José Matos), Ondina (casada com Adolfo Azevedo ) e Letia (casada con José Trindade ).
Todos eles ficaram orfãos de mãe muito cedo. O João teria 15 anos aproximadamente.
João Helios da Ponte, com a idade de 43 anos (1964), num Carnaval passado em Vigo -Espanha, conheceu a Rosa Tarrio Soto a que poucos meses depois (5/12/1964) viria a ser a sua esposa (nascida a 30/08/1937 e falecida a 17/11/2013). Tiveram duas filhas.
Orfão de mãe desde muito cedo, teria ele uns 14-16 anos, estudou na Escola comercial de Viana do Castelo. Trabalhou primeiro no negócio do seu pai João Francisco da Ponte, na conhecida CASA PONTE da Praça da Republica. Posteriormente e a razão de que ao ter a sua primeira filha com a Rosa, decidiu establecer-se por conta-própia, Pensou inicialmente em establecer-se em Valença mais perto da fronteira com Espanha. Mas depois convencido pelo seu padrinho Eugénio Pinheiro o qual o ajudou muito no seu início, acabou por se establecer em Viana do Castelo na rua do Gontim frente à antiga Fabrica de chocolates A VIANENSE , do Sr José Lima.
João Helios da Ponte, não era um católico praticante, dado não ter sido educado “de forma livre” pelo seu pai. A sua esposa Rosa era católica praticante e as suas filhas foram educadas no co

légio religioso (franciscanas) até à idade de 17 anos.
O casal teve duas filhas com o nome de Maria José e Maria do Pilar ambas economistas e criadas a “cavalo” de duas culturas: a portuguesa e a espanhola.
João Helios da Ponte, faleceu em 20 de Novembro com 101anos de idade. O velório foi na sala10 de Emorvisa (Pereiro) em Vigo, onde decorreu às 20.00h a missa de funeral.
Partiu assim um homem de bom coração e amigo de fazer o bem, sempre disponível e trabalhando fora de horas. Foi ele que, na década de 50 do século pasado, levou altofalantes para romaria de S. João de Arga, passando na década de 1960 a Casa Pereira da Correlhã a fazer ese serviço.
Aquí na Paróquia, muitos anos usou gratuitamente o seu carro de som para as procissões de velas e foi sempre um homem generoso, amigo dos pobres e respeitador pelos serviços religiosos e pela sociedade em geral. P. C.

MENS SANA IN CORPORE SANO

 MENS SANA IN CORPORE SANO

“Alma sã em Corpo são”. É um dito antigo.
É um dever nosso tratar da saúde. No tratar da saúde do corpo, em consequência, tratar da alma. Queremos saúde para o corpo e para a alma. Queremos um corpo belo, mas ao mesmo tempo devemos querer a beleza da nossa alma.
Um corpo belo e sem alma é como um cadáver ambulante que repele e faz parte dos mortos e não dos vivos. Há quem pense o contrário. Eles vivos ainda não chegam à vida, aquela que para nós está preparada pelo nosso Deus, ser absoluto e transcendente que será eternamente feliz.
Para ser assim, é necessário tratar do corpo e do espírito que anima o corpo e lhe dá mais beleza, como parte de um todo. “Sou eu”.
Sou nobre se tratar da nobreza das duas coisas como se fosse uma só. Em todas as religiões é assim. Para mim, Cristo veio dar-nos essa alegria e, por isso S Paulo aconselha a Timóteo: não bebas vinho que te faz mal ao estômago; pois Timóteo era sofredor do estômago”.
Aí está uma máxima que valeu na altura e vale agora.
Quando eramos pequenos eram os nossos pais responsáveis pela saúde e beleza do nosso corpo, como também cedo nos ensinavam falando-nos de Jesus, de Deus. Agora que somos crescidos somos nós que temos que tratar da nossa vida e da sua integridade.
Hoje aparecem casais inférteis e somos nós os responsáveis por essa infertilidade. Porquê?
Não irei dar lições da razão pelo que acontece assim, mas não há nada como saber para se acautelar.
Nestas coisas a culpa não é só dos mais novos, a culpa é, sobretudo, do sistema, que os mais velhos lhes oferecem. Mais… também da imoralidade da sociedade materialista em que vive, do ambiente poluído, não só do clima, mas também da tecnologia mal aproveitada, de uma vida sem ética e sem moral, levianísmos, sem princípios, sem regras, indisciplina que cada um de nós, vive. Tudo é permitido porque estamos em liberdade, quando há um princípio que devemos ter sempre em mente. A nossa liberdade acaba onde começa a do outro. O respeito ético, moral pelo outro, seja quem for, são princípios inabaláveis.
Só nisto está implicitamente dito muita coisa.
Normalmente os princípios que os pais ditam em casa aos filhos, são sempre bons. Quando são! Já vi pais a deseducar, a educar a seu modo; porque há pais que têm princípios, mas outros para quem não há nada…
Portanto há muita gente nova que em casa não recebe nada e os pais julgam que a escola é que tem o dever de fazer o trabalho dos pais. Se alguma coisa vai mal no aspeto disciplinar a culpa é do professor, é dos profissionais ou… da falta deles. Antes de fazer afirmações dessas deviam perguntar a si mesmos… o que é que eu fiz do meu filho? O que fiz da minha filha? O que faço de mim mesmo?
Alguma vez lhes falei do corpo e da alma e de tudo que daí pode advir?
Então, ponto final.
Artur Coutinho
Nenhuma descrição de foto disponível.
Marilia Da Cunha e Orlanda Faria

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

BISPOS NASCIDOS NO DISTRITO DE VIANA DO CASTELO - INCOMPLETO

 

Bispos nascidos em Viana do Castelo ou na região vianense *** Correcção D. Manuel Carvalho

BISPOS NASCIDOS NO ALTO-MINHO, HOJE DIOCESE DE VIANA , trabalho por acabar.

Bispos nascidos em Viana do Castelo ou na região vianense

O território correspondente à Diocese de Viana do Castelo já fez parte da Diocese de Tui, de Ceuta e, por fim, de Braga.

É difícil saber em pormenor porque muitos foram Bispos mas missionários, ordenados também fora e faltam registo sobre a naturalidade. Tentei apurar quais os filhos desta região tivessem sido Bispos, segundo, Salgado Matos, dá conhecimento de 16.

Fiz uma pesquisa e cheguei aqui...mas prometo continuar, a não ser que alguém com mais tempo e mestria o faça ou apareça a público, entretanto chego a esta conclusão:

D. António Mendes de Carvalho, Ferreira, P. Coura - Elvas; D. António José de Sousa Barroso, Viana - Índia e depois Porto; D. Pedro, Conde de Viana – Évora; D. Bernardo Ribeiro Seixas, V. N. Cerveira, Bragança; D. Baltazar do Rego, Viana do Castelo – Angola; D. João Ribeiro Gaio, Viana do Castelo – Malaca; D. Pedro, Viana do Castelo - Faro e depois Porto; D. Frei António do Desterro, Viana do Castelo - Rio de Janeiro; D. Vasco, Viana do Castelo - Porto depois Faro; D. Joaquim Rodrigues Lima, da família “Novo” de Vila Nova de Anha, Bispo de Bombaim (sepultado na catedral de Bombaim); (Conheci pessoalmente estes) - D. Manuel Carvalho, Subportela, VC, - Açores; D. Manuel Carvalho, natural de Subportela e Bispo dos Açores, já falecido; D. Carlos Pinheiro de Vila Praia de Âncora, já falecido- foi auxiliar de Braga; D. Abílio Ribas. Soajo/ Arcos - S. Tomé e Príncipe D. Abílio Ribas, natural de Soajo e Bispo emérito de S. Tomé e Príncipe; D. José Augusto Pedreira, nascido em Valença – Auxiliar no Porto e Bispo emérito de Viana; D. Antonino Dias, natural de Monção e Bispo Auxiliar de Braga e agora é Bispo da Guarda e de Portalegre; e agora D. Pio Alves, natural de Lanheses - Viana do Castelo e nomeado Bispo Auxiliar do Porto.

http://arocoutinhoviana.blogspot.com/2013/10/bispos-nascidos-em-viana-do-castelo-ou.html

 

 

A Bíblia

 

A Bíblia aparece cheia de famílias, gerações, histórias de amor e de crises familiares, desde as primeiras páginas onde entra em cena a família de Adão e Eva, como seu peso de violência mas também com a força da vida que continua (cf. Gn 4), até às últimas páginas onde aparecem as núpcias da Esposa e do Cordeiro (cf. Ap21, 2.9).As duas casas de que fala Jesus, construídas ora sobre a rocha ora sobre a areia (cf. Mt 7, 24-27), representam muitas situações familiares, criadas pela liberdade de quantos habitam nelas, porque – como escreve o poeta – «toda a casa é um candelabro».[5]Ag

 

 

15. Sob esta luz, podemos ver outra dimensão da família. Sabemos que, no Novo Testamento, se fala da «igreja que se reúne em casa» (cf. 1Cor 16, 19; Rm 16, 5; Col 4, 15; Flm 2). O espaço vital duma família podia transformar-se em igreja doméstica, em local da Eucaristia, da presença de Cristo sentado à mesma mesa. Inesquecível é a cena descrita no Apocalipse: «Olha que Eu estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa e cearei com ele e ele comigo» (3, 20). Esboça-se assim uma casa que abriga no seu interior a presença de Deus, a oração comum e, por conseguinte, a bênção do Senhor. Isto mesmo se afirma no Salmo 128, que nos serviu de base: «Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor. O Senhor te abençoe do monte Sião!» (vv. 4-5).

 

16. A Bíblia considera a família também como o local da catequese dos filhos. Vê-se isto claramente na descrição da celebração pascal (cf. Ex 12, 26-27; Dt 6, 20-25) – mais tarde explicitado na haggadah judaica –, concretamente no diálogo que acompanha o rito da ceia pascal. Eis como um Salmo exalta o anúncio familiar da fé: «O que ouvimos e aprendemos e os nossos antepassados nos transmitiram, não o ocultaremos aos seus descendentes; tudo contaremos às gerações vindouras: as glórias do Senhor e o seu poder, e as maravilhas que Ele fez.

17. Os pais têm o dever de cumprir, com seriedade, a sua missão educativa, como ensinam frequentemente os sábios da Bíblia (cf. Pr 3, 11-12;6, 20-22; 13, 1; 29, 17). Os filhos são chamados a receber e praticar o mandamento «honra o teu pai e a tua mãe» (Ex 20, 12), querendo o verbo «honrar» indicar o cumprimento das obrigações familiares e sociais em toda a sua plenitude, sem os transcurar com desculpas religiosas (cf. Mc 7, 11-13). 

 

18. O Evangelho lembra-nos também que os filhos não são uma propriedade da família, mas espera-os o seu caminho pessoal de vida. Se é verdade que Jesus Se apresenta como modelo de obediência a seus pais terrenos, submetendo-Se a eles (cf. Lc 2, 51), também é certo que Ele faz ver que a escolha de vida do filho e a sua própria vocação cristã podem exigir uma separação para realizar a entrega de si mesmo ao Reino de Deus (cf. Mt 10, 34-37; Lc 9, 59-62).

´

 

21. O próprio Jesus nasce numa família modesta, que à pressa tem de fugir para uma terra estrangeira. Entra na casa de Pedro, onde a sua sogra está doente (cf. Mc 1, 29-31), deixa-Se envolver no drama da morte na casa de Jairo ou no lar de Lázaro (cf. Mc 5, 22-24.35-43; Jo 11, 1-44), ouve o pranto desesperado da viúva de Naim pelo seu filho morto (cf. Lc 7, 11-15); atende o grito do pai do epiléptico numa pequena povoação rural (cf. Mc 9, 17-27). Encontra-Se com publicanos, como Mateus ou Zaqueu, nas suas próprias casas (cf. Mt 9, 9-13; Lc 19, 1-10), e também com pecadoras, como a mulher que inv

 

A ternura do abraço

27. Como distintivo dos seus discípulos, Cristo pôs sobretudo a lei do amor e do dom de si mesmo aos outros (cf. Mt 22, 39; Jo 13, 34), e fê-lo através dum princípio que um pai ou uma mãe costumam testemunhar na sua própria vida: «Ninguém tem maior amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13). Frutos do amor são também a misericórdia e o perdão.

29. Com este olhar feito de fé e amor, de graça e compromisso, de família humana e Trindade divina, contemplamos a família que a Palavra de Deus confia nas mãos do marido, da esposa e dos filhos, para que formem uma comunhão de pessoas que seja imagem da união entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

 

Mas «estamos conscientes da direcção que vão tomando as mudanças antropológico-culturais, em razão das quais os indivíduos são menos apoiados do que no passado pelas estruturas sociais na sua vida afectiva e familiar».[11]

A Minha Cruz!...

 

A Minha Cruz!...

A cruz do oratório da minha casa, que, de pequenino, me ensinaram a olhar porque nele estava Jesus, é afinal a minha cruz e a cruz dos outros, ou não fora o homem de braços abertos uma perfeita cruz.

No entanto, a cruz que contemplava...e a quem rezava ou acendia velinhas em caso de aflição, era só porque dela pendia um corpo, o corpo de Jesus. Jesus me levava a contemplá-lo e a rezar-lhe, sobretudo, nas aflições que a vida me apresentava, ou nos medos que os outros me punham ao falar do Inferno, do Purgatório, dos Lobisomens, dos trovões, das almas penadas, aos ladrões ou do “Zé do Telhado”.
Isto me levou depressa e pequeno a perder o medo da coisa má.

Afinal, vim a descobrir que a cruz era importante, não por si, mas pelo Jesus que, nela, num acto louco de amor por mim, e por todos, se entregou à morte ignominiosa num gesto tão sobrenatural e arrebatador, como só Ele era capaz.

Adoro-Te, ó Jesus, “árvore da vida”, pois o Teu gesto é bem significativo do teu amor infinito. Olho para Ti e vejo-Te de olhos cravados no Céu, sinal da esperança redentora do Pai, de braços estendidos para a todos nos abraçar como irmãos e de tronco em pé sinal de que na verticalidade da nossa vida pode estar o único e o maior gesto de Amor. É por isso que se vive Contigo, se reina Contigo, se ama e está-se contente porque no desejo de Te encontrar, acerta-se, enriquece-se e se abraça num gesto único de Salvação.

Até na cruz manifestaste o teu Amor. Salvaste a humanidade, deste vida e saúde aos que em Ti acreditam e manténs os teus braços abertos para a todos receberes e os pés cravados como se fossem as raízes de uma árvore que não tem mais fim...
Em Ti descobri, quando era pequenino, um amor sem fim e me enlevava descansado na Tua entrega, “árvore da vida”. Desse modo já não tinha medo da escuridão da noite, dos lobisomens, das almas penadas, dos diabos à solta, das trovoadas, da escuridão...e quando pretendia os teus favores acendia a minha velinha para que me valesses nas provas da escola, no dia que ia ao quadro para os problemas da aritmética, nos casos “difíceis” da minha vida. Filho de Deus, um Pai forte, poderoso que me defende dos “males” e bondoso porque me perdoa as minhas irrequietudes. Também acendia a velinha para que afugentasses as trovoadas, ou as coisas más...e sempre, em frente, confiante no Teu poder, ia crescendo à sombra dessa “árvore da vida” que me ensinou a ser lutador, criador, trabalhador, sofredor nas dores que sinto, no todo do meu corpo, entendedor do sofrimento alheio e...sobretudo ensinou-me a amar...

Por mais pesada que seja a nossa e a minha cruz jamais pesará tanto como a Tua!...Bendita cruz, a de Jesus que agora trazemos ao peito ou a colocamos em casa sempre para nos lembrar que a nossa vida de cristãos não é fácil, mas uma vida melhor para todos Tu a preparaste para os que queiram ser apóstolos e vitoriosos no combate pelas virtudes... e, com os anjos, atingirmos o Paraíso.

Adoro-Te, ó Jesus, na verdadeira “árvore da vida!”.
Não te admires que, de mãos postas e erguidas, muitas vezes, Te peça perdão porque a minha simplicidade é tanta, que outros encantos me podem ofuscar a alma e não basta que, de joelhos, te peça perdão a chorar, ou de lágrimas caídas de arrependido, entrem como espinhos no meu coração, como a Ti, sem culpa alguma, fizeram cravando-os na cabeça, como se de um malfeitor se tratasse. Também, como não chegasse, o peso duma cruz tiveste de abraçar porque sobre o Teu corpo sublime Te a envergara; ou como os cravos que nas Tuas mãos, e nos Teus pés, Te cravaram, como se da cruz não pudesses mais fugir, ó meu bom Jesus.

“Adoro-Te, árvore da vida, em que está o fruto de que todos vivemos, o Filho de Deus vivo”. (Frei Tomé de Jesus).

É esta Cruz que trazemos ao peito, não como amuleto, ou superstição, mas apenas para nos lembrar a Tua cruz redentora da humanidade inteira, na soberania de cada um, na força de cada coração, na saúde de cada alma e na esperança certa da glória que em Ti colocámos.

É que os Teus “braços nunca se encolhem, como os meus; nem a Tua face se enruguem, como as dores da minha escondidas em músculos abonados e rosados, como de saúde se tratasse, pois à Tua sombra ninguém foge, nem se encobre porque o espírito é maior que o corpo; ninguém despreza nem lança de si a veleidade da sua arrogância porque a humildade é uma bandeira de vitória...

Bendita Cruz que me enleva, e a todos nos eleva, para uma vida eterna e feliz.

É essa cruz que gostava de ver ao peito de cada um, na casa de cada família, e só, porque só ela nos livra de engulhos, nos poderemos confessar cristãos da bendita Cruz que nos traz a vitória sobre a morte, o pecado...e nos abre as portas do Paraíso.

 

A CASA DOS CORDOEIROS

 

A CASA DOS CORDOEIROS --------Apontamentos de há alguns anos

 

A CASA DOS CORDOEIROS

                                                                                         Apontamentos de há alguns anos

A Casa dos Cordoeiros foi sempre conhecida como uma grande casa da terra. Os Cordoeiros eram muito conhecidos, uma casa forte e rica.

Dizem que tinha a ver com uma cordoaria, mas também consta que esta família recebeu o nome de “Cordoeiros” por se dedicar ao contrabando de cordas espanholas que vinham de barco pelo mar, subindo o Rio Lima até ao poço Tranquinho, onde a mercadoria era desembarcada e depois negociada...

O Cordoeiro deveria ter nascido em 1699, na casa onde hoje vive o Francisco do Cordoeiro. Aí viveu o Manuel Alves Cordas e só em fins do séc. XVIII, os Coutinhos chegaram a Mazarefes. Seria alcunha? Deixando a alcunha “Cordoeiros”, naturalmente ligada ao negócio de cordas, vindas ou não de Espanha, de contrabando ou não, o que é certo é que esta casa é a Casa dos Coutinhos e os Coutinhos chegaram a Mazarefes vindos de Alvarães, de Vila de Punhe, de Vila Fria e de Darque. No entanto, os actuais Coutinhos são todos Cordoeiros, na sua origem de Alvarães…

 

 

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3GxOZmpNBRZvWK_cL67i5KY7SMWZXFraRfknSmaF9H7UmhAhTeuoUUDy0YnzWU8WcwRSSX28vyrhPEhJFLk2ECRsaiBpuf1_ViFB4skIhutWiC0GUuSEU-uXTpeDXO2a3T39nXZhdkqY/s640/14612418_1684921761827180_2799896511620170908_o.jpg

 

 

A Casa dos Cordoeiros da Capela apareceu depois, ou porque desenvolveram o negócio e se fizeram mais ricos ou por outro motivo que se desconhece.

O negócio das cordas foi anterior e veio de outras famílias. Já referi o Manuel Alves Cordas, e outro, é o Manuel Luís Gandra, o Cordoeiro, que casou em Mazarefes, em 1838 com Rosa, filha de José de Araújo Coutinho.

Os Coutinhos que hoje existem vão todos entroncar no casamento de Domingos de Araújo Coutinho, de Vila de Punhe, com Josefa Soares, de Darque. O filho deste casal, José de Araújo Coutinho, foi o “Cordoeiro” por excelência, pois possuía uma Cordoaria em Viana, tendo grande sucesso neste negócio. Casou em 1802, com Maria Rodrigues, filha de Francisco Rodrigues de Carvalho e Teresa Rodrigues, das Boas Novas. Deste matrimónio nasceram 9 filhos, a Maria (1804), o Manuel (1807) foi abade de Tenões, em Braga, e um benfeitor da Caridade e do Lar de Santa Teresa, em Viana, o Francisco (1810), Alexandre (1813), a Ana (1815), Rosa (1816), Ana (1820), Inês (1822) e José Rodrigues de Araújo Coutinho (1826).

 

O Francisco casou com Teresa Rodrigues, filha de Francisco António de Matos e Teresa Rodrigues. Foi pai de 7 filhos: O José de Araújo Coutinho (1835), o Manuel (1835), a Maria, a Ana (1840), a Inês (1842), a Teresa (1844) e a Rosa (1847).. O José foi Padre. Foi ao Brasil, celebrava na Capela das Boas Novas, tendo sido autor da reconstrução da Capela de S. Simão, no Lugar da antiga igreja paroquial. Foi Pároco de Mazarefes, tendo falecido em 1892.

 

O José ficou em casa e casou com Maria Rodrigues do Rego (de Anha). Este José Rodrigues de Araújo Coutinho não era negociante de cordas, nem fabricante delas. Era negociante de milho e fornecia Viana. Fazia os seus negócios nos Concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima. O transporte era feito em barco. Morreu muito novo, aos 35 anos, depois de uma coça que lhe deram nos Arcos. Morreu em casa, em Mazarefes e deixou viúva a Maria Pinta, de Anha (Maria Rodrigues do Rego).

Esta viúva foi madrinha do padre José Gonçalves Damião, seu bissobrinho, neto  materno de Rosa que casou para Darque com José Alves de Araújo e filho de uma Ana. O José e a “Maria Pinta” tiveram 5 filhos: o António (1866) que casou com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros e que ficou em casa; o Alexandre (1855) que casou para a Conchada com Maria Rodrigues da Torre, o José (1856), escrivão de direito, que casou com Maria das Dores, em 1880, filha de João Francisco dos Reis,da casa dos brasileiros que casou em Viana com Maria das Dores Araújo; o Manuel (1849) que era lavrador e casou com Rosa Ribeiro, filha de José Pereira Pinto e Teresa Ribeiro, em 8 de Dezembro de 1871, para a Casa da Castela de Cima ou Castela da Estrada.

A Inês casou em 1851, com Manuel Maciel, de Forjães, filho de Manuel Maciel e de Joana Rodrigues Lima. Foi mãe de dois filhos, tendo um deles sido padre (deixou geração!).

 

 

ALEXANDRE

Era lavrador e teve 10 filhos, de sua mulher, Maria Rodrigues da Torre, a Morgada, muito rica, (dos Piscos do Monte, primos dos da Regadia, daí o apelido “Vaz”), a saber:

1 - JOSÉ (1886)  -   casou com a irmã do Zé da Vila, sua prima carnal, e foi pai de 8 filhos:

Manuel - Padre com a dignidade de Monsenhor.

Madalena -  casou com o primo, filho da Casa da Vila e deixou um filho (Manuel).

Emília -  casou com Casimiro Araújo e é mãe de duas filhas (Mª Clara e Cecília).

Maria -  casou com António Alves Pereira, mãe de uma filha Rosa, conhecida pela “Rosinha”.

Deolinda - casou com o José Pitta e morreu nova sem filhos.

Rosa -  casou com o José Pitta, viúvo, seu cunhado. É mãe de um filho (José).

José -  casado com Eulália, de Sta. Marta e pai de uma filha  (Rosa). A Rosa casou com Manuel Coutinho de Araújo e é mãe de de Bruno e Carina.

Alexandre – emigrou para o Brasil, onde estudou medicina. Morreu no Recife, esmagado, quando, de moto, ultrapassou um carro.

O José foi Presidente da Junta e Presidente da Casa do Povo.

 

2 - MANUEL (1888)  -  emigrou para o Brasil onde casou com uma alemã de nome Elisabeth. Não tiveram filhos.

 

3 - PRIMO (1891)  -  morreu em criança.

 

4 - DEOLINDA (1893)  -   casou com o primo carnal José de Araújo Coutinho, tio do actual Francisco do Cordoeiro. Teve os seguintes filhos:

Rosinda -   casou com Manuel Sampaio de Anha e foi mãe de duas filhas (Florinda e Fátima). A Florinda casou com José Faria e é mãe de Nádia, José Miguel, Raquel e Cristina; a Fátima é casada com Armindo Silva e é mãe de Rosa, Armindo e Ana  Rita. É a Fatima que vive na casa  que foi de seus avós.

Rosa   -  casou com o Manuel Vaz Rodrigues de Araújo (Catrino) da Regadia, e é mãe de 5 filhos  (Artur Claudino, Abel, Maria da Conceição, José,  Manuel, e Maria Olívia). O Artur casou com Maria Helena Rocha e é pai de Filipa: o Abel casou com Maria de Fátima Pinto e é pai de Abel Filipe; a Mª da Conceição casou com Manuel Costa e é mãe de Paulo e de Diogo; o José casou com Rosalina Maltez e é pai de Ricardo e Patrícia; o Manuel com Rosa Coutinho e é pai de Bruno e Catarina; e a Maria Olívia faleceu em 10/04/1969.

José  -  casado no Brasil com Isaura Henriques e pai duma filha, de nome Jussara.

Maria -  casada com José Vaz e mãe de 2 filhos  (Ana Maria e José)

António   -   casado com a Conceição de Anha e com 5 filhos

Abel  -   O Abel foi viver para a Casa da Maria das Dores, casada em Vila Franca e sem filhos. Ele casou com Mª Olívia Rocha, de Santa Marta, é pai de Alberto, solteiro; de  Maria de Fátima, casada com Filipe Pires e mãe de Pedro e Sara.

Manuel   -  casado com Conceição Araújo, da Regadia. Não tem filhos

 

5 - ANTONIO (1896) -  casou com a prima carnal Maria Ribeiro da Silva, e foram para a Casa dos Brasileiros herdar os bens do tio Miguel Francisco dos Reis, irmão da mãe da Maria. Foram pais de 2 filhos:

Manuel  -   casou com a Deolinda do Monte e foi pai de 3 filhos: o Artur  (padre), o Abel (engenheiro mecânico) e a Maria do Céu (doméstica).

Maria de Jesus  -  casou com 18 anos com Abel de Sá Portela, de Barroselas, para onde foi viver. Não tiveram filhos.

6 - ABEL (1898)  -   morreu jovem depois de ter lido a Bíblia e com perturbações por não compreender alguns dos seus textos.

7 - MARIA (1902)  -  casou para Anha e morreu sem filhos

8 - ROSA (1904)   -   morreu solteira e sem filhos.

9 - MARTA (1906)  -   casou com Joaquim Alves Coutinho, de Alvarães, tio do Pe. Dr. Jorge Peixoto Coutinho. A casa onde viveu era do chefe e fundador da Banda do Carvalho. Num ano, em 25 de Julho, quando regia a banda na festa de S. Silvestre, em Cardielos, viu a sua casa de Mazarefes a arder, pelo que desanimou, vendendo-a a alguém a quem o Alexandre (pai da Marta)  a comprou. A Marta  foi mãe de 5 filhos:

Deolinda -  casada com o Joaquim Araújo de Anha, pais de 2 filhas (Mª Isabel e Mª Deolinda).

Manuel  -  casado com Rosa Rocha Alves, de Deão, a viver em Vila Franca e com 8 filhos (Elsa, Maria da Conceição, Ana Margarida, Duarte, José Alberto, Hernani Manuel, Maria Emília e Maria do Sameiro).

Maria  -  casada para Alvarães e mãe de 3 filhos (Mª Conceição, Mª Manuela e Manuel)

Cândida  -  casada com Manuel Rodrigues, de Durrães e sem filhos

 Augusta  -   casada com Joaquim Lourenço e com 2 filhos.

 

10 - CONCEIÇÃO (1909)  -  casou para Vila Fria com Alfredo Lima, dos Caroças e foi a última dos irmãos a falecer, em 1999. Foi mãe de 4 filhos:

Alexandre - Coronel de Cavalaria, casado com Isabel Ribeiro e com 2 filhos (Mª Alexandra e Gonçalo)

Augusta -  Casou com António Rego e tem 2 filhos (Anabela e Carlos)

Cecília  -   casada com  Eugénio Rocha, de Vila Franca e com 1 filho (Rui)

Manuel   -   casou com Mª Júlia  Arriscado, e Portela Suzã, e teve 4 filhos (Carlos, Vítor, Alfredo e Mª Isabel). 

 

 

ANTONIO

 O António era lavrador tendo casado com Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros. Ficou na casa paterna e teve também 10 filhos, a saber:

1 - ANTÓNIO (1890) – morreu criança

2 - ANTÓNIA (1890) – Morreu criança

3 - MARIA (1891)  -   casou com o primo carnal António e foi para a casa do tio Miguel, da Casa dos Brasileiros.

4 – ANTONIO (1894)  -  morreu criança.

5 - ROSA (1896)  -  ficou em casa até à morte da mãe tendo casado António Correia. Foi mãe de:

Elvira  -  casada com Floriano de Vila Franca e mãe de 3 filhos (Alfredo, António e Sara). O Alfredo casou com  Anabela Miranda e tem uma filha chamada Carolina. O António casou com  Ana Paula Talina e é pai de duas meninas: Ana Francisca e Maria; a Sara casou com Manuel Joaquim Piedade e é mãe de Sara Beatriz.

Maria -   casada com Constantino Liquito e mãe de 3 filhos  (Luís António, Cecilia Mª e Carlos - falecido de acidente, em 1985).

Idalina  -   casada com  António Coutinho de Carvalho e mãe de 3 filhos (Mª Manuela, Anabela e José António) A Manuela casou com José Páris; a Anabela casou com João Carlos Martins.

    6 - JOSE (1898)  -  Ficou inicialmente em casa, mas morreu muito novo, com uma pneumonia, talvez provocada por excessos de zelo e trabalho com o moinho que foi do Santa Marinha.  Este moinho é hoje de Albina Carvalho, viúva de José da Silva de Oliveira Reis, e conhecido pelo nome “Fonte dos Anjinhos”. Como acima se refere, o José morreu cedo, mas ainda foi pai de 4 filhos:

António  -  casado com Olívia, de Vila Franca. Não teve filhos mas herdou a Casa  de seu avô António.

Manuel  -  casado e com 2 filhos: O José e a Ana Maria. Faleceu em 2000, na África do Sul. O seu filho José tinha morrido já  fulminado por uma faísca.  Laurinda -   casada com Bernardino Jácome, de Vila Franca, e mãe de 2 filhas: a Elvira e a Albertina. A Elvira casou com o Agostinho Manso e tem 2 filhos: o Fábio e o Adolfo. A Maria Albertina casou com Adolfo Azevedo e foi mãe de 2 filhas (a Sílvia, jovem estudante que morreu de um acidente de carro e deixou um testemunho religioso muito forte e a Ariana)

Elvira  -  casada com Bernardino Pequeno e com 4 filhos: . Augusto, Manuel, Maria do Céu e Emídio.

7 - LAURA (1902)  -  casou para Anha, com António Silva, e teve 5 filhos

Rosa  -  casou com  Manuel Faria,  sendo mãe de 3 filhos  (Alzira, Judite e António Manuel)

Manuel  -   Emigrou para França, tendo casado com Maria Pintado, de quem teve dois filhos (Filipe e Isabel). Mais tarde enviuvou tendo casado segunda vez com Anie, de nacionalidade

Maria  -  ficou solteira

António  -  Tirou o curso do Magistério Primário mas acabou por emigrar para França, onde casou.  Além de um filho deste casamento, tem uma  filha em Portugal, que vive em Anha  (Mª da Luz).  

Lucinda  -   casada com José Marinho e mãe de 3 filhas (Rosa Maria, Lúcia e Mª Helena).

8 - ANTONIA (1903)  -   morreu criança,

9 - ALBINA (1904)  -   morreu cedo.

 10 - ALEXANDRE (1905)  -  morreu cedo.

 11 - ANA (1907)  -   casou com Alfredo Correia, irmão do cunhado António Correia. Teve uma filha, de nome Maria, casada e com dois filhos. Vivem no Barreiro.

 

MANUEL

Casou com Rosa Ribeiro, em 1871. Teve 4 filhos.

1 - FRANCISCO - casou com Teresa Maciel de Matos, de Castelo de Neiva, filha de Francisco António de Matos e de Antónia da Piedade de Passos Pereira Maciel e madrinha da Antónia Rodrigues de Araújo (Catrina), vindo para a Casa da Castela de Baixo.

2 - JOSE - foi Padre e Prior de Anha, imprimindo ao seu trabalho tal carácter e dignidade que ainda hoje se fala com saudade do velho Prior d’Anha. Consta deste prior que, na República, celebrava missa com a pistola sobre o altar!... Em 1950 celebrou as Bodas de Ouro Sacerdotais, pois tinha sido ordenado em 25.03.1900.

3 - ROSA (1885) - casou em 1910 com um irmão do Abade Francisco António de Matos e ficou na Casa da Castela da Estrada. O marido chamava-se António Francisco de Matos e foram pais de 4 filhas: Maria, Cecília, Ermelinda e Emília.

Maria  -   casada com António Cunha e mãe de 4 filhos: Marina, José Maria, Cecília e Manuel. Os de Mazarefes conheço bem  e o Zé Maria foi meu colega em Braga.

 

Cecília  -  casada com Cândido Carriço e sem filhos. Eram meus amigos. Éramos.

Emília  -  casada com o Avelino Pita indo residir  em Vila Fria e mãe de 4 filhos: A QUE MELHOR CONHEÇO É A FILHA Cecília que foi directora do Núcleo de Escolas da Abelheira.

Um filho veio interceder por ela, mas não pude fazer o que seria preciso, ou o que queria. A minha irmã conhece-os tods muito bem, pois eu sá de Mazarefes aos 12 anos para Braga. Ermelinda  - casada com Torcato Sá Coutinho de Alvarães, em Anha foi mãe de uma filha que, por sua vez, mãe de Maria de Jesus, mãe de duas filhas e um adelas com 3 filhos, sendo um deles formado médico com a especialidade de psiquiatria  euma irmã com duas filhas e com netas

Ermelinda - casada com Torcato de Sá Coutinho, em Anha, teve uma filha, Maria de Jesus que, por sua vez, foi mãe de 3 filhos, o mais velho faleceu com 2 meses de idade, o filho do meio é médico Psiquiatra e a filha mais nova já tem por sua vez duas filhas.

 

Parte superior do formulário

 

4 - DOMINGOS  -  O Domingos, conhecido por Domingos do Pinto (da Igreja), por ser irmão do Prior d’Anha e era também  “Pinto” por ser neto do José P. Pinto. Casou com a Emília, que era irmã do Padre João Matos, de Vila Franca, e do Dr. João de Matos (o homem do Estádio Vianense).

 

JOSÉ

O José foi Louvado, Juíz de Paz e escrivão de direito. Casado com Maria das Dores Araújo (irmã do Manuel da Vila, pai do Zé da Vila e avô do Avelino da Vila), de Viana, filha de João F. dos Reis e Maria das Dores Araújo. Do casamento resultaram os seguintes filhos: a Maria (1881), a Rosa (1883), o João e o José (1888), o João (1890), a Ana (1893), a Emília (1897), o Manuel (1901)

Maria  -  casou para Vila Franca e não teve filhos.

Rosa  -   casou com Manuel Rodrigues de Araújo (Catrino) e foi viver para a casa junto do Cruzeiro. Foi mãe de 3 filhos (Maria, Manuel e José). O Manuel que ficou solteiro; o José que casou na Argentina com Helena, uma Portuguesa e teve dois filhos, um falecido e o Sérgio; a Maria, conhecida pela Quinhas dos Catrinos que morreu cancerosa e relativamente nova, casada com um primo, o Francisco Coutinho de Carvalho e mãe de Fernanda, Avelino, António,  Manuel, Sara e Elisabete que faleceu com 3 meses. A Fernanda casou com João Manuel Gonçalves e é mãe de Bruno e Hugo; o Avelino com Olívia de Barros e é pai de Raquel e Ana; o António Alberto é solteiro; a Sara casou com Manuel Jorge e é mãe de Marta; o Manuel António gémeo casou com Rosa e sem filhos.

João  -   morreu de doença.

José  -   casou com a prima Deolinda, filha do tio Alexandre da Conchada e viveram na casa conhecida pela “Casa da Tia Deolinda”,  por a ter recebido do pai que a tinha comprado ao irmão Francisco, falecido na Maia.

João  -   casou com a Emília das Deiras, irmã de João Rodrigues Carvalho, ou seja, com uma cunhada da irmã Emília. Tiveram 8 filhos (Francisco, João, Dores, Emília, Ana, Gracinda, Maria e José).

O Francisco ficou em casa, casando com uma Alice Taborda Jácome de Vila Franca e é pai de: João, Albertina, Maria das Dores, Maria de Lurdes e Fernanda). O João casou com Fátima Afonso de Fafe e tem 3 filhos: João, Patric e Filipe; a Albertina casou com Joaquim Barreto e é pai de David; a Maria das Dores com Manuel Costa, de Barcelos e  é mãe de Michel e Filipe; a Maria de Lurdes com José Augusto Ribeiro e é mãe de Sofia e Paulina; e a Fernanda, casada com Carlos Vieira de Valença, é mãe de Susana e Daniela.

 a Dores  casou com Manuel Rocha, mãe de Avelino e José Jorge);

o João  casou para Vila Fria com a prima Lurdes de Deão é pai de Nazaré, Maria, José João);

a Emília casou para Vila Franca,

 a Ana  casou com José Liquito e é mãe de Isabel e José;

 a Gracinda casou com Graciano Forte e é mãe de Manuel e Maria Olívia.

 a Maria morreu sem filhos depois de ter casado com Luís Viana de Sabariz ( o Judas),

o José com Deolinda do Rego de Anha para onde foi viver e é pai de José, António, Maria Luísa, Maria Olívia.

Ana - casou para Deão com João Alves Pedra. Deste casamento nasceram 7 filhos: Manuel, Maria, Emília, Ana Francisco, João e Lurdes. A Maria – Casou com Eugénio Silva, Major, e foi mãe de 5 filhos: Isídro, Eugénio, Odete, Marília, e Elisabete. A Emília casou com Adriano Carvalho  e é mãe de 5 filhos: Ana, João, Joel, Jandira e Zulima. A Ana casou com José Rocha e é mãe de 5 filhos: Eugénio, Agostinho, Ana Maria, Agonia e Leonel que casou com Isabel Fernandes e já tem uma filha – a Síntia. O Francisco casou com Maria do Céu Ramos, de Vila Flor,e tem 2 filhos: A Marisa e a Denise. O João casou com Rosa Carneiro e não tem filhos. A Lurdes casou com João Coutinho e é mãe de 3 filhos: Maria, Nazaré e José.

 

Emília  -  casou com o primo João Rodrigues de Carvalho, conhecido por “João Deira”, e foi mãe de 4 filhos (Francisco, Luzia,  António e João). O Francisco vai para os Catrinos e tem filhos; o António para os Cordoeiros por casamento com a Idalina, neta de Ana Ribeiro da Silva, da Casa dos Brasileiros e tem 3 filhos:  e a Luzia casa com Avelino Reis da antiga  Casa dos Brasileiros, conhecido pelo Avelino da Vila e é pai de 4 filhos. O João ficou na casa e casou com Maria Dias e é pai de 2 filhos: Paulo e Carlos.

Manuel  -  Emigrou para França. 

 e o Francisco (1852) que fez teologia no seminário e tendo abandonado os estudos casou com uma fidalga Alpoim, de Vila Fria. Foi morar para o Porto, pois era chefe de finanças em Rio Tinto, onde faleceu, em 1906. (?)

 

FRANCISCO

Foi conhecido por “O estudante” porque estudou para Padre. Chegou a Teologia. Não acabou os estudos e fez-se escrivão de direito. Casou com Rosa Cândida Alpoim da Silva Menezes, fidalga de Vila Fria, em 23/11/1882. Faleceu em Rio Tinto em 1906 com de um casal de filhos Vila de Barreiros da Maia. A filha, segundo dizia Monsenhor Vaz Coutinho, teria casado em Inglaterra com um na filho de D. Carlos. Na altura era Chefe da Repartição de Finanças, sendo tão bem conceituado que todo o comércio da Vila fechou na hora do seu funeral. Qual o nome da filha  não descobri. Um filho de nome António foi baptizado em Mazarefes no ano de 1884. Foi o Francisco que construiu a casa onde depois habitaram os sobrinhos: Deolinda, filha do irmão Alexandre e o José, filho do irmão José, que se haviam consorciado. A referida casa passou para eles depois de ali ter funcionado uma Escola e de ter sido comprada pelo irmão Alexandre. Foi o irmão Alexandre que comprou a casa para a dar à filha. Hoje habita nela a Fátima, neta da Deolinda e filha da Rosinda, portanto bissobrinnha do Francisco.

Os Cordoeiros nunca tiveram entre os irmãos as melhores relações. O José, Louvado, casou com uma irmã do Manuel da Vila, o António casou com uma irmã do Tio Miguel Brasileiro, o Alexandre casou com a “Pisquinha”, Maria Rodrigues da Torre, filha do Zé do Pisco do Monte, José Rodrigues Vaz, era a Morgada...para não haver “colheres a partir” ficava tudo na casa.

Assim já tinha sido com os seus antepassados e assim continuava... e os Cordoeiros recolhidos no seu orgulho de serem quem eram, ricos... o Alexandre, por ter casado com a Morgada, a mais poderosa em teres e haveres, nunca “passou cartão” aos outros irmãos. Tudo bem, mas...havia sempre um senão...que alguns percebiam como “não passar cartão”, por isso nem os irmãos, nem os primos se davam lá muito bem...

As coisas agravaram-se com o casamento do António, filho do Alexandre com a Maria, filha do António Cordoeiro porque o pai da Maria e o irmão José procuravam outro casamento para engordar riqueza reunida na casa dos Brasileiros, mas o Alexandre, isolado e perspicaz, conseguiu que o filho vencesse na conquista da amada, sua prima carnal, retirando-a ao primo João do Cordoeiro, desfazendo os projectos dos Tios José e António.

O Bisavô António do Cordoeiro não gostou nada e nunca mais o tio-sogro e o sobrinho-genro se deram bem… Aí as zangas foram mais manifestas e talvez o equilíbrio estivesse na atitude do Louvado, o José do Cordoeiro, que não ligou grande importância, ou pelo menos, não o manifestou.

Todos os Cordoeiros sempre foram homens de dinheiro e o Bisavô António manteve também essa hegemonia. Nunca deixou a chave por mão alheia e, hoje, a casa já não está na mão da família. É da viúva do “António da Capela” seu filho, que não deixou geração. Esta casa é a nova porque para mim os Cordoeiros velhos eram da casa mais acima, a casa onde hoje vive o Francisco do Cordoeiro, a Casa do Alambique.

 

 

Publicada por Artur Coutinho à(s) 15:33 

Etiquetas: família

Sem comentários:

Publicar um comentário